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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Comentário da Redação > São Paulo 1x3 Santos

Visão são-paulina > Tri-eliminado com três do menino Ney
 Por Thiago Jacintho - thi.jacintho@gmail.com

História, fizemos história: fomos eliminados três vezes seguidas na semifinal do Paulistinha pelo Santos Futebol Clube! É com muito orgulho, portanto, que eu escrevo esta coluna.

A primeira vez, em 2010, o mata-mata era composto por dois jogos: um no Morumbi e um na Vila Belmiro. A vantagem na época era dos santistas. Na ida, em casa, porém, perdeu por 3x2. Na volta levou 3x0. Percebam já aqui, a sina com o número três, estava tudo armado no circo dos Deuses do futebol.

No ano passado, as regras haviam mudado e as partidas eliminatórias foram em jogo único, na casa do time que fizera melhor campanha na fase de classificação. No caso, o tricolor terminou melhor colocado que o Santos e então o jogo foi no Morumbi. Resultado: 2x0 para o time da baixada.

Neste ano, repetiu-se o cenário de 2011: o São Paulo terminou na frente do Santos a primeira fase e decidiu a vaga no Morumbi. Era a revanche, a chance de devolver pelo menos uma das eliminações. Mas o estigma se manteve e desta vez, coroou o camisa 11 santista, que como se já não jogasse muita bola, fez todos os gols de seu time na partida. Não fez mais porque conseguiu perder um gol feito, ainda no primeiro tempo.


O São Paulo mais uma vez tropeçou em si mesmo, na falta de preparo psicológico de alguns jogadores em momentos decisivos. E se engana quem pensa que só a defesa, com o atabalhoado Paulo Miranda – que cometeu um pênalti imbecil aos dois minutos de jogo – e o perdido Piris, que não ajuda no ataque e ontem resolveu atrapalhar na defesa, são os problemas.

Lucas simplesmente não consegue resolver tudo sozinho, e ontem ele não foi mal. Acontece que o time joga tudo para cima dele, pois sabe do potencial do garoto, mas sozinho ninguém faz nada. Senhor Jadson não tá valendo nem 10% do investimento que foi feito nele. Se esconde em campo. Ontem não ajudou nem nos cruzamentos precisos.

Willian José parecia um poste no ataque. Fez o gol do time em um chute muito bem executado, porém estava dois metros impedido. O juiz não viu, mas todo mundo viu e isso constatou sua falta de movimentação. Os volantes fizeram o possível para anular Ganso e Alan Kardec e até foram bem até certo momento do jogo.

Na verdade, o que gerou o resultado foram falhas individuais, todas elas ancoradas em decisões equivocadas dos jogadores. No conjunto faltou um time mais compacto, jogando junto, próximos uns dos outros. Os mesmos erros dos últimos anos estão dando as caras. O resultado foi justo.

Conceitos

Dênis - PÉSSIMO: Não apareceu nem na foto no gol de pênalti. No segundo, demorou para sair do gol e fechar o ângulo do Neymar. O terceiro foi uma falha ridícula, digna de jogador de pelada.
Piris - PÉSSIMO: Se tivesse um conceito abaixo de “péssimo”, eu o daria. Jogador de time pequeno. Ontem resolveu entregar o segundo gol do Santos, falhou do início ao fim da jogada.
(Rodrigo Caio) - REGULAR: Entrou no lugar de Piris e jogou infinitamente melhor: não falhou na defesa.
Rhodolfo - REGULAR: Não falhou nos gols e não conseguiu aproveitar nenhum cruzamento no ataque, a maioria deles, aliás, mal feitos. Fez o que pôde.
Paulo Miranda - PÉSSIMO: Cometeu um pênalti bobo aos dois minutos de jogo e acabou com o esquema tático do Leão.
Cortez - RUIM: Todas as jogadas de ataque do time eram pela esquerda, com ele. Sabe quantas ele aproveitou e criou chances e gol? Nenhuma.
Denílson - BOM: Dentro do contexto, foi até bem. Não foi desleal e tentou manter a calma de Cícero, muito alterado com Neymar.
Casemiro - BOM: Marcou certinho. Foi voluntarioso no ataque. Uma pena que o time não o ajudou.
(Osvaldo) - SEM CONCEITO: Entrou no final, foi pouco acionado.
Cícero - REGULAR: Estava muito nervoso. Acabou expulso no fim.
Jadson - PÉSSIMO: Ele jogou?
(Fernandinho) - BOM: Assim como Lucas, construiu bastante coisa, mas não adiantou. Não entendi porque começou no banco, sinceramente.
Lucas - BOM: Fez ótimas jogadas, mas sozinho, meu amigo, no futebol, é impossível vencer.
Willian José - REGULAR: Movimentou-se pouco. Fez um gol em posição de impedimento, validado pelo bandeirinha que devia usar óculos.
Téc: Emerson Leão - PÉSSIMO: Armou o time errado. Insistiu com Jadson e deixou Fernandinho no banco. Não conseguiu mudar a equipe, nem tática, nem psicologicamente.


Visão Santista > Time forte em decisões, Santos garante sua quarta final consecutiva no Paulistão. 
por Fernando Pilat - fernando.pilat@hotmail.com

Um time preciso. Essa é a palavra que melhor definiu a partida do Santos neste domingo. Com a cara de seu treinador, o time da Vila Belmiro fez um ótimo jogo. Apesar de ter ficado menos com a bola e não ter criado inúmeras chances de gol, o Santos poderia até ter goleado o São Paulo neste domingo. E isso não desmerece em nada a equipe do Morumbi.

Com 3 minutos o Santos já vencia por 1 a 0. Em contra-ataque puxado por Arouca, Alan Kardec recebeu um passe preciso e foi derrubado de forma infantil pelo zagueiro Paulo Miranda. Neymar conferiu e de quebra assinalou o 100º gol com a camisa do Santos. O São Paulo pressionou, mas o Santos, como eu disse no inicio, foi preciso. A marcação foi incansável e em outra falha do adversário Ganso serviu Neymar para ele marcar o segundo.

No segundo tempo o São Paulo voltou mais ofensivo e o Santos continuou marcando forte e muito bem postado em campo. Poderia ter feito o terceiro com Neymar, e teve um gol mal anulado, na minha opinião. Logo após o São Paulo diminuiu com um gol irregular. Mas o que poderia virar uma pressão, logo se resolveu com o terceiro gol de Neymar e também com a expulsão justa de Cícero.

A vitória foi justa, e o Santos mostrou toda sua força em decisões. Defensivamente fez uma atuação impecável. Destaco Adriano, Arouca e Elano que formaram um meio campo com muita pegada.

Apesar de não ter o melhor elenco do Brasil, o Santos tem o melhor time titular, na minha opinião. Mas o time poderia ser forte e ao mesmo tempo igual a tantos outras equipes no Brasil. O Peixe é diferenciado pois tem o melhor jogador brasileiro, e um dos melhores do mundo. E esse jogador não pipoca, pelo contrário, cresce nas decisões e sempre resolve para o Santos. Sorte para os torcedores santistas, que só tem tido motivos para sorrir.

Conceitos

Rafael - REGULAR. Falhou em dois lances que poderia ter complicado o Santos.
(Aranha) - BOM: Entrou na fogueira, e ajudou o time com duas grandes defesas.
Maranhão - BOM: Surpreendente nas últimas três partidas, passa a ganhar a confiança de Muricy e da torcida. Muito seguro na marcação.
Edu Dracena - BOM: Ganhou a maioria das disputas com os atacantes adversários. Vive um grande momento.
Durval - BOM: Assim como o companheiro, fez uma partida segura e firme.
Léo - REGULAR: Apoiou pouco e teve dificuldades para marcar.
Adrano - BOM: Como sempre, correu muito e marcou forte.
Arouca - ÓTIMO: Também marcou e correu muito, mas além disso foi decisivo no ataque com um belo passe no lance do penalti.
Elano - BOM: Melhor partida dele no ano. Vem melhorando fisicamente, se doando muito ao time, e tecnicamente melhorou bastante também.
P. H. Ganso - REGULAR: Apareceu pouco, errou alguns lances bobos. Mesmo assim deu um passe preciso para Neymar marcar.
Neymar - ÓTIMO: Driblou, irritou, marcou e, como sempre, brilhou. Atuação de gala do craque da partida, craque do Santos, e craque do Brasil.
Alan Kardec - BOM: Lutou muito, e conseguiu prender a bola na frente e desempenhou a função que Muricy lhe passou.
(Renteria) - SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo.
Téc: Muricy - ÓTIMO: Soube montar o time de forma perfeita, e acertou na opção de Kardec no lugar de Borges. Mostrou que conhece seu grupo muito bem e conhece muito de futebol.


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Clinch > TUF Brasil: Wolverine vence e desanima o time Wand

6º Episódio

A cada episódio do TUF Brasil fica mais visível a superioridade do time de Vitor Belfort. A atração chegou ao sexto episódio, quinta luta, e quinta vitória da equipe verde.

Vitor anunciou que as próximas duas lutas seriam pelo peso pena, e escolheu Marcus Vina para lutar com seu pupilo Hugo Wolverine. Com isso, Rony Jason lutará com Gasparzinho. A decisão desagradou ambos os lutadores e gerou discussões. Os dois são amigos fora da casa, moraram e treinaram juntos por muito tempo. Mas a escolha estava concretizada.

