Mudou!

O Redação do Esporte mudou de hospedagem! Acesse nosso conteúdo atualizado em: www.redacaoesporte.com.br

domingo, 2 de setembro de 2007

Basquete > Brasil perde de novo e adia o sonho olímpico

* Seleção tomba diante da Argentina e agora precisa lutar pela vaga na repescagem mundial

Ainda não foi desta vez. Após um bom primeiro tempo, o Brasil viu a Argentina repetir o filme da segunda fase e reagir nos dois últimos quartos. Com a derrota por 91 a 80, a equipe verde-amarela adia mais uma vez o sonho de voltar às Olimpíadas. Agora, se quiser a vaga em Pequim, terá de juntar os cacos para a repescagem mundial, um mês antes dos Jogos de 2008. Nossos vizinhos, mesmo com o time B, garantiram a classificação e agora podem comemorar na final deste domingo.

Com uma campanha muito irregular e marcada por conflitos internos, o Brasil chegou à semifinal em ebulição. Para piorar o cenário, Nenê saiu machucado após quatro minutos de jogo, com uma lesão na panturrilha. A equipe ainda conseguiu abrir 11 pontos, mas os erros voltaram a aparecer.

Luis Scola foi o herói da classificação, com 27 pontos e nove rebotes. Prigioni contribuiu com 14 pontos e cinco assistências. Delfino fez 13 pontos, e Quinteros adicionou 10. Os cestinhas brasileiros foram Leandrinho e Alex, com 16 cada, seguidos pelos 15 de Tiago Splitter.

Basquete coletivo funciona no primeiro tempo

A seleção brasileira começou mostrando um basquete consistente e concentrado. As jogadas dentro do garrafão levavam a defesa argentina para baixo da cesta, e a boa movimentação criava boas condições para Leandrinho, Marcelinho e Valtinho no perímetro. Nos primeiros minutos, os dois times trabalharam no cinco-contra-cinco, e a partida praticamente não tinha contra-ataques.

O Brasil chegou a abrir 12 a 5, mas sofreu um duro golpe quando o relógio marcava seis minutos para o fim do primeiro quarto. Ao disputar um rebote com Gonzalez, Nenê sentiu uma lesão na panturrilha direita. O pivô foi atendido no banco, mas não escondeu a dor e teve de ser levado para o vestiário.

A Argentina aproveitou a ausência de Nenê, cortou a diferença para quatro pontos, mas o Brasil segurou a reação e acertou quatro dos seis primeiros arremessos de três pontos. O primeiro quarto terminou em 22 a 17.

No segundo período, a equipe verde-e-amarela começou consistente e chegou a abrir nove pontos com uma cesta de Murilo. Aos poucos, no entanto, a Argentina começou a reagir. A diferença caiu para dois pontos. Lula mandou à quadra Guilherme e, depois, Marcelinho Huertas. Leandrinho, que foi bem no primeiro quarto, sumiu no segundo.

Prigioni vira o jogo com chute de três

Com uma bola de três de Prigioni a 2m22s do fim do quarto, os hermanos passaram à frente. O Brasil, que tinha três homens de garrafão (Splitter, Murilo e Guilherme), logo retomou o controle. A 35 segundos do fim, Guilherme acertou de três e ainda sofreu a falta, fechando o período em 43 a 35.

Até a metade da partida, o Brasil tinha 63% de aproveitamento nos chutes de três e 59% nos de dois. A Argentina acumulava oito erros, contra quatro do adversário, mas tinha o cestinha Luis Scola com 11 pontos. Guilherme liderava a equipe verde-e-amarela, com oito, seguido pelos sete de Leandrinho e Alex.

O terceiro quarto começou equilibrado, com os dois times acertando bastante. Com duas cestas seguidas de Leandrinho, a vantagem brasileira pulou para 11. Os hermanos, no entanto, logo cortaram para cinco. Com uma cesta de Scola a 3m30s do fim do período, a Argentina virou para 54 a 53.

