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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Craques da Redação 2013 > Alguém duvidava? Éverton Ribeiro é o Craque do Brasileirão

Com 86% dos votos, Éverton Ribeiro foi eleito o grande craque do Campeonato Brasileiro 2013, no prêmio Craques da Redação. Tá, e qual a surpresa?

O camisa 10 do Cruzeiro comandou o time mineiro durante toda a temporada, com passes precisos e gols decisivos na campanha do tricampeonato brasileiro.

Assim não teve chance para Walter e Seedorf, que concorriam ao prêmio máximo. Restou de consolo a eles a escalação no time do campeonato, que terá o comando de Wagner Mancini, o treinador mais votado do nosso elenco.

Mais dois destaques. Os dois de Minas. Dedé e Marcos Rocha, que formam a defesa de 2013, aparecem pela segunda vez na seleção deste blog. O zagueiro do Cruzeiro foi eleito em 2011, quando jogava no Vasco. O lateral do Galo esteve no time também em 2012.

Confira abaixo time dos CRAQUES DA REDAÇÃO 2013.





Revelação: Marcelo (Atlético-PR)
Craque do campeonato: Éverton Ribeiro (Cruzeiro)

Clique aqui e confira as seleções dos anos anteriores.


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Direto da Redação
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Clinch > Os Deuses do MMA estavam em Las Vegas

28/12/13, o esperado dia chegou. E de todos os finais possíveis, aconteceu o mais inesperado. Quem apostaria num final tão chocante?

Vamos relembrar: Anderson Silva possui o maior recorde de nocautes na história do UFC (quinze). Ele se encontrava invicto no UFC, até o UFC 162 e possui dezesseis vitórias seguidas no evento, incluindo onze vitórias de título e dez defesas de cinturão. É considerado por muitos como o melhor lutador de todos os tempos, mas após perder para Weidman choveram críticas sobre o brasileiro. Alguns que adoram teorias da conspiração diziam que foi armado, que Spider entregou a luta. Sua imagem ficou arranhada pela péssima atuação.

Começou o UFC 168, várias lutas interessantes, estreia de Willian Patolino no UFC com vitória soberana. Outros brasileiros, lutando contra atletas melhores, perderam: Gleison Tibau, Diego Brandão e Fabricio Morango. Depois, Travis Browne venceu de forma brutal Josh Barnett e se colocou na fila pelo cinturão dos pesados. O co-main event trouxe a disputa do cinturão peso galo feminino e vitória soberana de Ronda Rousey. Ela venceu Miesha Tate, sua desafeto do TUF 18, com mais uma chave de braço.

E nessas poucas palavras fica resumido o evento, não por ser ruim, mas porque todo mundo esperava a luta principal. O UFC 168 teve a maior venda de PPV da história, graças a revanche entre Weidman x Spider.

Anderson Silva entrou no octógono diferente, sério, e parecia travado. Weidman entrou com a tranquilidade de sempre. A luta começou com Spider de guarda alta e parecendo receoso de golpear. Weidman conseguiu um knockdown e jogou por cima o round todo, castigando o brasileiro com um Ground and Pound agressivo. E no segundo round, onde todos esperavam a reação de Silva, em um chute baixo ele sofreu uma séria lesão que chocou o mundo. Assim o americano venceu e manteve o cinturão. O resultado foi o mesmo do primeiro combate, mas o que mudou?


Dessa vez, o brasileiro saiu ovacionado e com o apoio do público. Parece que o peso de provar sua superioridade acabou. Agora sim ele poderá relaxar e ter uma recuperação tranquila, sem pressão. De norte a sul, de leste a oeste, todos ficaram tristes com a lesão e respeitam a apresentação do campeão, do maior. Enfim, parece que os Deuses do MMA passaram em Las Vegas e trouxeram esse resultado absurdo. Não estou aqui comemorando uma lesão séria, mas constatando que o resultado trará uma tranquilidade para Spider, que uma derrota de outra forma, e nem mesmo a vitória, lhe trariam. Que o campeão se recupere, e opte com calma sobre continuar sua carreira ou se aposentar. Qualquer seja sua decisão, ele continuará sendo o maior lutador da história.