Nas eliminatórias Marcus Vina mostrou qualidade no muay thai e parecia um adversário duro. O seu adversário, também teve atuação destacada e mostrou velocidade nas mãos e poder de nocaute.

Mas na luta entre os dois, apenas um repetiu a boa atuação. Foi Wolverine, que mostrou confiança na trocação e deixou o adversário acuado. Vina pareceu assustado com a importância da luta, e na minha opinião deu uma “pipocada”.

No primeiro round o atleta do time verde acertou os melhores golpes, dominou completamente o adversário, entrava e saía com velocidade conseguindo atingir o rosto de Vina diversas vezes. Levou Vina para o chão duas vezes, mas escutando as orientações de Belfort ele esperou o retorno da luta em pé. Um 10 a 9 sem contestação.

No segundo round Vina voltou mais ligado, até porque era o round decisivo e claramente ele tinha perdido o primeiro. No começo ele conseguiu alguns bons ataques, mas Wolverine começou a impôr seu jogo, voltou a golpear com mais eficácia e garantiu uma vitória por decisão unânime dos jurados.

É perceptível para todos que os lutadores do time verde escutam mais os treinadores e seguem a estratégia de luta com precisão. Já os atletas do time azul aparentam nervosismo e não escutam o corner. Várias vezes Wanderlei gritou para Vina levar a luta para o chão no segundo round, pois em pé ele estava em desvantagem. Mas Vina, cansado e desconcentrado, não conseguiu incomodar Wolverine.

Não acredito que essa diferença de 5 a 0 seja fruto de melhor treinamento ou pela diferença entre Vitor e Wanderlei como treinadores. Mas parece que Wanderlei e sua equipe não estão conseguindo passar confiança e tranquilidade para seus atletas.

A pressão é grande, pois o resultado do reality fica cada vez mais dilatado para o time verde.

As próximas três lutas tem tudo para ser mais equilibradas e o time azul tem boas chances de vitória. Em minha opinião Rony Jason, Massaranduba e Pé de Chumbo são favoritos em suas lutas.

Mas mesmo perdendo esses combates o time verde já garantiu a vantagem nas semifinais com no mínimo 5 atletas classificados.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Comentário da Redação > Crise amenizada?

O Palmeiras foi até a Vila capenema nesta quarta enfrentar o Paraná, em jogo de ida válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Além de um bom resultado para o jogo de volta, o clube paulista também conseguiu colocar fim a uma sequência de resultados ruins que vinha tendo desde a derrota que teve para o Corinthians a cerca de um mês atrás, vencendo o jogo por 2 a 1.

O time entrou em campo com certa pressão devido ao fato de ter sido eliminado pelo Guarani do estadual no último domingo. O verdão não tinha grandes mudanças na escalação com exceção de Mazinho, meia-atacante rápido que chegou do Oeste de Itápolis e fazia estréia e Bruno que estava substituindo Deola que foi poupado por Felipão.

O palmeiras teve um bom início de jogo, onde conseguiu fazer a bola rodar e criar algumas chances de gol, enquanto o Paraná demonstrava um certo nervosismo pelo fato de ser o seu grande jogo do ano diante de um time grande. Valdívia fazia seu segundo jogo após voltar de lesão e estava desempenhando bem seu papel de criador no meio-campo e Mazinho fazia boas arrancadas pelo lado esquerdo do campo. Aos 21 minutos Marcos Assunção (foto acima) em bela cobrança de falta abriu o placar. Mas o mesmo Marcos Assunção saiu lesionado na perna direita aos 30 minutos, e viria a fazer falta nas bolas paradas do time. O Paraná abriu o jogo e aos 38 minutos empatou com sua maior estrela Luisinho, após jogada de Elias (revelado nas categorias de base do Corinthians).

No segundo tempo a história do jogo foi outra. Era bola de um lado e bola de outro. Valdívia já demonstrava sinais de cansaço mas mesmo assim produzia bem e Mazinho permaneceu com suas arrancadas. Cicinho e Juninho acordaram no jogo e começaram a apoiar mais o ataque. Já pelo lado do Paraná, uma bela cobrança de falta de Luisinho explodiu na trave, mas foi o Palmeiras quem fez gol. Após Henrique Alemão fazer pênalti em Patrik, Henrique foi para a cobrança e colocou o verdão em vantagem. Depois do gol o Palmeiras só controlou o jogo e saiu com a vitória.

Agora o jogo de volta aconetce dia 09/05 na Arena Barueri. O verdão pode até perder por 1 a 0 que segue na copa do Brasil.

Conceitos

Bruno - BOM: Substituindo Deola, fez duas boas defesas durante o jogo e uma outra no lance do gol do Paraná. Demonstrou segurança.
Cicinho - REGULAR: Mal no primeiro tempo. Na etapa final colaborou mais, apoiando o ataque.
Henrique - BOM: Fez um jogo bem melhor que no domingo. Seguro atrás e ainda fez o gol da vitória, batendo o pênalti com força sem chances para o goleiro.
Maurício Ramos - REGULAR: Tranquilo durante o jogo, não errou. Seu lado no campo foi pouco usado pelo Paraná.
Juninho - REGULAR: Não foi um jogador esplendoroso, mas marcou bem. No ataque não foi muito necessária sua presença pois Mazinho já tomava conta do lado esquerdo.
Marcos Assunção - BOM: Jogou apenas 30 minutos devido a lesão, porém o tempo que esteve em campo fez o gol de abertura do placar e deu bons chutes.
(Patrik) - REGULAR: Não apareceu muito no jogo, mas sofreu o pênalti que originou o segundo gol do time.
Márcio Araújo - BOM: Teve uma boa atuação tanto na parte defensiva como ofensiva. Não andava bem, mas o jogo de ontem foi um divisor de águas para ele.
João Vitor - RUIM: Não apareceu muito no jogo. Seu rendimento vem caindo muito de uns tempos pra cá.
Valdívia - BOM: Armou a principais jogadas do time. Deu bons passes e cansou um pouco no segundo tempo, mas permaneceu em campo ainda rendendo ao time.
Mazinho - BOM: Fez uma boa estréia com boas arrancadas, gerando cruzamentos perigosos e um bom chute no primeiro tempo.
H.Barcos - REGULAR: A bola chegou nele ao contrário dos últimos jogos, porém não fez o seu gol.
(Fernandão) - SEM CONCEITO: entrou na parte final do jogo
Téc. Felipão - BOM: Conseguiu equilibrar o time taticamente e ainda colocou o estreante Mazinho como titular. O menino jogou bem.

Redator: Fernando Borchio
fernando.borchio@hotmail.com

Comentário da Redação > Batalha em La Paz

Começou a última fase da Copa Santander Libertadores e a primeira parada do Santos Futebol Clube foi em La Paz, Bolívia, para enfrentar o Bolívar. Um adversário considerado fraco, comparado ao nível do Santos. A vitória já era dada como certa, mas não foi isso que aconteceu.

No início da partida, no primeiro minuto, o Bolívar teve uma falta a favor para cobrar. Campos cobrou e abriu o placar em La Paz. Agora, o Santos teria que correr atrás do prejuízo. Tomou iniciativa e tentou trocar passes no meio de campo, porém começou a errar um passe atrás do outro. Ganso, que tentava a todo instante arrumar o meio-campo santista, e Neymar buscaram partir para o ataque, mas estava difícil.

Com Neymar entrando no ritmo do jogo, o Santos conseguiu uma falta perto da grande área. Elano cobrou e acertou o travessão, no rebote o lateral-direito Maranhão só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. O time da Vila empatou a partida ainda no primeiro tempo.

A etapa inicial foi de um Santos afobado e errando muitos passes. Para o segundo tempo, a torcida alvinegra esperava que isso mudasse, mas não foi o ocorrido. O Santos voltou recuado e esperando que o time boliviano cedesse espaço para os contra-ataques fatais com Neymar. Então o Bolívar partiu para o ataque e cedendo pouco espaço conseguiu uma falta a favor. Campos, novamente, cobrou e acertou o canto esquerdo do Rafael. Ampliando o placar para 2 a 1.

O tempo se passava e o Santos tentava pressionar o time boliviano com cruzamentos e bolas paradas. Sem nenhum resultado, Muricy, então, resolve mudar. Saíram Borges e Elano para as entradas de Alan Kardec e Ibson. As mudanças não mudaram muito no jogo e conforme o tempo se passava o clima ficava mais tenso, até explodir de vez quando torcedores bolivianos começam a lançar objetos em campo e atingem Neymar.  O jogo se torna uma batalha e numerosas faltas impedem a bola de rolar tranquilamente. Então, aos 90 minutos, o árbitro Henrique Osses decide finalizar a partida.

Os jogadores santistas saem de campo irritados com as atitudes da torcida do Bolívar e prometem revanche aqui no Brasil. Palavras do Neymar após o término da partida:  "Não tem só jogo de ida, não. Lá em Santos eles vão ver!"

Aqui no Brasil promete ser tudo diferente, o Santos jogará desde os minutos iniciais partindo para o ataque e o Bolívar deverá vir recuado. Promessa de um grande jogo!

