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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Seleção Brasileira > Esquadrão de Ouro

Um grande problema para Dunga resolver

Todo mundo diz que em Copa do Mundo a Seleção Brasileira começa com um time titular e muda no decorrer da competição para ir em busca do título. No último jogo, contra o Chile, isso começou a acontecer, quando Dunga foi obrigado a tirar os contundidos Elano e Felipe Melo para as entradas de Daniel Alves e Ramires, respectivamente. Eram mudanças que eu e muita gente queria, e na prática vimos uma melhora, principalmente na saída de bola com o volante do Benfica. Coincidência ou não, até mesmo o futebol do criticado Gilberto Silva cresceu.

Porém, infelizmente, Ramires fez uma falta boba, tomou o segundo amarelo, e não pode enfrentar a Holanda. Perdeu uma grande oportunidade de se firmar no time, até pelo fato de o Felipe Melo ainda não estar 100% fisicamente e não ter a mínima certeza de que possa jogar sexta-feira. Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que a lesão de Elano é bem mais grave do que se imaginava, e é bem possível que ele nem participe mais da Copa.

O jogador do Galatasaray mostrou ser mais importante do que imaginávamos. Mas, embora Daniel Alves não tenha feito uma grande partida individual na segunda-feira, o vejo como uma opção muito boa para o setor, deixando o time mais leve. O segundo volante, entretanto, preocupa demais.

Já não gosto muito do Felipe Melo, mas pelo menos ele já estava encaixado no time. No entanto, se o camisa 5 não se recuperar a tempo de jogar, Dunga terá como opções Josué e Kleberson para substituí-lo. Está aí um problemão que o próprio técnico brasileiro criou, ao não convocar opções de qualidade.

Pelo estilo de jogar da Seleção, eu seria obrigado a escalar o Josué, isso pelo menos reforçaria mais a marcação, sobretudo pelo lado esquerdo, onde joga o Robben. Com o Kleberson o sistema defensivo ficaria mais frouxo, e pouco acrescentaria no setor ofensivo. Ele é um jogador nulo e inconfiável há algum tempo, não dá para entender porque ele foi para o Mundial.

Outro problema já anunciado é justamente o lado esquerdo já citado. Michel Bastos não inspira a menor confiança na lateral e como eu já citei, é justamente por aquele lado que se encontra um dos pontos fortes do adversário. Contra o Chile, Dunga colocou Gilberto no lugar de Robinho e Michel Bastos foi para o meio. Seria essa uma opção que o técnico tem em mente para o próximo jogo?

A expectativa para o grande duelo

Na minha visão, a partida fantástica entre Brasil e Holanda vale uma vaga na final. Quem vencer este duelo, acho difícil que caia diante de Uruguai ou Gana, nas semifinais. Acompanhamos de perto o futebol brasileiro, e sabemos que mudou bastante a forma de jogar. Se antes era uma equipe da qual se esperava show, hoje não dá para esperar muito mais do que ótimos contra-ataques e eficiência.

Os holandeses também mudaram a forma de jogar. Embora joguem com um quarteto de grandes jogadores do meio para frente (Robben, Sneijder, Kuyt e Van Persie), hoje eles formam um time mais equilibrado e pragmático, diferente daqueles times super ofensivos de outrora.

Pelo contra-ataque poderoso que tem o Brasil, que uma hora ou outra terá espaço, e os jogadores talentosos de frente da Holanda, podemos ter um jogo muito agradável e aberto. Porém, minha expectativa é uma partida amarrada e tensa. E acredito que quem abrir o placar ficará pertíssimo de avançar, pois poderá explorar o nervosismo do adversário e apostar nos contra-ataques.

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* A coluna Esquadrão de Ouro analisa as novidades da seleção mais vitoriosa da história do futebol.

Direto da Redação










Colunista: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Copa do Mundo 2010 > Bolão da Copa - Classificação






E aí, seus times decepcionaram ou te orgulharam nas oitavas de final? Está na hora de saber se você mandou bem nos palpites no Bolão da Copa 2010 - Redação do Esporte®.

Por enquanto, o nº 54, Muriel de Pauli lidera o ranking com 104 pontos, seguido por Lucas Gomes (23) e Diego Prado (42), ambos com 102 pontos. Na disputa entre os redatores, Ricardo Pilat (01) está na frente, com 98.

Confira a classificação após os oito primeiros jogos do mata-mata.

Oitavas de final - Classificação
1 54 Muriel de Pauli 104
2 23 Lucas Gomes 102
3 42 Diego Prado 102
4 55 Gabriela Di Sandro Carvalho Motta 98
5 1 Ricardo Pilat 98
6 64 Thais Vilela 96
7 15 Guilherme Schiff 94
8 62 Dhiego Vicario Jovino 92
9 12 Leonardo Requi 92
10 28 Ramon Ferreira 92
11 37 Yuri Bigon 92
12 48 André Baida 92
13 5 Nilza Diniz 88
14 50 Gabriel Geraldo França Marcondes 88
15 67 Juliana Duval Brigido Guimarães 82
16 44 Leandro Clobochar de Oliveira 80
17 39 Rafael José França Marcondes 78
18 11 Edmilson Pereira 78
19 61 Luan Micaela de Lima 78
20 65 Nelson Rodrigues Jr. 78
21 3 Fernando Pilat 76
22 60 Reginaldo Micaela 76
23 25 Erick Fernando Egea 74
24 69 Heron Ronan Roman 74
25 4 Pedro Silas 74
26 9 Felipe Santana 74
27 17 Guilherme Tusset Monteiro 74
28 46 Jackson Siewert 72
29 36 Tadeu Pires Pasetto 68
30 43 Renan Costa Santana 68
31 56 Ivone Mesquita Appezatto 68
32 66 José Albino da Costa Neto 68
33 10 Carlos Alberto Ferreira Miranda 68
34 21 Fernando de Carvalho Maure 66
35 18 Marcella Pedroso 66
36 38 Eduardo Soares Borges dos Santos 64
37 6 Márcia Cardoso 62
38 32 Luci de Paula 62
39 16 Jonatan Paulo 62
40 63 Ana Flora Toledo 58
41 51 Carlos Eduardo Uchoa 58
42 57 Thiago Ramos Passarelli 58
43 34 Jéssica Teixeira de Lima 58
44 8 Marco Miranda 56
45 33 Fernanda Volpe 54
46 58 Laiz Leite 50
47 7 Clayton Manoel 44
48 19 Giancarlo Aquila 44
49 29 Marcel Cruz 40
50 24 Cristiano Egea 38
51 20 Moises Maia 38
52 52 Andressa Melo 38
53 45 Dezerrê Rezende 38
54 35 Eduardo A. Lisboa 34
55 73 Henrique Pereira dos Santos 34
56 49 Andre Cardoso 30
57 59 Mauro de Oliveira 28
58 31 Jéssica Zati de Freitas 28
59 71 Maria C Barbosa De Almeida (Conchita) 28
60 72 Scheyla Marcris Foeger Roman 28

> Relembre suas apostas na primeira parte das oitavas de final.
> Relembre suas apostas na segunda parte das oitavas de final.