Sobre Weidman, ele é sim o campeão, por merecimento. Não foi sorte os dois resultados, muito menos armado. Mas não vejo nele, potencial suficiente para manter o cinturão por muito tempo. E em breve um brasileiro deve recuperar esse título. Seja Belfort, o próximo da fila, ou mesmo Lyoto Machida e Ronaldo Jacaré que estão na ponta dos cascos.

Oss!

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Pilat
| @fernandopilat

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Terra do Tio Sam > Semana 17 da NFL: a volta de Aaron Rodgers e jogo épico em Chicago

O clássico de maior rivalidade do futebol americano decidiu a vida de duas equipes na briga por uma vaga na pós-temporada da NFL. O Soldier Field, em Chicago, foi palco de mais um capítulo entre Chicago Bears x Green Bay Packers, a partida de número 188 da história. Ao todo, Chicago leva vantagem com 93 vitórias contra 6 empates e 89 triunfos dos Packers.

A partida marcou a volta de Aaron Rodgers depois de sete jogos. O camisa 12 havia se lesionado justamente contra os Bears e corria risco de voltar apenas na próxima temporada. Quem também voltou no time amarelo/verde foi o wide receiver Randall Cobb, depois de ter fraturado a fíbula no início da temporada.

Foi um dos melhores jogos da atual temporada com emoção até o último snap. Faltando menos de 40s, Aaron Rodgers tirou um coelho da cartola numa quarta conversão e com um passe magistral para Randall Cobb, os cabeças de queijo viraram o placar para 33 a 28. A vitória deu o título da divisão para Green Bay e eliminou o rival.

O Chicago Bears, no desespero, ainda tentou uma última jogada. Mas o lançamento de Cutler para a end zone foi interceptado.

A partida ainda teve um dos touchdowns mais bizarros da história da NFL a favor dos Packers. O lance aconteceu no segundo período quando o Rodgers sofreu um fumble, mas os jogadores pensaram que a jogada havia sido um passe incompleto. Todo mundo parou em campo, mas o camisa 12 percebeu que os árbitros não haviam parado a jogada e gritou para o receiver Jarrett Boykin pegar a bola e correr para a end zone e anotar o TD.

Agora, os Packers terão pela frente o San Francisco 49ers, no Lambeau Field. Nas duas últimas temporadas, os 49ers levaram a melhor jogando no Candlestick Park chegando às finais da NFC, será que este ano a história irá se repetir?

Pela AFC, quase um milagre

Acompanhei em casa o duelo entre Cincinnati Bengals x Baltimore Ravens, mas de olho nos demais duelos que envolviam a última vaga para os playoffs da AFC e em especial uma partida: Cleveland Browns x Pittsburgh Steelers. Tudo por que, o time de Big Ben e cia precisava realizar um verdadeiro milagre: vencer seu compromisso e torcer para Miami Dolphins, Baltimore Ravens e San Diego Chargers perderem.

Pois bem, o improvável aconteceu. Favoritos à vaga restante nos playoffs da AFC, Baltimore Ravens e Miami Dolphins perderam seus respectivos jogos, ambos estão eliminados dos playoffs. O atual campeão do Super Bowl foi derrotado fora de casa por 34 a 17 pelo Cincinnati Bengals, já os Dolphins "amarelaram" em casa e perderam por 20 a 7 para o New York Jets.

Os Steelers fizeram o seu dever e venceram por 20 a 7 os Browns e só faltava um jogo para que o milagre fosse realizado: Kansas City Chiefs x San Diego Chargers.

Poupando os principais jogadores, os Chiefs venciam até o terceiro período por 24 a 14 e tudo parecia que haveria realmente um milagre a favor de Pittsburgh. Parecia. Os Chargers buscaram e levaram o jogo para prorrogação: 24 a 24. No tempo extra, o Field Goal de 36 jardas convertido por Nick Novak decretou o triunfo e a classificação incrível dos Chargers e fim da linha para os Steelers.

Já no último Sunday Night Football
...

Outro duelo de vida ou morte ficou por conta de Dallas Cowboys x Philadelphia Eagles. Jogando em casa, os Cowboys morreram na praia mais uma vez ao serem derrotados por 24 a 22. É o quarto ano seguido que Dallas não avança para a pós-temporada.

Sem Tony Romo, machucado, a função de comandar o ataque dos Cowboys coube a Kyle Orton. O reserva até foi bem, completando 30 de seus 46 passes - sendo dois para touchdown – 358 jardas aéreas. Mas com duas interceptações, uma na campanha que poderia ser da vitória.