Conceitos

Rafael - RUIM: sofreu dois gols de falta que podem gerar dúvidas se foram ou não erros de posicionamento.
Maranhão - REGULAR: ficou recuado e não pôde apoiar o ataque.  Mesmo assim, no primeiro tempo, conseguiu marcar o único gol do Santos.
Edu Dracena - BOM: marcou bem e ainda deu perigo em cabeçadas no ataque.
Durval - REGULAR: marcou regularmente o jogo inteiro.
Juan - RUIM: teve altos e baixos. Foi esforçado nas tentativas de apoio ao ataque, porém, falhou na defesa e cometeu a falta que originou no gol da vitória do time adversário.
Adriano - REGULAR: marcou bem. Chegou forte em algumas jogadas mas cumpriu seu papel de marcador.
Arouca - REGULAR: apareceu pouco na partida.  Ficou marcando e esqueceu de fazer suas incríveis subidas ao ataque.  Quando subiu, levou perigo.
Elano - RUIM: esforçado, mas não apareceu muito no jogo.  Levou apenas perigo com suas bolas paradas.
(Ibson) - SEM CONCEITO: entrou e não mudou nada ao time. Sumido.
PH Ganso - RUIM: não apareceu no jogo e ainda errou muitos passes.  Longe daquele Ganso que estamos acostumados a ver.
Neymar - BOM: o melhor jogador santista, como de costume. Muito esforçado, tentou o ataque o tempo todo, mas ficou difícil por estar em desvantagem numérica no ataque. Aqui no Brasil prometeu que irá dar show.
Borges - PÉSSIMO: sua fase não é muito boa e anda sumido em campo.
(Alan Kardec) - SEM CONCEITO: entrou para tentar ajudar o Neymar, porém, pouco fez.

Foto: Reuters

Redator: Igor Domingues
igor4712@hotmail.com

Gringolaço > A épica vitória do Bayern de Munique

Como definir de outra forma o jogo entre Bayern de Munique e Real Madrid que não seja usando a palavra "épico"? Foi daqueles jogos que parecem não ter fim, em que os jogadores se arrastam em campo até o último minuto, sem nem ter mais gotas de suor para derramar sobre o relvado, como dizem os portugueses.

Impressionante a garra e a dedicação das duas equipes. Dá até pena quando um jogo desses se decide nos pênaltis, porque ali não tem escapatória, um dos dois teria de ser eliminado, e sobrou para o Real Madrid.

O Bayern teve uma postura muito louvável durante o jogo. Mesmo após o Real abrir 2 a 0 com Cristiano Ronaldo em poucos minutos, o time foi para cima sem sentir a pressão. Conseguiu diminuir e teve muito mais chances para vencer o jogo no tempo normal - Mario Gomez perdeu uma chance inacreditável.

Na prorrogação, os 2 gigantes já não aguentavam. Estavam extenuados, sem pernas. O Real criou mais, porém, o empate ficou nos 30 minutos adicionais ficou perfeito. Nas penalidades, quem diria! Com falhas de Cristiano Ronaldo e Kaká nas cobranças, além da pixotada de Sergio Ramos que mandou a bola na lua, o time de Munique levou a melhor apesar de também desperdiçar dois chutes.

>> LEIA TAMBÉM - BARÇA CAI DIANTE DOS BLUES

O feito do Bayern de Munique não é tão absurdo quanto foi o do Chelsea, que derrotou a melhor equipe do mundo tendo um elenco bem inferior. O time alemão é a base da seleção daquele país, a que joga o futebol mais vistoso na atualidade, na minha visão. Enfrentou um Real Madrid que, por coincidência, tem também 2 craques da Alemanha (Özil e Khedira) e joga mais sem dúvida, entretando, longe de parecer um monstro diante de um clube 4 vezes campeão europeu.

Clube que ontem demonstrou ter futebol para chegar ao penta. Mais que isso, jogará em casa, ao lado da torcida, e enfrentará um Chelsea que não me convence, apesar do feito alcançado no Camp Nou. As duas equipes estarão bastante desfalcadas, infelizmente, mas será uma grande final no dia 19 de maio, de clubes que desafiaram a lógica.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.

Redator: Ricardo Pilat
pilatportasio@gmail.com

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Tri do Morumbi > Reta final do Paulistinha

Dos times da capital, apenas nosso tricolor segue no Paulistinha. Alias, isso apenas reforça o quão ridículo é este campeonato. O bom exemplo é dos nossos amigos da Marginal sem número, que ficaram 18 pontos a frente da Ponte Preta na fase de classificação e isso lhes deu apenas o direito de jogar no estádio municipal do Pacaembu. E o que isso ajudou eles? Nada.

Ou seja, 19 rodadas são disputadas a troco do que? Nada. Para que serviu a tão comemorada liderança? Nada. Isso só reforça que o fraco campeonato serve apenas como preparação para os torneios de verdade como Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.

De qualquer forma, fizemos nossa parte e agora enfrentamos o Santos para ver quem fará a final contra um dos times de Campinas. Obviamente o Peixe tem um time muito melhor que o nosso hoje, mas, como no jogo da primeira fase, podemos superá-los com mais vontade e o fator Morumbi.

Além disso, eles terão um desgastante jogo no meio da semana pela Libertadores. Contra nós está a ausência do Fabuloso. Antes de começar o jogo eu já sabia que o árbitro iria dar um amarelo para nosso artilheiro.

Não que haja um complô, apenas acho que a arbitragem no Brasil é tão fraca que os juízes tentam fazer de tudo para aparecer. Ou é com um pênalti “à brasileira” ou é com uma expulsão polêmica, apenas para os canais ficarem vendo e revendo os lances, mencionando sempre o nome do fraco e desconhecido arbitro.

No sábado o árbitro era Wilson Luiz Seneme, selecionado para apitar a próxima Copa do Mundo, alguém sabia disso? Não, mas agora sabe. Ele apareceu.

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* A coluna Tri do Morumbi analisa as novidades do único clube brasileiro tricampeão do mundo.

Redator: Victor Mesquita

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Comentário da Redação > Barça cai diante dos Blues

O Chelsea conquistou nessa terça-feira uma heróica classificação para a final da UEFA Champions League com o empate de 2 a 2 diante do Barcelona no estádio do Camp Nou. O empate deu direito a classificação devido ao jogo de ida em Londres ter sido 1 a 0 para os Blues.

Apesar dos 70% da posse de bola do Barça, os comandados do técnico interino Roberto Di Matteo conseguiram anular Messi e o forte ataque catalão. Não foi fácil uma vez que o clube Londrino jogou a metade do primeiro tempo e o segundo tempo inteiro com um a menos. O capitão Terry foi expulso após um lance infantil no qual deu uma joelhada em Alexis Sanchez. O atacante chileno valorizou bastante a jogada, o que contribuiu muito para a decisão do árbitro em expulsar o zagueiro do Chelsea.

Desde o início do jogo, a idéia do Chelsea era uma forte defesa. Seu esquema tático, o 4-5-1, propunha que todos os meias marcassem e o marfinense Didier Drogba ficasse isolado no ataque. O Barça abriu o placar no primeiro tempo com uma boa jogada iniciada pelo brasileiro Daniel Alves e finalizada pelo volante Busquets. Ainda no primeiro tempo, o Barça ampliou a vantagem após boa jogada de Messi onde Iniesta só teve o trabalho de tirar a bola do goleiro.

Tudo certo, Barça classificado e com um a mais em campo? Que nada. Antes do fim da primeira etapa, Ramires fez um belo gol. O brazuca recebeu bom passe de Lampard e deu uma cavadinha por cima de Victor Valdes. O placar de 2 a 1 dava a classificação ao Chelsea.

No segundo tempo era tudo ou nada para o clube catalão e logo no início Fabregas sofreu pênalti de Drogba. Lionel Messi (foto), o melhor do mundo que estava apagado no jogo, pegou a bola, assumiu a responsabilidade mas parou no travessão, desperdiçando grande chance de colocar o Barça na final.

O tempo complementar permaneceu morno e só pelos 35 minutos o Barcelona iniciou uma pressão, que de nada adiantou. Em um chutão dado pela zaga londrina, a bola sobrou para Fernando Torres que teve a calma de driblar Valdes e colocar o Chelsea na final da Champions League pela segunda vez em sua história. Já na era Abramovich, em 2008, os Blues enfrentaram o Manchester United e perderam a decisão nos pênaltis.

Agora, o clube londrino aguarda seu adversário que sairá do confronto entre Real Madrid e Bayern de Munique. No primeiro jogo em Munique, o Bayern venceu o jogo por 2 a 1. Os dois clubes se enfrentam agora no Santiago Bernabeu e um simples empate garante o clube alemão na final, que acontecerá em seu estádio, Allianz Arena, no dia 19 de maio.

Devido ao jogo pegado contra o Barcelona, o Chelsea terá desfalques importantes para a final: o zagueiro John Terry, expulso, os volantes Raúl Meireles e Ramires, além do lateral Ivanovic estão suspensos por cartão amarelo. E Gary Cahill, zagueiro, sofreu lesão na coxa durante o jogo e deve ficar fora também.

