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domingo, 28 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Palmeiras 2 x1 Corinthians

Visão palmeirense > De virada, Palmeiras derrota o maior rival
por Rogério de Sá - alviroger@hotmail.com

Mais de 35 mil pessoas foram ao estádio Prudentão para acompanhar o maior clássico paulista, e um dos maiores do mundo. O Palmeiras veio desfalcado de dois titulares, Cicinho e Maikon Leite, os substitutos foram Márcio Araujo e Patrick.

O time de Palestra Itália começou melhor, com bons passes em profundidade de Valdivia para o Kleber, que arriscou duas vezes e não conseguiu marcar. Mas quem abriu o marcador foi o Corinthians, em um lance de sorte. Emerson cruzou a bola, que acabou enganando Marcos e abriu o marcador, após acertar a trave.

Desse gol até o fim da partida, só deu Palmeiras. Principalmente depois da saída do meia Patrick, para entrar o estreante Fernandão, fortalecendo o jogo aéreo da equipe, e a mudança deu resultado.

O centroavante disputou com o goleiro rival, e a bola sobrou para Luan, que não perdoou, 1 a 1. Fim do primeiro tempo.

O segundo tempo começou como o primeiro, Palmeiras pressionando e Corinthians com uma ou outra oportunidade. Até que então brilhou a estrela do Fernandão, em um belo lançamento de Marcos Assunção, o estreante dominou no peito, e com frieza, tirou a bola do goleiro adversário.

Do gol, até o fim do jogo, o Palmeiras só administrou e conquistou importantes 3 pontos, que dão confiança para um importante arrancada da equipe no campeonato. E termino aqui o texto, pois não quero correr o risco de falar muito.

Conceitos

Marcos – BOM: Fez boas intervenções, não teve culpa no gol.
Márcio Araujo – REGULAR: Fez o simples, não mudou muito no jogo.
Henrique – ÓTIMO: Nada passou por ele, demonstrou porque a equipe tem a defesa menos vazada
Thiago Heleno – ÓTIMO: Assim como seu parceiro de zaga, fez um grande jogo.
Gabriel Silva – BOM: Marcou bem, pouco atacou.
Marcos Assunção – BOM: Se esforçou, tentou marcar e deu uma assistência.
(João Victor) – REGULAR: Entrou para ajudar na marcação apenas.
Chico – BOM: Mostrou que pode ser titular no meio campo, dando mais solidez defensiva.
Valdivia – BOM: Provocou, deu bons passes, poderia ter aparecido mais.
Patrick – REGULAR: Não estava fazendo o que lhe foi proposta, saiu no primeiro tempo ainda.
(Fernandão) – ÓTIMO: Mudou a história do jogo, fez o gol, uma bela estreia.
Luan – ÓTIMO: Dominou o jogo, fez ótimas arrancadas, gol e ainda marcou muito.
Kleber – BOM: Jogou mais recuado, brigou bastante.
Tec: Flávio Murtosa - ÓTIMO: Ganhou o jogo tirando o Patrick e colocando Fernandão, mas todos sabemos que teve o dedo do Felipão nisso, porém, não tira o mérito dele comandar a equipe no clássico.


Visão corintiana > Definitivamente, acabou o encanto
por Pedro Silas - pedro_sccp@hotmail.com

Que o Corinthians não seguiria com o aproveitamento excepcional das 10 primeiras rodadas até o fim, todo mundo sabia. Eu mesmo falei aqui que chegaria o momento de oscilação da equipe. Mas não do jeito que está. O desempenho corintiano a partir da derrota para o Cruzeiro é coisa de time que luta para não cair. Ridículo!

Aquele 1 a 0 para os mineiros no Pacaembu, lá na 11ª rodada, acabou com o encanto da equipe. A impressão que dá é que ela ia jogando no embalo das vitórias, da invencibilidade, e depois perdeu a motivação, o pique. O mais intrigante é que o Alvinegro não só vencia, mas convencia. E agora não tem nem 50% da bola e da raça que tinha.

Na minha visão, agora que é preciso ter um time bem preparado técnica e taticamente, e não apenas com a faca nos dentes e motivado pelos resultados, o Timão está sentindo falta de um grande treinador. Na época das belas vitórias sobre São Paulo, Inter, Vasco, etc, cheguei a elogiar o Tite aqui, mas ressaltei que não confiava nele, e que na hora decisiva, quando o time realmente precisasse efetivamente do bom desempenho de seu técnico, ele desapontaria.

Para muitos podem parecer loucura, mas mesmo com o título simbólico do primeiro turno, eu buscaria um novo treinador para o lugar do Tite enquanto é tempo. Nesse ritmo que jogou hoje, "morrendo" no segundo tempo mais uma vez, é capaz de não conseguir nem vaga na Libertadores.

Como eu acho muito difícil a troca de técnico, resta ter esperança que o espírito da primeira parte do turno volte com o começo do returno.

Conceitos

Julio Cesar - PÉSSIMO: Saiu caçando borboleta no primeiro gol.
Wallace - PÉSSIMO: Entrou numa fria como lateral-direito. Não apoiou e foi fraco na marcação.
(Edenilson) - SEM CONCEITO: Jogou apenas pouco mais de 10 minutos.
Chicão - PÉSSIMO: Deu uma pixotada ridícula no primeiro tempo, e fez uma etapa final muito ruim.
Leandro Castán - REGULAR: Quando fez o simples, foi bem. Mas tentou inventar algumas vezes.
Ramon - REGULAR: Teve participação no primeiro gol. No restante do jogo, pouco apareceu.
Ralf - PÉSSIMO: Caiu de rendimento depois que voltou da seleção. Sumido do jogo (até da marcação).
Paulinho - REGULAR: Sem um articulador, tentou criar. Não foi brilhante, mas também esteve longe de ser um problema.
Danilo - PÉSSIMO: Esse sim foi um problema. Não criou nada e prejudicou muito o time.
(Willian) - REGULAR: Entrou numa situação em que o Palmeiras já estava vencendo, é complicado. Não deu para fazer muita coisa, não.
Jorge Henrique - PÉSSIMO: Sofre para acertar passe, e não consegue dar um cruzamento eficiente de bola parada, incrível. E como estraga contra-ataques! Até quando vai ter cadeira cativa no time?
(Morais) - BOM: Entrou bem, fez o time criar um pouco mais.
Emerson - REGULAR: Começou muito bem, dando trabalho para a zaga palmeirense, e fez o gol. Mas pecou muito nas conclusões no segundo tempo. Incrível como o Sheik finaliza mal!
Liedson - REGULAR: Foi aquela coisa: a bola não chegou em boas condições, e o camisa 9 é obrigado a voltar para ajudar e buscar jogo...
Téc: Tite - PÉSSIMO: Teve uma semana para trabalhar o time, e o futebol segue o mesmo, com pouco repertório. Insiste com o inofensivo do Jorge Henrique, e deixou o time penso e sem jogadas pela direita ao improvisar um zagueiro por ali, sendo que tinha Edenílson no banco como boa opção. Sempre faz substituições para corrigir seus próprios erros.