> Tem algum questionamento sobre a contagem dos pontos? Mande e-mail para redacao_esporte@hotmail.com

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Direto da Redação
redacao_esporte@hotmail.com

terça-feira, 29 de junho de 2010

Copa do Mundo 2010 > Oitavas de final

Resultados
Sábado - 26 de junho
Uruguai 2x1 Coreia do Sul - Porto Elizabete
Estados Unidos 1x2 Gana - Rustemburgo (prorrogação)

Domingo - 27 de junho
Alemanha 4x1 Inglaterra - Bloemfontein
Argentina 3x1 México - Joanesburgo/ Soccer City

Segunda-feira - 28 de junho
Holanda 2x1 Eslováquia - Durban
Brasil 3x0 Chile - Joanesburgo/ Ellis Park

Terça-feira - 29 de junho
Paraguai (5)0x0(3) Japão - Pretória (pênaltis)
Espanha 1 x 0 Portugal - Cidade do Cabo

Próximos jogos - quartas de final
Sexta-feira - 2 de julho
11h Holanda x Brasil - Porto Elizabete
15h30 Uruguai x Gana - Joanesburgo/ Soccer City

Sábado - 3 de julho
11h Argentina x Alemanha - Cidade do Cabo
15h30 Paraguai x Espanha - Joanesburgo/ Ellis Park

Artilharia
4 gols
David Villa (Espanha)
Higuaín (Argentina)
Vittek (Eslováquia)

3 gols
Donovan (EUA)
Gyan (Gana)
Luis Suárez (Uruguai)
Luís Fabiano (Brasil)
Thomas Müller (Alemanha)


Comentário da Redação
Os melhores em cada quesito

Dos oito times que chegaram às quartas de final do Mundial, quatro despontam como os melhores. Isso porque cada uma deles tem um diferencial. A começar pelo Brasil, que se não enche os olhos de ninguém - além de Dunga e Jorginho, ao menos é extremamente eficiente. Poucas vezes vi um time tão letal em uma Copa.

Outros dois favoritos, infelizmente, se matam já nesta fase. A Argentina, o time com as individualidades mais destacadas, pega a Alemanha, de Ozil (foto - o craque da Copa até aqui, na minha opinião), o jogo mais coletivo e bonito do Mundial sul-africano até aqui. Jogo imprevisível entre duas equipes que já decidiram Copas do Mundo duas vezes.

E, por fim, a Espanha, o melhor time do mundo nos últimos dois anos e com o melhor elenco da Copa, pelo menos na minha visão. Um time que está engrenando agora, o que parece ser um bom sinal.

O problema é que ainda restam Uruguai, Paraguai, Gana e Holanda e nenhum destes pode ser desprezado.

Palpitão

Para deixar registrado, meu palpite para os classificados às semifinais é: Uruguai, Holanda, Argentina e Espanha (mesmo palpite do Bolão da Redação).


Direto da Redação









Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Copa do Mundo 2010 > Espanha fura bloqueio defensivo de Portugal e vence o duelo

* David Villa marca o gol da classificação: 1 a 0

Rivais históricos, Espanha e Portugal entraram em campo na tarde desta terça-feira e a disputa, que tempos atrás era por novas terras, desta vez, foi por uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Neste clássico ibérico, inédito em Mundiais, quem se deu melhor foi a Espanha, graças ao gol de David Villa. O adversário dos espanhois nas quartas de final será o Paraguai.

Com menos de um minuto de jogo, Torres recebeu passe pelo lado esquerda, cortou para o meio e chuta com força para a boa defesa de Eduardo. Apesar do começo de jogo promissor, principalmente da Espanha, a temperatura diminuiu aos poucos e o placar não foi modificado no primeiro tempo.

Na etapa final o jogo não mudou. A Espanha mantinha o domínio e Portugal insistia nas saídas em velocidade e dependia do lampejo de alguns jogadores. Com o passar do tempo, entretanto, a Fúria passou a ser mais contundente, e criou chances. Aos 17, chegou ao gol. Xavi, de calcanhar, achou Villa, que recebeu em posição duvidosa e precisou chutar duas vezes para abrir o placar.

Os comandados de Carlos Queiroz sentiram o golpe e recuaram, trazendo ainda mais a Espanha para seu campo. No fim, acabou mesmo 1 a 0 para os atuais campeões da Eurocopa.

Ficha do jogo
ESPANHA 1 X 0 PORTUGAL

Estádio: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS)
Data/hora: 29/06/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartões vermelhos: Ricardo Costa (POR)
Gol: David Villa, 17'/2ºT (1-0)

ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena), Xavi e Iniesta; David Villa e Fernando Torres (Fernando Llorente). Técnico: Vicente del Bosque

PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho , Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa (Liedson); Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny). Técnico: Carlos Queiroz


Comentário da Redação

Visão espanhola
> A Fúria está crescendo


Depois de decepcionar na estreia contra a Suíça, a Espanha aos poucos foi se reencontrando. Diante do Chile, o time jogou completo - na estreia Fernando Torres, se recuperando de lesão, entrou durante o jogo, e Iniesta não atuou na rodada seguinte - e fez a sua melhor partida da fase de grupos. Se mostrou um time bem mais incisivo.

Hoje, novamente com completa, a Fúria jogou o seu já conhecido futebol. Muita posse de bola e paciência. Mas não mostrou o preciosismo das duas primeiras rodadas. Foi mais objetiva, contundente, arriscou mais chutes no gol. Ainda falta mais simplicidade em alguns momentos, mas já houve uma evolução nítida neste aspecto. Por isso, dá para esperar uma Espanha mais forte nas próximas partidas.

Até porque, diferente das outras grandes seleções, os espanhóis têm uma vida tranquila nas quartas de final, com todo respeito ao Paraguai. Com isso, podem chegar à semifinal, diante de uma poderosa seleção (Argentina ou Alemanha) bem mais preparados técnica e fisicamente.