Conceitos


BARCELONA

Victor Valdes - REGULAR: Pouco trabalhou no jogo. Sofreu dois gols nos quais não teve culpa.
Piqué - SEM CONCEITO: Voltava de lesão. Jogou quinze minutos e após uma colisão com Valdes, saiu de campo.
(Daniel Alves) - BOM: Apoiou o ataque inúmeras vezes e iniciou a jogada do primeiro gol.
Puyol - REGULAR: Não teve muitas preocupações no jogo. Sempre que tinha a bola, demonstrava segurança.
Mascherano - BOM: Teve que recuar para a zaga após a saída de Piqué. Teve dois bons chutes que assustaram a meta do Chelsea, além de ter corrido muito.
Busquets - BOM: Fez o primeiro gol e não teve falhas no jogo.
(Keita) - SEM CONCEITO: Pouco tocou na bola. Entrou no fim do jogo
Xavi - REGULAR: Não errou passes como de costume, porém foram passes que não resultaram em nada positivo para o time.
Iniesta - BOM: Fez um belo gol, teve boas finalizações e deu alguns passes bons. Não foi o Iniesta que conhecemos, mas jogou direitinho.
Fábregas - RUIM: Estava em campo? Não parecia muito não...
Messi - REGULAR: Teve um bom chute na trave no segundo tempo e participou do segundo gol. Seus dribles não renderam nada de bom ao time e ainda perdeu o pênalti que poderia ter dado a classificação. Foi uma atuação decepcionante para um melhor do mundo.
Cuenca - BOM: Jogou bem, aberto pelo lado direito construiu algumas situações de gol. Correu muito, sofreu o Pênalti, e teve participação direta no primeiro gol da equipe.
(Tello) - SEM CONCEITO: entrou no fim do jogo também. Pouco fez e ainda foi muito vaiado pela torcida.
Alexis Sanchez - RUIM: Sua única aparição no jogo foi no lance que cavou a falta gerando a expulsão de Terry.
Téc. Pep Guardiola
- REGULAR: Ficou o tempo todo em pé dando instruções ao time, porém suas alterações de nada adiantaram.

CHELSEA

Peter Cech - BOM: Não teve culpa nos gols que tomou. Fez ótimas defesas durante o jogo e demonstrou segurança.
Ivanovic - BOM: Após a expulsão de Terry, saiu da lateral e fechou a zaga, muito bem por sinal. Não brincava com a bola.
Gary Cahill - SEM CONCEITO: Se machucou logo no início do jogo e saiu de campo.
(Bosingwa) - REGULAR: Fez algumas faltas desnecessárias no jogo, mas não falhou no sistema defensivo.
Terry - PÉSSIMO: Foi expulso devido a uma atitude infantil que foi dar a joelhada em Sanchez. Tudo bem que o atacante valorizou, mas como capitão de equipe e líder não precisava ter feito isso. Sua expulsão atrapalhou muito o esquema tático do Chelsea.
A.Cole - REGULAR: Não fez grandes aparições na parte ofensiva. Na parte defensiva, se garantiu não comprometendo o time.
Mikel - RUIM: Não apareceu no jogo, e ainda tomou um cartão amarelo por uma perigosa falta que fez.
Ramires - ÓTIMO: Grande atuação, marcando bem e atacando bem. Fez um belo gol, porém tomou um cartão amarelo que o tirou da final.
Lampard - REGULAR: Assumiu o posto de capitão após a expulsão de Terry. Não teve grandes aparições no jogo, porém deu o passe para o gol de Ramires.
Raúl Meireles - REGULAR: Marcou pro gasto. Tomou um cartão amarelo que também o tirou da final.
Juan Mata - RUIM: Outro que não apareceu no jogo. Teve seu estilo de jogo atrapalhado devido a expulsão de Terry. Poderia ter auxiliado mais o Drogba na frente.
(Kalou) – SEM CONCEITO: entrou no fim do jogo. Não tocou direito na bola.
Drogba - BOM: Deu o sangue pelo time. Correu demais, marcou, atacou. Porém estava isolado na frente.
(Fernando Torres) - BOM: Entrou mal no jogo, porém fez o gol que garantiu de vez a classificação do Chelsea. E foi bonito gol, pois teve frieza em driblar o Victor Valdes.
Téc. Roberto Di Matteo - BOM: Recebeu um bom não pela substituições que fez, mas sim pela tranqüilidade que passou ao time quando estava 1 a 0 pro adversário e com um a menos. É técnico interino ainda, mas pode vir a ser promovido por Abramovich caso ganhe a Champions League.

Fotos: Getty Images e AFP


Redator: Fernando Borchio
fernando.borchio@hotmail.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Futebol de Salto Alto > Praga de irmão corinthiano pega

Domingo chuvoso e céu acinzentado, almoço com a família e adivinha o cardápio? Feijoada. Não sei se isso era bom ou ruim, afinal sempre bate a dúvida se estou comendo os porquinhos e traindo o time que torço... enfim, estava na torcida pelo jogo de mais tarde: Guarani e Palmeiras.

É óbvio que a felicidade de escrever sobre o Palmeiras é sempre grande, ainda mais quando se trata de quartas de final de qualquer campeonato, neste caso do Paulistão, sem sombra de dúvidas imaginei um jogaço, e estava ainda mais feliz quando, no mesmo dia, vi o time arqui-inimigo (o Corinthians) perder da Ponte Preta e sair do campeonato.

A noite estava verde e branca em todos os aspectos, nos uniformes das duas equipes, no desenho do gramado, nas torcidas e até nas arquibancadas do campo do Guarani, na cidade de Campinas. Após zoar todos os corinthianos da família, elevei minha esperança no último nível, e fui assistir à grande partida, na certeza de que meu time iria vencer...

No primeiro tempo as duas equipes defenderam muito bem, mas jogaram com cautela, sem grandes emoções, o chamado jogo morno. Tiveram medo de arriscar. Quem abusou mesmo foram os quero-queros campinenses. As aves não se intimidaram com os grandalhões que corriam atrás daquele objeto redondo. E mais abusado ainda foi meu irmão, corinthiano falido, torcendo pro Guarani, não porque tenha alguma simpatia pelo time, mas sim pra irritar a palmeirense aqui que já tinha rido muito com a derrota da gambazada.

Quando ele entrou na sala e gritou que torcia pro Guarani desde criança me veio logo a vontade de lhe aplicar uma voadora, no estilo Lyoto, mas recuperei o equilíbrio mental após avaliar aqueles 1,85m de tamanho e arrisquei apenas um olhar de repreensão. O primeiro tempo acabou sem grandes emoções, 0 a 0 pras equipes verde e branca.

Mas a praga do irmão pegou e nos cinco primeiros minutos do segundo tempo o Guarani goleou meu time. Fumagalli foi o autor do que chamaram de gol olímpico, mas a minha tristeza não conseguiu ver beleza no lance e quando eu me recuperava do primeiro gol, o Guarani (dois minutos depois) marcou mais uma vez no time dos porcos tristes.

Opa, mas o que é isso? Um minuto depois Marcos Assunção, capitão do Palmeiras, recuperou o fôlego da equipe com o primeiro gol. Placar de 2 x 1 com muita emoção em menos de dez minutos de jogo.

Para minha decepção o Guarani fez o terceiro gol no final do jogo, aí ferrou! Meu humor estava pior que o do Felipão, e olha que o cara é mega ranzinza. Mesmo com o segundo gol do Palmeiras o placar ficou em 3 x 2 para o Guarani.

Pronto, meu time saiu do campeonato da mesma forma que o time do meu irmão e (coincidentemente) com o mesmo placar. Abaixei minha cabeça e coloquei meu rabinho entre as pernas, fiquei imaginando se o Deola ou o Júlio Cesar também tem irmãos como os meus. Praga de irmão, que torce pra time contra, pega. E como pega.

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* Esqueça esquemas táticos, jogadas ensaiadas e análises de impedimento. A coluna Futebol de Salto Alto é a visão feminina e irreverente do esporte que é a paixão nacional.

Redatora: Tatiana Andrade
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Clinch > TUF: Time verde continua passeando no reality

5º Episódio

Com as vitórias que o time verde conquistou nos programas anteriores, Vitor Belfort continuou no direito de decidir a luta no The Ultimate Fighter Brasil. E dessa vez ele escalou o seu “pupilo” Cezar Mutante contra Leonardo Macarrão. A escolha gerou intrigas na equipe verde, pois Mutante é amigo de Belfort fora da casa, e muitos entenderam que essa opção foi para beneficiar ao amigo e não ao grupo.

Mutante é alto, tem envergadura e porte atlético superiores ao adversário. Além disso, nas eliminatórias, Macarrão teve uma luta complicada na eliminatória, de trocação franca, e apesar de ter vencido saiu muito machucado. Por essas e outras, a luta casada parecia tranquila para vitória do time verde. Mas no ringue não foi isso que aconteceu.

Macarrão entrou tranquilo no octógono e fez um primeiro round digno de campeão. A luta estava morna, até que Mutante acertou um Jab duríssimo em cheio no rosto do oponente. Este não se abalou, e dali em diante passou a conectar muitos golpes até que aplicou um knockdown no adversário. Vitor Belfort percebeu que a estratégia estava errada e passou a gritar para seu atleta colocar a luta para o chão. Porém, abalado com os golpes sofridos, ele não conseguiu desenvolver seu jogo.

No intervalo, Belfort orientou seu atleta a mudar a estratégia já que havia perdido o primeiro round. E Mutante assimilou bem as instruções. Logo no inicio do 2º round ele foi para o clinch, ergueu o adversário e aplicou uma queda sensacional. Mostrando muita técnica no jiu-jitsu ele encaixou uma guilhotina, se movimentou para aplicar pressão e finalizou Macarrão.

