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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Campeonato Paulista > De vilão a herói, Neymar brilha e Santos vence o Corinthians

* Garoto perde pênalti, mas faz belo gol e comanda triunfo por 2 a 1

Neymar herdou a 7 de Robinho no clássico contra o Corinthians, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, e fez a torcida santista não sentir saudades do Rei das pedaladas. O jovem de 18 anos teve ótima atuação, se recuperou de um pênalti perdido marcando o primeiro gol do jogo, e deu a assistência para André marcar o segundo na vitória por 2 a 1 sobre um rival que terminou o confronto com dois jogadores a menos.

Com o resultado deste domingo, o Peixe chegou a nove vitórias consecutivas, e fica em situação muito confortável na briga pela classificação às semifinais, com 28 pontos, quatro a mais que o vice-líder Santo André. Dentinho fez para o clube da capital, que está com 19 pontos, agora fora do G-4.

Primeiro tempo agitado na Vila

Com apenas cinco segundos de jogo, o clima já esquentou na Vila Belmiro. Assim que deu a saída no meio-de-campo, Ronaldo se chocou involuntariamente com Paulo Henrique Ganso e caiu no gramado pedindo atendimento médico. Os jogadores do Corinthians cercaram o árbitro José Henrique de Carvalho cobrando cartão, mas ele ignorou os pedidos.

Quando a partida recomeçou, o Santos teve grande chance de marcar, aos dois minutos. Jorge Henrique perdeu a bola no campo de ataque e o Peixe partiu em disparada para o setor ofensivo. Pelo meio, Ganso deu lindo passe em profundidade para Neymar na área. Ele recebeu sem marcação e chutou para Felipe fazer ótima defesa em dois tempos.

Pouco tempo depois, aos cinco, Ganso apareceu novamente. Ele driblou dois jogadores do Timão pelo lado direito do ataque e enfiou a bola para Marquinhos. O meio-campista invadiu a área, passou por William e foi derrubado por Roberto Carlos: pênalti! Neymar bateu no canto esquerdo alto e Felipe voou para espalmar.

O lance diminuiu o ímpeto santista e permitiu que o Corinthians melhorasse. Aos 24, o Corinthians quase empatou em um dos lances mais bonitos do Campeonato. Ronaldo começou a jogada e deu execelente toque para o Dentinho na área. De costas para o marcador, o atacante dominou e emendou uma bicicleta. Bem posicionado, Felipe desviou e salvou o Peixe.

No momento em que o Corinthians crescia com um futebol mais cadenciado e de paciência, o Santos chegou ao gol, aos 33. Marquinhos viu Neymar pelo lado esquerdo e tocou. O jovem craque santista dominou de costas para Alessandro, girou e ainda fora da área disparou um chute certeiro no canto direito de Felipe: 1 a 0.

Timão tem dois expulsos, e Peixe garante vitória

No segundo tempo, Mano Menezes sacou Alessandro e Ralf para as entradas de Moacir e Jucilei, respectivamente. No entanto, o Timão seguiu sem força ofensiva e viu o Peixe chegar ao segundo gol, aos 14, novamente em uma bela trama dos jogadores de frente. Marquinhos tocou de trivela para Neymar dominar no peito e rolar para André bater rasteiro, sem chances de defesa.

Com a vantagem, o Santos tentou gastar o tempo. Em um lance já parado pela arbitragem, Neymar deu um chapéu em Chicão. O zagueiro não gostou e empurrou o atacante. Ambos receberam cartão amarelo. Aos 23, o Timão descontou. Ronaldo cruzou da esquerda, Dentinho desviou e acertou a trave. No rebote, atacante chutou forte e fez 2 a 1.

A reação, no entanto, não aconteceu. Dois minutos depois, o lateral-direito Moacir fez falta violenta em Marquinhos e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso. Na sequência, foi a vez de Roberto Carlos. Ele simulou uma penalidade e também ganhou o vermelho, deixando o Corinthians com dois jogadores a menos.

Nos minutos finais, o Santos passou a brincar e o Corinthians, mesmo com nove em campo, perdeu uma oportunidade incrível de deixar a Vila com um ponto. Aos 40, após cruzamento da direita, o goleiro Felipe não segurou e a bola sobrou na pequena área para Tcheco. Sem ninguém à frente e com o gol vazio, o meio-campista cabeceou por cima, para desespero da torcida e do técnico Mano Menezes. Ficou mesmo 2 a 1.

Ficha do jogo
SANTOS 2 x 1 CORINTHIANS

Felipe, Roberto Brum (Madson), Edu Dracena, Durval e Pará (Germano); Arouca, Wesley, Marquinhos (Breitner) e Paulo Henrique; Neymar e André.

Felipe, Alessandro (Moacir), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf (Jucilei), Elias, Tcheco e Jorge Henrique; Dentinho (Iarley) e Ronaldo.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Neymar, aos 33 minutos do primeiro tempo; André, aos 14, e Dentinho, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Pará, Paulo Henrique Ganso, Breitner (Santos); Roberto Carlos, William, Tcheco, Moacir, Felipe, Elias (Corinthians).Cartão vermelho: Moacir e Roberto Carlos (Corinthians)
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 28/02/2010. Árbitro: José Henrique de Carvalho. Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cesar Canzian. Renda: R$ 595.120,00. Público: 9.029 pagantes.

Fonte: Globo.com


Comentário da Redação
Visão santista > A inexperiência quase custou caro
por Ricardo Pilat - ricardo.pilat@yahoo.com.br

Na Vila Belmiro, o Santos provou mais uma vez sua força e, mesmo sem Robinho, venceu o Corinthians com autoridade. O placar foi 2 a 1, mas poderia ser bem mais. Antes de marcar o primeiro gol, o Peixe já perdera duas oportunidades claras, sem contar o pênalti de Neymar que parou nas luvas de Felipe.

O Corinthians não foi o adversário que eu, particularmente, esperava. O time da capital jogou em um ritmo muito lento, sem pegada, deixando espaços para o jovem time santista trabalhar. Com isso, o primeiro tempo foi mesmo um baile - fora uma bicicleta espetacular de Dentinho. Neymar, mesmo errando a penalidade, melhorou no jogo e compliou a defesa corintiana, que foi uma mãe, diga-se de passagem.

