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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Gringolaço > Reflexos do sorteio da Champions League

por Mark Biram | direto de Newcastle (Inglaterra) | @markbiram | cafefutebol.net


O crescimento da Liga dos Campeões nos últimos anos pode ser visto como algo “milagroso”. Alguns dizem que a principal razão disso é a mudança de formato da competição estabelecida na temporada 1994/1995, quando as equipes começaram a se defrontar em uma fase de grupos. A ideia de alongar a competição aumentou as rendas e coberturas televisivas por um tempo maior, com a possibilidade de exploração e recepção de verbas e atraindo jogadores de nível cada vez mais elevado, consolidando o esporte a nível continental.

O único problema da fase de grupos é a maneira com que o sorteio é feito, “protegendo a elite” dos grupos através de partidas fáceis, o que só atrai a atenção do publico a partir da fase de mata-mata. Pela perspectiva britânica, equipes como Manchester United, Chelsea e Arsenal tem maior facilidade nessa etapa, enquanto “novatos” como o Manchester City tendem a sofrer um pouco mais (vide a temporada passada onde o City enfrentou Borussia Dortmund e Real Madrid).

O Manchester United enfrentará três adversários complicados: os grandes ricos ucranianos do Shakhtar Donetsk, o subestimado Bayern Leverkusen e o relativamente desconhecido Real Sociedad. Será o batismo de fogo de David Moyes, cujas experiências na UCL se limitam a participações na fase de qualificação com o Everton, sendo todas falhas.

Por sua vez, o experiente Mourinho vem confiante após o saber do grupo do Chelsea. Os Blues são francos favoritos contra a Basel, Steua e Schalke. O português não prevê riscos e deve passar para a próxima fase facilmente.

Os dois grupos mais difíceis devem ser os de Arsenal e Manchester City. O City enfrentará o atual campeão do torneio Bayern de Munique e o emergente CSKA de Moscou, enquanto os tchecos do Viktoria Plzen servirão apenas para compor o grupo. Por sua vez, o Arsenal verá dois fortes e perigosos adversários em Napoli e no vice-campeão da temporada passada, Borussia Dortmund.

Já o Celtic está num dos grupos mais difíceis, como rotulou a grande mídia. Mas analisando friamente, pode ser que haja chance que possam competir em igualdade com Milan e Ajax, enquanto tratam como certa a aniquilação pelo Barcelona, repetindo as derrotas dos últimos anos no Celtic Park.

Galatasaray poderá pressionar a Juventus na briga pelo segundo lugar do grupo B, enquanto Paris Saint-Germain e Benfica devem passar sem dificuldades no grupo C. E o Zenit pode chegar como franco atirador passando pelo grupo G.

Os times espanhóis foram relativamente enfraquecidos pela janela de transferências do verão Europeu e embora não tenha sido tão perceptível, também gastaram bastante com reforços. Guardiola vem bem pressionado pelo titulo do Bayern na temporada passada, mas os bávaros provavelmente irão passar pela fase de grupos facilmente, só que podem ter problemas na fase seguinte.

Em suma, os clubes britânicos terão boas chances de progredir, especialmente após a janela de transferências mais recente, onde conseguiram se reforçar e enfraquecer outros adversários. Exceto pelo Celtic, que dificilmente terá condições de repetir o milagre da temporada passada.

Clique aqui e leia a versão original em inglês.

Análise brasileira
por Helder Rivas | direto da ZL de São Paulo | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

Destaques para o grupo A, C, F e H. O primeiro pois, para alguns conspiratórios, mais uma vez, o Manchester United caiu em um grupo fácil. Dificilmente Shakhtar, Leverkusen e a surpresa Real Sociedad poderão fazer frente aos Red Devils. No grupo C, o PSG também tem vida facilitada, já que o Benfica, apesar de toda tradição, vem de reestruturação do elenco ao lado de Olympiacos da Grécia e Anderlecht da Bélgica. O novo milionário do futebol deve ter problemas apenas com as viagens.

Já no chamado “Grupo da Morte”, muito em conta do desempenho da última temporada, o Borussia Dortmund apresenta ligeiro favoritismo contra os outros integrantes. O Napoli abriu os cofres depois de perder o uruguaio Cavani para o PSG, e se reforçou com jogadores como Higuaín, Pepe Reina, Rafael, Mertens, Gargano entre outros, além do técnico Rafa Benítez. Olympique de Marselha, outro tradicional gigante corre por fora ao lado do Arsenal. Os Gunners não contrataram praticamente ninguém e só acumularam frustrações em negociações e não aparentam nenhuma possibilidade de surpresa, no máximo brigará por vaga na Liga Europa.

E no H, a tradicional rivalidade histórica de Barcelona e Milan será colocada à prova mais uma vez, enquanto Celtic e Ajax farão figuração. Um detalhe curioso sobre esse grupo: é a primeira vez em muitos anos que um grupo é todo formado por campeões.

Previsões de classificados:

Grupo A: Manchester United e Shakhtar Donetsk. Red Devils amplamente favoritos.

Grupo B: Juventus e Real Madrid. Difícil que fuja desses dois.

Grupo C: Paris Saint-Germain e Anderlecht. Aposto no Anderlecht como 2º apenas por querer ver uma surpresa.

Grupo D: Bayern de Munique e Manchester City. Dessa vez o City tem tudo para passar de fase e um grupo fácil para ajudar.

Grupo E: Chelsea e Schalke 04. Também é difícil imaginar que Steua Bucareste e Basel criem problemas para esses dois.

Grupo F: Borussia Dortmund e Napoli. No grupo da morte, esses dois estão alguns passos a frente dos outros.

Grupo G: Atlético de Madrid e Porto. Um grupo fraco, talvez o Zenit de Hulk possa surpreender, mas acredito em vaga na Liga Europa.

Grupo H: Barcelona e Milan. O grupo dos campeões, Barcelona deve passar com sobras, já o Milan pode ter dificuldades com o Ajax, mas deve passar.

Melhor da Europa:

Eu escolheria o Schweinsteiger. Mas não vejo injustiça na eleição do Ribery.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


Direto da Redação | redacao_esporte@hotmail.com | @redacaoesporte

UFC 164: Uma das revanches mais aguardadas do momento

O UFC 164 tem tudo para ser histórico. Benson Henderson fará a sua quarta defesa de cinturão em uma revanche histórica diante de Anthony Pettis. Os dois fizeram a primeira luta no fim de 2010 no último evento do extinto WEC. A ocasião era igual. Henderson defendia o seu título e ainda possuia um favoritismo. Mas acabou derrotado por decisão unânime em uma luta que ficou marcada por uma tentativa sensacional de Pettis nocautear Ben com um chute inovador aonde ele se apoiou nas grandes do octógono (ver vídeo abaixo).

A luta deste sábado promete, e muito. Pela primeira vez em minha vida não cravo um vencedor. Eu sinceramente não tenho em quem apostar. Para mim as chances de cada lutador são iguais: 50%. Resta saber qual lutador saberá usar mais as suas virtudes. Acredito que Henderson irá querer dar uma cozinhada no adversário e ele tem potencial para isso. Por outro lado, Pettis vai querer acabar a luta com mais um de seus nocautes espetaculares. Ambos os lutadores são bem completos, ou seja, isso fará com que o confronto seja melhor ainda.

Eu de fato não me arrisco apostar em um vencedor. Esse é um tipo de luta que paro de fazer qualquer coisa em meu sábado à noite para assistir.



Co-main-event: Confronto de ex-lutadores em atividade


Frank Mir vs Josh Barnett para mim será uma luta muito disputada. Os dois lutadores mostram estar em uma fase de declínio clara na carreira. Ambos já foram campeões do Ultimate e fazem a sua fama pelo passado, mas irão com tudo para vencer. Favoritismo? Vejo ligeiramente a favor de Frank Mir por estar a muito tempo no UFC e mais acostumado ao octógono. Barnett lutou pela organização até 2002, quando foi expulso por ser pego no doping. Após 11 anos o ex-campeão está de volta depois de ter lutado em grandes eventos como Pride e Strikeforce. Mir com toda certeza optará por uma luta no chão, já Barnett vai querer uma luta em pé. O octógono vai tremer!

O único brasileiro da noite será Gleison Tibau que enfrentará Jamie Varner. O americano para mim é o favorito, mas Tibau tem mãos pesadas. Pode levar o adversário a lona em qualquer minuto.