Fotos: Terra

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Comentário da Redação > São Paulo 1 x 1 Palmeiras

Visão são-paulina > Jogo frio
por Thiago Jacinto - thi.jacintho@gmail.com

O clássico entre São Paulo e Palmeiras não passou de um reflexo do clima que fazia na cidade e do atual momento de ambas as equipes: frio e instável.

Inclusive o empate em 1x1 foi resultado do que produziram as equipes durante o jogo. No primeiro tempo, o time tricolor foi melhor. Apesar do esquema de três zagueiros e dois alas, estes pouco apoiaram, o que limitou o poder ofensivo a tabelas de Rivaldo com Dagoberto, e algumas poucas escapadas de Fernandinho pela esquerda.

Após fazer Marcos trabalhar com ótimas defesas, Dagoberto abriu o placar aos 42 minutos, ao encobrir o goleiro palmeirense com um toque sutil.

Já no segundo, o São Paulo veio recuado, deixando Fernandinho e Dagoberto no meio de campo para armar contra-ataque e resolver o jogo.

Isso fez com que o Palmeiras dominasse as ações no campo de ataque e conseguisse fazer a jogada que é especialista: cobranças de falta de Marcos Assunção. Aos 13, Wellington fez falta na intermediária e, na cobrança, lançada na grande área, Henrique desviou a trajetória da bola o suficiente para deixar Rogério, que antes havia feito pelo menos três defesas difíceis, parado olhando a bola estufar o ângulo esquerdo de sua meta.

Depois disto, houve poucas chances para as equipes que no final, visivelmente desistentes da vitória, se limitaram a tocar a bola e esperar o jogo acabar. Patético jogo, contrastante com a tradição do clássico, que já teve dias mais quentes.

Aliás, é bom que ninguém tenha culpado o inverno rigoroso pelo que foi jogado no Morumbi. Era só o que faltava, apesar de, é verdade, ter sido essa a impressão deixada.

Conceitos

Rogério Ceni – ÓTIMO: Fez pelo menos 4 defesas difíceis. Sem culpa no gol.
João Filipe – BOM: Seguro, não deixou que nada fosse criado pela direita da defesa, lado que ficou responsável. No final ainda subiu ao ataque com certa qualidade.
Xandão – REGULAR: Ele é sempre afobado, mas neste domingo, atuando na sobra, pareceu mais à vontade, logo cometeu poucas falhas.
Rhodolfo – PÉSSIMO: Pareceu perdido no esquema com 3 zagueiros. Errou diversos passes, deixou de dar botes e falhou no gol do Palmeiras.
Piris – REGULAR: Foi bem na defesa, mas no ataque não fez nada. Aliás, se ele deu cinco cruzamentos desde que chegou ao São Paulo, é muito.
Wellington – REGULAR: Fez muitas faltas bobas e desceu mal ao ataque. Às vezes ele faz uns passes com tanta força, para um jogador que está a dois metros dele, que nem meu cachorro entende.
Carlinhos Paraíba – REGULAR: Não comprometeu, mas também não ajudou. Ficou muito preso atrás. Parece que não confia na defesa.
Rivaldo – BOM: Enquanto teve fôlego, ajudou a criar jogadas. Deu a assistência pro golaço do Dagoberto.
Juan – REGULAR: O mesmo de sempre: não compromete, mas não ajuda. Faço um justo adendo para algumas subidas que deu no primeiro tempo, fazendo Cicinho bater um pouco.
Dagoberto – BOM: Fez um golaço e se movimentou bastante. Caiu de produção no segundo tempo e se equivocou em algumas jogadas, onde poderia ter sido mais fominha, mas preferiu tocar. Falta “feeling” a ele em alguns momentos.
Fernandinho – REGULAR: Deu belo chute no primeiro tempo e só. Nem a tradicional jogada de linha de fundo ele conseguiu. Depois que o time levou o empate, tentou “ajudar” se jogando para cavar faltas. Obviamente, foi substituído.
(Marlos) – REGULAR: Entrou logo após o gol de empate do time verde. Foi voluntarioso, mas o time não ajudou.
(Cícero) – SEM CONCEITO: Esteve em campo por 15 minutos, o que é considerável. Produziu quase nada, o que também é considerável, pois àquela altura o time estava entregue. Não posso dar nota nessas condições.
Adílson Baptista – REGULAR: Pareceu ter dado a cartada de gênio ao entrar com 3 zagueiros, mas na prática, o time não correspondeu. Piris não é um ala, é lateral. Juan não sabe mais o que é. Rhodolfo ficou perdido e os volantes acabaram presos, pois claramente não confiavam em subir e deixar a defesa desprotegida. Só não dou ‘’péssimo” porque também tem uns caras desse São Paulo atual que tem futebol para estarem no máximo em um time médio do Brasil.

Visão palmeirense > Faltou ousadia para o Palmeiras
por Ricardo Pilat - ricardo.pilat@yahoo.com.br

Mais uma vez diante do São Paulo no Morumbi, o Palmeiras preferiu entrar em campo com medo em vez de jogar de igual para igual, como grandes clubes devem fazer. Felipão entrou com uma equipe mais defensiva e não vi essa necessidade toda para isso. O Tricolor já meteu muito mais medo do que faz hoje.