O time azul ficou decepcionado com a quarta derrota, mas orgulhoso com a atuação de seu atleta. E não era pra menos. O lutador do time azul surpreendeu a todos, e por muito pouco não nocauteou o adversário no primeiro round. Só que a vantagem de quatro vitórias do time verde incomoda.

Esses resultados devem ser creditados aos lutadores do time verde que são melhores? Ao treinamento que está sendo melhor executado? Aos treinadores que são superiores? Ou Belfort é melhor técnico e tem usado inteligência na escolha das lutas?

Na minha opinião, Wanderlei falhou ao preferir escolher o primeiro lutador da sua equipe e não a primeira luta. Já Belfort optou em casar lutas para seus melhores lutadores contra os menos qualificados do time azul. Essa estratégia me parece errada e prejudicou seus próximos lutadores. Por que a partir de agora os quatro melhores lutadores do time azul terão de lutar, e Vitor colocará na fogueira seus atletas. 

Arrisco dizer, que das próximas quatro lutas, pelo menos três o time azul vencerá. Agora é ver para crer.

Se você quer acompanhar todos os detalhes do TUF Brasil, curta também a página @theultimatebr.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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Comentário da Redação > Com atuação ridícula, Corinthians cai para a Ponte. Time de pontos corridos?

Campeão brasileiro 2011 no sistema de pontos corridos, o Corinthians não precisou se esforçar muito para terminar a primeira fase da Paulistão e Libertadores também na primeira colocação. No primeiro jogo eliminatório, porém, a força que o líder da primeira fase havia mostrado, evaporou! Com um futebol vergonhoso, perdeu com justiça para a Ponte Preta, por 3 a 2, em pleno Pacaembu.

O grande responsável pela eliminação é unânime e não poderia ser diferente: Júlio César. Atuação simplesmente patética do camisa 1 corintiano. Se fosse no futebol antigo e eu não soubesse de sua falta de preparo para ser titular de um clube grande, daria para dizer que o goleiro estava "comprado", de tão ridículo que foi.

Relembrou justamente o último jogo de "mata-mata" que o Timão havia disputado, há quase um ano: final do Paulistão contra o Santos na Vila Belmiro, onde o Júlio também engoliu um frango. Desde aquela época, já venho falando que ele não é um goleiro confiável e não está à altura de um time que quer lutar por títulos importantes.

Talvez isso não tenha ficado claro para algumas pessoas porque o atual campeão brasileiro não é de sofrer grandes riscos. Tem um modo de jogar seguro, e o goleiro acaba não sendo muito exigido. Mas quando o time mais precisou do seu arqueiro, aconteceu o que vimos ontem...

Posto isso, é preciso falar do time como um todo também. Ainda que a falha do Júlio possa ter desestabilizado seus companheiros, não é desculpa para o futebol vergonhoso mostrado pelos donos da casa. Jogadores errando passes e domínios bizarros, não conseguindo uma simples tabela, se escondendo no meio da marcação... simplesmente irreconhecível a equipe corintiana!

Na temporada passada, no primeiro duelo de mata-mata, veio a vexatória eliminação para o Tolima. Desta vez foi pelo Paulistão, mas também vergonhosa derrota para a Macaca, que poderia ter sido por um placar maior. O time de hoje é superior àquele, mas a maturidade que eu imaginava que tinha e a confiança que depositava nele, foram por água abaixo ontem.

Isso me faz voltar a uma questão que penso desde o ano passado: seria a equipe de Tite feita para pontos corridos? Agora, com três finais de semana de folga, os próximos duelos do Alvinegro serão novamente mata-mata, desta vez ida e volta, e no torneio prioritário. Eu, repito, não tenho mais confiança. A equipe estava tão cascuda que eu já estava até esquecendo dos defeitos que tem, sobretudo no gol.

Conceitos

Julio Cesar - HORRÍVEL: Conceito que eu jamais dei, e que, sem dúvida, o camisa 1 merece. Falhou de forma ridícula no primeiro e no segundo gol, e se esforçou para entregar outros. Simplesmente patético!
Edenílson - PÉSSIMO: Me fez lembrar do Moacir. Muito mal tanto no apoio quanto na marcação
Marquinhos - RUIM: É muito bom jogador, mas acabou entrando numa fria e sentiu um pouco a pressão.
(Willian) - BOM: Fez o gol e criou outras situações. Deveria ter entrado no intervalo.
Leandro Castán - ÓTIMO: Monstro! Se tem algum jogador do Corinthians que fez valer o meu ingresso, foi ele.
Fábio Santos - PÉSSIMO: Chega os jogos decisivos, ele mostra o quão limitado é. Completamente nulo no apoio, teve dificuldades para dominar bolas simples.
Ralf - REGULAR: Sobrecarregado, ficou meio perdido na marcação. Raça, no entanto, não faltou.
Paulinho - BOM: Foi o que mais apareceu para o jogo, tentou chamar a responsabilidade. Deixou um pouco de espaço, mas não dá para reclamar do camisa 8.
Jorge Henrique - PÉSSIMO: Se escondeu nos marcadores. Não criou nada!
(Alex) - REGULAR: Errou muito, caiu demais. Por outro lado, sua presença colaborou para a melhora do time e fez um belo gol.
Danilo - PÉSSIMO: Esteve mais no chão do que em pé. Sonolento demais ontem.
(Douglas) - REGULAR: Entrou com vontade, mas não com a técnica que se espera dele.
Emerson Sheik - RUIM: Até buscou o jogo também, sobretudo no segundo tempo, mas raramente conseguiu levar a melhor contra seus marcadores.
Liedson - PÉSSIMO: Completamente nulo! Não ganhou uma dos adversários.
Téc: Tite - RUIM: Mais uma eliminação vergonhosa na conta do técnico em sua segunda passagem pelo clube. Nas mexidas, deveria ter colocado o Willian (e não o Douglas) logo no intervalo, para incendiar o jogo.

Foto: Terra

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Comentário da Redação > Palmeiras perde para Guarani e dá adeus ao Paulista

Em busca de uma vaga nas semifinais do Campeonato Paulista, o Palmeiras foi a Campinas visitar o Guarani, time do interior melhor classificado na 1ª fase do campeonato e foi derrotado pelo placar de 3 a 2 o que gerou a consequente eliminação.

O jogo teve um primeiro tempo morno, mas as melhores chances foram do Verdão. A primeira foi em um lance no qual a bola, após ser divida na pequena área, sobrou para Luan que finalizou bem, mas o goleiro Emerson do Guarani fez boa defesa. A segunda veio após um cruzamento de Juninho no qual Barcos desviou e a bola passou rente a trave. Do lado do Guarani apenas um chute de seu principal atacante, Bruno Mendes levou algum perigo a Deola.

O segundo tempo já teve início alucinante. O Bugre abriu o placar aos quatro minutos com um belo gol olímpico de Fumagalli que teve uma boa colaboração de Deola. A vantagem aumentou aos sete, após uma arrancada do lateral direito Oziel que fez um bom cruzamento rasteiro para Fabinho que só rolou pra dentro.

Aos dez minutos, o Verdão diminuiu com Marcos Assunção após uma bola que sobrou na área e ficou livre para o Volante empurrar para o fundo do Gol. Felipão tentou colocar o time para frente ao tirar o volante João Vitor e colocar o mago Valdívia, mas de nada adiantou, a zaga do Verdão demonstrava insegurança e o goleiro Deola (foto) mostrava que sua confiança estava em baixa.

Esse fatores contribuíram para o 3º gol bugrino que ocorreu após outra boa arrancada de Oziel e um outro cruzamento rasteiro. A bola atravessou a área e passou por debaixo de Deola sobrando para Fabinho marcar seu 2º gol no jogo e decretar a classificação do Guarani para as Semifinais.

O Palmeiras ainda diminuiu com Henrique em outra bola que sobrou na área, mas de nada adiantou.
Nas semifinais, o Guarani fará o Derbi campineiro contra seu maior rival, a Ponte Preta. Já o Palmeiras reúne forças para as oitavas de final da Copa do Brasil onde enfrenta o Paraná.

Conceitos

Deola - PÉSSIMO: Falhou em dois gols do Guarani e demonstrou muita insegurança.
Cicinho - RUIM: Não atacou, não defendeu e fez cruzamentos muito displicentes.
Maurício Ramos - REGULAR: Fez um 1º tempo razoável substituindo Leandro Amaro, barrado por Scolari, porém caiu na etapa final, se mostrou inseguro.
Henrique - REGULAR: Mal posicionado, inseguro em ambos os tempos, mais ainda sim fez um gol.
Juninho - REGULAR: Não apoiou muito apesar de ter feito dois cruzamentos bons. Marcou até que bastante.
Márcio Araújo - RUIM: Totalmente perdido em campo, fez uma atuação bem abaixo da esperada.
João Vitor - REGULAR: Marcou razoávelmente e teve uma leve participação na jogada do primeiro gol.
(Valdívia) - REGULAR: Vindo de lesão, não ofereceu muito ao time, mas correu bastante.
Marcos Assunção - BOM: Há tempos é um dos destaques do time. Sua bola parada não foi eficiente, porém fez um gol, marcou e apoiou no ataque.
Daniel Carvalho - RUIM: Não desempenhou sua função que é ligar o meio ao ataque. Suas arrancadas não renderam nada benéfico ao time.
(Fernandão) - SEM CONCEITO: Não tocou na bola, entrou faltando 10 minutos para o término da partida
Luan - BOM: Ficou dois meses parado e não parecia. Estava em ritmo com os outros jogadores e como sempre se doou 100% para o time, tanto marcando quanto atacando.
(Patrik) - SEM CONCEITO: Entrou faltando 5 minutos para o fim do jogo, nada fez.
Barcos - REGULAR: A bola não chegou nele, mas mesmo assim teve dois bons ataques.
Téc. Felipão - REGULAR: Não foi possível fazer mudanças impactantes devido a ausência de um elenco eficiente. Mas tentou colocar o time pra frente lançando Valdívia e Daniel Carvalho.