Confira o card completo do UFC 164:

CARD PRINCIPAL
Ben Henderson x Anthony Pettis
Frank Mir x Josh Barnett
Chad Mendes x Clay Guida
Ben Rothwell x Brandon Vera
Erik Koch x Dustin Poirier

CARD PRELIMINAR
Jamie Varner x Gleison Tibau
Louis Gaudinot x Tim Elliott
Pascal Krauss x Hyun Gyu Lim
Chico Camus x Kyung Ho Kang
Soa Palelei x Nikita Krylov
Ryan Couture x Al Iaquinta
Jared Hamman x Magnus Cedenblad

Condit derrota Kampmann em ótima revanche


Se o evento de sábado promete devido a boa revanche entre Henderson e Pettis, o main-event do UFC desta quarta trouxe um aperitivo de ouro ao publico amante de MMA. O ex-campeão interino Carlos Condit venceu Martin Kampmann em uma bela revanche. Na primeira luta, o dinamarquês venceu por decisão dividida em um resultado bem contestado. Dessa vez Condit não quis dar margem de erro. O americano começou a luta sendo castigado por Kampmann, mas depois começou a tomar conta do embate. Carlos dominou o segundo e o terceiro round e no quarto encerrou a batalha após socos e joelhadas.

Já o grande momento para o Brasil ficou por conta de Rafael Dos Anjos. O carioca entrou no octógono totalmente desacreditado diante do top cinco Donald Cerrone e surpreendeu bonito. Dos Anjos dominou o Cowboy nos três rounds tanto em pé quanto no chão e mostrou estar no melhor momento da carreira. Com toda certeza o brazuca agora ganhará mais visão. Sua próxima luta deve ser contra outro grande lutador dos leves.

Confira os resultados do UFC Fight Night 27
Carlos Condit venceu Martin Kampmann por nocaute técnico
Rafael dos Anjos venceu Donald Cerrone por decisão unânime
Kelvin Gastelum venceu Brian Melancon por finalização
Court McGee venceu Robert Whittaker por decisão dividida
Takeya Mizugaki venceu Erik Perez por decisão dividida
Brad Tavares venceu Bubba McDaniel por decisão unânime
Dylan Andrews venceu Papy Abedi por nocaute técnico
Brandon Thatch venceu Justin Edwards por nocaute técnico
Darren Elkins venceu Hatsu Hioki por decisão unânime
Jason High venceu James Head por finalização
Zak Cummings venceu Ben Alloway por finalização
Roger Bowling x Abel Trujillo: no contest (golpes ilegais de Trujillo)

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.



por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

Gringolaço > English version: Champions League draw reflections

by Mark Biram | from Newcastle (England) | @markbiram | cafefutebol.net


The growth of the Champions League as a brand in the last 20 years has been miraculous. Some would say the biggest reason for this was the radical change in format that saw a group stage first contested with four groups of four teams in 1994/95.

The lengthening of the competition allows much greater television coverage over a longer period of the year, thus attracting more television monies and ultimately better players , consolidating Europe’s stranglehold on the club game.

The greatest criticism of the group stage has been that seeding (protection) for the elite has meant predictable matches at the group stage, meaning that people only really switch on for the knockout stage.

From a British perspective, the seeding system means established powers such as Manchester United, Arsenal and Chelsea can expect a slightly easier draw, while relative newcomers Manchester City face yet another tough challenge (as evidenced by last year, when they faced Dortmund and Real Madrid).

Manchester United face three tricky outsiders in Ukrainian big spenders Shakhter Donetsk, an underrated Bayer Leverkusen and a relative unknown in Real Sociedad. It’s a tricky baptism for David Moyes, whose Champions League experience is limited to Everton’s Preliminary Round failures.

An experienced old head like Jose Mourinho, on the other hand, will feel more confident with Chelsea’s draw, as the Blues look strong favourites against Basel, Steaua and Schalke. Mourinho will take no risks, but will surely prevail fairly easily.

The two most hotly contested groups will be those of Arsenal and Manchester City. City face stiff competition from champions Bayern and an emerging CSKA Moscow, with Czech side Viktoria Plzen making up the numbers. Arsenal, meanwhile, will be aggrieved at facing two dangerous attacking forces in Napoli and losing finalists Borussia Dortmund.

Celtic’s group has already been labelled as the toughest draw by the media, but on closer inspection they may be able to compete with AC Milan and Ajax, in between being annihilated by Barcelona, who will be in no mood to repeat last years shock loss at Celtic Park.

Galatasarary may push Juventus to the limit for 2nd place in Group B, while Benfica and Paris St Germain should progress without too much difficulty in Group C. Zenit may push the Iberian sides for progression from Group G.

The Spanish League has been weakened considerably during the summer, though this is not noticeable in the line ups of the duopoly, who continue to spend big. Guardiola will be under immense pressure after Bayern’s victory last year. Bayern will probably survive the group stage, but may struggle later on.

All in all, all the English sides should have a strong chance of progressing (especially after a summer of doing good business, weakening opposition leagues) , while Celtic look much less likely to repeat last year’s miracle.

Click here to read the portuguese version.


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* The Gringolaço column talks about the main tournaments and news from european football.


Direto da Redação | redacao_esporte@hotmail.com | @redacaoesporte

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Comentário da Redação > Chega de estagiário!

Fim da linha? (Foto: Globo.com)
Foi injusto! Sim, o Santos não merecia de jeito nenhum sair de Porto Alegre derrotado pelo Grêmio, muito menos por 2 a 0. O placar não diz o que foi o jogo na nova arena gremista, que sacramentou a eliminação do meu Peixe da Copa do Brasil. Doeu bastante a derrota, porque mesmo em reformulação, o time mostrou raça, aplicação tática e perdeu muitas chances claras de gol. Foi derrotado em lances isolados de total desatenção.

Pode parecer injusto dizer que a culpa é do técnico depois de tudo isso que falei. Sim, ele não é o principal culpado. Culpa mesmo tem quem colocou ele lá. Mas ele estar lá é um erro.

Claudinei me parece um cara legal, gente boa e até entende de futebol. Tem uma atenção mil vezes maior com o dia a dia, do treino, da conversa com os jogadores do que tinha o Muricy. Mas falta pra ele experiência. E além disso, sem estabilidade no cargo, falta também ousadia. O medo de perder é maior que tudo e faz com que ele cometa bobagens.

Ontem, ele deu o azar de perder Montillo com 20 minutos de jogo, quando o Santos crescia na partida. Ali foi bem, colocou Léo Citadini na vaga do argentino. O jovem meia não foi bem, mas a alteração foi a mesma que eu faria. E havia escalado bem o time, com Renê Júnior e Alisson. A dupla de volantes deu uma proteção nunca antes vista para nossa defesa. No geral, equilibramos o jogo na Arena.

Porém, Claudinei se perdeu completamente no segundo tempo. Gabriel perdeu um gol feito, sem goleiro. Dois minutos depois, gol do Grêmio. Isso com dez minutos da etapa final. Aí o ESTAG tirou o bom menino, que jogava bem apesar do vacilo citado, e colocou nosso bravo Everton Costa, que matou nossas jogadas de contra-ataque.

(Foto: Divulgação Grêmio)
Mesmo assim, o Santos era melhor, o Grêmio pouco criava. Então, Claudemir (eu sei que tá errado o nome, mas é que toda hora me confundo sobre o nome correto. Só quis mostrar o quanto é difícil ter um avulso como técnico) fez a maior das bobagens! Tirou Renê Jr, um dos melhores em campo, pra colocar o Neto, que é zagueiro e não jogava havia uns quatro meses. Deixou o time com três zagueiros e um volante, faltando dez minutos pro fim do jogo.

Claro que só podia dar merda! O time virou uma bagunça defensiva. Perdeu o meio-campo e os zagueiros não sabia mais onde ficar direito. Aí o Grêmio meteu o segundo gol e impediu o que seria um lucro para nós, que o jogo fosse decidido nos pênaltis. O gol gremista beirou o bizarro... 300 tricolores dentro da área e dois defensores nossos apenas, sendo que nenhum deles era zagueiro. Boa, Claudemir, funcionou direitinho sua estratégia!

Enfim, o time mostrou alguns bons sinais, mas é complicado manter um estagiário no comando. Não só porque ele não está pronto pra ser técnico de clube grande, mas também porque ele mesmo não se sente seguro no cargo sabendo que qualquer derrota pode lhe custar a cabeça.

Por isso volto a dizer que o maior culpado é quem o pôs lá, quem faz com que tenhamos essa situação desconfortável para todos. O problema é: quem pôs ele lá? Quem manda no Santos hoje? Quem? Eu voto em ninguém! O clube está completamente abandonado e o futuro só traz perspectivas piores.