Conceitos

Casillas - REGULAR: Quase não precisou trabalhar. Mas na única bola que chegou, em chute de Cristiano Ronaldo, bateu roupa. É um baita goleiro, mas não vive boa fase e tem sido inseguro.
Sergio Ramos - BOM: Presença constante no campo de ataque mais uma vez, quase marcou um gol. Deu ótimo cruzamento para Llorente, que quase marcou.
Piqué - BOM: Firme na marcação, saiu com classe. Baita zagueiro!
Puyol - REGULAR: Atabalhoado, quase marcou um gol contra. De resto, fez o básico e não comprometeu.
Capdevila - REGULAR: Discreto, não tomou sustos na parte defensiva e avançou apenas na boa.
Busquets - BOM: Muito boa partida do volante do Barcelona. Ganhou todas na marcação e apareceu para o jogo.
Xabi Alonso - REGULAR: Apareceu pouco, mas foi eficiente com a bola.
(Marchena) - SEM CONCEITO: Entrou já nos acréscimos da etapa final.
Xavi - BOM: A bola passa pelos seus pés o tempo todo no meio-campo. E a assistência para o único gol da partida tinha que ser dele. Belo passe de calcanhar.
Iniesta - REGULAR: Se movimentou bastante, fez bons dribles, mas perdeu muitas bolas.
David Villa - ÓTIMO: A partir do segundo jogo no Mundial, quando passou a atuar como segundo atacante e às vezes ponta pela esquerda, rendeu muito. Foi mais uma vez o jogador mais perigoso da Fúria e não por acaso marcou o gol do triunfo.
Fernando Torres - PÉSSIMO: Começou dando a impressão que estava em um ótimo dia, mas depois mostrou que ainda não está na melhor condição. E a fase não é boa, tanto que seu substituto quase marca em um dos primeiros lances dele. E antes a bola pouco estava chegando. Mas ainda é importante para o time e irá melhorar seu futebol, tenho certeza.
(Fernando Llorente) - REGULAR: Na primeira vez que tocou na bola, quase fez de cabeça. Depois, pouco pegou na redonda.
Téc: Vicente del Bosque - REGULAR: Certamente tem sua parcela de contribuição pela evolução da sua equipe. Mas ainda cobro a entrada do Cesc Fábregas pelo menos durante o jogo. Pelo jeito, o Del Bosque entende que o Xavi e o Fábregas ocupam o mesmo espaço no campo. Podem até fazer a mesma função, mas dá para jogarem juntos, tranquilamente.

Visão portuguesa > Faltaram mais jogadas coletivas

Já Portugal, apesar de ter aplicado a maior goleada da competição, deixa a desejar ofensivamente. É um time que não conseguiu trocar quatro passes a partir do meio-campo. A grande força do time está na zaga, que tomou apenas um gol na Copa - justamente o da eliminação.

Muitos agora vão pegar demais no pé do Cristiano Ronaldo - é uma boa hora para aparecerem os oportunistas que o colocam apenas como firuleiro. Claro que ele poderia ter jogado mais bola no Mundial... mas não dá para culpá-lo. Hoje, o camisa 7 pegava na bola e ninguém aparecia para dar opção. O jogador do Real Madrid era cercado por três espanhóis e ficava complicado. A seleção portuguesa foi assim como um todo. Faltou mais aproximação, tabelas... era tudo na base da individualidade.

Individualmente, Carlos Queiroz tem bons jogadores em mãos além de Ronaldo, mas o time em si não se mostrou preparado para dificultar a vida do adversário de hoje. Poderia até ter chegado mais longe se tivesse caído numa chaveamento mais favorável, mas não há muito o que lamentar. A eliminação foi bem justa.

Conceitos

Eduardo - BOM: Fez boas intervenções quando precisou-se dele. Não teve culpa no gol.
Ricardo Costa - REGULAR: Limitou-se a marcar, e foi bem nisso. Foi expulso no final, mas vi e revi o lance e não consegui ver motivo.
Ricardo Carvalho - BOM: Firme e eficiente na marcação, fez inúmeros desarmes.
Bruno Alves - REGULAR: Apareceu menos que o companheiro de zaga. Mas não comprometeu.
Fábio Coentrão - ÓTIMO: Fez uma ótima Copa, pra mim o melhor lateral-esquerdo da competição até o momento. E hoje foi o melhor jogador de Portugal. Habilidoso, parte pra cima sem medo e apoia bem demais. É criticado por não ser tão bom defensivamente, mas só hoje fez pelo menos uns 15 desarmes.
Pepe - PÉSSIMO: Todo atrapalhado, só sabe correr de um lado para o outro. E bate até na sombra.
(Pedro Mendes) - REGULAR: Entrou errando passes e não acrescentou em nada.
Tiago Mendes - BOM: Fez bem sua parte na marcação e saiu jogando com qualidade.
Raul Meireles - PÉSSIMO: Apagado, cometeu muitos erros. Foi presa fácil para os marcadores.
Simão Sabrosa - PÉSSIMO: Se escondeu demais no jogo. Totalmente nulo.
(Liedson) - REGULAR: Não entrou bem, mas nem teve tanto tempo e a bola nem chegou para mostrar algo.
Cristiano Ronaldo - PÉSSIMO: Joga muito, e por isso mesmo eu sou obrigado a lhe dar este conceito. Apesar de tudo que foi citado sobre o time português, faltou o camisa 7 brilhar mais, chamar a responsabilidade. Só não pode fazer como alguns e dizer que ele é um jogador comum com grife, e coisas do tipo. Isso é lamentável.
Hugo Almeida - PÉSSIMO: Quando pegou na bola, foi muito mal.
(Danny) - REGULAR: Ficou isolado na frente e fez pouca coisa.
Carlos Queiroz - REGULAR: Conseguiu fazer um sistema defensivo forte, mas, mesmo tendo jogadores de qualidade, não fez a equipe jogar um bom futebol coletivamente do meio para frente, tanto que a seleção portuguesa ficou sem marcar gols em três dos quatro jogos - e ironicamente, fez sete na Coreia do Norte.


Direto da Redação












Redator:
Pedro Silas

pedro_sccp@yahoo.com.br

Copa do Mundo 2010 > Nos pênaltis, Paraguai passa pela Japão e vai às quartas

* Paraguaios chegam pela primeira vez às quartas de final de uma Copa do Mundo

Pela primeira vez na História, o Paraguai chega às quartas de final de uma Copa do Mundo. Nesta terça-feira, os paraguaios empataram em 0 a 0 com o Japão em 120 minutos, mas levaram a melhor na disputa de pênaltis: 5 a 3. O adversário do time sul-americano na próxima fase sai do duelo entre Portugal e Espanha.