No segundo tempo, o Peixe fez o segundo gol com tranquilidade e seguia comandando a partida, até que o Corinthians diminuiu, meio ao acaso, e a coisa poderia ter se complicado, não fossem as expulsões de Moacir e Roberto Carlos. E mesmo com dois a mais, o Santos ainda deu bobeira e poderia ter levado o empate em jogadas pelo lado direito, com a frouxa marcação de Germano.

Seria um baita castigo, mas é apenas reflexo da inexperiência desses meninos. Quando poderiam tocar a bola e administrar o resultado, Neymar, Ganso, Madson e cia. iam pra cima do rival e deixavam a defesa exposta, correndo muitos riscos. Enfim, nada aconteceu e a justiça foi feita no placar. Nona vitória seguida e classificação quase assegurada para as semifinais.

Quanto à polêmica da arbitragem, acho que o juiz é ruim e não soube comandar a partida. No entanto, ele tentou proteger o time que jogou futebol, o Santos. Talvez alguns cartões tenham sido rigorosos, mas serviram para inibir violência maior. Na minha opinião, Moacir e Roberto Carlos (que não jogou nada!!!) foram infantis, principalmente no momento do segundo amarelo, e o juiz tem sua razão para colocá-los para a rua.

Mas foi lamentável o comentário de Mano Menezes (um baita chorão!) após a partida, dizendo que a imprensa protege o meninos do Santos e que a arbitragem é influenciada por isso. Ainda bem, Mano, que a imprensa e a arbitragem colaboram com quem joga futebol. Assim fica mais fácil para Ronaldo, Jorge Henrique, Dentinho atuarem também.

Conceitos

Felipe - REGULAR: Fez defesas muito importantes, mas falhou em um lance capital, em que Tcheco perdeu gol feito.
Roberto Brum - REGULAR: Ainda não me agrada ver o "pastor" jogando na lateral-direita. Ele fica meio perdido, não sabe se marca ou ataca.
(Madson) - REGULAR: O time até melhorou com sua entrada, mas ele não ajudou em nada na hora de manter a bola no chão e segurar o resultado.
Edu Dracena - ÓTIMO: Implacável na marcação, não deu nenhum espaço para o ataque adversário.
Durval - BOM: Também foi seguro, apenas com a ressalva de chegar atrasado em algumas jogadas.
Pará - BOM: O time caiu muito com sua saída, deixando muitos espaços na esquerda. No ataque, levou perigo sempre.
(Germano) - PÉSSIMO: Quase afunda o time. Não marcou ninguém e atacou mal, muito mal.
Arouca - BOM: Mesmo jogando de cabeça-de-área, fora de posição, se virou bem e comandou a saída de bola do Peixe.
Wesley - BOM: Já teve atuações melhores em 2010, mas foi importante demais na marcação, já que o time jogou sem volantes de origem na frente da defesa. Correu por três.
Marquinhos - BOM: Começou errando muito, inclusive no lance do pênalti, em que demorou para chutar e acabou derrubado. Mas melhorou no decorrer da partida, comandando o time em jogadas cruciais, como no gol de André, no segundo tempo.
(Breitner) - SEM CONCEITO: Nem tocou na bola. Só levou um cartão.
Paulo Henrique - ÓTIMO: Lembrou um pouco a atuação que fez contra o São Paulo. Foram 30 minutos iniciais espetaculares, destruindo a defesa corintiana. Depois caiu um pouco, mas ainda era um dos mais lúcidos no momento em que o Santos tinha dois a mais. É um jogador fantástico, que não parece ter a idade que tem.
Neymar - BOM: Perdeu um pênalti e não acertou todas. Ok. Mas fez o seu gol e ainda participou de forma brilhante do segundo gol. Não se intimidou com a defesa corintiana dessa vez. Faltou apenas mais concentração em alguns momentos.
André - BOM: Ele não perde gol. Pintou a chance ele converte. Um matador nato.
Téc: Dorival Júnior - BOM: Gostei da atitude quando o time jogava com dois a mais e o treinador tirou um lateral (Brum) e colocou um meia (Madson), com o objetivo claro de ampliar o placar e manter a bola no ataque. Atitudes como essas provam que o Santos acertou em cheio na escolha de seu comandante técnico. Seu estilo casa perfeitamente com o elenco santista.

Visão corintiana > É preocupante
por Pedro Silas - pedro_sccp@hotmail.com

No grande teste da temporada até o momento, o futebol mostrado pelo Corinthians foi bastante preocupante. Um time lento, sem poder ofensivo e com uma zaga perdida. Assim foi o Timão no clássico deste domingo na Vila, onde o placar de 2 a 1 não reflete o que foi o jogo.

O primeiro tempo foi vergonhoso para os defensores corintianos. A linha de trás não conseguia se entender e fazia uma linha para lá de burra. Os volantes Ralf e Elias, além de deixarem espaços, não sabiam o que fazer quando ficavam com a bola. Os santistas chegavam com uma facilidade imensa na cara do Felipe.

O goleiro corintiano, aliás, foi o grande nome do jogo. O camisa 1 do Timão só não conseguiu evitar o chute indefensável de Neymar, em um lance que simbolizou a postura do Corinthians no jogo. O Alessandro, um dos jogadores mais raçudos, apelidado até de guerreiro pela torcida, ficou simplesmente olhando o garoto do Santos dominar a bola, girar e chutar para o gol.

Após a volta do intervalo, o Corinthians pareceu ter voltado mais arrumado defensivamente. Entretanto, logo no primeiro grande lance do Peixe, a zaga ficou assistindo e o André ampliou o placar. Neste péssimo dia do Corinthians, tanto no aspecto tático quanto no individual, nem o torcedor corintiano mais otimista imaginaria que o seu time ficaria perto de empatar. Pelo contrário, a tendência era de uma goleada do Santos.

Porém, o Peixe quase conseguiu a façanha de ficar perto de sofrer um empate. Primeiro, Dentinho diminuiu. Pouco depois, o juiz, que já estava sendo bem mais rigoroso para os visitantes, expulsou Moacir e Roberto Carlos, ambos pelo segundo amarelo. O primeiro foi bem expulso pelo segundo cartão, porém, não mereceu tomar o primeiro. Já o camisa 6, no meu modo de ver, não mereceu tomar nenhum dos dois cartões amarelos.