Já pelos Eagles, o QB Nick Foles fez mais um bom jogo, também com dois passes para touchdown, 263 jardas aéreas e nenhuma interceptação. No Wild Card, os Eagles jogarão em casa contra o New Orleans Saints. Será que Nick Foles e cia irão surpreender?

Playoffs – Wild Card

Sábado (04/01)
19h30min – Indianapolis Colts x Kansas City Chiefs
23h – Philadelphia Eagles x New Orleans Saints

Domingo (05/01)
16h – Cincinnati Bengals x San Diego Chargers
19h30min – Green Bay Packers x San Francisco 49ers

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são paixão nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.


por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Gringolaço > Dérbi Londrino termina sem gols e Liverpool vira líder

Sinceramente esperava um jogo melhor do que assisti entre Arsenal x Chelsea, seria um presente antecipado de Natal para os amantes do futebol. Pô, Noel, poderia dar uma forcinha, né?

O duelo que encerrou a 17ª rodada da Premier League foi tenso, com poucas chances de gols em ambos os lados e raras emoções. Nem parecia que o jogo valia a manutenção da liderança para o Arsenal ou a chegada de vez do Chelsea entre os ponteiros da liga.

Quem viu tudo pela TV com direito a muito som dos Beatles e uma cervejinha do lado foi o Liverpool, que após vencer o Cardiff no sábado, assumiu a liderança - porém dividida com o Arsenal. Os dois times somam 36 pontos, mas os Reds levam vantagem no saldo de gols.

O jogo também marcou um tabu pessoal de Arsene Wenger contra José Mourinho. Jamais o comandante do Arsenal venceu o “Special One”. Foram dez duelos com cinco vitórias de Mou e cinco empates, sendo que pela primeira vez o confronto entre eles terminou sem gols.

Com a bola rolando, o Chelsea foi ligeiramente melhor, já que teve as melhores chances, mesmo atuando no Emirates Stadium. Na melhor delas, Lampard recebeu belo passe de Hazard e carimbou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Na etapa final, o panorama foi semelhante. A chuva até deu uma trégua, mas o bom futebol não apareceu e a partida seguiu amarrada. Jogadas ríspidas aconteciam e o árbitro Mike Dean não fazia nada para coibir a vontade dos atletas. Aos 31, Mourinho trocou William por Oscar para dar mais qualidade na saída de bola, mas o  ex-Colorado pouco produziu.

O Arsenal estava apagado demais no jogo, nem parecia àquela equipe que liderou por sete rodadas e o empate “oxo” foi o resultado mais justo na chuvosa Londres.

Campeonato Italiano > Inter vence dérbi e afunda Milan

Antigamente, um certo jornalista esportivo de cabeça grande falava em seus programas que torcer para um certo time paulista era uma grande moleza. Pois bem, avançando para 2013 e mudando algumas palavras digo que torcer para o Milan é uma grande tristeza.

É, torcedor rossonero, a vida não está sendo fácil e no Derby della Madonnina, a equipe saiu derrotada por 1 a 0, com direito a Felipão assistindo o jogo nas tribunas do Giuseppe Meazza e um golaço de letra feito pelo argentino Palacio.

A Internazionale está na 5ª posição com 31 pontos, enquanto o Milan despenca a cada rodada e ocupa a 13ª colocação com 19.

Kaká foi de novo o melhor jogador do Milan em campo. Ocupando a meia esquerda, foi participativo na criação de jogadas, dando bons passes para Balotelli.

O Milan foi melhor até os 20 minutos finais quando o gás do time acabou e a Inter começou a comandar as ações. Aos 35, Palacio recebeu no mano a mano com Bonera, girou sobre a marcação do zagueiro e finalizou rasteiro, para boa defesa de Abbiati.

Mas o argentino estava com tudo e seis minutos depois, ofuscou a boa partida de Kaká e para abrilhantar o dérbi, marcou um golaço. Guarin recebeu passe pela direita e cruzou rasteiro para Palacio, que tirou a bola do alcance de Abbiati com um sutil toque de letra.

É Milan, a vida não está fácil. Time grande cai e, é bom ficar de olho.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
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domingo, 22 de dezembro de 2013

Gringolaço > Bayern pra lá de Marrakech

A carruagem do Raja Casablanca virou abóbora. Depois de assombrar os mineiros e causar o segundo “efeito Mazembe”, os marroquinos, empurrados pela torcida local, não foram páreo para o excelente Bayern de Munique, que precisou de 22 minutos para faturar pela terceira vez o Mundial de Clubes.