Na disputa por pênaltis, as duas seleções vinham batendo bem até que Komano, o terceiro do Japão a cobrar, chutou no travessão. Já os paraguaios converteram todas as cinco penalidades e garantiram a classificação.

Ficha do jogo
PARAGUAI 0 (5) X 0 (3) JAPÃO

Local: Loftus Versfeld, em Pretória (AFS)
Data-Hora: 29/6/2010 - 11h (de Brasília)
Árbitro: Frank De Bleeckere (BEL)
Assistentes: Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL)
Público: 36.742 presentes
Cartões amarelos: Rivero (PAR); Matsui, Nagatomo, Honda e Endo (JAP)
Pênaltis:
Paraguai: Barreto, Barrios, Riveros, Valdez e Cardozo acertaram todos
Japão: Endo, Hasabe, Honda converteram e Komano perdeu o terceiro pênalti

PARAGUAI: Villar, Bonet, Da Silva, Alcaraz e Morel Rodríguez; Ortigoza (Barreto 29'/2ºT), Vera e Riveros; Santa Cruz (Cardozo, 3'/1ºP), Benítez (Valdez 14'/2ºT) e Barrios - Técnico: Gerardo Martino.

JAPÃO: Kawashima, Komano, Nakazawa, Túlio Tanaka e Nagatomo; Abe (Kengo Nakamura 35'/2ºT), Matsui (Okazaki 20'/2ºT), Endo, Hasebe e Okubo (Tamada - Intervalo da Prorrogação); Honda - Técnico: Takeshi Okada.

Direto da Redação










Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Copa do Mundo 2010 > O freguês ficou para trás

* Brasil passa pelo Chile e garante vaga nas quartas

Uma vez freguês, sempre freguês. Sem grandes dificuldades, o Brasil derrotou o Chile por 3 a 0, no Ellis Park, em Joanesburgo, e garantiu presença nas quartas de final da Copa do Mundo 2010. Esta foi a sexta vitória brasileira em seis jogos entre as equipes desde que o técnico Dunga assumiu o comando da seleção canarinho.

Quando o jogo parecia difícil, Juan tratou de facilitar a vida dos brasileiros. Aos 34 minutos, o zagueiro subiu mais que todo mundo e abriu o placar para o Brasil em cobrança de escanteio. Três minutos mais tarde, Luís Fabiano apareceu livre na área e mostrou qualidade: driblou o goleiro Bravo e fez 2 a 0.

No segundo tempo veio o golpe de misericórdia. Aos 14, Ramires disparou pelo meio, passou por toda a defesa chilena, e deixou a bola para Robinho, que bateu com carinho na Jabulani para fazer 3 a 0.

Ficha do jogo
BRASIL 3 X 0 CHILE
Estádio: Ellis Park, Johannesburgo (AFS)
Data/hora: 27/6/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)
Público: 54.096 pessoas
Cartões amarelos: Kaká e Ramires (BRA); Vidal e Fuentes (CHI)
GOLS: Juan, 34'/1ºT (1-0); Luís Fabiano, 37'/1ºT (2-0); Robinho, 14'/2ºT (3-0)

BRA
SIL
: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (35'/2ºT - Kleberson); Robinho (39'/2ºT - Gilberto) e Luís Fabiano (30'/2ºT - Nilmar). Técnico: Dunga.

CHILE: Bravo, Isla (17'/2ºT - Millar), Contreras (Intervalo - Tello), Jara e Fuentes; Vidal, Carmona e Beausejour; Sánchez, Mark González (Intervalo - Valdivia) e Suazo. Técnico: Marcelo Bielsa.


Comentário da Redação
Um show de eficácia

Em menos tempo do que eu esperava, o Brasil alcançou algo muito importante para uma equipe em Copa do Mundo: a equipe de Dunga é extremamente eficaz. Mesmo quando jogou mal, conseguiu marcar nas poucas chances que teve, caso do triunfo contra a Coreia do Norte. Quando jogou bem, fez logo 3 - contra Costa do Marfim e Chile - e só não marcou mais porque o time tirou o pé.

Vejam vocês, eu não estou dizendo que o futebol do Brasil me agrada e que é lindo de se ver. Mas é objetivo, gera resultado. E graças ao ataque formado por Kaká, Robinho e Luís Fabiano, até ficou bonito de ver esse estilo de jogo.

O Chile, pobre coitado, novamente foi ao ataque, como fez nas últimas cinco partidas contra o Brasil, e tomou o castigo. Ou melhor, três. Os chilenos jogam do jeito que o Brasil gosta, dando espaço para o contra-ataque.

Assim como a Holanda, um time muito ofensivo e que dificilmente ficará plantado esperando o Brasil ir ao ataque. E isso pode ser muito bom para a Seleção. A diferença, nesse caso, é que os holandeses não são tão inocentes quanto os chilenos. E mais, a Laranja é a que mais se aproxima da eficácia brasileira. Mesmo sem jogar um grande futebol até aqui, venceu todos os jogos do Mundial.

Vem aí um baita jogo de futebol e um duelo de craques e equipes competentes.

Conceitos

Julio César - BOM: Exigido poucas vezes, mas sempre bem posicionado e seguro.
Maicon - REGULAR: Muito mais discreto que o habitual.
Lúcio - BOM: Levou um drible desconcertante de Suazo, mas de resto foi monstruoso.
Juan - ÓTIMO: Além de acabar com todos os ataques chilenos, deu início ao triunfo brasileiro com um belo gol de cabeça.
Michel Bastos - REGULAR: Hoje foi bem melhor do que nos primeiros jogos, mas é complicado vê-lo em campo. Ele faz até boas jogadas, mas estraga todas, impressionante.
Gilberto Silva - ÓTIMO: Outro que fez a melhor partida na Copa. Com muita autoridade, não deu chance ao freguês Chile.
Ramires - ÓTIMO: Show de bola. Firme na marcação e mortal no ataque. Pena que levou cartão e está fora do duelo contra a Holanda.
Dani Alves - REGULAR: Acho que foi o que mais destoou do resto da equipe. Elano fez falta.
Kaká - ÓTIMO: Foi o Kaká que nós conhecemos. Arrancadas fulminantes, passes precisos e muita velocidade de raciocínio. Junto com Juan, o melhor em campo.
(Kleberson) - SEM CONCEITO: Ficou poucos minutos em campo.
Robinho - ÓTIMO: Hoje, jogou para o time, e sempre rende muito quando faz isso. E que belo gol ele fez. Gol de quem sabe o que faz com a bola.
(Gilberto) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Luís Fabiano - BOM: Oportunista, mandou mais uma bola na rede neste Mundial. Se atrapalha com a bola às vezes, mas é um matador cruel quando está dentro da área.
(Nilmar) - REGULAR: Jogou até um tempo razoável, mas nem foi notado.
Tec: Dunga - ÓTIMO: Comandou a equipe na melhor partida da Seleção neste Mundial. Com a ausência de Felipe Melo, fez o que todo mundo pedia: colocou Ramires e tornou a saída de bola brasileira muito mais segura e de qualidade. Se não montou um timaço, fez o bastante para tornar o Brasil forte demais.


