* Anfitrião perdia até os 34 do segundo tempo, quando Borges fez o gol salvador.

O time poderia empatar por 0 a 0 ou 1 a 1, e aproveitou a vantagem para se classificar. Agora, o Tricolor enfrenta o Boca Juniors, na próxima fase. O primeiro jogo será em Salta, província da Argentina, no dia 19 de setembro. A partida de volta está prevista para 26 ou 27 do mesmo mês.
Má pontaria e retranca
O dono da casa veio com força máxima, como Muricy Ramalho deu a entender durante a semana. Afinal, o jogo valia a classificação à próxima fase. E encontrou uma defesa extremamente fechada e atenta pelo lado do visitante. O time catarinense chegou poucas vezes no gol de Rogério Ceni e se dedicou a impedir o gol são-paulino. O anfitrião teve muitas chances de marcar, mas a pontaria voltou a ser um problma.
Aos cinco minutos, André Dias cabeceou rente ao travessão. Aos oito, Jorge Wagner pegou mal e isolou uma excelente bola na área. E o primeiro tempo seguiu com a pressão tricolor contra a forte defesa do Figueira, que apostava apenas nos contra-ataques.
Os tricolores ainda reclamaram de um impedimento marcado de forma incorreta na jogada de Dagoberto, aos 37 minutos. Mas não houve jeito. O placar parcial de 0 a 0 classificava o anfitrião.
Figueira marca, mas Borges salva
O Figueirense teve a primeira chance do segundo tempo com Edson, mas Rogério Ceni defendeu com tranqüilidade. Em seguida, recomeçou a pressão são-paulina, que gerou mais gols perdidos. Dagoberto fez fila aos sete, mas errou o último toque, facilitando para o goleiro Edson. Aos 10, Aloísio fura de frente para o gol, e Jorge Wagner isola a chance de gol.
Os erros de conclusão custaram caro ao Tricolor, que não marcou, mas levou. Aos 12, Ruy desceu pela direita e cruzou na área. Souza tentou tirar a bola, mas esta bateu em Edcarlos e sobrou para Edson, que empurrou para o gol, sem chances para Rogério Ceni.
Depois de conseguir o gol, o Figueira se fechou ainda mais. E o técnico Muricy Ramalho decidiu tornar o São Paulo mais ofensivo. Passou do 3-5-2 para o 4-4-2. A entrada de Júnior deixou o time ainda mais veloz, mas nada do gol sair. A segunda aposta do treinador foi Borges.
E deu certo! Em um lançamento de Rogério Ceni, a bola encontrou Borges, livre para marcar o gol de empate. Alívio para a torcida tricolor, que sofreu o jogo todo diante da eficiência defensiva do adversário.
SÃO PAULO 1 x 1 FIGUEIRENSE | ||
Rogério Ceni André Dias Breno Edcarlos (Júnior) Souza Hernanes Richarlyson Leandro Jorge Wagner (Borges) Aloísio Dagoberto (D. Tardelli) T: Muricy Ramalho | Wilson Chicão Felipe Santana Edson (Hernandes) Ruy Carlinhos Asprilla Peter André Santos Jean Carlos (César Prates) Otacílio Neto (Léo) T: Mário Sérgio |
Gols: Jean Carlos, aos 12 minutos e Borges, aos 34 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Richarlyson (São Paulo), Edson (Figueirense)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (BRA)
Auxiliares: Hilton Rodrigues e Aristeu Tavares(BRA)
Data: 23/08/2007
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP)
Público: 4.851 pagantes
Renda: R$ 59.430,00
Comentário da Redação
A volta da má finalização
O São Paulo mais uma vez sofreu com a má pontaria de seus atacantes. Borges que é o artilheiro da equipe na temporada, estava no banco por opção de Muricy, que preferiu escalar Aloísio em seu lugar.
Enquanto Aloísio esteve fora por contusão, Borges tornou-se peça essencial no novo esquema tricolor, que marca muito bem e sai com muita velocidade no contra-ataque. Com Aloísio de volta à equipe, o ataque são-paulino perde em velocidade e assim não consegue impor seu ritmo de jogo mais forte, como vinha fazendo nas últimas rodadas do Brasileirão.
Na noite de ontem no Morumbi, o São Paulo cansou de criar boas chances, porém faltava o "matador". Com a entrada de Borges a equipe passou a ter esse homem e levar mais perigo ao gol catarinense, merecendo até a vitória.
A defesa sem seus dois principais jogadores, Miranda e Alex Silva, portou-se bem. Pela esquerda Jorge Wagner e Richarlyson continuam jogando muito bem e as principais jogadas saem por esse setor.Rogério Ceni outra vez foi fundamental na classificação, não fez nenhuma defesa milagrosa, e nem um gol, mas deu um lançamento preciso para Borges selar a classificação.
Que venham os hermanos do Boca Juniors!
Redator: Marco Miranda
O problema do São Paulo não é o Aloísio, e sim o Dagoberto que apesar de ser um bom jogador, ainda não mostrou a que veio. O gol do tricolor saiu com Borges e Aloísio em campo, graças ao lançamento sensacional de Rogério e ao famoso "pivô" do Aloísio. Não foi um lançamento do Rogério para o Borges como foi escrito aí. Foi do Rogério pro Aloísio, que brigou com os zagueiros e aí sim a bola sobrou para o Borges marcar.
ResponderExcluirMuito bom esse blog! Vocês estão de Parabéns!
De qualquer forma, o São Paulo jogou muito mal ontem e deve agradecer a classificação para a próxima fase.
ResponderExcluir