Ps: Precisamos de time também, jogadores de alto nível. Senão não tem técnico que resolva.

Conceitos

Aranha - REGULAR: Não teve culpa nos gols, mas também deu uns sustos nas saídas de bola, pra variar.
Galhardo - REGULAR: Jogou bem até, pro seu nível. Ou seja, foi regular.
Gustavo Henrique - REGULAR: Pode jogar mais que jogou ontem. Muito bicão e pouco futebol.
Durval - RUIM: Esse daí jogou o normal. Falhando em todos os gols.
Mena - BOM: Seu forte é marcação e nisso foi muito bem.
Alisson - ÓTIMO: Mais uma partida muito boa. Muita aplicação. Se saiu bem do lado do Renê.
Renê Júnior - ÓTIMO: Melhor em campo ao lado do seu companheiro de "volância". Pena que saiu no final do jogo e deu lugar a um zagueirão, o que fudeu comprometeu o time todo.
(Neto) - SEM CONCEITO: Não teve culpa na derrota, nem teve tempo de falhar. O problema foi a mudança tática que sua entrada proporcionou.
Cícero - REGULAR: Sem Montillo, devia ter aparecido mais.
Montillo - BOM: Jogou só 20 e poucos minutos, mas fez boas jogadas. Uma pena mesmo que se machucou... logo agora que estava jogando bem, finalmente.
(Léo Citadini) - RUIM: Entrou mal demais. Sentiu o jogo.
Gabriel - REGULAR: Muito esforço, mas faltou mais tranquilidade, especialmente num gol perdido sem goleiro.
(Everton Costa) - RUIM: Já vi que é mais um atacante que nos fará sofrer.
Thiago Ribeiro - RUIM: Quando vai entrar em forma?
Téc. Claudemir Claudinei Oliveira - PÉSSIMO: Um dia pode ser bom. Hoje não é. Hoje começo a campanha: "volta pra base, Claudinei"!


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Ricardo Pilat
| pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

Comentário da Redação > Nada além da obrigação (mas que mostrou uma evolução)

Timão segue na Copa do Brasil (Foto: Terra)
Ok, foi-se o fantasma da zebra. Como era previsto, o mundo do futebol voltou ao seu eixo e o Corinthians reverteu o resultado adverso que havia conseguido semana passada contra o Luverdense-MT pela Copa do Brasil. Tudo muito bom, tudo muito bem? Não não, pelo contrário. O Corinthians não cumpriu com nada mais do que a sua obrigação nessa partida. Mesmo assim, foi possível ver algumas melhoras na equipe, assim como alguns erros que vinham sendo comuns.

Diferente de jogos recentes, o time mostrou vontade do começo ao fim do jogo, apesar de algumas vezes estar afoito. O mix de sensações como “Vamos ganhar a qualquer momento!” com “temos que ganhar, não podemos passar vergonha!” eram claras e elucidavam a crônica do que seria o jogo. O Corinthians se lançava, pressionava e dava indícios de que a qualquer momento resolveria, o que muitas vezes se mostrou imprudente e deu oportunidade à equipe de Lucas do Rio Verde no ataque, que apesar de terem sido poucas, foram bem incisivas.

(Há de se dizer que o Luverdense surpreendeu, dentro de suas limitações. A equipe mato-grossense não mostrou tanta intimidação quanto na semana passada e pode se ver potencial em alguns jogadores. Só precisam ser melhor trabalhados).

De qualquer maneira, o ímpeto da equipe da Série C não foi o suficiente. As chances perdidas por Paulo André e Guerrero não tardaram em ser compensadas. Contando com a falha da barreira e do goleiro, Pato abriu o placar em cobrança de falta. Pouco tempo depois, Ibson, principal alvo da cornetagem da torcida (com razão) perdeu um gol claro, que foi compensado com uma bela assistência de letra para Fábio Santos marcar o segundo gol do Timão, que definiu a partida ainda no primeiro tempo.

Mas como em outros jogos, o Corinthians caiu muito na 2ª etapa. Talvez por crer que o jogo estivesse decidido (e realmente estava, apesar de perigoso), a equipe diminuiu o ritmo para cadenciar o restante do jogo, contando com a ajuda das já citadas limitações técnicas do Luverdense, que não sabia o que fazer ante a troca de passes segura do time Paulista. Fosse preguiça ou falta de condicionamento, o Timão não fez questão de matar o jogo, salvo em cobrança de falta de Douglas que passou muito perto.

Graças a Douglas e Pato inspirados, o time segue em frente na Copa do Brasil e enfrentará o Grêmio na próxima fase. O Tricolor gaúcho, que é um rival tradicional do Corinthians nessa competição e que promete ser uma bela partida. Mas para isso, terão de achar logo o lendário “E-QUI-LI-BRI-O” da equipe. Os brilhos do Maestro e do ser aquático / gramático precisarão ser mais constantes e a equipe precisa manter uma base ritmada para evitar desgastes desnecessários. 

Bom, foi contra o Luverdense, cumprimos a obrigação, cometemos certos erros, mas já começam a mostrar alguma evolução. Um tanto tardia, mas notória.

Conceitos

Cássio – REGULAR: pouco trabalhou mais uma vez, mas quando obrigado, garantiu a segurança da defesa.
Edenílson – REGULAR: apesar das constantes chegadas ao ataque, acertou poucos cruzamentos e suas costas foram bem exploradas pelo Luverdense.
Paulo André – REGULAR: não comprometeu, seguro e com boa chegada no ataque nas bolas paradas.
Gil – BOM: ontem pela primeira vez em muitos meses, cometeu uma falha em cabeçada de Washington. Apesar disso, vontade, seriedade e regularidade fora de qualquer possibilidade de reclamações. Salvou a vida de Edenílson muitas vezes.
Fabio Santos – BOM: elemento surpresa no ataque, apesar de errar muitos cruzamentos, suas chegadas desnorteavam a marcação do Luverdense. Bem posicionado na hora do gol.
Ralf – BOM: além da qualidade na marcação, aos poucos começa a se “soltar” mais e ir a frente. Impecável.
Ibson – REGULAR: destoou do time mais uma vez e estava prestes a ganhar um “RUIM” pelo gol perdido. Mas a assistência (DE LETRA!) para o gol de Fábio Santos o salvou. No final do jogo recebeu algum espírito que não o deixava ficar em pé, apenas dando carrinhos desnecessários.
(Alessandro) – REGULAR: mais uma vez entrou para ajudar na marcação e assim o fez com qualidade.
Danilo – REGULAR: mais participativo no combate da marcação no que no ataque.
Douglas – ÓTIMO: o dono do jogo. Cadenciou e regeu a equipe à sua maneira.
Pato – BOM: Quack! 
(Leo) – SEM CONCEITO: entrou apenas para fazer número.
Guerrero – REGULAR: dentro ou fora da área, fazendo pivô, de qualquer maneira é perigoso. Mas perdeu dois gols que normalmente não perde.
Téc. Tite – BOM: Só por ter mantido Pato em campo quando o mesmo pediu para sair, mostra algum resquício de ousadia e melhora.. Mesmo o time não tendo atuado de maneira “brilhante”, a formação com Douglas – Danilo – Pato – Guerrero pode ser mais bem explorada com o tempo.

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por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

Comentário da Redação > O congelado e eliminado Palmeiras

O Furacão que passou por cima do Palmeiras (Foto: Futura Press)
Depois de perder vergonhosamente para o BOA Esporte pela Série B na última semana, tudo o que o torcedor palmeirense esperava era uma BOA partida pela Copa do Brasil contra o Atlético PR (eu sei, foi um péssimo trocadilho, mas o jogo mereceu!).

A partida desta quarta-feira pelas oitavas de final da Copa do Brasil era mais que uma “decisão” para o Palmeiras, era o suspiro do Gigante da vida de Série B. Mas parece que os jogadores não estavam no mesmo clima que a torcida, por isso, permitiram ser massacrados pelo time paranaense por 3 a 0, mais que merecidos.

A equipe alviverde parecia estar congelada e pior que não era só pela baixa temperatura registrada em Curitiba, era pelo Furacão paranaense. No primeiro tempo inteiro sequer fez Wéverton, goleiro rubronegro, sair do lugar (coitado, esse sim deve ter morrido de frio sem se movimentar por 90 minutos). O Palmeiras entrou em campo sem vontade nenhuma, tinha a vantagem de um gol, conquistada no jogo de ida, e talvez isso tenha atrapalhado. Kleina preparou um incrível esquema tático de ficar na retranca e, claro, não deu outra: ficou assistindo o Atlético jogar.