Sem Valdivia, Patrik foi titular. Porém, a mudança tática foi a saída de Dinei, machucado, para a entrada do volantão Chico. Com isso, o meio-campo do Verdão se fechou, mas a criação de jogadas foi quase zero.

As principais jogadas saíram pela lateral, especialmente dos pés de Cicinho, um dos melhores em campo. No mais, a velha jogada de bola parada com Marcos Assunção. E após ver o São Paulo abrir o placar com um golaço de Dagoberto no primeiro tempo, foi em cobrança de falta de Assunção, na etapa final, que o zagueiro Henrique cabeceou para empatar o jogo.

Vale lembrar que, no intervalo do jogo, Marcio Araújo deixou o time para a entrada de Maikon Leite. O ex-santista não fez partida brilhante, mas pelo menos deu ao Palmeiras mais presença de ataque e fez o time incomodar um pouco o adversário.

O verdade é que o Palmeiras jogou ao máximo que pode, mas talvez hoje fosse o dia de arriscar um pouco mais. Desse jeito, tudo leva a crer que o time de Felipão fará papel de coadjuvante novamente.

Conceitos

Marcos - ÓTIMO: Mostrou que está em ótima forma, às vésperas da aposentadoria.
Cicinho - ÓTIMO: O melhor do Palmeiras no jogo. Um dos poucos que criam jogadas de perigo com a bola rolando.
Leandro Amaro - REGULAR: Foi driblado de forma inocente no gol do São Paulo.
Henrique - BOM: Partida muita segura e premiada com um gol.
Rivaldo - BOM: Fez boa partida na parte defensiva.
Chico - BOM: Marcou forte, como era de se esperar. Não dá pra cobrar mais do que isso dele.
Marcio Araújo - REGULAR: Voltou a jogar mais livre com a entrada do Chico, mas acho que ele rende mais como cabeça-de-área.
(Maikon Leite) - REGULAR: Não entrou bem, voltou a errar várias jogadas... mas o time melhorou com a entrada dele. Mais tática do que tecnicamente.
Marcos Assunção - BOM: Fundamental para conquistar o empate. Bola parada mortal.
Patrik - REGULAR: Nas poucas aparições que teve, foi bem. Precisa aparecer mais no jogo.
(João Vitor) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Luan - BOM: Deu muito mais trabalho ao São Paulo do que o Kléber, por exemplo.
Kléber - PÉSSIMO: A explicação acima explica o conceito ao lado. Não tá jogando nada!
Tec: Luiz Felipe Scolari - REGULAR: Faltou ousadia na escalação. O time que tem nas mãos é limitado, mas existem momentos em que pode conseguir algo mais e Felipão precisa identificar isso. Os adversário na briga por uma vaga na Libertadores - incluindo o próprio São Paulo - não são tão melhores assim.

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domingo, 21 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Na Bahia, Santos volta a vencer

O Bahia até jogou melhor durante boa parte da partida, mas o Santos conquistou importante vitória no estádio do Pituaçu, neste domingo: 2 a 1. O resultado é fundamental para o que o time alvinegro mais precisa neste momento, que é paz. Aliás, primeira vitória santista fora de casa no campeonato.

E a coisa começou a ficar boa para o Peixe logo nos minutos iniciais, quando Paulo Henrique foi derrubado na área e o pênalti foi marcado. Neymar cobrou e finalmente o Santos acertou uma penalidade. Porém, o jovem craque conseguiu perder gol feito no lance seguinte, salvando o Bahia de ficar com dois gols de desvantagem logo aos 10 minutos de partida.

Melhor para o Tricolor, que se recuperou e passou a comandar as ações da partida. O Santos até marcava bem na frente, saída de bola dos baianos, mas na defesa a coisa era feia. Em algumas falhas incríveis, o Bahia teve chances claras de empatar, mas parou nas mãos do goleiro Rafael em pelo menos três oportunidades. Na quarta, o camisa 1 espalmou e Junior fez 1 a 1.

Rafael sofreu um corte na cabeça em choque com Carlos Alberto e saiu no intervalo. Vladimir entrou e deu conta do recado, apesar de não ter sido tão exigido quando o goleiro titular.

Na etapa final, o jogo caiu bastante e acredito que um empate seria até mais justo. Porém, o Santos foi eficiente e aproveitou a grande chance que teve. Henrique ganhou rebote em cobrança de escanteio e a bola sobrou para Alan Kardec, que anotou com muito felicidade o gol da vitória, o primeiro com a camisa do clube da Baixada.

O Santos não brigará contra o rebaixamento, isso é óbvio, mas esse era o momento exato de vencer para sair lá debaixo. No meio de semana, o adversário é o Fluminense, um daqueles jogos adiados. Chance para ficar de vez longe desse lugar da tabela que em nada condiz com o elenco de Muricy Ramalho.

Conceitos

Rafael - ÓTIMO: Atuação brilhante em 45 minutos, apesar do gol sofrido. Evitou no outros 3, no mínimo.
(Vladimir) - BOM: Entrou numa roubada, mas se virou bem.
Adriano - REGULAR: Não se encontrou tão bem na posição de volante. Gostei da escalação de hoje (sem o Pará), mas trocaria a posição de Arouca e Adriano.
Bruno Rodrigo - PÉSSIMO: Não entendo o amor do Muricy por esse zagueiro, sinceramente. Falhou o jogo inteiro.
Durval - BOM: Teve um começo claudicante, mas se acertou e teve muito trabalho para corrigir as falhas dos seus companheiros de defesa.
Léo - REGULAR: Esforçado demais, mas errando tanto quanto.
Arouca - BOM: Manteve a boa média.
Henrique - REGULAR: Ainda muito irregular dentro de uma mesma partida. Apesar de alguns erros de marcação, deu o passe para o gol da vitória.
Elano - PÉSSIMO: Começou bem, mas logo sumiu do jogo. Era peça-chave para conter os avanços do Bahia com o rápido Ávine, mas não conseguiu segurar o lateral.
(Bruno Aguiar) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Paulo Henrique Ganso - REGULAR: Ainda longe do que esperamos dele. Mesmo assim, correu bastante, sofreu pênalti e mandou bola na trave.
Neymar - REGULAR: Apesar do gol, não teve grande atuação. E perdeu um gol incrível.
Borges - REGULAR: Perdeu um gol que não costuma perder. E teve dificuldade em segurar a bola no ataque.
(Alan Kardec) - BOM: Quase não tocou na bola, mas quando a redonda chegou, teve destino certo. Belo gol.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Gostei da escalação, apesar da opção inexplicável pelo Bruno Rodrigo.