Mesmo com dois a menos, Dentinho chamou o jogo e levou bastante perigo em chute cruzado, quase empatando o jogo. Mais tarde, o atacante, que jogou aberto pela direita, cruzou para a área e Tcheco, sozinho, não conseguiu cabecear da melhor forma e perdeu uma chance inacreditável.

Por incrível que pareça, pode até ter sido bom para o Corinthians não ter acontecido esse empate, para não apagar essa péssima atuação. Assim como o Mano Menezes tem que evitar falar de arbitragem (que realmente foi, no mínimo, caseira) e focar apenas a equipe, pois terá trabalho para dar um padrão ao time.

Conceitos

Felipe - ÓTIMO: Sem culpa nos gols, saiu bem para fazer duas defesas, e pegou um pênalti com muito mérito.
Alessandro - PÉSSIMO: Deixou espaço de sobra para o Santos atacar no seu setor, e foi ridículo no lance do gol do Neymar.
(Moacir) - PÉSSIMO: Sabendo que tinha cartão amarelo, não poderia dar uma entrada daquela. Prejudicou muito o time, que havia feito um gol dois minutos antes.
Chicão - PÉSSIMO: Muito mal no jogo, quase entregou o ouro no começo do primeiro tempo. Não faz uma sequência de boas partidas há muito tempo.
William - PÉSSIMO: Perdido em campo, não conseguiu acompanhar os adversários e falhou no primeiro gol.
Roberto Carlos - PÉSSIMO: Não mereceu a expulsão, mas dá cada bobeada incrível. Pelo futebol que tem jogado, se fosse um jogador sem nome, já estaria sendo bastante criticado.
Ralf - PÉSSIMO: Deu bastante espaço, e não sabia o que fazer quando estava com a bola.
(Jucilei) - BOM: Mesmo sem ser um primeiro volante de ofício, deu mais segurança defensiva ao time, e melhorou a saída de bola.
Elias - PÉSSIMO: Depois do grande jogo contra o Racing, fez uma partida lamentável hoje. Errou inúmeros passes, atrapalhou contra-ataques, não marcou bem e chegou pouco à frente.
Tcheco - REGULAR: Um dos poucos lúcidos do time, fez bons lançamentos e passes. Só não foi melhor porque perdeu um gol ridículo de cabeça.
Jorge Henrique - PÉSSIMO: Novamente mal, segurou demais a bola, estragando vários contra-ataques, e não foi o mesmo na marcação.
Dentinho - BOM: Chamou a responsabilidade nos momentos mais difíceis. Fez o seu e criou duas boas jogadas que quase terminaram em gol.
(Iarley) - SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo. Fica sem nota.
Ronaldo - REGULAR: Assim como contra o Racing, não pegou muito na bola com condições de desequilibrar, mas se virou como pôde e deu uma assistência para o Dentinho marcar.
Téc: Mano Menezes - REGULAR: Fez bem em escalar a força máxima e tem que fazer isso sempre, para dar padrão à equipe. Hoje ficou ainda mais claro o desentrosamento do time. Vai ter trabalho para preparar uma grande equipe, como no ano passado.


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Campeonato Paulista > Palmeiras perde debaixo d'água

* Chuva atrapalha e Verdão cai em Rio Claro: 1 a 0

Após três jogos no comando do Palmeiras, o técnico Antônio Carlos conheceu seu primeiro tropeço neste domingo, debaixo de muita chuva em Rio Claro. A equipe alviverde visitou o lanterna do Campeonato Paulista e perdeu por 1 a 0.

Com a derrota para o time que ocupava a lanterna do Paulistão até o início da rodada de domingo, o Palmeiras se manteve na oitava posição, com 16 pontos. O Rio Clarou deixou a zona de rebaixamento e chegou aos 16º lugar, dez pontos.

Dilúvio

Desfigurado na contenção por estar sem Pierre, suspenso, e Márcio Araújo, lesionado, o Palmeiras também sofreu com o gramado encharcado do estádio Augusto Schimidt Filho, mas a primeira chance de gol, logo aos quatro minutos, foi dos visitantes. No chute cruzado de Robert, a bola passou rente à trave direita de Sidney. A resposta do Rio Claro veio aos 10 minutos, na cabeçada de Luciano, que obrigou Marcos a fazer bela defesa para salvar o time.

Em uma boa oportunidade aos 29 minutos, Souza acertou a trave de Sidney num chutaço de fora da área. No rebote, Cleiton Xavier mandou para fora.

Apesar de ter o domínio da partida, o Palmeiras deu bobeira e acabou sofrendo o primeiro gol na gestão Zago. Aos 34 minutos, Osny aproveitou a liberdade que teve pelo lado esquerdo da defesa alviverde, se livrou de Souza, que falhou na marcação, e bateu entre a trave e o goleiro Marcos para fazer 1 a 0.

Rio Claro segura a vitória

Com menos de um minuto de jogo no segundo tempo, o Palmeiras levou dois sustos. Primeiro, Souza cabeceou contra seu gol e obrigou Marcos a se esticar todo para salvar. Depois, a bola ficou pipocando na área e Henrique acertou a trave alviverde.

Para tentar algo diferente na partida, Zago abriu mão de um volante (Souza) e colocou Ivo, meia recém-contratado. Na frente, trocou Lenny por Marquinhos. A ordem era levantar as bolas na área para Robert, repetindo o esquema batido de Muricy Ramalho, apesar de o atual treinador não gostar deste estilo.

Foram 21 bolas levantadas na área do Rio Claro até os 21 minutos do segundo tempo. Todas esbarraram na zaga do time interiorano. A equipe de Agnaldo Liz, por outro lado, procurava valorizar a posse de bola quando a tinha nos pés. E tentava sair em velocidade nos contragolpes. Em uma dessas arrancadas, Eduardo Sales lançou Neno, e Marcos precisou sair com os pés para fazer grande defesa e evitar o segundo gol do Rio Claro.

No desespero, Marcos foi para a área em cobrança de escanteio, aos 45 minutos. Sem pinta de matador, cabeceou para fora. E o 1 a 0 persistiu graças ao mau tempo em Rio Claro.