O primeiro gol saiu aos 34 minutos do primeiro tempo e o Palestra não demonstrou reação alguma. E se você – assim como eu, confesso – ficou esperando uma postura diferente na segundo etapa, se lascou! O time voltou igualmente ruim: não criava nada (talvez sentindo a ausência de Valdívia), nem teve inspiração alguma de Leandro ou Alan Kardec... Kleina fez a primeira substituição somente aos 25 minutos, colocando Roni, que até deu mais velocidade ao Palmeiras, deixando o time ao ataque por alguns momentos, mas sem muito perigoso.

Perigosos mesmo ficaram os contra-ataques do Furacão, que além de meter mais dois gols: um aos 21 e outro, logo em seguida, aos 33 minutos, ainda carimbou bola na trave. E assim o congelado e eliminado Verdão volta à dura realidade da vida de segunda divisão.

Maneira nada bacana de comemorar o 99º aniversário do Palestra. E o pior: sem expectativa de Libertadores no centenário!

Conceitos

Fernando Prass – REGULAR: Não teve culpa em nenhum dos gols, até tentou salvar no segundo, mas também não apresentou a raça necessária.
Luiz Felipe – RUIM: Acompanhou a maioria dos gols do Atlético com tanta interferência quanto eu no meu sofá!
Vilson – REGULAR: Regularmente ruim.
Henrique – PÉSSIMO: Também ficou assistindo bem de pertinho todos os gols. Por ser capitão do time merece o péssimo por representar a falta de vontade demonstrada pela equipe.
Juninho – PÉSSIMO: Tinha espaço (talvez porque os adversários já conhecem a falta de qualidade), mas conseguia perder a bola assim que a recebia sempre!
(Caio) - SEM CONCEITO: Entrou aos 38 minutos quando só dava tempo de assistir o Atlético humilhar um pouco mais.
Márcio Araújo – BOM: Quem diria, logo ele. Mas de fato foi o único que estava tentando fazer uma marcação decente.
(Fernandinho) – SEM CONCEITO: Entrou aos 40, só para o Kleina mostrar que pode fazer a merda que ele quiser.
Charles – REGULAR: Tentou em algumas jogadas, mas realmente não estava em um dia feliz e não avançou muito.
(Roni) – BOM: Entrou aos 25 do segundo tempo, não fez muita coisa mas, pelo menos, demonstrou que tinha vontade de jogo, diferente de seus colegas.
Wesley – RUIM: Sem vontade nenhuma, parecia querer se livrar da bola toda de qualquer jeito.
Mendieta – REGULAR: Poderia ter aproveitado melhor as poucas oportunidades que teve.
Alan Kardec – RUIM: Está certo que as jogadas sequer chegavam a ele, mas também passou mais tempo caído do que tentando algo.
Leandro – RUIM: Praticamente não apareceu. E leva o RUIM por ter tentando simular pênalti dando aquele mergulho patético, antes do bandeirinha marcar erroneamente o impedimento.
Téc. Gilson Kleina – PÉSSIMO: Podem dizer que ele seguiu a lógica de que estava ganhando e, por isso, colocou o time na defensiva, podem alegar que o elenco estava desfalcado, mas nada justifica a postura técnica covarde. Além disso, o tempo de reação dele foi para matar do coração.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Maria Santos | marysttos@gmail.com

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Paddock da Redação > SPA: Vettel ganha mais uma e é o “cara a ser batido”

Após quase um mês de férias, a Fórmula 1 voltou a ativa e em grande estilo. Quem dera a maiorias dos circuitos fossem rápidos e proporcionassem ultrapassagem igual à SPA. Bem, deixando os elogios de lado e voltando ao que aconteceu na pista, Sebastian Vettel venceu mais uma etapa e agora desponta como o “homem a ser caçado” e principal favorito a conquistar o tetra campeonato mundial.

O alemão largou na segunda posição e ainda na primeira volta ultrapassou Hamilton, seguindo de forma tranquila, volta a volta, rumo à vitória e a mais 25 pontos na classificação. No segundo lugar chegou Fernando Alonso que largou em nono lugar e fazendo uma ótima corrida de recuperação mostrou que se tivesse um carro melhor poderia dar mais trabalho ao virtual tetracampeão. Fechando o pódio, veio Hamilton que mesmo largando na pole não conseguiu ser competitivo contra seus principais adversários e teve que se contentar com o terceiro lugar, a mesma posição que ocupa no campeonato.

Se a sorte tem sorrido para Vettel, ela tem sido banguela para Felipe Massa. É impressionante como a “zica” têm acompanhado o brasileiro. No GP belga o piloto da Ferrari se envolveu em um acidente, perdendo duas posições. Não bastasse o problema na largada, o brasileiro teve que conviver a prova inteira com o Kers que não funcionava. Alguém precisa levar o Massa em uma benzedeira urgente!!

Aliás, falando do pessoal que anda no pelotão intermediário, alguém poderia tomar a carteira de habilitação do Pastor Maldonado? Fazia tempo que eu não via um piloto fazer uma barbeiragem daquela (acho que nem eu nos áureos tempos “atropelaria” o adversário de forma tão bizarra). E pensar que mandaram o Bruno Senna embora para ficar com esse porcaria.

Agora a F1 para e volta daqui a duas semanas com o clássico GP de Monza, na Itália. Lá, além de uma etapa bem disputada, deveremos ter os primeiros anúncios de pilotos para 2014. Provavelmente saberemos quem será o substituto de Webber na Red Bul e o futuro companheiro de Fernando Alonso na Ferrari, que não deve ser o Massa.

Classificação Final do GP da Bélgica 2013
:

1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
2) Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
3) Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
5) Mark Webber (AUS/RBR)
6) Jenson Button (ING/McLaren)
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari)
8) Romain Grosjean (FRA/Lotus)
9) Adrian Sutil (ALE/Force India)
10) Daniel Ricciardo (AUS/STR)

Classificação do Mundial de Pilotos:


1 Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)    197
2 Fernando Alonso (ESP/Ferrari)    151
3 Lewis Hamilton (ING/Mercedes)    139
4 Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault)    134
5 Mark Webber (AUS/RBR-Renault)    115
6 Nico Rosberg (ALE/Mercedes)    96
7 Felipe Massa (BRA/Ferrari)    67
8 Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault)    53
9 Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)    47
10 Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes)    36

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* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1, a principal categoria de automobilismo do mundo.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Gringolaço > Ninguém foi de ninguém

No primeiro grande clássico do Campeonato Inglês, Manchester United e Chelsea terminaram sem gols, decepcionando os torcedores que estavam no Old Trafford. O resultado deixaram os Blues na liderança com sete pontos, porém, com um jogo a mais, enquanto os Red Devils estão em 4º com quatro pontos.

Com os times fechados, o primeiro tempo teve poucas oportunidades para ambos os lados. Oscar foi o melhor pelo Chelsea e chegou três vezes na cara de De Gea, mas acabou chutando para longe do gol. Pelo lado do United, Van Persie chegou a balançar a rede – do lado de fora.

A segunda etapa não fugiu muito do que foi o primeiro tempo e a melhor chance saiu dos pés de Rooney. Cobiçado pelo Chelsea, o camisa 10 arriscou de longe e Cech teve que mergulhar para impedir o gol.

Na próxima rodada, o Manchester United enfrenta o Liverpool, em Anfield, já o Chelsea terá na sexta-feira a Supercopa da Europa contra o Bayern de Munique. Será mais um encontro entre José Mourinho versus Guardiola.

Na Itália, Juve e Napoli vencem, já o Milan...

O Campeonato Italiano começou neste final de semana e os favoritos ao Scudetto venceram suas partidas. No sábado, a Juventus foi até Gênova e com gol de Tevez, bateu a Sampdoria por 1 a 0.
No domingo foi a vez do Napoli e com boa atuação do eslovaco Hamsik, goleou o Bologna por 3 a 0. O eslovaco marcou duas vezes, enquanto o estreante Callejón balançou a rede uma.

E o Milan? Em Verona, os rossoneros perderam para o Hellas Verona por 2 a 1, após ter começado na frente do marcador. Andrea Polil, um dos reforços do time, abriu o placar, mas Luca Toni (lembra dele?) marcou duas vezes.



Neymar entra no segundo tempo e Barça vence Málaga

Sem Messi, se recuperando de lesão, o salvador da pátria poderia ser Neymar, certo? Errado. O camisa 11 ficou mais uma vez no banco de reservas, entrou no decorrer do segundo tempo e viu outro brasileiro roubando a cena, dando a vitória aos comandados de Tata Martino: Adriano. O lateral-esquerdo marcou um belo gol aos 45 minutos do primeiro tempo.