Direto da Redação









Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Copa do Mundo 2010 > Liderada por Robben e Sneijder, Holanda bate Eslováquia e está nas quartas

* Vitória por 2 a 1 coloca europeus como possível obstáculo do Brasil no Mundial da África do Sul

Em mais uma atuação visando o resultado, a Holanda jogou o suficiente para vencer a Eslováquia por 2 a 1, em Durban, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. e agora espera por Brasil ou Chile. Mesmo superiores, os holandeses correram sério risco de se complicar, mas tinham em campo a dupla Robben/Sneijder, que foi de grande importância na classificação para as quartas de final.

Quem esperava um domínio da Holanda, precisou esperar um pouco no primeiro tempo. Com um início corrido, a Eslováquia não se intimidou e também se arriscou ao ataque. Até que, aos dez minutos, o maior volume de jogo e a melhor técnica dos holandeses fizeram a diferença.

Apesar de ainda estar fora de forma, Robben compensou com técnica e muita vontade, e mostrou porque valeu a pena a seleção esperar por ele. Mostrando estar recuperado de lesão na coxa esquerda, o atacante deu um pique de fazer inveja, do meio de campo até a área, após lindo lançamento de Sneijder. Com habilidade, Robben cortou para dentro, tirou dois marcadores e chutou para abrir o placar aos 18 minutos.

Na volta para o segundo tempo, a Holanda resolveu tentar acabar com a partida de uma vez. E, claro, coube a Robben criar as melhores chances do time em cinco minutos. Primeiro, o atacante repetiu a jogada do gol pela direita, cortou para dentro e chutou. Depois, pela esquerda, ele tocou na medida para Van Persie chutar. Nas duas tentativas, coube ao goleiro Mucha fazer duas grandes defesas e salvar a Eslováquia.

O jogo vinha sendo levado com certa tranquilidade pela Holanda, até que a Eslováquia forçou um pouco mais e a defesa deu espaço. Aos 22 minutos, duas grandes chances do empate e, desta vez, foi Stekelenburg quem salvou os holandeses em chutes de Sotch e Vittek. O segundo estava cara a cara.

Já no fim, a Holanda tratou de garantir a vitória e não correr mais riscos. Aos 39, Kuyt recebeu lançamento, ganhou do goleiro e tocou para trás. Sneijder chutou para fazer o segundo gol e dar a vaga aos holandeses. Ainda deu tempo de a Eslováquia diminuir no último minuto de jogo. Vittek cobrou pênalti cometido por Stekelenburg e marcou o quarto gol dele na Copa do Mundo.

Ficha Técnica

HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA
Local: Estádio Moses Mabhida, em Durban (AFS)
Data-Hora: 28/6/2010 - 11h (em Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Público: 61.962 presentes
Cartões amarelos: Robben e Stekelenburg (HOL); Kucka, Kopunek e Skrtel (SVK)
Gols: Robben 18'/1ºT (1-0), Kuyt 39'/2ºT (2-0) e Vittek 48'/2ºT (2-1)

HOLANDA:Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 45'/2ºT); Kuyt, Robben (Elia 25'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar 34'/2ºT) - Técnico: Bert Van Marwijk.

ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko 43'/2ºT); Weiss, Kucka, Stoch, Hamsik (Sapara 43'/2ºT) e Jendrisek (Kopunek 25'/2ºT); Vittek - Técnico: Vladimir Weiss.

fonte: Lancenet!

Comentário da Redação
A sempre forte e perigosa “Laranja Mecânica”

A Holanda tem vivido na Copa dos lampejos do belo, leve e envolvente futebol que todos esperam dela. O time ainda não engrenou, mas mesmo assim tem sido o suficiente para manter os 100% de aproveitamento até agora.

A seleção ainda vive a expectativa de Van Persie fazer uma grande partida, de Robben aguentar impor um ritmo forte de jogo, e da ótima distribuição de bolas de Sneijder. Quando tudo isso começar ocorrer ao mesmo tempo, como ocorreu nas Eliminatórias, é bom os rivais abrirem o olho, porque esse monstro ficará muito grande.

Diferentemente da Copa passada, hoje a seleção holandesa possui uma defesa consistente e um meio-de-campo pegador. Além claro, do excelente ataque comandado por Robben, Sneijder e Cia.

Com um ataque de qualidade e uma defesa segura, a “Laranja Mecânica” é forte candidata a levantar o caneco, após bater na trave por duas vezes.

Conceitos - HOLANDA

Stekelenburg – BOM – Realmente é o herdeiro de Van der Sar. Ótimo goleiro, fez intervenções dificílimas em momentos importantes, que poderiam complicar a partida.
Van der Wiel – REGULAR – Fez bem a cobertura do lado direito. Apareceu no ataque quando teve oportunidade.
Heitinga – BOM – Zagueiro sério e simples. É o dono da defesa holandesa.
Mathijsen – REGULAR – Também é bom defensor. Mas hoje deu algumas bobeadas, mas nada que comprometesse.
Van Bronckhorst – REGULAR – Muito preso na marcação, pouco apareceu ao ataque.
Van Bommel – BOM – Marca muito bem e dá qualidade na saída de bola.
De Jong – ÓTIMO – É o cão de guarda frente à zaga holandesa.
Sneijder – ÓTIMO – Fez o dele e deu um lindo lançamento para o gol de Robben.
(Afellay) – SEM CONCEITO – Pouco atuou.
Kuyt – BOM – Sumido durante o primeiro tempo, entrou no joga na segunda etapa. Ótima participação no segundo gol.
Robben – ÓTIMO – Voltou voando ao time titular. Golaço, velocidade e dribles.
(Elia) – BOM – Muito bom jogador, habilidoso, não tem medo de encarar as defesas adversárias. Deu um sufoco no lado direito da defesa eslovaca.
Van Persie – REGULAR – Não foi bem jogando entre os fortes zagueiros da Eslováquia. Está muito mal aproveitado na formação.
(Huntelaar) – SEM CONCEITO – Pouco atuou.
Téc: Bert Van Marwijk – REGULAR – Ouviu muito bem Robben e o deixou na ponta direita. Mas continua matando o jogo de Van Persie, deixando ele preso entre os zagueiros. Está sub-aproveitando um dos principais jogadores da equipe.