Foi 2 a 0. Sim, esse placar mesmo. Não houve massacre de 3, 4 ou 5 a 0, como a maioria dos analistas da bola (inclusive eu) previu antes do duelo.

É a segunda taça de Pep Guardiola no comando do Bayern, a terceira do Mundial - levou com o Barcelona em 2009 e 2011. Além disso, os bávaros coroam o ano perfeito com as conquistas do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha, a Champions League e a Supercopa.

O sonho marroquino acabou em sete minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Dante, livre, que bateu forte e abriu o placar. Ah, se Karrouchy saísse um pouco antes da pequena área e não deixasse o zagueiro livre para fazer o gol... Como “se” não joga, o gol foi feito, a vaquinha começava a dar sinais de que ia pro brejo, mas a torcida não parava um minuto para empurrar o time da casa.

A diferença entre os dois era gigantesca. Enquanto o Bayern controlava as ações atacando com inteligência, o Raja ia para o ataque com a empolgação da torcida e errava além da conta. Se contra o Galo os marroquinos jogavam pelo chão e sem dar chutão, o que foi visto hoje foi extremamente ao contrário pelo seu nervosismo e a forte marcação bávara.

Aos 22, eis o golpe final. Alaba avançou pela esquerda, cortou o adversário e rolou para Thiago Alcântara colocar no canto de Askri. Um belo gol do meia, que poderia muito bem servir a Seleção Brasileira, caso não tivesse optado em defender a Espanha.

O Raja quase diminuiu no final do primeiro tempo quando Neuer entregou um presentão para Chtibi, que quase levou a torcida ao delírio com um gol de fora da área.

Para quem pensou que seria um massacre no segundo tempo, se enganou. Iajour quase diminuiu aos 11 minutos. Uma cabeçada potente, embora sem direção, que exigiu reflexo de Neuer. Ah, se saísse um golzinho... Certamente o jogo ganharia uma graça a mais.

Entre uns toquezinhos dos alemães aqui e a empolgação dos marroquinos ali, a taça estava encaminhada para o “Super Bayern” e o Raja, com tudo que fez durante o Mundial, pode se orgulhar do papel desenvolvido: um time com uma folha salarial bem abaixo da realidade europeia, com um treinador recém-chegado e com um futebol que pode  não ser dos melhores, mas com uma determinação superior do que foi apresentado, por exemplo, por Monterrey e principalmente o Atlético Mineiro.

Os números da partida não foram tão discrepantes assim.  Em arremates a gol, 11 a 7 para o Bayern. Em posse de bola, 72% a 28% para os campeões do mundo.

Torcedor: imagine se a decisão fosse entre Galo contra o próprio Bayern de Munique? Pois é atleticano, foi bom ter ficado em terceiro lugar, senão a humilhação seria grande. Não entrarei no assunto para não alongar o post, mas pelo time que tem, era “obrigação” do Atlético ter chegado a final (sem tirar os méritos do Raja).

Conforme eu havia escrito ainda nos tempos de Champions League em que estaríamos vivenciando uma “Nova Ordem do Futebol Mundial” a ponto de dar muita dor de cabeça aos gigantes, eis que essa Nova Ordem se chama Bayern de Munique.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
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sábado, 21 de dezembro de 2013

Histórias da Semana > O que poucos notaram (a revolução de Alá)

Certo, o Galo tomou um belo “sapeca-iáiá” do Raja Casablanca. Isso todos viram. O clima de festa e de “já ganhou” dos jogadores brasileiros não se fez jus dentro de campo e, sem pestanejar, não é besteira dizer que eles realmente mereceram a derrota. Agora, por que certas pessoas tendem a não admitir (ou ao menos demorar) as qualidades do adversário?

Claro, o time marroquino se fez valer da força da torcida, por ser “o time da casa”. O embalo das noites árabes-marroquinas fez o país se unir num canto uníssono pelo time do Vox Populi. Dadas essas condições, mas agora olhando pelo lado técnico: por mais que o Atlético Mineiro tenha dado as chances, não se pode menosprezar a qualidade dos marroquinos. Diferente do que foi o lendário Mazembe de Kidiaba, que jogou contra o Inter em 2010 por apenas uma chance de gol (que viraram duas, diga-se), o Raja surpreendeu mostrando uma espantosa determinação tática firme, criando um contra-ataque perigoso atrás do outro. Poderiam ter feito uma vantagem ainda maior! Mas eles ainda estão verdes demais para perceberem melhor as chances que criaram e perderam por pura inocência ou displicência.