Descontrole e reação na reta final

O ataque brasileiro se descontrolou, passou a levar tocos, e os hermanos mostraram a velha e conhecida garra para manter a vantagem, que chegou a nove pontos. Àquela altura, a torcida fazia muito barulho nas arquibancadas em Las Vegas com a parcial de 30 a 13, fazendo 65 a 56.

O Brasil continuou perdido no início do quarto período, e os argentinos aproveitaram para ampliar ainda mais a vantagem, até 12 pontos. Uma bola de três de Valtinho na marca de 3m55 cortou a diferença para seis e forçou a Argentina a pedir um tempo. Com quatro recuperações consecutivas na defesa, a seleção brasileira ainda pecava no ataque. A diferença caiu para três com dois lances livres de Alex. Na seqüência, Kammerichs fez dois pontos e Splitter respondeu.

A seqüência que definiu o jogo começou com uma cesta de três de Quinteros. Leandrinho perdeu a bola no ataque, e Marcelinho cometeu uma falta antidesportiva. Com isso, os hermanos festejaram, e o sonho olímpico brasileiro ficou adiado.


EUA dão show e garantem vaga em Pequim

* Após um primeiro tempo truncado, americanos deslancham e atropelam porto-riquenhos

Por alguns instantes, Porto Rico deu a entender que poderia representar uma ameaça à missão dos Estados Unidos na estrada rumo a Pequim. Mas foram só alguns instantes. Após um primeiro tempo morno, os americanos deslancharam nos dois últimos períodos e massacraram os porto-riquenhos por 135 a 91. Com isso, a equipe garante a vaga nos Jogos Olímpicos de 2008 e faz a festa da torcida em Las Vegas.

Foi o maior placar da seleção dos EUA no torneio, com direito a 23 chutes certeiros da linha de três. O ala Carmelo Anthony anotou 27 pontos, seguido pelos 23 de Michael Redd. LeBron James teve mais uma atuação fantástica, com 19 pontos e nove rebotes. Kobe Bryant anotou 15, e Mike Miller contribuiu com 14. Pelo lado de Porto Rico, o cestinha foi Elias Ayuso, com 22, enquanto Carlos Arroyo adicionou 21.

Susto no início da partida

O jogo começou equilibrado. Os porto-riquenhos tiveram liberdade para arremessar, e os americanos pagaram caro. O placar chegou a estar empatado em 15, mas os EUA conseguiram abrir um pouco de vantagem e fecharam o primeiro período em 33 a 27.

A equipe americana acertou 11 dos 13 primeiros arremessos na partida. A pontaria certeira se refletiu no placar na volta para o segundo quarto, e a diferença pulou para 10. Quando a torcida achou que o time da casa deslancharia na partida, os porto-riquenhos voltaram a apertar a defesa.

Nos últimos minutos do segundo período, os EUA mantiveram o controle e foram para o vestiário com 57 a 42 no placar. Kobe, Carmelo e LeBron comandavam o ataque, enquanto Elias Ayuso liderava Porto Rico, com 12 pontos.

Show na volta do vestiário

Após um primeiro tempo disputado, os americanos voltaram do intervalo dispostos a não dar sopa para o azar. Logo abriram 30 pontos e conseguiram fazer 100 a 70. Com Carmelo cada vez mais letal nos arremessos e Michael Redd entrando definitivamente no jogo, as coisas ficaram mais fáceis para a equipe da casa.

No último quarto, a única missão era administrar o resultado e garantir a vaga em Pequim. Os americanos, no entanto, fizeram mais do que isso. Deram um show nos tiros de três e chegaram ao maior placar do torneio.

Após um primeiro tempo disputado, os americanos voltaram do intervalo dispostos a não dar sopa para o azar. Logo abriram 30 pontos e conseguiram fazer 100 a 70. Com Carmelo cada vez mais letal nos arremessos e Michael Redd entrando definitivamente no jogo, as coisas ficaram mais fáceis para a equipe da casa.

No último quarto, a única missão era administrar o resultado e garantir a vaga em Pequim. Os americanos, no entanto, fizeram mais do que isso. Deram um show nos tiros de três e chegaram ao maior placar do torneio.

Fonte:Globo.com








Redator: Rafael Moraes

Nenhum comentário:

Postar um comentário