Direto da Redação











Redator: Marco Miranda
marmirand@hotmail.com
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Copa do Mundo 2010 > Bolão da Copa - Oitavas de final






Oitavas de final - Parte 2

Foram definidos os jogos de segunda e terça-feira pelas oitavas de final da Copa do Mundo, e agora é hora de você completar suas apostas aqui no Bolão da Redação. Prepare-se, pois o Brasil de Dunga (foto) estará em campo!

Você tem até segunda-feira (28/6) para apostar nos quatro jogos restantes desta fase. Para deixar seu palpite, clique nos comentários desta postagem. Lembre-se de colocar nome e número de inscrição na hora de dar o pitaco (esqueceu seu número? Clique aqui).

Jogos de segunda e terça pelas oitavas de final:
Holanda x Eslováquia
Brasil x Chile
Paraguai x Japão
Espanha x Portugal

As apostas serão válidas até segunda-feira (28/6), às 10h.


Pontuação das oitavas de final:
- 25 pontos em caso de acerto do placar em cheio com 6 gols ou mais.
- 20 pontos em caso de acerto do placar em cheio.
- 14 pontos em caso de acerto do vencedor e do número de gols de uma das equipes.
- 10 pontos em caso de acerto do resultado, mas não do placar.
* A pontuação é válida apenas para o tempo normal dos jogos (não serão considerados gols na prorrogação).



-> Consulte o regulamento geral da promoção e saiba mais sobre a pontuação da rodada de oitavas de final.

-> Ainda não fez sua inscrição? Clique aqui e concorra à camisa de sua seleção preferida!

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Direto da Redação
redacao_esporte@hotmail.com

domingo, 27 de junho de 2010

Copa do Mundo 2010 > Com ajuda da arbitragem, Argentina bate o México e está nas quartas

* Tevez marcou duas vezes: uma em posição de impedimento e outra com um chutaço de fora da área

Que banheira! Em completo impedimento, Tevez marcou o gol que abriu a vitória argentina sobre o México por 3 a 1, neste domingo, em Joanesburgo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2010. A Argentina garantiu vaga nas quartas, onde encara a Alemanha.

Após assustar com uma bola na trave de Salcido e um chute perigoso de Guardado, o México levou um castigo com assinatura do trio de arbitragem italiano comandado por Roberto Rossetti. Aos 26 minutos, Tevez dividiu bola com o goleiro Perez e ela voltou para Messi. O camisa 10 pôs a redonda na cabeça de Carlitos - em completo impedimento - que completou para o gol. A arbitragem validou o gol.

Aos 32, quem deu o presente aos argentinos foi o zagueiro Osorio. Ele se atrapalhou na entrada da área e deu a bola nos pés do atacante Higuain, que teve categoria para driblar o goleiro e marcar 2 a 0.

Na volta do intervalo, Tevez acabou de vez com qualquer esperança mexicana. Com uma patada de fora da área aos oito minutos, ele marcou seu segundo gol no jogo, o terceiro da Argentina. O México não desistiu e ainda diminuiu com Hernandez, aos 26. Mas foi só, 3 a 1.

Ficha do jogo
ARGENTINA 3X1 MÉXICO

Estádio: Soccer City, Johannesburgo
Árbitro: Roberto Rossetti (ITA)
Auxiliares: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi
Cartões: Rafa Márquez (MEX)
Gols: Tévez (1-0), 26'/1ºT; Higuaín (2-0), 32'/1ºT; Tévez (3-0), 8'/2ºT; Hernández (3-1), aos 25'/2ºT

ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore, 41'/2ºT) e Di María (Jonás Gutiérrez, 33'/2ºT); Messi, Tevez (Verón, 23'/2ºT) e Higuaín. Tec: Diego Maradona

MÉXICO: Pérez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Torrado, Guardado (Guillermo Franco, 16'/2ºT) e Juarez; Giovanni dos Santos, Bautista (Barrera, intervalo) e Javier Hernández. Tec: Javier Aguirre


Comentário da Redação
Maradona deu passos para trás

A Argentina venceu o México, com um placar até tranquilo, e está classificado. Isto posto, acredito que o time de Maradona deu alguns passos para trás no jogo deste domingo.

A começar pela esquema tático. Dieguito resolveu tirar Jonás (o que é até louvável), mas colocou o fraco Otamendi na lateral-direita. Aquele setor de campo foi o mais explorado pelos mexicanos. Lá saiu o gol de Hernandez.

Outro erro foi tirar definitivamente Verón e colocar Maxi Rodriguez. Maxi até foi bem, mas o time fica com problemas na saída de jogo e na marcação jogando desta maneira.

E Maradona errou até ao resolver se intrometer demais como técnico durante a partida. Todos sabem que ele ainda está longe de ser algo que possamos chamar de técnico. Ele fez substituições no momento errado. Fez bem ao colocar Verón, mas foi mal ao tirar Tevez, que estava acabando com o jogo, tão cedo. Dieguito também voltou a dar patadas na entrevista coletiva, outro mal sinal.

Resumindo, com essas mudanças, o time perdeu um pouco a identidade que havia sido criada até então. Não acho que esse era o momento de mudar, em pleno mata-mata. A Argentina foi mal e deve agradecer muito ao auxiliar que não viu o impedimento escandaloso de Tevez.

E vem aí a Alemanha, que todo mundo já sabe como e o quanto joga. Não sei não, mas a Argentina, que vinha mostrando uma evolução enorme, não parece estar no mesmo nível do selecionado alemão.