Foto: Futura Press


Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Vitória tipicamente corintiana para retomar o espírito de campeão

Depois de jogar mal e como time pequeno no segundo tempo do empate com o Ceará, no Pacaembu, o Corinthians se recuperou com uma grande virada em cima do Atlético-MG, em Ipatinga. Desta vez, jogou como grande e líder e conseguiu uma vitória que tem tudo para retomar o espírito de campeão que a equipe demonstrava rodadas atrás.

Não era o que se imaginava, no entanto, ao final do primeiro tempo, quando o placar apontava 2 a 0 para os mineiros. O Timão não fez realmente um bom primeiro tempo, mas o resultado parcial era exagerado. Apesar de ter sido cometido erros na marcação, os visitantes conseguiram até conseguiram controlar o jogo contra um adversário desesperado por vitória. O problema foi os apagões, além da inofensividade do ataque, que tinha somente o Liedson isolado.

No segundo tempo isso mudou. Tite, que errou ao ver seu time recuar contra o Ceará e não mexer no time, desta vez acertou muito: tirou Alessandro e colocou Emerson, deslocando Welder para a lateral-direita e Jorge Henrique para a esquerda. Toda adiantado no campo de ataque, o time corintiano foi outro na etapa final. Comandado pelo Sheik, voltou em ritmo alucinante e em apenas oito minutos empatou o jogo.

Depois, continuou em cima dos donos da casa, só que com mais tranquilidade e frieza, e chegou ao terceiro gol naturalmente. O quarto só não saiu porque Alex desperdiçou pênalti sofrido por Emerson (o segundo). Mas não fez falta, pois o triunfo já estava selado.

Agora, como eu disse, é aproveitar o embalo desta bela virada e voltar a jogar como naquela sequencia de vitórias contra grandes equipes. Aliás, os adversários de expressão menor são a pedra no sapato do Alvinegro desde o ano passado. Domingo, diante do Figueirense, em casa, é uma grande oportunidade de começar a mudar essa história.

E uma mudança no time titular seria fundamental para isso. O time fica muito frágil ofensivamente e "amarrado" com o Jorge Henrique como o homem que mais se aproxima do Liedson. Até porque ele dificilmente encosta no centroavante, está sempre enrolado no meio-campo, atrasando o jogo. Uma opção seria fazer como no jogo de hoje (só que desde no começo), ou seja, colocar o Baixinho na lateral e escalar Sheik ou Willian (depois do jogo de hoje, obviamente, está mais para o primeiro) para fazer o segundo atacante, com Alex e Danilo na criação.

Conceitos

Julio Cesar - REGULAR: Sem culpa nos gols, pouco trabalhou. Fez apenas uma boa defesa.
Alessandro - PÉSSIMO: Sem ritmo, inseguro e nulo no apoio, o Atlético fez a festa pelo seu setor. Com esse futebol, não pode ser titular.
(Emerson) - ÓTIMO: Dois pênaltis sofrido, assistência e gol. Precisa falar mais alguma coisa? O homem do jogo.
Wallace - PÉSSIMO: Mal nas jogadas aéreas, ficou perdido no primeiro tempo com a avenida deixada pelo Alessandro pelo lado direito.
Leandro Castán - REGULAR: Não esteve bem colocado como costuma estar.
Welder - BOM: Não estava a vontade como lateral-esquerdo. Quando foi para a sua posição de ofício, pela direita, fez um segundo tempo muito bom.
Ralf - BOM: Guerreiro e raçudo do início ao fim, fez bem sua parte como de costume.
Paulinho - BOM: Ajudou na criação da equipe quando esteve ligado na partida.
Danilo - BOM: Fez o time jogar. Já havia sido o melhor corintiano em campo no primeiro tempo, e seguiu bem na etapa final.
Alex - REGULAR: Sumido no primeiro tempo, teve apenas lampejos durante o jogo. Bateu muito bem o primeiro pênalti, e desperdiçou a segundo... sorte que o quarto gol não fez falta!
Jorge Henrique - REGULAR: Desempenho bom ou ruim nos jogos à parte, ele tem sido um marcador que chega à frente e não o contrário há tempos. Ontem ficou provado isso. Quando precisou ser um segundo atacante, foi muito mal, pouco ajudou. Na etapa final, jogando como lateral-esquerdo, marcando e vindo de trás, foi muito bem, colaborou para a virada.
Liedson - BOM: Isolado no primeiro tempo, quando a bola chegou em boas condições, ele estava lá para empurrar pro gol.
(Edenílson) - BOM: Ficou apenas dez minutos em campo, mas teve boa participação. Deu gás na marcação e rapidez na saída de bola.
Téc: Tite - BOM: Teve participação direta na virada, com boas mexidas. Porém, também foi o treinador que deixou o time frágil ofensivamente, com o Liedson isolado na frente. Poderia ter colocado o Willian durante o jogo também - na verdade eu nem teria tirado o atacante do time titular, e sim o Jorge Henrique.

Foto: Futura Press

Redator: Pedro Silas
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Empate "oxo" na Vila

Na semana em que o jornalismo esportivo perdeu o grande Walter Abrahão, Santos e Corinthians se enfrentaram na Vila Belmiro e não deixaram de homenagear o narrador, que classificava como "oxo" um jogo que terminava 0 a 0 e sem grandes emoções.

E assim foi o clássico paulista, que valia pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Dá para contar nos dedos as chances de gol criadas durante a partida. Sendo muito bacana com as equipes, foram quatro, duas para cada lado. Mesmo assim, nada que se possa destacar.

Os dois times tiveram postura tática semelhante e acabaram se neutralizando no meio-campo. Sem jogadores fundamentais como Neymar, Ganso, Ralf e Liedson, a partida não fluiu. E na minha visão, o Peixe acabou mais prejudicado, pois estamos falando de dois atletas fora de série.