Ficha do jogo
RIO CLARO 1x0 PALMEIRAS
Sidney; Odair, Luciano e William; Murilo, Walker, Danilo Avelar, Diego Perini (Neno) e Henrique (David Oliveira); Jackson (Edu Sales) e Osny. Marcos; Wendel (Willian), Danilo, Léo e Eduardo; Edinho, Souza (Ivo), Cleiton Xavier e Diego Souza; Lenny (Marquinhos) e Robert.
Técnico: Agnaldo Liz. Técnico: Antônio Carlos Zago.
Gols: Osny, aos 34 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Eduardo, Willian e Léo (P). Diego Perini e Walker (RC)
Estádio: Augusto Schimidt Filho, em Rio Claro. Data: 28/02/2010. Público: 5.307 pagantes. Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral. Auxiliares: Daniel Luis Marques e Hilton Francisco de Melo.

Fonte: Globo.com


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Redator: Ricardo Pilat
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Campeonato Paulista > Fernandinho faz 4 em estreia, e São Paulo goleia o Monte Azul

* Atacante entrou no intervalo e teve atuação de gala na vitória são-paulina por 5 a 1

Quando os primeiros reforços do São Paulo foram apresentados em janeiro, o técnico do São Paulo, Ricardo Gomes não escondia o otimismo a falar de um deles: o atacante Fernandinho, que havia sido contratado junto ao Barueri. Por causa de uma fratura em um dedo do pé direito, a tão sonhada estreia aconteceu apenas quase dois meses depois. E não poderia ter sido melhor. Com quatro gols, o camisa 12 deu um show à parte e foi o protagonista da goleada tricolor em cima do Monte Azul por 5 a 1, em partida realizada neste domingo.

O resultado colocou a equipe do Morumbi no G-4 do Campeonato Paulista. O Tricolor foi aos 20 pontos, na quarta colocação. Já o Monte Azul, que sofreu a sua quinta derrota em oito partidas disputadas, segue na zona de rebaixamento da competição, com apenas oito pontos.

Gol no início e jogo fraco

Conforme já era esperado, por causa da desgastante viagem de volta da Colômbia, o São Paulo entrou em campo com uma formação bastante modificada. Do time titular, não começaram a partida: Cicinho e Cléber Santana (que ficaram no banco de reservas), além de Jorge Wagner, Jean, Marcelinho Paraíba e Washington, que não foram nem relacionados. Outro titular, Xandão, não jogou estar suspenso.

Entre as novidades, destaque para a reestreia de Alex Silva, as presenças de Léo Lima e Rodrigo Souto, no meio-campo e a volta de Dagoberto ao ataque, recuperado de contusão. Mesmo com tantas alterações, o São Paulo deu a falsa impressão que jogaria bem e venceria com facilidade. Aos três minutos, Léo Lima arriscou uma bomba de fora da área e acertou o ângulo do goleiro Luiz Carlos.

O que era o prenúncio de um bom jogo logo transformou-se em decepção. A equipe diminuiu seu ritmo e passou a ser burocrática, tocando a bola e esperando o tempo passar. Aos 18, Jeff Silva saiu na cara de Rogério, mas chutou em cima do goleiro são-paulino. No final do primeiro tempo, depois de ser vaiado, Rafael Ueta também saiu de frente para o arqueiro do Tricolor e quase marcou o gol de empate do Monte Azul.

Fernandinho entra, brilha e decide

Irritado com o desempenho da equipe, Milton Cruz mexeu no intervalo. Sacou o apagado Henrique para colocar Fernandinho. E, no seu segundo toque na bola, o camisa 12, com uma grande contribuição de Luiz Carlos, aumentou a vantagem tricolor na partida. O atacante recebeu de costas dentro da área, girou e bateu rasteiro, na direção do goleiro que, ao tentar defender, deixou a bola passar por baixo das suas pernas: 2 a 0.

E, no embalo de Fernandinho, o São Paulo resolveu mostrar mais vontade. Com um pouco mais de lucidez em campo, a equipe não demorou muito para aumentar sua vantagem. Aos 18, Hernanes fez belo lançamento para Fernandinho, que se livrou do marcador na velocidade, driblou o goleiro e mandou para o gol vazio: 3 a 0.

Três minutos depois, o Monte Azul diminuiu a desvantagem com um gol marcado pelo meia Lopes, ex-Palmeiras, Flamengo e Botafogo. Ele aproveitou falha de Junior Cesar, que errou ao tentar afastar uma jogada de perigo de calcanhar, e bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni. Nada que abalasse a confiança de Fernandinho, que, aos 24, marcou mais um gol, de novo de pé esquerdo, dentro da área. A bola bateu no travessão e entrou.

O show de Fernandinho continuou. Aos 42, desta vez em lançamento de Léo Lima, ele avançou na velocidade, driblou como quis o goleiro rival e só mandou para o gol vazio: 5 a 1. Fim do show do camisa 12, que foi ovacionado pela pequena torcida presente na Arena Barueri.

Ficha do jogo
SÂO PAULO 5 x 1 MONTE AZUL
Rogério Ceni; Alex Silva, André Luis, Miranda (Cléber Santana) e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Richarlyson, Léo Lima e Hernanes; Dagoberto (Cicinho) e Henrique (Fernandinho). Luiz Carlos, André Cunha, Cris, Mauro e Jeff Silva (Ferrari). Cléber Carioca, Luciano Sorriso, Francscatti e Rafel Ueta, Edmílson (Silvinho) e Marcelinho (Lopes).

Técnico: Milton Cruz.

Técnico: César Michelon
Gols: .
Cartões amarelos: Leo Lima, aos 4min do 1º tempo. Fernandinho, aos 4min, 18min, 24min e 42min e Lopes, aos 23min do 2º tempo.
Estádio: Arena Barueri. Data: 28/02/2010. Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra. Auxiliares: Carlos Alberto Funari e Fabricio Porfirio de Moura (ambos de SP). Renda e Público: R$ 100.338,75 / 4.362 pagantes.

Fonte: Globo.com


Redator: Pedro Silas
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Campeonato Gaúcho > Grêmio sofre, mas conquista o 1º turno

* Tricolor garante presença na final do Gaúchão

Neste domingo, com vitória de 1 a 0 sobre o Novo Hamburgo, no Olímpico, graças a golaço de Ferdinando, o Tricolor conquistou o título do primeiro turno do Campeonato Gaúcho e garantiu presença na decisão do Estadual.

O gol do título foi do volante Ferdinando, aos 20 minutos do primeiro tempo. Ele mandou uma bomba em cobrança de falta e definiu a vitória.