Conceitos - ARGENTINA

Romero - BOM: Eu acho que ele ainda não foi exigido nessa Copa - e acho que ele não vai segurar a onda quando for preciso. Porém, fez uma partida segura, na medida do possível.
Otamendi - PÉSSIMO: Já é ruim como zagueiro, mas como lateral é uma lástima.
Demichelis - PÉSSIMO: Outro que judia da bola. Foi tal qual um juvenil no gol mexicano, levando um drible inocente de Hernandez.
Burdisso - BOM: Fez uma partida muito firme. Salvou a atuação da defesa argentina.
Heinze - REGULAR: Até que marcou direitinho, mas erra algumas jogadas absurdas. E é muito esquentadinho. Precisava dar um soco na câmera da Fifa?
Mascherano - BOM: Jogou completamente sozinho no meio-campo e fez o que era possível.
Maxi Rodríguez - BOM: Sacrificado, teve que jogar mais recuado. Não marcou muito, mas fez algumas boas jogadas pela direita.
(Pastore) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Di Maria - BOM: Participou pouco do jogo, mas foi eficiente, segurando bem a bola no ataque,
(Jonás Gutiérrez) - REGULAR: Em poucos minutos, não fez nenhuma atrocidade.
Messi - REGULAR: Ficou longe das atuações da primeira fase. Muito individualista.
Tevez - ÓTIMO: O melhor em campo disparado. Só não fez chover. Fez um gol impedido, mas a culpa não dele.
(Verón) - BOM: Deu equilíbrio à equipe no meio. Só que o time recuou muito depois da entrada da "Brujita".
Higuaín - BOM: Mais uma vez, decisivo. Estava atento para marcar um gol dado de presente pelo mexicano Osorio.
Tec: Diego Maradona - PÉSSIMO: Hoje fez tudo errado. Escalou mal, mexeu mal e só falou groselhas na coletiva. Ainda é o personagem da Copa, mas precisará ser técnico também para colocar o time nos eixos para o super duelo com a Alemanha.

MÉXICO

O México misturou azar e falta de competência para ser eliminado neste domingo - sem contar a garfada da arbitragem, que mudou a história da partida. O time, como diz a frase histórica, jogou como nunca e perdeu como sempre. Porém, destaco a atuação de dois jogadores: Hernandez, ótimo atacante, que marcou o gol mexicano, e Barrera, que entrou no intervalo e mudou a cara da partida. Mas e o que dizer do tal do Osorio? PEEEEEEEÉSSIMO pra ele.

Direto da Redação









Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Copa do Mundo 2010 > Alemanha passa por cima da Inglaterra: 4 a 1

* Quando jogo estava 2 a 1, Lampard marcou gol em chute que bateu no travessão e entrou, mas foi incorretamente anulado

Com um grande futebol e um erro incrível da arbitragem, a Alemanha humilhou a Inglaterra com goleada por 4 a 1 e avançou confiante às quartas de final da Copa do Mundo, neste domingo, em Bloemfontein, no Free State Stadium. A vitória deu aos alemães um gostinho de vingança relembrado a decisão entre os dois países em 1966. Na ocasião, Alemanha e Inglaterra fizeram a final do Mundial e em chute de Hurst que bateu no travessão e quicou exatamente em cima da linha, o juiz deu o gol. Desta vez a conclusão de Lampard tocou a barra e caiu dentro do gol alemão. Em vez de dar o gol, a arbitragem do século XXI mandou o jogo correr.

Hoje, no duelo mais aguardado de oitavas de final, a Alemanha começou bem melhor e jogando sempre em vertical. E o gol veio após um tiro de meta batido por Neuer, aos 20 minutos. A bola chegou para Klose, que venceu Upson na raça e na força, batendo por baixo de James para abrir o marcador.

Leve, os alemães ampliaram aos 32. Klose deu lindo passe para Müller, que foi até a grande área e só serviu Podolski: 2 a 0. Depois de sair atrás, a Inglaterra enfim criou a melhor oportunidade até então, com Lampard finalizando com perigo na pequena área. Em seguida, o inspirado Klose devolveu o susto. Depois de escanteio, girou sobre a marcação de Upson e bateu em cima de James.

Se a defesa inglesa vinha falhando, a Alemanha é que cochilou aos 37. Gerrard acertou cruzamento venenoso, Boateng subiu atrasado e Upson acertou de cabeça dentro da rede. O gol animou os ingleses e foi seguido pelo lance mais polêmico da Copa até agora. Frank Lampard recolheu na entrada da pequena área e chutou por cima de Neuer - a bola bateu na trave e caiu nitidamente dentro do gol. Capello até chegou a comemorar, mas o uruguaio Jorge Larrionda mandou seguir.

O segundo tempo se anunciava com uma possível reação inglesa e Lampard acertou a trave já no início em cobrança de falta. O lance, que poderia animar, foi praticamente a única boa iniciativa do time de Capello, que foi engolido pela Alemanha em contra-ataques mortais.

Aos 21, em nova tentativa por cobrança de falta, a Inglaterra perdeu a bola na frente e Schweinsteiger recebeu passe pela esquerda, conduziu em velocidade, deixou um marcador para trás e só serviu Müller, que empurrou para o gol e fez amadurecer a vitória alemã. Três minutos depois, foi a vez de Özil puxar contra-ataque e dar o gol pra Müller fazer o quarto e fechar o caixão inglês em Bloemfontein.

Ficha do jogo
ALEMANHA 4 X 1 INGLATERRA

Estádio: Free State Stadium, em Bloemfontein (AFS)
Data/hora: 27/6/2010 - 11h (de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Cartões amarelos: Friedrich (ALE)
Gols: Klose, 20'/1ºT (1-0); Podolski, 32'/1ºT (2-0); Upson, 37'/1ºT (1-2); Muller, 21'/2ºT (3-1), Muller, 24'/2ºT (4-1),

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Müller (Trochowski) Özil e Podolski (Kiessling); Klose (Gomez). Técnico: Joachim Löw.

INGLATERRA: James; Johnson, Upson, Terry e Ashley Cole; Barry, Lampard, Gerrard e Milner (Joe Cole); Rooney e Defoe (Heskey). Técnico: Fabio Capello.


Comentário da Redação
Visão ale > Que show!
Por Pedro Silas (pedro_sccp@yahoo.com.br)

O ótimo futebol que a Alemanha mostrou na primeira rodada voltou. E em um momento fundamental. Foi um show de futebol do time de Schweinsteiger, Özil, Klose e companhia. Passaram por cima dos ingleses. Os alemães foram avassaladores nos primeiros 35 minutos. Abriram 2 a 0 com uma facilidade imensa.

Jogaram um futebol leve, solto, e lindo demais. Com belas e rápidas trocas de passes, deixaram a Inglaterra perdida. E apesar de terem uma média de idade bem baixa, os comandados do técnico Joachim Löw são muito seguros, não sentiram a importância da partida e fizeram seu jogo.

Mesmo assim, os ingleses deveriam ter ido para o intervalo com um empate. Primeiro, diminuíram com o zagueiro Upson, e na sequência, Lampard fez um bonito gol, mas a arbitragem anulou. Um lance vergonhoso, pois a bola entrou demais. Uma pena que o juiz tenha manchado esse que eu considero o melhor jogo da Copa até agora.