No primeiro tempo, equilíbrio total, mas um volume de jogo pouca coisa maior para o Corinthians. Na etapa derradeira, o Santos assumiu o controle, porém, longe de ameaçar o Timão.

Achei que os treinadores também se acomodaram com o resultado. Muricy teve a chance de colocar um atacante no lugar de Elano, que saiu machucado, e optou pelo volante Adriano. Ali, praticamente abdicou dos três pontos. Tite, por sua vez, viu inerte o Corinthians se apequenar no campo de defesa e garantir o empate. Mas não dá nem para culpá-lo, porque o pontinho conquistado na Baixada recoloca o alvinegro do Parque São Jorge na Liderança do Brasileiro.

O Santos, com 15 pontos, tem agora dois jogos a menos que a maioria dos rivais, mas está bem distante de qualquer devaneio a respeito de título.

Joguinho oxo, oxo, oxo.

Conceitos

SANTOS

Rafael - BOM: Fez poucas intervenções, mas precisas.
Pará - PÉSSIMO: Mau desempenho ofensivo, e muitos espaços deixados na marcação.
Edu Dracena - BOM: Não deu espaço para o ataque do Corinthians.
Durval - BOM: Sem grandes dificuldades para fazer boa partida.
Léo - BOM: Voltou a jogar bem, sem errar tanto na defesa, especialmente.
Arouca - BOM: Muito bem na marcação, como sempre. No segundo tempo, quando Adriano entrou na equipe, Arouca foi adiantado e ali já não rende tanto.
Henrique - BOM: Parece que vai formar uma grande dupla de volante com Arouca. Para mim, são os dois melhores nesta função jogando no Brasil.
Elano - BOM: Voltou a fazer boa exibição. Nada de espetacular, mas foi funcional. Faltou companhia nas jogadas de ataque.
(Adriano) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Ibson - PÉSSIMO: Muito aquém do que sabemos que pode render.
Diogo - PÉSSIMO: Esse já é caso perdido. Lento demais, irrita qualquer um.
(Alan Kardec) - SEM CONCEITO: Mal tocou na bola.
Borges - REGULAR: Teve poucas chances, mas talvez a melhor do jogo. E desperdiçou.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Acho que poderia ter sido mais ousado, mas também não fez absurdo nas suas alterações.

CORINTHIANS
Por Pedro Silas - pedro_sccp@hotmail.com

Danilo Fernandes - BOM: Mais exigido que no jogo de estreia, foi seguro novamente.
Alessandro - REGULAR: Fez o arroz com feijão misturado com alguns erros de passes devido a falta de ritmo de jogo.
Chicão - REGULAR: Sem muita exigência, foi discreto.
Leandro Castán - BOM: Embora também não tenha tido muito trabalho, se destacou novamente com muita dedicação.
Fábio Santos - SEM CONCEITO: Jogou pouco mais de 10 minutos até ter uma contusão que deve tira-lo do time por mais de 50 dias.
(Welder) - REGULAR: Jogou direitinho como lateral-esquerdo.
Moradei - REGULAR: Foi razoável, mas conseguiu dar tons de pelada no clássico com dois lances ridículos de chutões. Não é jogador nem mesmo para a reserva de um clube grande como o Corinthians.
Paulinho - REGULAR:
Danilo - BOM: Foi o único que jogou do meio para frente.
Alex - PÉSSIMO: Depois da ótima partida contra o Atlético-PR, foi muito mal hoje. Custou acertar um passe.
Willian - PÉSSIMO: Segue jogando muito mal. Não produz nada, erra muito, e não marca como antes.
(Elias Oliveira) - REGULAR: O lado direito seguiu inoperante com o garoto da base, só que por menos tempo e com o Timão atacando menos.
Emerson - REGULAR: Ensaiou boa troca de passes, porém foi péssimo nas conclusões à gol. Só chutou longe.
Téc: Tite - REGULAR: Escalou bem a equipe, que fez um primeiro tempo de razoável para bom. No segundo tempo, porém, os corintianos se acomodaram e desistiram de conquistar os três pontos, como se essa liderança, ainda no primeiro turno, fosse algo definitivo. Cadê aquela gana de vencer do seu time, Tite?

Foto: Terra

Redator: Ricardo Pilat
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Comentário da Redação > No Pacaembu, Santos volta a vencer

Após 3 derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Santos derrotou ontem o Ceará por 1 a 0 e retomou o caminho das vitórias. Essa éa manchete após o duelo de ontem, no Pacaembu.

O resultado positivo é até mais importante do que destacar as atuações individuais ou coletiva. Realmente, se entrarmos nesse mérito, a avaliação não será boa. O time não jogou bem.

Porém, como Muricy Ramalho falou após o jogo, na entrevista coletiva, o resultado era mais o importante que qualquer outra coisa. Qualquer placar que não resultasse em três pontos para o Peixe seria uma tragédia e talvez a torcida perdesse de vez a paciência.

Vale falar da mudança tática do time durante o jogo. A escalação inicial tinha o estreante Leandro Silva na lateral-direita, com Pará na esquerda, e apenas Borges no ataque, municiado por cinco meias.

Essa tática não deu certo e o Ceará dominou o jogo nos primeiros 25 minutos. O pobre Leandro levou um baile do rápido atacante Osvaldo e foi substituído ainda no primeiro tempo.

Muricy corrigiu o problema da equipe. Diogo entrou para compor o ataque ao lado do então isolado Borges. Arouca passou para o lado direito e, além de melhor a marcação pelo setor, ainda criou boas investidas no ataque. Foi numa tabela entre ele e Elano, que o gol do jogo saiu. Arouca chutou, o goleiro deu rebote, e Borges não perdoou.

O Santos teve a chance clara para ampliar com Ganso, mas o camisa 10 perdeu o gol de forma incrível. Aliás, outra atuação discreta de Paulo Henrique, que ao menos foi bem na entrevista pós-jogo, ao dizer que fica.

O Peixe passou o segundo tempo inteiro martelando para buscar o gol que deixaria o jogo mais tranquilo, mas o goleiro Diego do Ceará trabalhou muito bem e fez grandes defesas. Do outro lado, o Vozão não levou grande perigo a Rafael e o placar ficou justo.