Eles não tem nenhum jogador genial, mas não é um time formado por atletas amadores, como eram vistos as pouco tempo. O simples fato de um time que mesmo sofrendo pressão do adversário se recusou a dar um reles chutão pra frente e todas as bolas ganhas na defesa foram passada ao ataque na base do toque de bola, mostra isso, quebrando qualquer argumento contra. E o ultimo gol, aquele que matou o jogo, veio com requintes de crueldade, digno dos rachões de fim de ano disputados nas límpidas areias da Praia Grande.

Poucos estão percebendo a evolução do futebol em países do Oriente Médio e da Ásia. Estão cada vez mais investindo em atletas e técnicos tanto da América do Sul quanto da Europa não apenas para poderem se divertir assistindo, como certos países fazem até hoje. Eles estão fazendo isso pelo intercâmbio cultural, para aprender e tirar o melhor dos dois mundos. Tirando as seleções mais “tradicionais” do centro-sul africano (impossibilitadas de maiores investimentos, por motivos óbvios), o que era o Marrocos no mundo da bola 20 anos atrás? O que era o Japão? Ou mesmo nos Estados Unidos? O que havia de cultura futebolística nos Emirados Árabes ou na China?

Obviamente a evolução é lenta e provavelmente o Raja será massacrado pelo Bayern de Munique na final (apesar de que tudo é possível no futebol, mas enfim...), mas não é de hoje que os times da América do Sul passam por dificuldades contra essas equipes. O futebol que seus times vem apresentando vai chegando aos poucos nas suas seleções e uma hora haverá algum resultado surpreendente, seja dos clubes ou das seleções. Venha do Oriente Médio, da Ásia, África ou dos Estados Unidos, o dia em que uma equipe fora do “eixo” América do Sul e Europa atingirá sucesso irá chegar. E quem sabe esse dia não está mais próximo do que imaginamos? Salaam Aleikum.

Ode a uma lenda

Na história do futebol, desde seus primórdios, já vimos diversas demonstrações de amor, carinho e respeito por determinados jogadores. Mas até hoje, essas demonstrações haviam sido feitas apenas por torcedores. A emblemática cena dos torcedores mexicanos deixando Pelé, Tostão e os jogadores da seleção de 70 praticamente nus em campo, reverenciando-os como deuses, até foi vista em outras ocasiões.

E justamente nesse jogo catastrófico entre Galo x Raja, os atletas marroquinos proporcionaram ao mundo uma cena de idolatria tão grande que emocionou qualquer fã do esporte que a viu. Idolatria tão grande que os jogadores do Raja impediram Ronaldinho Gaúcho de sair de campo junto de seus companheiros.

Idolatria que os fez exigir que sua torcida o aplaudisse. Idolatria que os fez se ajoelhar perante um dos grandes deuses recentes do futebol, pegando suas chuteiras que pelas suas próprias palavras, já irão valer mais do que qualquer título ou qualquer troféu de Bola de Ouro.

Que os simples gestos e a humildade dos marroquinos nos lembrem do que é feito o futebol. Já que nos dias de hoje, nós, habitantes do “país do futebol”, parecemos esquecer cada vez mais da sua verdadeira face em detrimento dos julgamentos e decisões extra campo, da corrupção e da violência das “torcidas”.

Confira abaixo o vídeo desta cena:

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* A coluna Histórias da Semana fala dos momentos do esporte que ficaram marcados, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | @HelderRM

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tri do Morumbi > Eu e Muricy, Muricy e eu

Victor Mesquita (de vermelho) sempre ao lado do ídolo Muricy
(Foto: Montagem/ Fernando Pilat)
Bem amigos do Redação do Esporte, falo diretamente do meu subconsciente para contar a vocês uma história que venho aguardando o momento certo para contar. E ele chegou!