O gol da vitória saiu após passe de Alexis na ponta direita, Adriano arriscou chute de perna esquerda e foi preciso, marcando um golaço em La Rosaleda. Na etapa final, o camisa 21 saiu para entrada do ‘lateral artilheiro’ Daniel Alves por causa de uma lesão.

Neymar entrou aos 17 minutos, teve boa movimentação, uma boa chance de ampliar o marcador e como sempre, foi caçado pelos zagueiros do Málaga (ainda bem que o Lugano não está mais no time de La Rosaleda).

Já o Real Madrid venceu fora de casa o Granada por 1 a 0, gol de Benzema.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Comentário da Redação > E volta o cão arrependido

Corinthians segue decepcionando (Foto: Gazeta Press)
Parece que estou pegando no pé do time, mas juro que não é. O Corinthians empatou em 1 x 1 contra o Vasco em Brasília, mas sem apresentar um bom futebol novamente e não perdendo apenas por uma sorte da ineficácia do ataque do time carioca.

O começo do jogo foi arrasador, com direito a Danilo encarnando o espírito da lenda cujo nome batiza o estádio pela ponta direita. Logo de cara viu-se que ali pela direita (esquerda vascaína) era a chave para a vitória. E não à toa por ali começou o gol corintiano, na descida e cruzamento preciso de Edenílson, desviado (ou não?) por Douglas e finalizado de primeira por Paolo Guerrero. Logo em seguida, jogada semelhante e bola na trave do camisa 10 davam a impressão de que este seria o dia em que o Corinthians iria à desforra e mataria o jogo. Seria, mas após 15 minutos de jogo, fomos deleitados com uma atuação muito semelhante àquela vista contra o Santos semanas atrás.

15 minutos de jogo. Esse foi o tempo que durou a “blitz” corintiana, esbanjando um futebol que lembrou o apresentado contra Boca Juniors no Pacaembu pela Libertadores, São Paulo no Morumbi pela Recopa e Grêmio no Campeonato Brasileiro. Um estilo impecável de pressão e domínio da partida. Mas então, pouco a pouco, o Vasco começa a equilibrar a partida. Mesmo sem chances mais agudas, o time carioca mostrou ainda no primeiro tempo que o 2º seria diferente. E realmente foi.

Como tem sido de costume, o Corinthians voltou irreconhecível, acuado, mais preocupado em segurar o resultado do que ousar defini-lo. Isso somado ao talento de Juninho Pernambucano, que regeu os meninos do cruz-maltino com maestria ímpar, rendeu uma boa leva  de sustos ao gigante Cássio e a torcida corintiana. Por sorte, a pontaria dos jogadores do time carioca era sofrível. As oportunidades, apesar de sempre claras e perigosas, passavam rente à trave ou esbarravam na zaga paulista. Até o momento em que Paulo André, o filósofo, recuou mal uma bola, recuperada pelo Reizinho da Colina que, de carrinho, passou para André nas costas de Edenílson, que finalizou sem chance para o goleiro Cássio.

As entradas de Romarinho e Alexandre Pato renderam certa melhora ao Corinthians. O atacante de cabelos voluptuosos e que há algum tempo “nao fas mai iso” desperdiçou a melhor chance de matar o jogo, após bela tabela com o centroavante Guerrero. Pato por sua vez, mostrou movimentação superior a de Emerson Sheik e em poucos minutos rendeu duas boas chances ao time, incluindo uma boa cobrança de falta que exigiu a defesa de Diogo Silva. Mas faltando 5 minutos para o fim, Tite não hesitou em “comprovar” sua satisfação com o 1 x 1 e colocou Alessandro no lugar de Guerrero.

O resultado a princípio mantinha o Corinthians no G4, mas graças à vitória do Atlético Paranaense sobre o Botafogo, o alvinegro do Pqe. São Jorge foi excluído do grupo dos que por enquanto estariam classificados para a Libertadores. De qualquer jeito, o que vimos ontem foi o reflexo do time nesse ano e a reapresentação de no mínimo 95% das partidas disputadas até agora em 2013. Só faltava o querido Adenor dizer no final que “o gol prematuro atrapalhou a equipe”, mas novamente, o treinador se calou. Com certeza ele sabe que não está bem, mesmo não admitindo publicamente.

E até que ele admita ou faça algo para mudar o panorama, seja taticamente ou motivacional para os jogadores, os jogos do Corinthians continuarão se parecendo com o lendário poema do Chaves, “o cão arrependido” (mas diferente do Timão, o poema era repetido 44 vezes. Já as atuações do Corinthians ultrapassaram esse número...).

 - “Volta o cão arrependido, com suas orelhas tão fartas, com seu osso roído e o rabo entre as patas.”

Conceitos

Cássio – REGULAR: Novamente sem culpa no gol sofrido, fez uma boa defesa em um chute de Juninho, mas apenas observou a fraca pontaria do Vasco.
Edenílson – REGULAR: Eficiente nas chegadas ao ataque fez um belo cruzamento no gol de Guerrero, mas seu lado foi o mais abordado pelo Vasco no 2º tempo.
Paulo André - RUIM: literalmente, entregou a bola no gol do Vasco. Apesar de bem nas bolas aéreas, sua lentidão foi o ponto mais explorado pelo adversário.
Gil – BOM: o zagueiro mantém uma regularidade impecável. Não seria hora do Felipão abrir o olho e lhe dar uma chance?
Fabio Santos – REGULAR: Apesar de quase não ir ao ataque como de costume, dessa vez conseguiu fazer bem a sua parte no setor defensivo.
Ralf – REGULAR: o cão de guarda foi pego de surpresa pelo erro de Paulo André e não teve como se recuperar na corrida no gol de André.
Ibson - REGULAR: Dessa vez ele não atrapalhou muito, o que considerando suas atuações recentes, histórico e expectativas futuras, já é uma melhora considerável.
Danilo – REGULAR: Começou bem a partida e deu uma pela canseira no peruano Yotun na ponta direita, mas caiu de rendimento no segundo tempo.
(Romarinho) – RUIM: quase entregou um gol para o Vasco e depois perdeu uma chance quase impossível de ser perdida.
Douglas – BOM: O “toque diferente” do meio de campo. Quando está em forma e QUER jogar, difícil achar alguém dessa categoria no Brasil. Mas no 2º tempo teve que se sacrificar ajudando na marcação.
Emerson – REGULAR: Boa movimentação, mas pouca produtividade.
(Pato) – REGULAR: Conseguiu criar boas chances para os companheiros e exigiu uma boa defesa do goleiro adversário em cobrança de falta.
Guerrero – BOM: Autor do gol, posicionamento na área impecável e sabendo como ajudar de fora da mesma.
(Alessandro) – SEM CONCEITO: Entrou apenas para compor o time.
Téc. Tite – RUIM: mandar o time recuar após marcar o gol já está manjado pelos adversários. Suas mudanças são previsíveis e parece que aos poucos vai perdendo a "confiabilidade do elenco". Hora de tomar alguma atitude, nem que tenha de voltar a usar a "treinabilidade".


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por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

domingo, 25 de agosto de 2013

Comentário da Redação > Aleluia, o São Paulo venceu!

Alívio no Morumbi (Foto: Gazeta Press)
Vencemos! Isso mesmo, torcedor tricolor, não precisa esfregar os olhos você leu certo. Depois de uma maratona de 12 jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro o São Paulo derrotou o Fluminense por 2x1 numa bela tarde de domingo com Morumbi lotado. Foi uma vitória muito mais para tirar a famosa zica, dar confiança aos jogadores e principalmente aos torcedores.

O que eu presenciei no Morumbi hoje foi emocionante. Ver uma massa de 55 mil tricolores apoiando um time que não inspira nenhuma confiança foi uma prova de amor ao clube nunca visto antes. Foi a certeza de que nós torcedores tínhamos que fazer nossa parte para ajudar o São Paulo sair dessa situação.

Obviamente, a mídia parcial brasileira deverá apenas mencionar numa nota de rodapé a presença maciça da torcida tricolor. Dessa forma, se mantém a errônea fama de que outros times têm uma torcida “fiel” e o São Paulo não.