Difícil dizer que o Santos entrará na briga pelo título ainda, mas acredito que é mais importante vencer o maior número de jogos possíveis e manter o ambiente de paz de um clube que acaba de vencer tudo no primeiro semestre.

E quarta-feira, tem Corinthians pela frente. Chance de atrapalhar um dos maiores rivais.

Conceitos

Rafael - BOM: Fez boas defesas, apesar de pouco exigido.
Leandro Silva - PÉSSIMO: Não foi a estreia dos sonhos. Foi substituído aos 27 minutos do primeiro tempo.
(Diogo) - BOM: A entrada do Diogo mudou totalmente o jogo. Ele não foi nenhum primor de técnica, mas correu bastante e ajudou taticamente.
Edu Dracena - BOM: Cortou todas os lances de perigo.
Durval - BOM: Muito importante na bola aérea.
Pará - BOM: Foi bem defensivamente, o que não vinha correndo no setor da lateral-esquerda nos últimos jogos.
Arouca - ÓTIMO: O melhor em campo. A presença do camisa 5 improvisado na lateral-direita foi fundamental para o resultado.
Henrique - BOM: Muito boa estreia. Será importante para a equipe.
Ibson - REGULAR: Até foi bem na marcação, mas errou muitos passes.
(Adriano) - BOM: Entrou mordendo como sempre. Será um reserva de luxo nos próximos jogos, provavelmente.
Elano - BOM: Ontem foi bem, vejam vocês. Principalmente nas bolas paradas.
Paulo Henrique Ganso - REGULAR: Discreto ao extremo. Sem Neymar, era ontem que o camisa 10 deveria assumir a "responsa", mas não foi isso que aconteceu. E perdeu um gol feito.
Borges - BOM: O faro de gol do Borges é impressionante. Anotou o gol 11.700 do Peixe em todos os tempos.
(Bruno Aguiar) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Teve boa intenção na escalação, e melhor ainda na substituição do primeiro tempo.

Foto: Terra

Redator: Ricardo Pilat
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domingo, 7 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Corinthians joga melhor, mas só empata com o Atlético-PR e sai da ponta

Em circunstâncias normais, um empate na Arena da Baixada dificilmente será considerado um resultado ruim ao longo do Campeonato Brasileiro. Mas o 1 a 1 de hoje esteve longe de agradar os corintianos. Isso porque a diferença técnica entre as equipes foi proporcional à posição das mesmas na tabela de classificação.

Claro que, colocação incômoda dos paranaenses à parte, era esperado muitas dificuldades como de costume na Arena. E foi o que aconteceu. Empurrados pela torcida, fizeram uma boa partida dentro de suas limitações. Aliás, o jogo de um modo geral foi muito bom, daqueles bem movimentado e aberto, sem definição de resultado até o apito final.

Mas os visitantes foram superiores. Assim como contra o Avaí, souberam controlar muito bem o ímpeto do time mandante e passaram a dominar as ações e trocar bons passes. Mas vejo como é o futebol: foram até melhores que no jogo da Ressacada, mas vez terminaram o primeiro tempo vencendo por 1 a 0, desta vez, o placar apontava 1 a 0 para o Atlético no intervalo.

O gol veio em um lance isolado, em que Welder falhou e fez um pênalti para lá de idiota. Antes, Danilo havia criado duas boas chances e dado um passe perfeito para Willian que, de frente para o goleiro, quis estufar as redes e mandou por cima, perdendo um gol incrível.

O Timão, no entanto, não se abateu com as chances perdidas e o gol de Cleber Santana, e voltou para a etapa final melhor ainda. Tite mandou Edenílson e Emerson à campo nos lugares de Welder e Jorge Henrique, respectivamente. Ótimas mudanças. Com Danilo e Alex em grande dia, o Alvinegro empatou logo aos dois minutos, também de pênalti e passou a dominar a partida com consciência, guiado por seus dois articuladores.

Mas faltou profundidade à equipe. Willian fez, talvez, sua pior partida com a camisa corintiana, e Emerson, centralizado no ataque, não é artilheiro nato. A melhor arma foram os chutes de Danilo e Alex e fora da área. Um deles (do primeiro), na trave. No entanto, mesmo sem um Liedson ou Adriano, o time paulista teve tudo para vencer.

Talvez tenha faltado a sorte que sobrou ao agora líder Flamengo, que foi dominado pelo Coritiba em casa durante boa parte do jogo, no sábado, e fez um gol de cabeça no fim, quando o chuveirinho já era o único repertório e a torcida começa a chiar. Já o Corinthians, em boa atuação, ficou apenas no empate e sai da ponta após oito rodadas.

Liderança essa que pode ser recuperada até com um empate diante do Santos, quarta-feira, em jogo adiado. Contudo, depois do resultado de hoje, tem que buscar os três pontos na Vila Belmiro.

Conceitos

Danilo Fernandes - BOM: Não precisou fazer nenhuma grande defesa, mas passou confiança.
Welder - PÉSSIMO: Por falar em confiança, o lateral-direito a esqueceu no vestiário. Cometeu um erro e conseguiu piora-lo ao cometer um pênalti imbecil.
(Edenilson) - BOM: Deu mais opção e movimentação pelo setor.
Chicão - BOM: Bem colocado, fez boa partida.
Leandro Castán - BOM: Raçudo e concentrado, marcou com firmeza e eficiência. Segue uma ótima regularidade.
Fábio Santos - REGULAR: Discreto no apoio, bem na marcação.
Ralf - BOM: Justificou a convocação no último jogo antes de se apresentar à Seleção. É outro que raramente joga abaixo disso.
Paulinho - BOM: Errou alguns passes, mas fez boa partida. É um jogador muito importante para o time. Mais uma vez foi decisivo, sofrendo o pênalti.
Alex - ÓTIMO: À vontade com a camisa corintiana, se apresentou "oficialmente" à Fiel. Ditou o ritmo do time, deu ótimos passes, cadenciou na hora certa e converteu o pênalti. E ainda tem muito mais a render, certamente.
Danilo - ÓTIMO: Depois da péssima atuação contra o América, voltou a jogar em ótimo nível. Jogador mais perigoso do time, serviu os companheiros e finalizou, ambos muito bem.
Jorge Henrique - PÉSSIMO: Inofensivo ao extremo. Só correu. Suspenso no clássico, pra mim, sinceramente, é reforço a sua ausência.
(Emerson) - REGULAR: Não jogou em plenas condições e não fez grande coisa, mas mostrou raça pelo menos.
Willian - PÉSSIMO: Errou quase tudo que tentou hoje, inclusive o gol que poderia ter sido o da vitória. Caiu de nível nas últimas rodadas.
(Elias Oliveira) - SEM CONCEITO: Entrou na marca dos 40 minutos.
Téc: Tite - BOM: Fez bem em barrar o Renan e gostei muito das mexidas logo no intervalo. Mostrou que queria a vitória.

