
- A opção foi feita em razão de uma série de detalhes, mas principalmente por causa do projeto que me foi oferecido. A idéia do presidente, a forma como fui recebido pelas pessoas nas duas vezes em que estive no Uzbequistão, o projeto do estádio, que ficará pronto em março do ano que vem, e os sete campos de treinamento também pesaram. Enfim, é um projeto que se assimila a outros que eu já trabalhei e que são muito interessantes para mim - justificou Scolari, por intermédio de sua assesoria de imprensa.
Bunyodkor tem uma boa relação com brasileiros. Além de ter sido treinado por Zico na temporada passada, antes de o Galinho se transferir para o CSKA Moscou, é o time de Rivaldo, com quem Felipão trabalhou na seleção brasileira que conquistou o título da Copa do Mundo de 2002. Segundo Felipão, a intenção da diretoria é divulgar e fortalecer o futebol do Uzbequistão.
- O objetivo é levar alguns nomes no futuro, com grande projeção, embora o maior nome seja o Rivaldo, que é um ídolo, como é no Brasil. Agora, com a minha ida, outros nomes poderão chegar. É um projeto que alguém precisa iniciar de uma forma diferente, como me foi proposto, para que daqui a quatro, cinco, dez anos - afirmou o técnico, que tem a apresentação marcada para o dia 1º de julho.
Voltar ao Brasil está nos planos de Felipão
Luiz Felipe Scolari deixa o futebol europeu depois de quase sete anos. Ele trabalhou de 2003 a 2008 na seleção de Portugal. E depois teve uma passagem de seis meses pelo Chelsea. O técnico não descarta a possibilidade de voltar a trabalhar na Europa no futuro.
- Não, encerrado não. Eu sou um profissional e trabalho onde me dão a oportunidade de crescer, onde possa dar um pouco do meu conhecimento. Não sei o que será depois de um ano e meio. Poderá surgir algum projeto na Europa, mas também existe uma grande possibilidade de eu voltar ao Brasil, pois estou há muito tempo longe de casa. Passei 13 anos fora do país e imagino trabalhar por mais quatro ou cinco. Estou na fase final da carreira, e voltar ao Brasil é algo que eu considerarei quanto meu contrato terminar - analisou.
Fonte: Globo.com
Comentário da Redação
Não é a melhor opção
Embora deva ser uma proposta muito boa em termos financeiros, para um treinador de ponta como o Felipão, que acabou de sair de um grande time europeu, não é a melhor opção treinar um time do Uzbequistão.
Voltar para o Brasil seja até melhor do que ir para um país como Uzbequistão. Com certeza ele teria lugar em qualquer time que queira um novo técnico. Com o dinheiro que o treinador recebeu na rescição como Chelsea, certamente a parte financeira não seria grande problema.
Seu empresário disse recentemente que ele teve propostas do Milan e da Juventus. Mas é estranho isso. Se ele realmente teve, porque não aceitou uma das duas? Preferir treinar o Bunyodkor em vez de um grande clube italiano é realmente estranho.
Vamos ver até quando o treinador pentacampeão ficará no time de Rivaldo, que recentemente teve o Zico como treinador, durante apenas quatro meses.
Direto da Redação
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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