No segundo tempo, o Tricolor passou a apostar em contra-ataques e quase ampliou a vantagem. Mesmo assim, o Novo Hamburgo pressionou, principalmente em jogadas aéreas. No fim das contas, o placar manteve-se inalterado.

Ficha do jogo
GRÊMIO 1 x 0 NOVO HAMBURGO
Victor, Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos; Ferdinando, Fábio Rochemback, Douglas (Adílson) e Hugo; Jonas (Maylson) e Borges (William). Juninho, Cláudio Luiz, Micael (Rodrigo Mendes) e Edson Borges; Chicão (Michel), Emerson, Márcio Hahn, Preto (Maiquel), Edmar e Paulinho; Gustavo Papa.
Técnico: Silas. Técnico: Gilmar Iser.
Gol: Ferdinando, aos 20 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Maurício, Ferdinando; Fábio Santos, Fábio Rochemback (Grêmio); Edson Borges, Cláudio Luiz (Novo Hamburgo).
Estádio: Olímpico. Data: 28/02/2010. Árbitro: Carlos Simon. Auxiliares: Altemir Hausmann e Paulo Conceição.

Fonte: Globo.com


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Redator: Ricardo Pilat
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Campeonato Carioca > Fluminense brilha e goleia o Friburguense na sua estreia na Taça Rio

* Com um bom futebol, Flu não encontrou dificuldades para fazer 5 a 1

Com um futebol envolvente, o Fluminense não encontrou qualquer dificuldade para golear por 5 a 1 a equipe do Friburguense, neste domingo, no Maracanã, pela estreia da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. O resultado faz o Tricolor começar a competição na liderança do Grupo A.

O Fluminense impôs o seu ritmo e partiu para cima logo no início do jogo. No entanto, o Tricolor demorou 20 minutos para marcar o primeiro gol do jogo. Conca invadiu a área, cortou a marcação e foi derrubado. Fred foi para a cobrança com paradinha e marcou, mas o juiz marcou invasão e mandou voltar. Na segunda tentativa, sem paradinha, o camisa 9 converteu novamente e confirmou a abertura do placar.

Mais solto em campo, o Flu não demorou a ampliar. Aos 26, Mariano cruzou da direita, Fred tentou de cabeça e o zagueiro cortou em cima da linha. No rebote, o garoto Wellington Silva, de apenas 17 anos, ajeitou e bateu de primeira, marcando o primeiro gol como profissional.

Na etapa final, Wellington Silva continuou a incomodar a defesa do time de Nova Friburgo. E a insistência levou ao terceiro gol. Wellington arrancou pela esquerda e cruzou para Everton, que se esticou e empurrou para a rede. Pouco depois, foi a vez de Conca receber na área, girar e bater sem chances para transformar a vitória em goleada.

Já perto do fim, Diogo colocou a mão na bola na área e o juiz marcou o pênalti. Wallace cobrou e diminuiu a devantagem para os visitantes. Mas quando todos acharam que a festa havia acabado, Conca pegou de primeira e a bola sobrou para André Lima, que deixou a marca já em sua estreia pelo clube, completando a alegria da torcida.

VEJA TAMBÉM > Taça Rio - Flamengo goleia; Caio decide para o Bota


Vasco sofre para vencer o Voltaço

Após três jogos, o Vasco voltou a vencer neste domingo, mas não a sorrir. Em mais uma noite de pouco público (986 pagantes) e futebol sem brilho em São Januário, o time do novamente apagado Dodô (que já soma cinco jogos sem balançar a rede) não reencontrou o bom futebol. Diante disso, passou por maus bocados para vencer por 2 a 1 o Volta Redonda, em sua estreia na Taça Rio.

Em um jogo de primeiro tempo morno, coube a Philippe Coutinho, em posição de impedimento, dar um tempero especial e fazer a temperatura subir. A jovem promessa recebeu na entrada da área, se aproveitou do equívoco da arbitragem, e não pensou duas vezes antes de emendar um potente chute no ângulo esquerdo.

Na etapa complementar, não fosse pela participação decisiva do goleiro Fernando Prass, fez ao menos duas defesas de ‘almanaque’, a noite poderia terminar mal para os cruzmaltinos. Aos 30, Elton aproveitou sobra e deixou o torcedor vascaíno mais tranquilo ao ampliar.

Entretanto, o gol fez o Vasco relaxar e Adriano diminuiu o placar pouco depois. Assustado, o Vasco pareceu mais perdido em campo e o Voltaço partiu para o ataque. O time de Vágner Mancini, porém, se segurou e garantiu o triunfo.

Resultados da 1ª Rodada - Taça Rio
Resende 0 x 3 Bangu
Madureira 1 x 2 Boavista
Macaé 1 x 4 Flamengo
Americano 1 x 3 Botafogo
Fluminense 5 x 1 Friburguense
Duque de Caxias 1 x 0 América
Olaria 0 x 0 Tigres do Brasil
Vasco x Volta Redonda

Classificação
GRUPO 1 PG J V E D GP GC SG
1 Fluminense 3 1 1 0 0 5 1 4
2 Flamengo 3 1 1 0 0 4 1 3
3 Bangu 3 1 1 0 0 3 0 3
4 Boavista 3 1 1 0 0 2 1 1
5 Duque de Caxias 3 1 1 0 0 1 0 1
6 Olaria 3 1 1 0 0 1 0 1
7 Volta Redonda 0 1 0 0 1 1 2 -1
8 Americano 0 1 0 0 1 1 3 -2

GRUPO 2 PG J V E D GP GC SG
1 Botafogo 3 1 1 0 0 3 1 2
2 Vasco 3 1 1 0 0 2 1 1
3 Madureira 0 1 0 0 1 1 2 -1
4 Tigres 0 1 0 0 1 0 1 -1
5 América 0 1 0 0 1 0 1 -1
6 Macaé 0 1 0 0 1 1 4 -3
7 Resende 0 1 0 0 1 0 3 -3
8 Friburguense 0 1 0 0 1 1 5 -4

Legenda:
- Zona de classificação para a semifinal da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato.