Foto: Gazeta Press

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Filme inédito

Quando Jobson dominou sozinho na entrada da pequena área e preparou o chute, todos pensamos que iríamos ver novamente dois filmes. Em 2009, na reta final do Campeonato Brasileiro, o São Paulo que havia tomado a ponta, enfrentou o instável e freguês Botafogo fora de casa, com tudo na mão para dar um largo passo rumo ao quarto título consecutivo. Porém no caminho tinha um atacante baixinho, veloz e habilidoso: o nome dele era Jobson.

Ele acabou com o jogo, fez pelo menos um golaço e levou seu time a uma vitória que poucos especulavam. Para o time tricolor foi mais que uma derrota: foi o primeiro golpe para perda daquele troféu.

O segundo filme é mais recente e passou domingo, no mesmo Morumbi desta quinta-feira. Dominando as ações, pressionando, sufocando o Vasco, o time tricolor não conseguiu abrir o placar no primeiro tempo, indo inclusive para o intervalo com o gosto amargo de um pênalti claríssimo a favor não marcado.

Na volta do intervalo, em um contra-ataque fatal, Éder Luis acertou um belo chute e abriu o placar do que veio a ser a vitória do time cruzmaltino. No final Felipe fez mais um e fechou o caixão.

Quem vê o resultado final daquela partida e a atuação do São Paulo depois que levou este gol por mim descrito, imagina que os cariocas atropelaram. Pois não, não foi isso que aconteceu no domingo. O ocorrido foi o mesmo que aconteceu iante do Bahia. Porém, hoje tivemos mais sorte e aquele pênalti ignorado pelo árbitro, hoje foi bem assinalado, concluído com classe pelo goleiro-artilheiro Rogério e abriu o caminho para a primeira vitória de Adílson Batista em casa.

Os onze tricolores paulistas encurralaram, espremeram os onze baianos no campo de defesa. Nem mesmo a zaga desfalcada e armada com o garoto Rodrigo Caio improvisado, carregando uma enorme responsabilidade, chegou a ser testada com veemência. Dagoberto e companhia não deixaram.

O meio de campo mostrou-se sólido, apesar dos inúmeros erros de passes de Carlinhos Paraíba, o que, diga-se de passagem, não é comum.

Lucas foi menos fominha e mais brigador. Piris deu vida à lateral-direita, adormecida desde a primeira passagem de Ilsinho pelo time, quando aliás, atuava de ala, e não de lateral.

Rogério fez seu 102º gol na carreira e belas defesas. Uma em especial, no melhor estilo Gordon Banks, indo buscar a redonda no cantinho, após cabeceio de Lulinha.

Pra não dizer que esqueci: o chute do Jobson foi pra fora. Acabou a trilogia de terror.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Boas defesas e saídas. Pecou em um lance já no final, quando quis driblar Junior, perdeu a bola e se não fosse Rhodolfo, teríamos levado um gol.
Piris – BOM: Apesar da expulsão (justa, aliás) foi muito bem, mais uma vez. Subiu, criou, desceu e marcou. Fez tudo o que roteiro pede para o papel dele.
Rhodolfo – BOM: Não trabalhou tanto quanto outros jogos. Como sempre, sério e acima de tudo, leal.
Rodrigo Caio – REGULAR: Pareceu um pouco assustado e por isso cometeu algumas falhas que poderiam ter comprometido. Desconto por estar improvisado.
Juan – REGULAR: O de sempre: não cria, mas também não compromete.
Wellington – BOM: Auxiliou a defesa, principalmente Rodrigo Caio, e também o ataque, distribuindo e carregando a bola para os homens de frente.
Carlinhos Paraíba – REGULAR: Disperso. Errou muitos passes.
Denílson – BOM: Não deu espaços para os adversários e é outro que é bastante leal, apesar de rude.
Rivaldo – BOM: Mesmo quando não faz nada decisivo (como foi hoje), sua presença em campo impõe respeito e imprime o ritmo do time. Distribuiu bem a bola.
(Ilsinho) – REGULAR: Entrou mais para recompor a lateral-direita após a expulsão de Piris. Preso na defesa, não se destaca, uma vez que seu forte é o ataque.
Lucas – BOM: Está fora de posição, mas é voluntarioso. Hoje tocou mais, evitou sair driblando como fez nos últimos jogos. Marcou o seu.
Dagoberto – ÓTIMO: Melhor em campo. Correu o tempo todo. Fez um golaço, mais um de cobertura.
(Fernandinho) – REGULAR: Prendeu bem a bola, mas insiste em se jogar sempre que sente que vai perder a jogada. Mania do inferno!
Adílson Batista – BOM: Hoje enxerguei bem a proposta que ele implantou no time: marcação em pressão, no campo de ataque e toque de bola rápido e envolvente. É um ótimo caminho a se seguir, e apesar de contra o Vasco não ter dado muito certo, a tendência é que dê. Nossos jogadores são leves e ótimos para este padrão tático.

Foto: Terra

Redator: Thiago Jacintho
thi.jacintho@gmail.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Santos cai diante do Vasco e sofre terceira derrota seguida

O que acontece com o Santos? Nesta quarta-feira, o Peixe sofreu a terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro e desta vez, ao contrário dos últimos dois jogos, não jogou absolutamente nada. O algoz de ontem foi o Vasco da Gama, que também teve méritos para definir o placar em pouco mais de 25 minutos, 2 a 0.