O jogo em si foi fraco tecnicamente, de um lado o time da casa nervoso e sem confiança, do outro um Fluminense fraco tecnicamente sem nenhum jogador que pudesse dar trabalho a defesa são-paulina. Novamente o São Paulo criou poucas jogadas, mas nesta tarde conseguiu converter as poucas chances que teve. Os responsáveis por isso foram Luis Fabiano “Em Busca da Redenção” e Reinaldo “Tira o Freio de Mão Meu Filho”.

O segundo tempo foi calmo para o São Paulo graças à pouca objetividade do time carioca. Mas ganhar sem emoção, na atual situação, não tem graça. Sendo assim, no fim o Tricolor deu uma relaxada na marcação e permitiu o gol de desconto do Fluminense. A nossa sorte foi que o gol saiu aos 47 do segundo tempo. Dessa forma, não houve tempo para o empate, mas se tivesse mais uns 10 minutos de jogo, sei não...

Alívio? Não! Muito pelo contrário, começa agora uma árdua caminhada do Tricolor para se salvar. O resultado de hoje foi apenas para devolver um pouco de confiança a todos. Agora o time tem que continuar trabalhando para corrigir seus inúmeros defeitos e a torcida apoiar cada vez mais, principalmente porque vimos que deu resultados.

Conceitos

Rogério Ceni – REGULAR: Hoje sujou pouco a roupa, não teve culpa no gol.
Douglas – RUIM: Na lateral direita do São Paulo é sempre certeza de emoção. Hoje seus erros de marcação não comprometeram tanto.
Rodrigo Caio – BOM: Partidaça do garoto do Colégio Bandeirante! Ganhou todas as disputas de bola, tanto quando foi zagueiro como quando foi volante.
Toloi – RUIM: Inicio hoje a campanha “Toloi, faz o feijão com arroz”. A campanha não é porque ele é um exímio cozinheiro e sim porque quando ele faz o básico vai bem, quando tenta inventar moda mata 3 cardíacos por jogo.
Reinaldo – BOM: Golaço! Tomara que esse gol de a confiança para ele se soltar mais nas partidas.
Wellington – REGULAR: Marcou bem hoje, mas o meio campo do Fluminense ajudou bastante seu trabalho hoje.
Fabrício – REGULAR: Vinha tendo pouco trabalho no jogo. Sentiu uma contusão e saiu no intervalo.
(Antonio Carlos) – REGULAR: Entrou e manteve a segurança da defesa no jogo de hoje. Não gostava dele nas outras equipes que jogou, tomara que me prove o contrário.
Jadson – REGULAR: Segue em má fase. Tomara que reencontre o futebol que o levou para seleção.
(Aloísio) – RUIM: O que ele tem de raça falta de inteligência. Entrou no fim do jogo e mesmo assim conseguiu levar um amarelo que o tira da próxima partida.
Ganso – BOM: Participou intensamente do jogo e deu um passe de mestre para o gol do Fabuloso. Será que o Ganso do Santos voltou? Veremos nos próximos capítulos da novela “Ganso, cadê você?”.
Ademílson – SEM CONCEITO: Contundiu logo no começo do jogo.
(Evangelista) – REGULAR: O garoto do Evangelho entrou com muita disposição, tanto na marcação como no ataque. Ainda o acho muito cru, mas na situação que estamos não podemos esperar a hora certa de escalar ele.
Luis Fabiano – BOM: Hoje foi o matador que a torcida espera. Por incrível que pareça levou um amarelo injustamente. Este cartão o tira da próxima partida do Tricolor. A péssima notícia é que seu substituto imediato, Aloísio, fez questão de fazer bobagem e também levou o terceiro amarelo. Quem será então o atacante no jogo contra o Botafogo? Eu voto no Careca! (Quem dera...)
Téc. Paulo Autuori – BOM: Realmente fez a diferença a tão sonhada semana de treinamentos que o professor Autuori tanto queria. Escalou bem, mexeu certo, mas só não ganha ótimo porque o São Paulo ainda tem muito que melhorar.

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por Victor Mesquita
| @victor_mesquita

Comentário da Redação > Vitória sobre o Vitória. Peixe desafogado. Joia brilha

E o Santos venceu! Depois de 6 rodadas sem vencer no Brasileiro, sendo 4 empates consecutivos, o Peixe conseguiu passar pelo Vitória. Com o resultado, somado ao triunfo pela Copa do Brasil no meio de semana, o Alvinegro se afastou da zona de rebaixamento.

Algumas coisas no futebol são engraçadas. Antes estava há 7 jogos sem vencer, agora há 6 sem perder. De má fase para evolução. Verdade mesmo é que o triunfo foi importantíssimo.

Novamente quem brilhou foi a joia de 16 anos, Gabriel. Na primeira partida como titular, aos 8 minutos, ele já abriu o placar. A estrela dele é forte, pois finalizou mal e contou com falha do goleiro para balançar a rede. Ele continuou participando bem do jogo e quase fez o segundo ainda no primeiro tempo. Mas foi na segunda etapa que o Santos ampliou. Gabriel participou bem novamente fazendo a parede para Cícero entrar na área sem marcação e finalizar de pé direito.

Com 2 a 0 no placar o peixe se acomodou um pouco e sofreu algumas investidas do Vitória, mas sem efetividade.

Destaco mais uma vez o poder defensivo da equipe de Vila Belmiro. Mais um jogo em que as redes do goleiro Aranha não foram balançadas.

Conceitos

Aranha – BOM: Pouco exigido, e quando a bola chegou fez uma grande defesa.
Rafael Galhardo – REGULAR: Foi discreto e não comprometeu.
(Bruno Peres) – SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo.
Edu Dracena – BOM: Partida segura do capitão.
Gustavo Henrique – BOM: Deveria ser o titular, e provou isso em campo. Bela partida.
Mena – REGULAR: Marca muito, e só. Mas já é o suficiente para ser titular absoluto.
Alisson – BOM: Sou suspeito para comentar sobre ele (ou não). Um monstro na marcação, pegou a vaga  com propriedade e não deve mais sair do time.
(Alan Santos) – SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo.
Leandrinho – REGULAR: Deu o passe para o primeiro gol, mas no geral tem sido apagado.
Cícero – BOM: Mais uma vez deixou sua marca. Jogador importantíssimo.
Montillo – ÓTIMO: Melhor em campo, novamente. As melhores jogadas passam pelos seus pés.
Thiago Ribeiro – REGULAR: Esforçado, já melhorou muito fisicamente mas está abaixo tecnicamente.
Gabriel – BOM: Com personalidade fez sua primeira partida como titular, fez gol e participou ativamente do segundo. Será que mais um raio caiu na Vila?
(Everton Costa) – REGULAR: Por ser estreia não dá pra comentar muito. Falta ritmo de jogo, então apareceu pouco.
Téc. Claudinei Oliveira – BOM: Dessa vez escalou muito bem, e seu esquema de marcação forte continua dando certo. Boa estagiário (By Ricardo Pilat).


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por Fernando Pilat | @fernandopilat

Comentário da Redação > Covardia não ganha jogo

Marcelinho Paraíba, um dos "craques" do BOA (Foto: Gazeta Press)
Líder da Série B, elenco superior a todos os outros times da competição, folga em relação aos outros três presentes no G-4, momento bom. A pergunta que eu faço é: o que é preciso a mais, além dos fatores ditos acima, para que um time tenha tranquilidade podendo jogar bem e de uma forma ofensiva? Para mim nada, mas não é o que pensa Gilson Kleina. Com todos os fatores já mostrados, o comandante teve a coragem de me aparecer em campo COM 3 VOLANTES, diante do tolo time do Boa Esporte. Só podia dar merda mesmo.

O Palmeiras na primeira etapa apresentou um futebol feio, ridículo, digno de time em crise na Série D. Qual era a necessidade de entrar tão covardemente em campo?. A equipe não teve aquele marca dos jogos passados, mesclando raça com técnica e logo no início pagou caro pelo erro tático em campo, levando o gol no vacilo da defesa. Como se não bastasse a retranca e o resultado adverso, a equipe estava totalmente desligada em campo, errando muitos passes. Os jogadores pareciam ter comido uma feijoada antes de entrar em campo. Além do mais, o time sofria com a ausência de nomes importantes como Leandro e Wesley. De concreto, nenhuma chance palmeirense.

Minhas esperanças aumentaram no início da segunda etapa, quando vi um dos volantes saindo. Com a entrada de Mendieta o time não só deixaria seu aspecto defensivo de lado, como ganharia bastante com dois meias de criação. O resultado já foi de cara aparecendo. Mesmo não chegando bem ao ataque, a equipe ganhou consistência no meio campo, e parou de errar tantos passes. Não chegou a fazer uma pressão para cima do Boa, mas se mostrou claramente superior em campo. Superioridade que não traduziu em gols. Paciência, uma hora, a invencibilidade pós-Copa das Confederação cairia.