Artilharia
8 gols
Vagner Love (Flamengo)

7 gols
Dodô (Vasco)

6 gols
Aleilson (Olaria)
Loco Abreu (Botafogo)
Marcelo Ramos (Madureira)

5 gols
Adriano (Flamengo)
Cacá (Olaria)
Caio (Botafogo)
Léo Guerreiro (Boavista)

Próximos jogos
3/3
17h00 Boavista x Macaé
19h30 Bangu x Vasco
20h30 Volta Redonda x Resende
21h50 Flamengo x Madureira
21h50 Tigres do Brasil x Fluminense

4/3
17h00 América x Americano
17h00 Friburguense x Olaria
21h50 Botafogo x Duque de Caxias

Fontes: Uol, Terra, e Lancenet
Fotos: Agência Lance


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Mineiro > Obina dá mais um show e Galo goleia

* Atacante marca três vezes na vitória atleticana: 5 a 2

Atlético-MG e Obina não perderam o embalo do meio da semana, quando o atacante marcou cinco vezes nos 7 a 0 sobre o Juventus-AC, pela Copa do Brasil. Neste domingo, o time voltou a golear: fez 5 a 2 no Uberlândia, no Parque do Sabiá, com três gols do atacante.

A segunda vitória no Campeonato Mineiro faz o Galo chegar a nove pontos, na sexta colocação, colocando fim a um jejum de três jogos sem triunfos no Estadual. O Uberlândia é o nono, com quatro pontos.

Obina abriu o placar para o Atlético aos 21 minutos, com um chutaço no ângulo. Aos 23 minutos, em mais um lance pela direita, Obina marcou outra vez, cabeceando com estilo um cruzamento de Coelho.

Aos 27, veio o terceiro. Tardelli se deslocou para a esquerda e deu ótimo passe para Muriqui, deixando o companheiro cara a cara com o goleiro. Ele escolheu o canto e fez 3 a 0.

No segundo tempo, após boa troca de passes pela esquerda, Leandro cruzou para Obina pegar de primeira, aos três minutos, e marcar mais um, seu terceiro na partida. O Uberlândia descontou seis minutos depois. Marcelo Régis recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou. A bola bateu na trave, em Aranha e entrou.

Azarado no primeiro gol, o goleiro atleticano falhou feio no segundo. Ao tentar dar um drible em vez de um chutão, ele foi desarmado por Paulo Roberto e viu a bola entrar na sua meta, aos 13 minutos: 4 a 2.

Sem dar chance para o time da casa, o Galo confirmou o triunfo aos 33 minutos, com Carlos Alberto, de cabeça: 5 a 2 e foi só.

Cruzeiro sofrido

Uma bomba de Fabinho, aos 44 minutos do segundo tempo, garantiu uma vitória sofrida para o Cruzeiro sobre o Ituiutaba, fora de casa, por 1 a 0. O placar coloca a Raposa - que jogou com vários reservas - no terceiro lugar, com 15 pontos. O Ituiutaba é o último, com um ponto.

Resultados da 7ª rodada
27/2
Ituiutaba 0 x 1 Cruzeiro
Ipatinga 1 x 0 América-T.O.

28/2
EC Democrata 4 x 2 Tupi
Villa Nova 0 x 0 Uberaba
Uberlândia 2 x 5 Atlético
América 4 x 0 Caldense

Classificação

TIMES P J V E D GP GC SG
1 Ipatinga 16 7 5 1 1 14 6 8
2 Democrata-GV 16 7 5 1 1 13 10 3
3 Cruzeiro 15 6 5 0 1 16 6 10
4 Tupi 12 7 4 0 3 14 9 5
5 Villa Nova 11 7 3 2 2 7 7 0
6 Atlético
9 6 2 3 1 13 11 2
7 Uberaba 9 6 2 3 1 9 8 1
8 América
8 7 2 2 3 11 8 3
9 Uberlândia 4 7 1 1 5 11 21 -10
10 América - TO 3 6 0 3 3 4 7 -3
11 Caldense 3 6 0 3 3 2 12 -10
12 Ituiutaba 1 6 0 1 5 1 10 -9

Legenda:
- Zona de classificação para as quartas-de-final
- Zona de rebaixamento para a segunda divisão

Artilharia
7 gols
Ademilson (Tupi)

4 gols
Muriqui (Atlético)
Eraldo (Democrata)
André Nascimento (Uberaba)

3 gols
Euller (América-BH)
Obina (Atlético)
Kléber (Cruzeiro)
Marcelo Régis (Uberlândia)
Warley (Villa Nova)

Próximos jogos
Quarta-feira - 3/3
19h30 América-T.O. x Atlético
21h50 Cruzeiro x Uberaba

Quinta-feira - 4/3
19h30 América x Ituiutaba

Sábado - 6/3
16h Atlético x EC Democrata
18h30 Uberaba x Ipatinga

Domingo - 7/3
10h América-T.O. x Uberlândia
16h Tupi x Cruzeiro
16h Caldense x Villa Nova

Fontes: Terra, Uol e Globo.com



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Campeonato Paulista > Com Zago, Palmeiras quer terceira vitória seguida

* Adversário será o Rio Claro, no interior

O Palmeiras tenta às 19h30m deste domingo, contra o Rio Claro, no interior paulista, provar que a sua recuperação depois da demissão de Muricy Ramalho não é apenas fogo de palha. No estádio Augusto Schimidt Filho, o Schimitão, o time de Antônio Carlos busca a primeira trinca de vitórias no ano - a equipe já venceu o São Paulo (2 a 0), pelo Estadual, e o Flamengo-PI (4 a 0), na Copa do Brasil.

O Verdão busca também voltar ao G4. Com 16 pontos em 10 partidas, o Palmeiras ocupa o oitavo lugar na classificação, 3 pontos atrás da zona de classificação. O Rio Claro é o lanterninha da competição, com sete pontos.

Três baixas

Para a partida com o Rio Claro, o Palmeiras terá três desfalques. Pierre não joga, pois está suspenso por ter recebido o terceiro amarelo contra o Tricolor. Márcio Araújo, seu companheiro na contenção, também não joga. O volante sentiu o tornozelo esquerdo e só deve voltar ao time no próximo domingo. Edinho e Souza entram no meio-campo. O lateral-direito Figueroa também está fora, com dores no joelho esquerdo.

Lanterna

Pior time do Paulistão até agora, o Rio Claro espera fazer um grande jogo contra o gigante alviverde para subir na tabela. O técnico Agnaldo Liz não terá Miranda, machucado, e Pedro Henrique, atacante que foi vendido ao futebol chinês.