Acho que o primeiro fator para analisar o mau futebol de ontem foram as falhas defensivas que voltaram a acontecer. Lancer bizarros, que jamais pensei assistir em um time de Muricy Ramalho. E foi assim nos jogos contra Flamengo e Atlético-PR, a diferença é que o ataque estava funcionando e ontem não passou nem perto disso.

Aí chego na segunda questão, que é o péssimo futebol de alguns jogadores importantes como Elano e, principalmente, Paulo Henrique Ganso, que ontem deve ter errado todos os passes que tentou. Irreconhecível e inerte. Neymar também não foi bem, mas lutou do começo ao fim, assim como Borges.

O grande problema do time me parece ser a parte tática defensiva e isso já está afetando a parte emocional. Tudo o que Muricy Ramalho dizia quando chegou ao Santos, dos problemas anteriores da equipe, está acontecendo agora. Todo ataque de times adversários é um Deus nos acuda na defesa santista. Dá até pena do Léo, que parece um senhor de idade marcando jogadores velozes sem cobertura nenhuma.

Muricy Ramalho também foi mal. Demorou muito para fazer alterações na equipe. Ontem era jogo para colocar Alan Kardec no intervalo, tirando um dos meias que se arrastavam em campo, e talvez aposta num Bruno Aguiar da vida no lugar de um dos laterais. Campo pesado, chuva, placar adverso... e o Santos mal finalizou ao gol, não tentava jogadas aéreas... não fez nada! O torcedor santista passou 90 minutos (mais a paralização de 15 minutos por conta de um apagão) angustiado, torcendo pelo fim do jogo.

Enfim, nem tudo é um caos. Se a defesa jogava bem até outro dia, não pode ter desaprendido em três jogos. E o ataque todos sabem que é bom. Muricy tem a chance de corrigir esses problemas no próximo jogo. O Santos recebe o Ceará no Pacaembu, time que acaba de levar duas goleadas e sem marcar gol algum.

E os volantes Adriano e Henrique estarão à disposição, uma grande chance para descobrir se faltam volantes na equipe (o que me parece meio óbvio).

Tá na hora de recuperar o tempo perdido e tentar fazer um campeonato digno, porque título já é missão impossível - tanto quanto rebaixamento, diga-se também.

Conceitos

Rafael - PÉSSIMO: Voltou a falhar ontem, especialmente no segundo gol vascaíno.
Pará - PÉSSIMO: Teve gente que acha que ele foi bem, mas eu vi o mesmo Pará de sempre, ou seja, o mesmo conceito de sempre.
(Alan Kardec) - SEM CONCEITO: Jogou pouco. Poderia ter entrado no intervalo.
Edu Dracena - PÉSSIMO: Atrasado em todas as jogadas.
Durval - PÉSSIMO: Uma das piores partidas de Durval pelo Santos. Perdidaço!
Léo - PÉSSIMO: Idem ao de cima. Deu pena.
Arouca - PÉSSIMO: Está com grandes problemas para achar seu lugar dentro de campo. Parece que esqueceu como se joga de primeiro volante.
Elano - REGULAR: Fez alguns lances perigosos de bola parada e só.
Ibson - REGULAR: Foi um dos poucos que correu pra marcar... só que falhou muito na hora de atacar.
Paulo Henrique Ganso - PÉSSIMO: Ontem foi um arremedo de jogador. Não acertou um passe e estava sempre de cabeça baixa. Parece que está fazendo um favor em jogar pelo Santos.
Neymar - REGULAR: Tentou, correu, mas não é todo dia que faz chover... aquele aguaceiro de ontem foi mais do ótimo zagueiro Dedé do que de qualquer outro em campo.
Borges - REGULAR: Quando o jogo tá difícil, a bola sempre cai no pé dele. E só vem tijolo. Borges até consegue se virar, mas está jogando isolado demais.
Tec: Muricy Ramalho - PÉSSIMO: Ontem foi mal. Disse na entrevista que a falta de opções no banco não é problema, mas está claro que é. E ontem, mesmo sem grande jogadores para colocar na partida, poderia ter mexido no intervalo para tentar alguma coisa diferente. Qualquer coisa!

Foto: Terra

Redator: Ricardo Pilat
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comentário da Redação > Sem jogar bem, Timão volta a vencer

Depois das duas primeiras derrotas (seguidas) no Campeonato Brasileiro, o Corinthians reencontrou o caminho das vitórias, diante do fraco time do América: 2 a 1, no Pacaembu. Mas, como o próprio placar já sugere se analisarmos as circunstâncias (líder jogando em casa contra o lanterna), o Alvinegro não convenceu. Pelo contrário, jogou muito mal. E já é a terceira partida que mostra um futebol bem meia-boca, longe daquelas atuações de lider de rodadas atrás.

A impressão que dá é que o time perdeu o pique. Raça e vontade não estão faltando, mas aquele algo mais que tinha, não existiu nas três últimas partidas. Além de jogadores fundamentais como o Danilo e o Willian, terem caído bem de rendimento. Na verdade, o time de um modo geral está bem diferente, mal tecnicamente.

E não dá para ignorar as saídas de Liedson e Julio César, contundidos. Eu diria que isso está sendo até preponderante para os resultados ruins. Esse Renan tem se mostrado fraquíssimo, conseguiu ir muito mal nos três jogos que disputou, e hoje quase entre mais dois pontinhos. Faço até um mea-culpa por ter pedido a entrada do ex-avaiense no lugar do Julio César. O goleiro da base corintiana, quem diria, está fazendo muita falta!

E sem o Liedson e seu faro de gol, o time perdeu profundidadeo. O Emerson é muito bom jogador, vai render mais, mas não como centroavante. Não é a dele. Eu até achei interessante o Tite testa-lo na posição e seguir com o Willian na direita, mas vendo as últimas exibições, eu inverteria a posição deles.

A começar pelo dificilimo jogo na Arena da Baixada, domingo, contra o Atlético-PR. Mas, claro, além da mudança tática e técnica, se não voltar a atuar com a raça e o coração de antes, vai perder a terceira partida. É preciso mostrar agora, depois que conseguiu uma vitória para espantar qualquer começo de crise, que tem elenco e que continua forte na briga pelo título.

Foto: Agência Estado

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br