Agora a meta é voltar o foco para a Copa do Brasil. Quarta o time pega o Atlético-PR em Curitiba. A vantagem é palmeirense. Agora só nos resta saber é se Kleina saberá a explorar. O que não pode é ser covarde novamente.

Conceitos

Bruno - REGULAR: Fez algumas defesas boas, mas nada de muito especial.
Fernandinho - BOM: Foi o melhor palmeirense em campo. Buscou muito jogo e arriscou.
Luis Felipe - RUIM: O atacantes do Boa usaram a abusaram de seus vacilos na marcação.
Henrique - RUIM: Dormiu em campo. Não teve culpa especificamente no gol do Boa, mas errou muitas saídas de bola.
Thiago Alves - RUIM: Não vi nada de especial que tanto falaram quando chegou. Me pareceu um zagueiro afobado que faz muitas faltas.
Márcio Araujo - REGULAR: Não comprometeu, mas também não ajudou. É incrível como o Kleina muda o formação, mas não tira esse cidadão do time de forma alguma.
Eguren - RUIM: Muitas faltas e erros de marcação.
(Mendieta) - REGULAR: Ajudou o time a ter mais posse de bola, mas nada de especial.
Charles - REGULAR: Tentou sair mais para o jogo, mas sem muito sucesso também. Foi o melhor volantes dos três.
(Ronny) - BOM: Perto do tempo que ficou em campo até que produziu bastante.
Felipe Menezes - RUIM: Muito apagado em campo, não criou uma boa jogada.
Ananias - BOM: Foi um dos poucos que se destacou também por tentar algo. Foi para cima dos adversários na base da correria. No segundo tempo teve dois lances de perigo.
(Serginho) - SEM CONCEITO: Entrou perto do fim.
Alan Kardec - REGULAR: Apagado em campo, mas sem culpa. Não chegou uma bola boa para ele.
Téc. Gilson Kleina - RUIM: Já mostrei toda a minha revolta contra ele. Não preciso falar de novo.

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por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Cara da Semana > Misael: aquele que fez o que Fernando Torres não fez

A essa altura, vocês já devem ter cansado de ouvir falar de Luverdense e Corinthians. Os corintianos porque passaram uma baita vergonha e os rivais porque têm (quase) certeza de que o time do Parque São Jorge reverterá o resultado semana que vem. De qualquer forma, há um ponto de vista não explorado nessa história toda: o ponto de vista de Misael, o herói da semana.

O atacante, que não é nenhum jovem promissor ou promessa, por ter 26 anos, já rodou uma boa parte do Brasil antes de chegar ao time de Lucas do Rio Verde. Times como Ceará, Sport e Vasco fazem parte do currículo deste denominado “Ligeirinho”. Apelido o qual fez jus na ultima quarta feira. Não seria exagero dizer que o zagueiro corintiano Felipe o está procurando até agora. O jovem defensor foi o que mais sofreu com as peripécias do camisa 11 do Luverdense.

Em uma noite inspirada, o sagaz atacante endiabrou a marcação alvinegra. E com requintes de crueldade, o Ligeirinho avançou nas costas da defesa, diabolicamente dominou a bola com o braço e estufou as redes corintianas aos 44 do 2º tempo e pronto. Foi o suficiente para decretar a vitória e um novo feriado municipal na cidade do interior mato-grossense.

Talvez na próxima semana, o Corinthians reverta mesmo o resultado. Mas a Copa do Brasil é conhecida por suas zebras. E mesmo que a sorte do Luverdense se confirme ou não, daqui alguns anos, poderemos dizer que vimos um milagre acontecer naquela pequena cidade, protagonizado pelo gol do pequeno Misael, o homem que fez aquilo o que Fernando Torres e mais ninguém no Chelsea não conseguiu.

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* A coluna O Cara da Semana fala dos personagens do esporte que tiverem seu momento de glória, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Comentário da Redação > Bem-feito

(Foto: Futura Press)
Seria cômico se não fosse trágico. O Corinthians, atual campeão do mundo, time que já conquistou dois títulos esse ano, derrotado pelo Luverdense de Mato Grosso em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Mas a surpresa nem é pela derrota em si, até porque já vi esse time perder para Cianorte e Tolima, aprendendo “na dor” que não se deve menosprezar ninguém. A surpresa e indignação são pelo nível de futebol apresentado pela equipe.

Sem dúvidas este foi o pior jogo do Corinthians no ano (provavelmente, o pior jogo depois do Tolima) e não há explicação plausível para isso. Falta de vontade, soberba, plano tático defasado, méritos do Luverdense, etc. Nada, não há NADA que possa explicar o que foi visto ontem. Um time sem brio, que ao mesmo tempo em que certos jogadores mostravam arrogância, achando que poderiam vencer a qualquer momento, outros se mostravam desinteressados, como se pensassem “Ok, estamos aqui apenas pra fazer número” e nada mais.

E infelizmente não se pode nem ao menos dizer que o Luverdense teve méritos. Uma equipe que surgiu “ontem” e disputa a 3ª divisão nacional poderia ter se valido mais e entrado no jogo como franco atirador, como alguém que não tinha nada a perder e fazia o jogo mais importante da sua história. Mas nem isso fizeram. O jogo foi feio, com duas equipes “medrosas”, tendo o Corinthians tomado a maior parte das ações na primeira etapa e finalizando de maneira sofrível por Alexandre Pato, e o segundo tempo com chances mais incisivas do time de Lucas do Rio Verde.

As expulsões de Romarinho por dois cartões amarelos e Emerson Sheik foram merecidas, mas o resumo do que foi o jogo pode ser visto perfeitamente no gol da vitória do Luverdense: um lançamento despretensioso nas costas do zagueiro Felipe, aos 44 do segundo tempo após uma matada de mão descarada do jovem Mizael que estufou a rede e ajudou a decretar o novo feriado oficial da cidade do interior do Mato Grosso. E o pior de tudo é que apesar do tento ser marcado do jeito que foi, não sobraram espaços para reclamações nem da torcida e nem dos próprios jogadores. Todos viram o que houve no jogo e viram que o Corinthians não merecia vencer.

Ou seja: bem-feito ao Corinthians. Bem-feito para alguns jogadores, que acharam que iriam passear. Bem-feito para Tite, que mesmo após admitir que não havia justificativas para a derrota, armou o time com falsos 3 atacantes e que não ousou em agredir mais o adversário. Bem-feito para a torcida, que nos últimos dias se preocupou mais em reclamar de fotos do Sheik na internet, como se fosse algo realmente preponderante, do que com o futebol apresentado por Ibson, Romarinho, etc.

Ainda resta o jogo de volta e não vejo um panorama diferente se não a classificação do Corinthians. Pelo elenco e pelo potencial que a equipe pode demonstrar, pelo passado recente de “derrotas determinantes” como foram as para Ponte Preta no Paulista e São Paulo às vésperas do Mundial, ambos em 2012, é impossível pensar em algo diferente e se pode acreditar que algo irá mudar. Alguma coisa TEM que mudar.

Mas como citei no começo desse texto: já vi esse time ter derrotas tão humilhantes quanto a de ontem, então um pezinho atrás e um pouco só de humildade e consciência não farão mal a ninguém..

Conceitos

Cássio – REGULAR: praticamente não trabalhou durante o jogo. Continua dando alguns sustos nas saídas de bola aérea, mas não teve culpa no gol.
Alessandro – REGULAR: o capitão não comprometeu, apesar de claramente sentir falta de ritmo de jogo. Quando deslocado para a esquerda, manteve a mesma pegada.
Gil – BOM: sempre mantendo um bom nível, sério e sem brincar em serviço.
Felipe – RUIM: as melhores chances do Luverdense saíram pelo seu lado, inclusive o gol. Parecia perdido em campo.
Igor – PÉSSIMO: fraco no apoio ao ataque, pior ainda na defesa.
(Edenílson) – SEM CONCEITO: entrou no lugar de Igor, mas pouco fez.
Ralf – REGULAR: outro que dificilmente deixa o nível cair.
Ibson – PÉSSIMO: recuso-me a comentar.
Danilo – REGULAR: o ponto de equilíbrio no meio de campo, não estava em um dos seus dias iluminados, mas era quem tentava criar chances de gol para o Corinthians.
Romarinho – PÉSSIMO: não apenas a tentativa de Tite de transformá-lo num novo Jorge Henrique compromete seu futebol, mas parece que o rapaz está “encantado” com as zoeiras e os memes “pq faz iso”, que nunca mas “fes”. Ambos amarelos e expulsão foram merecidos.
Pato – RUIM: 40 milhões até agora não justificados. Saudades, Finazzi, Souza, Clodoaldo...
(Emerson) – PÉSSIMO: entrou dando mais mobilidade ao ataque, mas foi expulso de maneira infantil.
Guerrero – REGULAR: ponto isolado no ataque, fez o possível mesmo quando não recebia bolas em boas condições.
Téc. Tite – RUIM: - “Mandar o time avançar descuidadamente contra o Luverdense? Nunca! Há de se ter respeito pela grandeza do adversário.”. Ok, ele não disse isso em nenhum lugar, mas vai dizer que você duvida que isso tenha passado pela cabeça dele?