Ficha do jogo

RIO CLARO

PALMEIRAS
Sidney; Luciano, Vinicius e Marco Aurélio; Neno, Walker, David, Danilo Avelar e Maicon Souza; Jackson e Osni. Marcos; Wendel, Danilo, Léo e Eduardo; Edinho, Souza, Cleiton Xavier e Diego Souza; Lenny e Robert.
Técnico: Agnaldo Liz. Técnico: Antônio Carlos.
Estádio: Augusto Schimidt Filho, em Rio Claro. Data: 28/02/2010. Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral. Auxiliares: Daniel Luis Marques e Hilton Francisco de Melo.

Fonte: Globo.com



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Campeonato Paulista > Sem Robinho, mas com Ronaldo, Santos e Corinthians duelam na Vila

* Na Seleção Brasileira, atacante santista não estará em campo. Timão vai com força máxima

No clássico mais antigo da História do estado – são 97 anos de disputas -, Santos e Corinthians voltam a se enfrentar pelo Paulistão após a grande decisão do ano passado. Na ocasião, a maior parte das atenções estava voltada para o badalado time do Parque São Jorge. A situação atual é a inversa. O alvinegro praiano joga na Vila Belmiro, às 17h, neste domingo, o duelo válido pela 11ª rodada do estadual, com o status de equipe sensação da temporada e embalada pelo “efeito Robinho”.

O camisa 7 não conseguiu a liberação da Confederação Brasileira de Futebol para atuar na partida, mas deixa um legado a ser aproveitado por Neymar. O jovem santista, artilheiro do campeonato, com sete gols marcados, é visto como o principal atrativo do clássico. Pelo lado corintiano, Ronaldo está confirmado.

O clásssico deste domingo marcará o duelo do melhor ataque contra a melhor defesa do Paulistão 2009. O Corinthians, ao lado do Botafogo, possui a melhor defesa do campeonato. Já o Santos, ostenta o melhor poder de fogo da competição, com 27 gols marcados.

VEJA TAMBÉM > De Camarote Térreo - Um time forte, mesmo sem Robinho

Sem Robinho, Peixe deve voltar ao tradicional 4-4-2

O técnico Dorival Júnior havia dito que, caso pudesse contar com Robinho, iria manter o time com três atacantes. Agora, sem o Rei das Pedaladas, o treinador deverá mandar a campo uma formação baseada no tradicional 4-4-2. Os meias Marquinhos e Madson disputam a vaga do camisa 7.

Quem também desfalca a equipe é o volante Rodrigo Mancha, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O lateral-esquerdo Léo e o zagueiro Edu Dracena, que foram poupados do treinamento desta sexta-feira, não preocupam para a partida.

O polivalente Wesley jogará como volante ao lado de Arouca, mas terá liberdade total para chegar à frente. O volante Roberto Brum volta a atuar na lateral-direita.

VEJA TAMBÉM > Democracia 10 - O 4-2-3-1 parmanece

Mano esquece desgaste e utiliza força máxima

A importância da partida deve fazer Mano Menezes esquecer o desgaste físico do time após a estreia na Taça Libertadores. O lateral-direito Alessandro e o meia-atacante Jorge Henrique, os que mais apresentaram cansaço muscular até o momento, estão praticamente garantidos como titulares. Como de costume, porém, o treinador ainda não quis antecipar a formação.

Caso haja algum problema com a dupla antes do clássico, Mano deve optar por Moacir e Morais como substitutos. No treinamento técnico de sexta-feira à tarde, no Parque São Jorge, os jogadores atuaram na equipe considerada titular, mas devem mesmo estar no banco de reservas.

No ataque, mesmo com a má atuação diante do Racing, o argentino Defederico tem grandes chances de continuar como titular.

Ficha do jogo
SANTOS CORINTHIANS
Felipe, Roberto Brum, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Madson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e André. Felipe, Alessandro (Moacir), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Tcheco e Jorge Henrique (Morais); Defederico e Ronaldo.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Mano Menezes.
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 28/02/2010. Horário: 17h (Brasília). Árbitro: José Henrique de Carvalho. Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cesar Canzian.
Transmissão: A TV Globo e Band transmitem a partida para SP (menos para Baixada Santista) e outros estados.

Fontes: Globo.com e Uol


Redator: Pedro Silas
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Campeonato Paulista > Com time misto, São Paulo encara o Monte Azul na Arena Barueri

* Tricolor busca reabilitação após duas derrotas em sequência

Depois de perder para Palmeiras e Once Caldas (COL), o São Paulo busca se recuperar contra o Monte Azul, neste domingo, às 17h, na Arena Barueri. Ainda sem Ricardo Gomes no banco de reservas, Milton Cruz continua à frente do São Paulo e deve escalar um time repleto de reservas.

Tricolor quer voltar ao G-4

Apesar da provável escalação com vários reservas, somente três titulares estão, confirmadamente, fora do jogo: o atacante Washington e os meias Jorge Wagner e Marcelinho Paraíba. Os outros que viajaram para a Colômbia ainda serão reavaliados.

E quem entrar em campo terá a missão de colocar o São Paulo novamente no G-4 do Estadual. Depois de perder para o Palmeiras na última rodada, o Tricolor Paulista estacionou nos 17 pontos.

Monte Azul quer engrenar

Depois de vencer o Rio Claro por 3 a 2 e chegar ao primeiro êxito na história do Campeonato Paulista, o Monte Azul quer aprontar para cima do São Paulo. Na zona de rebaixamento com oito pontos, o time do interior quer engatar uma sequência de vitórias. Por isso, o técnico César Michelon faz mistério na escalação, pensando em surpreender o Tricolor.


Ficha do jogo

SÃO PAULO

MONTE AZUL
Rogério Ceni; Cicinho (Jean), André Luís, Alex Silva e Júnior César; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Léo lima e Marlos; Dagoberto e Henrique. Luiz Carlos; Mauro, Ávalos e Cléber Carioca; André Cunha, Luciano Sorriso (Rafael Fefo), Franciscatti, Rafael Ueta e Jeff Silva; Edmilson (Lopes) e Marcelinho (Borebi).
Técnico: Milton Cruz. Técnico: César Michelon .
Estádio: Arena Barueri. Data: 28/02/2010. Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra (SP). Auxiliares: Carlos Alberto Funari e Fabricio Porfirio de Moura (ambos de SP).