Foto:
Memory Press

Redator: Fernando Borchio
fernando.borchio@hotmail.com

domingo, 22 de abril de 2012

Comentário da Redação > Santos não precisou suar a camisa para seguir às semifinais do Paulistão

Enquanto presenciavámos um surpreendente domingo de eliminações de Corinthians e Palmeiras no Campeonato Paulista, lá na Baixada Santista nenhuma novidade. O Santos nem precisou de muito esforço para derrotar o Mogi Mirim por 2 a 0 e conquistar uma vaga na semifinal do Estadual.

O adversário agora será o São Paulo em uma possível decisão antecipada, já que temos Guarani x Ponte Preta na outra semi, e mesmo reconhecendo a tradição dessas equipes e o mérito dos campineiros nos jogos deste domingo, acredito que eles estão bem abaixo da dupla San-São.

O Santos venceu com tranquilidade e conseguiu ainda poupar alguns jogadores pensando na sequência difícil que vem por aí. Henrique e Borges, por exemplo, vinham desgastados e puderam descansar. Elano, que tinha 2 amarelos, ficou no banco e deu lugar a Ibson. Já Juan, que estava pendurado, forçou o cartão pois uma clásula contratual impede que o lateral atue contra o São Paulo, então foi a melhor opção.

Até o Maranhão ressurgiu ontem! E pasmem, ele abriu o placar!!! Em bela jogada de Neymar, o lateral fez belo gol de cabeça e talvez tenha cavado ontem uma vaga no elenco da Libertadores, já que Crystian segue machucado e Pará foi negociado.

Neymar, aliás, foi o nome do jogo. Pra variar. Enquanto o time todo se mostrou desinteressado já que o Mogi Mirim não impôs dificuldade nenhuma, o camisa 11 não quis saber e novamente foi pra cima deles com chapéu, caneta, pedalada, dribles e gol. Foi dele o tento que fechou a vitória santista. Até beijo ele mandou pra um dos marcadores carniceiros dele - que não merece nem ter o nome falado tamanha sua insignificância.

Com vaga garantida, o Santos pode agora pensar em Libertadores. Nesta quarta-feira, tem jogo pelas oitavas de final diante do Bolivar, na altitude de La Paz. Ao contrário do Muricy, achei boa essa antecipação. O time irá muito mais tranquilo para esse jogo do que iria caso tivesse enfrentado um clássico dias antes.

Conceitos

Rafael - BOM: Não sujou muito o uniforme, mas teve atento quando necessário.
Maranhão - BOM: Quando ninguém esperava, ele voltou. Sou grande crítico do cara, mas ele jogou bem e merece uma chance no grupo da Libertadores, ainda mais pela falta de jogadores na posição.
Edu Dracena - ÓTIMO: Segue fazendo grande temporada. Não é à toa que a defesa do Santos cresceu tanto. O time levou 3 gols nos últimos 9 jogos.
Durval - BOM: Não deu sustos.
Juan - BOM: Dificilmente perderá a posição para o Léo. Caiu como uma luva no Peixe.
Arouca - BOM: Muita dedicação, como sempre.
(Elano) - SEM CONCEITO: Entrou no final.
Adriano - RUIM: Destoou da equipe. Muitos passes equivocadas e alguns apagões inexplicáveis.
Ibson - REGULAR: Poderia ter aparecido mais pro jogo.
PH Ganso - REGULAR: Não brilhou e nem precisou.
Neymar - ÓTIMO: Mais uma atuação magistral do camisa 11. Fez 1 e poderia ter feito mais 2, mesmo apanhando durante 90 minutos.
Alan Kardec - BOM: Participou bem do pivô e sua movimentação abriu espaços para Neymar e cia.
Tec. Muricy Ramalho - BOM: Poupou jogadores no momento certo e soube administrar o elenco nesse momento importante de decisão.

Foto: Divulgação Santos FC


Redator: Ricardo Pilat
pilatportasio@gmail.com

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Clinch > UFC 145: Jones vence mais um ex-campeão e continua soberano na categoria

As casas de aposta pagavam 5 para 1 na vitória de Rashad Evans. Quem vê assim pensa que o desafiante ao cinturão era um “qualquer”. Na verdade ele tem muita experiência no MMA, é ex-campeão da categoria e tem um cartel com 17 vitórias, 1 empate e 1 derrota (para Lyoto Machida).

Mas Jon Jones é um fenômeno e vem fazendo história com apenas 24 anos (é o campeão mais jovem da história do UFC). Nas ultimas quatro lutas venceu ex-campeões da categoria com autoridade, sem correr riscos. Vendo suas lutas dá a impressão de que a categoria é fraca, mas na verdade é a melhor do UFC.

A expectativa era de nocaute ou finalização do campeão, mas isso não aconteceu. Jones venceu por decisão unânime dos jurados pois dominou os cinco rounds de forma absoluta. Ele tem a maior envergadura da história do UFC e é 14 centímetros mais alto que Evans, assim conseguiu afastar o adversário. Além disso mostrou todo seu repertório de cotoveladas, chutes, socos, e algumas outras “mágicas” que não tem explicação.

Saiu sem um arranhão no rosto enquanto Rashad saiu com o rosto muito inchado. Principalmente no segundo round Jones ficou próximo de acabar com a luta após uma sequência de cotoveladas que balançou Rashad, mas o ex-campeão foi raçudo e aguentou os cinco rounds. No final a decisão unânime só confirmou que será dificil bater Jones.

Card principal surpreende e empolga


O card preliminar foi morno, e apenas uma luta não foi para decisão, a vitória arrasadora do peso pesado Travis Browne que finalizou Chad Griggs com um katagatame. De quebra ele mantém sua invencibilidade na carreira e conquistou o prêmio de finalização da noite.

Já o card principal começou com uma vitória por decisão unânime de Mark Bocek sobre John Alessio. Na segunda luta, o canadense Mark Hominick e o americano Eddie Yagin entraram dispostos a “matar ou morrer”. O americano, azarão, veio para trocação franca. De guarda baixa ele encontrou a distância correta logo no início e golpeava pesado o rosto do canadense dominando os dois primeiros rounds e conseguindo dois knockdouns. Hominick muito machucado mostrou bom preparo físico e dominou o ultimo round contra um cansado e ensanguentado Yagin. Na decisão dividida dos jurados, Yagin venceu. Essa luta foi escolhida a melhor da noite.

Na luta seguinte, Michael McDonald nocauteou Miguel Angel Torres pelo peso galo. O jovem McDonald foi para trocação sem medo, e nocauteou o adversário de forma espetacular, mostrando que veio para almejar cinturão no UFC. Eu já dava como certo que esse seria o nocaute da noite, mas na luta seguinte, válida pelo peso pesado, bem Rothwell conseguiu a virada mais incrível que já vi no UFC. Seu adversário, Brendan Schaub conseguiu acertá-lo, deixando-o zonzo. Assim, Schaub foi com tudo para cima, castigando Rothwell que não se entregou, abriu a guarda e soltou um despretencioso soco que acertou no queixo de Schaub que caiu apagado e nocauteado. Big Ben Rothwell venceu e levou o prêmio por nocaute da noite.

O co-main event reuniu o canadense Rory MacDonald (foto), com uma cara de garoto que não assusta ninguém, e um experiente inglês Che Mills. O garoto foi com tudo para cima, derrubou o adversário e mostrou uma técnica de ground'n pound poderosa, das melhores que já vi. Castigou ferozmente Mills que resistiu ao primeiro round mas saiu com o rosto muito inchado e sangrando. Logo no inicio do segundo round MacDonald já derrubou de novo. Com muito tempo para trabalhar por cima o canadense continuou castigando o adversário até que o mesmo ficou sem defesa e o árbitro interrompeu a luta.

O saldo total do evento foi positivo. Jones provou que será dificil encontrar um adversário a sua altura. Travis Browne está pronto para uma luta maior e provar que veio para brigar pelo cinturão dos pesados. E McDonald dos galos e MacDonald dos meio médios são garotos prodígios que mantendo essa qualidade podem chegar a disputar cinturão.

Fotos: Getty Images


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Redator: Fernando Pilat
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sábado, 21 de abril de 2012

Comentário da Redação > Tudo diferente. Tudo igual

Há sete dias, diante do Linense, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista de 2012, o São Paulo não só perdia o jogo, como também uma invencibilidade de mais de dez jogos e a oportunidade de quebrar um recorde que perdura há décadas.

Não obstante ter perdido o jogo, apresentou um futebol vexatório, incompatível com as últimas atuações da equipe no próprio estadual e na Copa do Brasil.