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por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

Comentário da Redação > Em lampejo do esquecido DNA santista, Peixe vence e abre vantagem na Copa do Brasil

Gabriel, mais um menino da Vila (Foto: Gazeta Press)
O DNA santista...como caracterizá-lo? O time que mais fez gols no futebol mundial em todos os tempos. Que joga pra frente, e não contenta-se apenas em vencer, mas sim vencer dando espetáculo. Equipe que descobre os craques em casa, na sua categoria de base. Foi assim com Pelé, Robinho, Neymar...entre outros. E por que afirmo que o DNA está esquecido?

Nos últimos cinco jogos (esquecendo o vexame contra o Barcelona), fizemos apenas 3 gols. Para não falar que só critico, tomamos apenas dois, totalizando 4 empates e uma vitória, conquistada ontem. Além da falta de gols, devido a baixa qualidade do ataque, enganou-se o torcedor que acreditou que Claudinei Oliveira apostaria nas categorias de base, que bem conhece. No time titular do Santos ontem, apenas Alisson e Neilton são formados no clube. Ele continua apostando na zaga pré-histórica e Marcos Assunção.

Falando do técnico, seu grande mérito foi ter dado um padrão defensivo e disposição de marcação ao time. Não tomamos mais tantos gols e os zagueiros continuam sendo os mesmos velhotes. Então merece algum elogio.

Falei tanto do âmbito geral do Santos, pois no jogo não tem muito o que falar. O Grêmio fez uma partida burocrática e perdeu duas chances claras com a dupla Barcos e Kleber para abrir o placar. O Santos fraco ofensivamente, dependeu dos lampejos de Montillo, e em um cruzamento ele encontrou a joia Gabriel (Gabigol), que finalizou com precisão. Parabéns ao garoto que por enquanto tem se preservado, falado pouco e trabalhado com determinação. Que continue assim e imponha o DNA santista novamente.

Conceitos


Aranha – REGULAR: Tem feito boas defesas, mas as bolas na área tem sido seu ponto fraco. Sai do gol, ARANHA!
Galhardo – REGULAR: Seu conceito natural é péssimo. Então quando não compromete, ele é regular.
(Alan Santos) – SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo.
Edu Dracena – REGULAR: Está voltando a bater e falhar muito. Mas como a defesa novamente saiu ilesa, fica no regular
Durval – REGULAR: Conceito do Dracena, CTRL+C > CTRL+V.
Mena – BOM: O melhor da linha de defesa. Se ofensivamente não faz grande coisa, bloqueou a avenida que tínhamos na lateral esquerda.
Alisson – BOM: Marca com muito vigor. Gosto muito de seu futebol. Precisa melhorar no fundamento passe.
Marcos Assunção – RUIM: Só serve para bola parada, e nem isso tem acertado.
(Leandrinho) – RUIM: Entrou com ZZZZZZZZZZZZZZZZono.....
Cícero – REGULAR: Está muito engessado. Precisa ter liberdade para chegar na frente.
Montillo – BOM: As poucas jogadas de perigo do ataque nascem de seus pés. E foi dele a assistência para o gol.
Thiago Ribeiro – REGULAR: Esforçado, e só de ter deixado o W. José fora já merece elogios.
Neílton – REGULAR: Pela vontade e correria, BOM. Pelo futebol, RUIM. Média = REGULAR.
(Gabriel) – ÓTIMO: Esse conceito vai pela personalidade de entrar e imprimir seu estilo de jogo. Foi premiado com o gol da vitória.
Téc. Claudinei Oliveira – REGULAR: Escala errado, e quando mexe o time continua igual. Mas tem seus méritos defensivos e na entrada do Gabriel que fez o gol.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Fernando Pilat | @fernandopilat

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Clinch > #AposentaShogun

Eu sempre fui a favor de ver grandes atletas abandonando a carreira por cima. Com a idade chegando, é natural que eles entrem em uma fase de decadência na carreira, mas isso não é o caso de Maurício Shogun. Para o mundo das lutas, ele pode ser considerado novo ainda, tendo apenas 31 anos, mas não é o que parece. O brasileiro que já venceu Grand Prix no Pride e já foi campeão mundial do UFC entrou claramente em uma fase de declínio já. Ele, que nas últimas seis lutas perdeu quatro, fez um papelão neste sábado diante do falastrão Chael Sonnen. E o pior de tudo, Shogun entrou no octógono como favorito, e não conseguiu em nenhum momento desenvolver o seu jogo.

Logo no início, o brasileiro já foi quedado pelo americano, que claramente mostrava um bom preparo físico e mental para o combate. Mesmo em pé, onde possuiu mãos pesadas, Maurício não teve domínio da luta.

No fim do primeiro round, após levar um atraso de Sonnen, Shogun já demonstrava certa falta de gás. Esperto foi Chael que no vacilo do adversário puxou para a guarda e aplicou uma guilhotina. Nada restou ao ex-campeão, além de bater e desistir da luta. Agora, Sonnen com toda certeza ganhou uns pontinhos com Dana, já Shogun desceu muitos degraus. Para mim está na hora dele dizer adeus ao mundo das lutas. Novas derrotas apenas sujarão o seu forte nome dentro do UFC.

O co-main-event teve uma grande luta. O senhor anabolizante (vulgo Alistair Overeem) perdeu mais uma. Dessa vez, para Travis Browne, um lutador de grande futuro. Overbomba começou bem a luta e deu um atraso no americano, mas cansou de bater e acabou nocauteado com um lindo chute de seu adversário. Bingo! Chupa Overeem!

Outro brasileiro na noite foi Iuri Marajó, que enfrentou o Califórnia Kid, Uriah Faber. O paraense até começou bem a luta, dominando o americano no chão, mas depois se perdeu e acabou sendo derrotado por decisão unânime.

O único brasileiro que se deu bem na noite foi Diego Brandão. O Ceará venceu Daniel Pineda por decisão unânime e subiu alguns pontinho na categoria dos penas.

Confira os resultados oficiais do UFC deste sábado:

CARD PRINCIPAL
Chael Sonnen (EUA) finalizou Maurício Shogun (BRA) aos 4'45 do 1º round - meio-pesados
Travis Browne (EUA) nocauteou Alistair Overeem (HOL) aos 4'08 do 1º round - pesos pesados
Urijah Faber (EUA) venceu Iuri Marajó (BRA) na decisão unânime dos jurados (30-26, 30-27 e 30-27) - pesos galo
Matt Brown (EUA) nocauteou Mike Pyle (EUA) aos 0'29 do 1º round - meio-médios
John Howard (EUA) venceu Urijah Hall (EUA) na decisão dividida dos jurados (30-27, 28-29 e 29-28) - pesos médios
Michael Johnson (EUA) venceu Joe Lauzon (EUA) na decisão unânime dos jurados (30-27, 30-27 e 30-25) - pesos leves

CARD PRELIMINAR
Michael McDonald (EUA) finalizou Brad Picket (ING) com um triângulo aos 3'43 do 2º round - pesos galo
Conor McGregor (IRL) venceu Max Holloway (EUA) na decisão unânime dos jurados (30x27, 30x27 e 30x26) - pesos pena
Steven Siler (EUA) nocauteou Mike Brown (EUA) aos 0'50 do 1º round - pesos pena
Diego Brandão (BRA) venceu Daniel Pineda (EUA) na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 29-28) - pesos pena
Manny Gamburyan (ARM) venceu Cole Miller (EUA) na decisão unânime dos jurados (30-27, 29-28 e 30-27)
Ovince St. Preux (HAI) nocauteou Cody Donovan (EUA) aos 2'07 do 1º round
James Vick (EUA) finalizou Ramsey Nijem (EUA) com uma guilhotina aos 0'58 do 1º round

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com