Fontes: Globo.com e Lancenet


Redator: Pedro Silas
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Copa do Mundo > Domingueira do Pilat

Naquela Copa de 1950...

Que tal se pudéssemos voltar no tempo e fazer a história de um jeito diferente? Certamente, muitos brasileiros que viveram a Copa do Mundo de 1950, realizada aqui no País, gostariam que aquele Mundial fosse escrito de maneira diferente.

Já que isso é impossível, não custa nada usar a imaginação e fingir que aquele jogo com o Uruguai, que decidiu a conquista celeste, não existiu. Simplesmente, não existiu. Olha como tudo seria mais feliz (por favor, aceitem todas as ironias).

Autêntico campeão

A Copa de 1950 para a seleção brasileira acabou no dia 13 de julho daquele ano, com uma brilhante vitória sobre a Espanha por 6 a 1. Foi apenas mais um show daquela equipe que tinha Ademir de Menezes, Friaça, Nilton Santos, Bauer, Zizinho... e o grande Moacyr Barbosa, um dos melhores goleiros que o Brasil já teve.

Antes de bater a Fúria, o Brasil já havia goleado a Suécia por 7 a 1 e o México por 4 a 0, sempre no recém-inaugurado Maracanã. No Rio, veio também a vitória de 2 a 0 sobre a Iugoslávia. O único empate da "Branquinha" (o Brasil jogava de branco até 1952) foi em São Paulo, contra a Suiça: 2 a 2. Motivo mais do que inconteste para seguir atuando na cidade maravilhosa.

Ao todo foram quatro jogos no RJ e quatro vitórias. Dezenove gols anotados e apenas quatro sofridos. Ademir de Menezes foi o artilheiro do torneio, nove gols. Sem dúvidas, uma campanha de campeão.

Menção honrosa

Vale destacar também outra seleção, a uruguaia. Eles aplicaram a maior goleada daquele torneio, 8 a 0 sobre a Bolívia, em um grupo que só era composto pelos dois países. Na sequência da competição, empate em 2 a 2 com a Espanha e vitória sobre a Suécia por 3 a 2. Nada que se compare com as goleadas brasileiras sobre estes adversários. Mas a Celeste merecia sorte melhor.

LEIA TAMBÉM > Naquelas Copas dos anos 1930...


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* A coluna Domingueira do Pilat relembra os fatos que marcaram a história do esporte. Afinal, é preciso conhecer o passado para entender o presente e projetar o futuro.

Direto da Redação










Colunista: Ricardo Pilat
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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Campeonato Carioca > Love e Pacheco decidem para o Flamengo

* Rubro-Negro goleia o Macaé por 4 a 1 na sua estreia na Taça Rio

O desfalque do Adriano não fez muita falta ao Flamengo contra o Macaé, neste sábado, em Volta Redonda. O brilho de dois jogadores foi suficiente para golear o time norte-fluminense por 4 a 1, no estádio Raulino Oliveira, pela primeira rodada da Taça Rio. Vagner Love e Vinícius Pacheco marcaram dois gols cada um, com Laio descontando. Com isso, Love passou a ser o artilheiro do Carioca com oito gols.

Para a surpresa de muitos, o Macaé iniciou melhor o confronto. No entanto, a partir dos dez minutos, o Flamengo adiantou a marcação e teve um breve domínio territorial. A supremacia foi traduzida no marcador. Aos 28, Willians fez jogada individual dentro da área e foi derrubado. Vagner Love, que perdeu uma penalidade no jogo contra o Universidad, bateu e abriu o marcador.

O gol, porém, teve um efeito contrário no Flamengo. O Macaé voltou a dominar o confronto e ameaçava a meta adversária. O toque do time envolvia o confuso setor defensivo rubro-negro. Aos 37, André Gomes obrigou Bruno a fazer grande defesa e colocar a bola para escanteio. Na sequência, Laio levou a melhor do que a zaga e, de cabeça, empatou.

Os erros excessivos nos passes eram a sina do Flamengo no Raulino de Oliveira. Prova disso é que, novamente, o Macaé era superior ao time da Gávea. Porém, aos 14, em um erro grosseiro da zaga do time da casa, o Rubro-Negro retomou a ponta e não seria mais ameaçado. Vinícius Pacheco, livre, tocou no canto esquerdo de Jeferson.

Aos 21, Andrade promoveu a estreia do meia Ramon. O jogador mostrou que tem estrela e, logo na sua primeira jogada, deu grande passe para Vagner Love marcar e dar uma tranquilidade maior ao Flamengo. Cinco minutos depois, Vagner Love deu grande enfiada para que Vinicius Pacheco, que bateu cruzado e garantiu a vitória do Flamengo.

Caio resolve para o Bota

Bastou o treinador Joel Santana ouvir aos apelos da torcida para o Botafogo ganhar do Americano por 3 a 1, na noite deste sábado, pela rodada de estreia da Taça Rio. O talismã Caio iniciou a partida na reserva, mas saiu do banco após os apelos e fez dois gols no confronto no estádio Godofredo Cruz, em Campos Dos Goytacazes.

O Botafogo teve pouca movimentação no primeiro tempo, mas quando acordou, abriu o placar. Aos 32, Loco Abreu ajeitou de cabeça para Marcelo Cordeiro, que completou para a rede, também de cabeça. O Americano não se abalou com o tento adversário e empatou em seguida, com Leandro Gomes.

Na etapa complementar, o Americano voltou a fazer as melhores investidas nos primeiros lances, mas foi o Botafogo que voltou a marcar para virar o confronto. Aos 22, Caio, que havia entrado um minuto antes, recebeu ótimo passe em velocidade de Herrera e chutou com categoria na saída do goleiro: 2 a 1.

Em noite iluminada, Caio voltou a marcar aos 40 minutos. Em jogada iniciada por Lucio Flávio, o talismã botafoguense recebeu uma assistência do meia e chutou para fazer o terceiro gol da equipe alvinegra.

Resultados de sábado
Resende 0 x 3 Bangu
Madureira 1 x 2 Boavista-RJ
Macaé 1 x 4 Flamengo
Americano 1 x 3 Botafogo

Fontes: Uol e Globo.com


Redator: Pedro Silas
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