Durante a partida, já conformado que a derrota era certa, levantei a hipótese do time estar pouco interessado em se esforçar para um resultado melhor, já que o Corinthians ganhava da Ponte Preta, em Campinas, nos deixando em segundo lugar, para enfrentar o Bragantino, time melhor colocado que os campineiros, mas menos tradicional e encardido. De certa forma, meu pensamento não foi equivocado.

Ontem, diante de um Morumbi ligeiramente cheio, levando-se em consideração que a torcida tricolor não costuma se empolgar com estaduais, ainda mais contra times pequenos, vimos uma equipe com a postura totalmente diferente daquela observada em Lins.

Veloz e envolvente desde o início, o São Paulo construiu suas principais jogadas de ataque pelo lado esquerdo com Cortez, que não aproveitava os espaços deixados pelo seu marcador.

Lucas, muito bem marcado, se movimentava até bem, mas Jadson, um pouco sumido, não conseguia fazer com que o ataque, formado por Fernandinho e Luis Fabiano, funcionasse.

Isso durou até que finalmente uma jogada saiu. Pelo meio da defesa bragantina, após uma trama de Lucas com Jadson, este lançou Fernandinho na área, que matou bonito no peito e chutou com categoria na saída do goleiro. Um belo gol, para reforçar a importância que o camisa 12 tricolor tem tido no time neste ano.

Depois do tento, porém, o time relaxou, o que infelizmente é corriqueiro no São Paulo há alguns anos e os últimos quinze minutos do primeiro tempo foram de sufoco. Dênis fez pelo menos três defesas importantes e Paulo Miranda se atrapalhou em alguns lances, mas o placar manteve-se inalterado e os times foram para o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o cenário dos primeiros minutos de jogo se manteve. Abusando das faltas para parar as jogadas do São Paulo, o Bragantino acabou por provar do próprio veneno quando Luis Fabiano fez bela cobrança e colocou a bola no ângulo direito da meta adversária, no melhor estilo Rogério Ceni de ser. Aliás, este é o primeiro gol de falta que vi o Fabuloso fazer.

Daí em diante, a porteira abriu. Mais solto, o São Paulo passou a aparecer na área do Bragantino com frequência e numa dessas investidas, Fernandinho sofreu um pênalti. Luis Fabiano bateu, mas o goleiro defendeu. A bola ainda bateu na trave e voltou pra área, mas Lucas não conseguiu marcar.
Poucos minutos depois, o Bragantino diminuiu o placar com Junior Lopes de cabeça, após pequena falha de Dênis, mas a reação durou pouco.

Luis Fabiano, após belíssimo lançamento de Casemiro e Osvaldo, pegando a sobra de um corte mal feito da defesa do time de Bragança, fizeram o terceiro e quarto gol tricolor respectivamente.
O São Paulo mostrou que nada mudou de seu futebol. Principalmente a sagacidade.

Conceitos

Dênis – BOM – Apesar de ter falhado no gol, fez pelo menos quatro defesas importantes.
Piris – REGULAR – Não atrapalhou, nem ajudou, tanto no ataque, quanto na defesa. Extremamente burocrático.
Rhodolfo – BOM – Atuação sem falhas. Voluntarioso no ataque, apareceu algumas vezes em condições de marcar.
(João Felipe) – SEM CONCEITO – Jogou muito pouco.
Paulo Miranda – REGULAR – Se atrapalhou em alguns lances, principalmente em bolas aéreas. Sinto que às vezes se desconcentra em campo.
Cortez - RUIM - Teve diversas chances no ataque e não construiu algo útil. Na defesa, foi envolvido pela troca de passes dos jogadores do Bragantino o tempo todo.
Denílson – BOM – Marcou direitinho, com lealdade. O meio de campo do Bragantino foi inexistente.
Cícero – BOM – Assim como Denílson, marcou com brilhantismo. Não subiu tanto ao ataque como se esperava e isso prejudicou um pouco a criação do time.
Jadson – REGULAR – Deu uma bela assistência pro primeiro gol do jogo, mas eu ainda espero mais dele.
(Casemiro) – ÓTIMO – Mudou a cara da equipe quando entrou em campo. Deu liberdade ao Cícero e ajudou a criar jogadas. Belíssima assistência pro terceiro gol do time.
Lucas – REGULAR – Se movimentou bastante, mas foi aquém do que pode oferecer.
(Osvaldo) – BOM – Jogou pouco, mas fez um belo gol, portanto merece conceito.
Fernandinho – ÓTIMO – Fez um belo gol, sofreu um pênalti, criou jogadas, deu bons passes. Enfim, a cada jogo demonstra evolução.
Luis Fabiano – ÓTIMO – Fez dois belos gols, sendo um deles de falta. Perdeu um pênalti e levou um cartão amarelo bobo, mas tem muito crédito.
Tec: Emerson Leão - BOM - Poderia ter entrado com o Casemiro de titular mas consertou o erro no segundo tempo e se redimiu.


Redator: Thiago Jacintho
thi.jacintho@gmail.com

Comentário da Redação > Finalmente, Real vence Barça. Finalmente, Mourinho acerta

Sim, é possível vencer o Barcelona!!!

O Real Madrid conquistou uma grande vitória diante do Barça neste sábado em pleno Camp Nou. O placar de 2 a 1 não só garantiu praticamente o título merengue como também parece ser o princípio de uma nova era, em que o time da capital não se apequene tanto diante do maior rival.

O triunfo do Madrid começou antes mesmo do jogo, no duelos dos técnicos, mais precisamente nas escalações. E aí que entra José Mourinho,que finalmente percebeu que também treina um clube grande assim com Pep Guardiola. Claro que é preciso reconhecer a superioridade do Barça, mas tendo um time com Cristiano Ronaldo nas mãos, é possível marcar forte e atacar também.

Dessa vez, foi assim. Mourinho escalou o time habitual, não encheu o meio-campo de volantes. Sem medo. Deu certo, porque a equipe continuou muito aplicada na marcação e na hora de contra-atacar era mais perigosa que em outros clássicos.

Enquanto isso, Guardiola cometeu alguns erros, como escalar Tello e Thiago, deixando no banco Sanchez e Fabregas. Mas o time não esteve bem no conjunto da obra. Messi, especialmente, passou longe de brilhar.

O Real abriu o placar no primeiro tempo em falha de Valdes na bola área e de Puyol quando teve a bola nos pés na pequena área. Melhor para Khedira, que brigou e marcou. O empate veio apenas no segundo tempo, também em lance de bate rebate. Alexis Sanchez, que entrara no jogo minutos antes, aproveitou e mostrou ter estrela.

Mas logo na sequência, em contra-golpe mortal, Özil lançou Cristiano Ronaldo, que driblou Valdes e garantiu o título espanhol. O português, sem dúvida, é o melhor jogador do campeonato. Marcou o 42º tento na Liga.

O Barça vive agora um momento que não sentia há alguns anos. Duas derrotas seguidas, marcando apenas um gol. Muitos oportunistas vão aparecer questionando Messi, Xavi, Iniesta e cia, mas acredito que seja apenas uma fase ruim. E que pode, sim, determinar uma eliminação para o Chelsea na Champions League. Mas isso não significa que o time era uma farsa. Por favor, não venham com essa!

Conceitos

BARCELONA

Valdes - RUIM: Saiu mal nos 2 gols do Real.
Dani Alves - PÉSSIMO: Foi anulado por Coentrão e ainda perdeu a cabeça.
Mascherano - RUIM: Não é um bom zagueiro. O Barcelona precisa reformular o elenco na defesa.
Puyol - REGULAR: Se esforçou muito, mas não era dia do Barça.
Adriano - REGULAR: Não me agrada muito, mas jogou direitinho.
(Pedro) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Busquets - RUIM: Não marcou ninguém e não ajudava no ataque. Deveria ter saído, mas Guardiola optou por Xavi em determinado momento.
Xavi - BOM: Acho que foi o melhor do Barça em campo. Guardiola preferiu tirá-lo com pouco mais de 20 minutos de jogo. Erro do treinador.
(Sanchéz) - BOM: Entrou bem e fez o gol de empate. Deveria ter começado jogando no lugar do Tello.
Thiago - REGULAR: Jogou razoavelmente, mas acho que não deveria ter começado jogando.
Iniesta - REGULAR: Errou muitos passes, não costuma ser assim.
Messi - RUIM: O melhor do mundo, um dos melhores da história, não jogou absolutamente nada.
Tello - REGULAR: Muito esforço, muita correria e só. Muito menino pra começar um jogo desse tamanho.
(Fabregas) - SEM CONCEITO: Entrou já na roubada.
Tec: Pep Guardiola - PÉSSIMO: Escalação errada e alterações equivocadas.

REAL MADRID

Casillas - BOM: Grande goleiro. Fez defesas importantes apesar de não ter sido tão exigido assim.
Arbeloa - ÓTIMO: Um dos melhores em campo. Não deu chance pra Tello e pra ninguém que caísse em seu setor.
Pepe - BOM: Uma ou outra canelada nos adversários, mas jogou bem.
Sergio Ramos - BOM: Atuação discreta, ao contrário dos últimos duelos com o Barça, onde parecia de forma negativa.
Fabio Coentrão - BOM: Surpreendeu e anulou Dani Alves. Se recuperou bem do mal jogo contra o Bayern.
Xabi Alonso - BOM: Fechou completamente a entrada da área. Marcação firme e eficiente.
Khedira - Correu demais e foi recompensado com um gol muito importante.
Di Maria - PÉSSIMO: Destoou da equipe. Muito lento com a bola nos pés.
(Granero) - REGULAR: Entrou pra marcar mais.
Özil - ÓTIMO: Foi o maestro que dele se espera, além de voluntarioso na marcação.
(Calejón) - SEM CONCEITO: Entrou no final.
Cristiano Ronaldo - ÓTIMO: Marcou quando necessário, correu o tempo todo e ainda marcou o gol da vitória. Joga demais! Se não fosse um Messi na vida dele, certamente seria o melhor jogador do mundo.
Benzema - BOM: Segurou muito bem a bola no ataque.
Tec: José Mourinho - ÓTIMO: Não fez nada de genial. Apenas percebeu que dá para vencer o Barcelona marcando forte, mas atacando também. Resta saber o que ele fará em uma possível revanche numa final de Champions League.