Óbvio que isso ajudou o futebol dos alemães na etapa final, pois a Inglaterra teria que sair em busca do empate, e eles teriam espaço demais para contra-atacar. Tiveram mesmo. E aproveitaram demais. Foi a segunda parte do show alemão. Uma aula de como aproveitar os contra-ataques. Muita velocidade e ao mesmo tempo paciência para saber a hora certa de tomar uma decisão. Özil e Schweinsteiger foram ótimos nisso.

Portanto, erro de juiz à parte, não tem como contestar o resultado. Os tricampeões do mundo foram muito superiores, muito mesmo. E o tetracampeonato se torna cada vez mais possível.

Conceitos

Neuer - BOM: Apesar de ter saído muito mal no lance do gol inglês, foi seguro no restante da partida e fez ótimas defesas.
Lahm - BOM: Bem na marcação, mais uma vez foi presença constante no ataque. É regular demais, dificilmente atua mal.
Mertesacker - BOM: Seguro, fez bons cortes.
Friedrich - REGULAR: Também foi bem, mas quase tomou o segundo amarelo. Poderia ter prejudicado sua equipe.
Boateng - REGULAR: Preso na lateral, raramente passou do meio-campo.
Khedira - BOM: Marcou bem e saiu com qualidade. Chega como opção no ataque o tempo inteiro.
Schweinsteiger - ÓTIMO: Joga demais. Mais uma vez fez de tudo. Marcou, puxou contra-ataques, distribuiu passes, deu assistência... é inteligente demais, escolhe quase sempre as opções certas de jogadas.
Müller - ÓTIMO: Bem colocado e dedicado, jogou muito e com dois gols e uma assistência na conta.
(Trochowski) - REGULAR: Pouco fez nos 18 minutos em campo.
Özil - ÓTIMO: Joga muito também. Se movimentou demais e soube cair nos melhores lugares. Fez uma linda jogada no quarto gol.
(Kiessling) - SEM CONCEITO: Jogou menos de 10 minutos.
Podolski - ÓTIMO: Papel fundamental taticamente. Quando a Alemanha não tinha a bola nos pés, foi praticamente um ala esquerdo e fez vários desarmes. E também deixou sua marca.
Klose - BOM: Abriu o placar com um belo gol e fez muito bem o papel de referencia na frente.
(Gomez) - PÉSSIMO: Fez o nível do ataque cair muito e perdeu um gol.
Téc: Joachim Löw - ÓTIMO: Montou a equipe muito bem. Um 4-2-3-1, os seus dois meias abertos (Müller e Podolski) voltam para marcar e chegam como pontas, seus volantes encostam nos meias o tempo inteiro e a movimentação de todos é constante. É um belo time!

Visão inglesa > A maior decepção da Copa
Por Marco Miranda (marmirand@hotmail.com)

Antes de a Copa começar, todos colocavam a Inglaterra como franca favorita. E não era por menos, além de craques como Gerrard, Lampard e Rooney, a seleção contava com um nome de peso no banco de reservas, o super campeão Fabio Capello. E o pensamento de todos era um só: com Capello, o English Team vai!

E realmente foi, mas não para onde os fanáticos torcedores da terra da Rainha gostariam. Foi embora para casa mais cedo, humilhada por uma goleada alemã. Uma derrota por 4 a 1 que demorará para ser esquecida.

O que se passou na seleção? Lampard e Gerrard oscilaram boas e péssimas apresentações. Rooney sumiu, foi absolutamente horrível. Houve um tremendo azar para montar a defesa. O titular absoluto, Ferdinand se contundiu e foi cortado. Os reservas imediatos, King e Carragher, também se machucaram, sobrou então para o fraquíssimo Upson fazer o miolo de zaga com Terry. Além da terrível safra de goleiros.

Somados todos esses fatores, acabou o sonho inglês de repetir 1966, e tentar o bicampeonato. Infelizmente, foi mais uma seleção de peso que se despede da Copa com atuações pífias.

Apenas fazendo um acréscimo, como é ridículo o fato de todo o poder de decisão de uma partida ficar nas mãos de uma simples pessoa. Não vou dizer que não foi justa a vitória da Alemanha, até porque o time comandado por Özil e Müller foi muito melhor, mas o gol não validado de Lampard fez toda a diferença na partida. Afinal, com o 2 a 2 no placar, os ingleses não teriam que se expor ao forte contra-ataque alemão.

Péssimo para a Fifa, péssimo para a UEFA, péssimo para Jorge Larrionda e os assistentes. Está mais do que na hora de começar a usar os benefícios da tecnologia no futebol.

Conceitos

James – REGULAR – Não teve muita culpa no resultado, mas tomando 4 gols fica difícil dar outra avaliação.
Glen Johnson – PÉSSIMO – Pior partida que eu já vi dele. Errou tudo que tentou, foi nulo no ataque e uma avenida da defesa.
(Wright-Philips) – SEM CONCEITO – Pouco atuou.
Upson – PÉSSIMO – Nem o gol salvou a atuação. Foi um desastre, tomou um baile de Klose. Não tem a menor condição de jogar na seleção.
Terry – REGULAR – Fez o que pôde para tentar conter o ataque alemão. Mas jogar por dois é complicado.
Ashley Cole – PÉSSIMO – Não atuou bem em sequer um jogo nesta Copa. Muito mal hoje de novo.
Barry – PÉSSIMO – Foi totalmente envolvido pela velocidade do meio-campo alemão.
Lampard – BOM – O melhor jogador inglês na partida. Fez um golaço - que o juiz não viu - e acertou o travessão. Foi o único lúcido em campo.
Gerrard – REGULAR – Tentou algumas jogadas, mas todas sem a menor eficácia.
Milner – PÉSSIMO – Extremamente previsível, não conseguia se livrar dos marcadores e acabava afunilando o jogo pelo meio.
(Joe Cole) – SEM CONCEITO – Pouco atuou.
Rooney – PÉSSIMO – Foi o pior jogador da Inglaterra na Copa. Muito se esperava dele, e nada fez. Errou passe de dois metros, um absurdo.
Defoe – REGULAR – Ficou brigando com os defensores. Tentou algumas jogadas, mas nada de efeito.
(Heskey) – SEM CONCEITO – Pouco atuou.
Téc: Fabio Capello – REGULAR – Escalou o que julgou ter de melhor. Não teve culpa na péssima campanha de Rooney e nas inconstâncias de Lampard e Gerrard. Muito menos no frango de Green. Fica apenas a decepção de não ter ido além na Copa.


Direto da Redação
redacao_esporte@hotmail.com