Fotos: Reuters

Redator: Ricardo Pilat
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sexta-feira, 20 de abril de 2012

En la Cancha > Os favoritos

Estão definidos os mata-matas da Libertadores. Agora chegou aquele momento legal de prever os confrontos das fases seguintes e já projetar alguns favoritos. Temos 2 grandes favoritos, na minha opinião, que podem se enfrentar numa semifinal épica: Santos e Corinthians.

O Peixe, atual campeão continental, tem o melhor time. Com mais jogadores diferenciados que os outros 15 que restaram. Atletas como Neymar (foto) e Ganso que podem desequilibrar qualquer partida. Falo isso mesmo após uma péssima atuação santista diante do The Strongest, na vitória apertada por 2 a 0 com gols nos 5 minutos finais.

Sabemos que o Santos joga muito mais que isso e acredito que o time de Muricy Ramalho, que agora encara o Bolivar, tem tudo para brigar pelo tetra pois a atitude em jogos decisivos será completamente diferente.

Já o Corinthians do meia Danilo (foto), que encara o Emelec, está me surpreendendo pela atitude como vem jogando essa Libertadores. Parece não estar sentindo aquela pressão absurda de mídia e torcida pelo inédito título da América. Joga de forma consistente e dificilmente corre riscos.

O time peca quando tenta administrar demais os resultados quando tem a vantagem mínima e acho que não é a melhor estratégia dependendo do adversário, mas na última rodada, quando atropelou o Deportivo Táchira, o Timão mostrou que tem potencial para marcar mais gols.

O caminho até a semifinal não será simples para os alvinegros. Nas quartas de final, podemos ter Santos x Vélez e Corinthians x Vasco, adversários fortes e que podem complicar as coisas. Mesmo assim, acredito que um dos paulistas irá à final.

Duelo brasileiro

Não incluí entre os grandes favoritos o Fluminense, time de melhor campanha na primeira fase porque o Tricolor não me convenceu. Tirando uma grande apresentação contra o Boca, em La Bombonera. E mesmo encarando agora o Internacional, o pior classificado entre os 16, não vejo facilidade para a equipe de Abel Braga.

O Inter fez uma campanha medíocre nessa fase de grupos, mas tem camisa e já conquistou 2 vezes a Libertadores. O Flu precisa respeitar muito o adversário que terá pela frente e, caso avance, se preparar para um provável flashback diante do temido Boca.

Confrontos das oitavas de final
Fluminense x Inter
Corinthians x Emelec
Santos x Bolivar
Universidad de Chile x Deportivo Quito
Libertad x Cruz Azul
Vélez Sarsfield x Atlético Nacional
Lanús x Vasco
Unión Española x Boca Júniors

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Camarote Térreo > Promoção Santos 100 anos

Torcedor santista, o blog Redação do Esporte tem um PRESENTÃO para você curtir ainda mais o centenário do Peixe. Vamos sortear um livro "100 anos de Futebol Arte", gentilmente cedido pela Editora Magma e escrito por Odir Cunha em homenagem ao centenário do Santos Futebol Clube.

Para concorrer é fácil demais! Basta seguir os 3 passos abaixo:

1- Curta a página do blog no Facebook: www.facebook.com/redacaoesporte.
2- Compartilhe a imagem da promoção em seu mural.
3- Faça figas e fique na torcida!

Todos que compartilharem até o dia 26 de abril, 15h30, concorrem. O sorteio acontece no mesmo dia, às 16h, pelo site www.random.org.

Clique aqui e confira o regulamento completo.

Um agradecimento especial à editora Magma, pelo apoio, e ao Odir Cunha, que também nos ajudou e que escreveu um livro sensacional! Todo torcedor santista precisa ter um desses. SÉRIO!

Boa sorte, nação santista.

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* A coluna Camarote Térreo coloca o torcedor santista pertinho dos fatos que agitam a Vila Belmiro.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Gringolaço > Estragas prazeres

Se praticamente o mundo inteiro torce por uma final entra Barcelona e Real Madrid na Champions League, o mesmo não podemos dizer dos torcedores de Chelsea e Bayern de Munique. Muito menos dos jogadores dessas equipes, que deram a vida nos jogos de ida das semifinais e conquistaram vitórias que dão esperanças às zebras.

Acredito que tanto os ingleses quanto os alemães podem ter esperanças do mesmo tamanho. O Chelsea conseguiu um resultado melhor, 1 a 0, e se fizer um gol no Camp Nou obrigaria o Barça a marcar 3, o que não seria absurdo, mas já seria um fator complicador levando em conta que o time catalão não balançou a rede no jogo de ida.

Já o Bayern não terá tanta moleza com o 2 a 1 agregado e deve jogar mesmo por um empate. Mas não enfrentará um monstro tão grande quanto é o Barcelona hoje. O Real vive um momento de instabilidade pela queda de produção no Campeonato Espanhol e se vê às vésperas de uma decisão na liga nacional contra o Barça, sábado, jogo que certamente é mais importante para o time da capital do que para o rival catalão, que venceu os últimos 3 campeonatos.

Dessa forma, vejo condições iguais para que Chelsea e Bayern de Munique avancem. Ainda acho remota essa possibilidade, mas bem menos do que era até o início da semana.

Gomez, Webb e Drogba


Com 12 gols na atual edição da Champions (atrás apenas do Messi, com 14), Mario Gomez é o destaque do Bayern e foi o herói do jogo diante do Madrid. Seu gol nos minutos finais garantiu uma vitória que dá muita moral aos Bávaros diante dos Merengues, que pareceram fora de controle ao final do jogo. Aliás, novamente o Marcelo agrediu um companheiro de profissão após uma derrota. Pior foi a covardia do árbitro Howard Webb, que não expulsou o lateral da seleção brasileira.

Na Inglaterra, destaque para Didier Drogba, que anotou o gol da partida. Aos 33 anos, continua um atacante letal e que dificilmente perde chances. O mais engraçado é que o atacante do Chelsea, assim como time inteiro, subiu muito de produção depois da saída de André Villas-Boas do comando técnico e a entrada de Roberto Di Matteo. Apenas coincidência?

Europa League


Nesta quinta-feira, acontecem os primeiros jogos das semifinais na Europa League. Assim como na Champions, os espanhóis dominam. O Athletic de Bilbao, sensação do torneio, encara o Sporting Lisboa, em Portugal. O outro duelo reúne duas equipes da Espanha: Atlético de Madrid e Valencia, em Madrid.

Fotos: AFP e Reuters

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.

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Carta da Redação > De torcedor para muito mais torcedores

Olá. Se você é novo por aqui, seja muito bem-vindo. Este é o blog Redação do Esporte, que há 5 anos leva informação e opinião sobre esporte com uma visão que vai além do fato.

Quem já conhecia nosso blog deve ter notado que nesta semana estreamos um novo layout. Com muitas mudanças de equipe e participação de diversos colaboradores nesses anos todos, nosso projeto vem crescendo e nosso objetivo atual é buscar uma integração ainda maior com o nosso público.

Dessa forma, a mudança dessa vez vai contemplar inteiramente nosso slogan criado há pouco mais de um ano: Redação do Esporte - de torcedor para torcedor. Nossa equipe é sim formada por comunicadores, que levam emoção sem ufanismo. Mas é também composta de torcedores. Afinal, todo mundo que gosta de esporte torce pra algum time,  algum atleta.

Por isso, não queremos esconder de ninguém nossa opção de torcer e, assim, esperamos uma aproximação maior com nossos leitores, certamente, torcedores tão ou mais fanáticos que nós.

Quem é torcedor de verdade não quer saber de comentaristas que falam apenas ladainhas, lugares comuns, subterfúgios. Quer opinião direta e objetiva. Usando da razão sempre que possível - até porque o esporte não é sempre movido pela racionalidade -, mas sem esquecer do sentimento que move multidões às arquibancadas, faça chuva ou faça sol.

Já há algum tempo, e agora mais do que nunca, seremos nos textos torcedores apaixonados, e responsáveis, falando para muito mais torcedores apaixonados. E digo isso pois queremos estádio lotado. Com festa, bandeiras, foguetes e sinalizadores. Afinal, qual é a graça de fazer um golaço e não ter com quem comemorar?

Nos próximos dias, teremos campanhas promocionais com presentes para nossos leitores, em parceria com empresas que acreditam no nosso lema. Por isso, fica a dica: siga nossas páginas nas redes sociais e fique sempre ligado nas novidades.

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* A Carta da Redação é a coluna que reflete o posicionamento editorial do blog Redação do Esporte em relação aos mais variados temas da atualidade no esporte.

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