Quem acompanha meus textos aqui no blog sabe que eu havia dito que caso o Muricy Ramalho livrasse o São Paulo do rebaixamento ele entraria no H.I.I.V.M. (Hall de Ídolos Intocáveis do Victor Mesquita). E o que significa fazer parte do H.I.I.V.M.? Significa que esse personagem terá minha admiração, gratidão e respeito eterno independente do que ele venha fazer no futuro. Quem já faz parte do H.I.I.V.M.? Rogério Ceni, Raí, Muller, Tele Santana e agora Muricy Ramalho.

A história do Muricy com o São Paulo começou no início da década de 70, mas comigo apenas em 2006. Eram outros tempos, o São Paulo vivia uma época ímpar em sua história e a sua volta ao clube não poderia ter sido em melhor momento. Lembro que seu começo foi muito promissor, conseguiu levar o time a mais uma final de Libertadores antes da pausa para Copa do Mundo daquele ano. Mas a vida do São Paulo e a minha mudaram bastante pós Copa. Perdemos o título para o Internacional praticamente em casa após derrota de 2x1 em pleno Morumbi. Definitivamente foi uma tragédia que poucos são-paulinos esperavam. Eu também tive uma tragédia inigualável na minha vida nesse período. De um dia para o outro perdi meu pai.

Na época acabei criando uma relação platônica afetiva com o Muricy por dois motivos: O primeiro foi o exemplo que ele me passou com a volta por cima que ele conseguiu aquele ano no São Paulo e seu jeito ranzinza cômico, que lembrava muito o jeitão do meu pai. Às vezes eu preferia assistir as entrevistas coletivas dele pós-jogo do que o próprio jogo, ainda mais que naquela época o São Paulo praticava o bom Muricybol. Muricybol = Retranca + Gol de bola parada.

Os anos foram passando com ele no comando do Tricolor e as histórias de superação dele se repetiam. Aquilo para mim era extremamente inspirador. Tinha também uma forte admiração pelo seu caráter. Nunca o conheci pessoalmente, mas, pelo que acompanhava na mídia, parecia ser um cara descente, qualidade difícil de encontrar no mundo do futebol.

Sua demissão em 2009 foi uma das maiores decepções que eu já tive com o São Paulo. Lembro que soube da demissão por um amigo que era meu vizinho. Ele foi até em casa dar a notícia, muito porque ele sabia da minha relação com o Muricy.

Tinha certeza que o tempo iria provar que a decisão foi uma das maiores imbecilidades na história tricolor. Vejam, nesse hiato de 4 anos Muricy Ramalho ganhou mais um Brasileiro, uma Libertadores e dois Paulistas. E o que o São Paulo ganhou? Uma Sul-americana em 2012 com um time carregado pela genialidade do Lucas.

Quando em 2013 as arquibancadas do Morumbi gritavam por Muricy no lugar do Ney Franco eu sentia que havia chegado a hora do seu retorno. Era de emocionar! Nunca tinha visto uma torcida com uma relação tão forte com um treinador. Na verdade já, a própria torcida são-paulina com Tele Santana. Desculpem os demais torcedores, mas essa relação de gratidão e admiração por treinadores é exclusiva do São Paulo.

Poxa, esse era o momento, time em queda livre para o rebaixamento, a torcida gritando seu nome, era agora a volta épica de Muricy Ramalho ao São Paulo. Só havia uma pessoa que poderia estragar com tudo isso: Juvenal Juvêncio. E ele não teve dúvidas, estragou! Trouxe Paulo Autuori.

Que? Paulo Autuori????

Nada poderia ser mais decepcionante que isso. Esse fato me lembrou a transmissão épica de Cléber Machado numa vitória do Schumacher na F1, o famoso “Hoje não! Hoje sim?” Não lembra? Reveja aqui.

Depois dessa voadora que a diretoria deu no estômago da torcida, nos restava se unir e fazer nossa parte para evitar o que parecia inevitável. Dois meses se passaram com Autuori e o fim parecia certo. A gente simplesmente não ganhava nenhum jogo! Nunca, como torcedor do São Paulo, tive tanta vergonha do time.

Esse momento obrigou a Juvenal descer do seu altar de prepotência e ouvir a nação são-paulina, que sempre soube o que era melhor para o clube. Muricy voltou num momento onde o São Paulo estava na UTI contando os dias para o falecimento. Só um milagre salvaria e salvou!

Logo as vitórias voltaram, Maicon começou a jogar bola, surgiu um valente Rodrigo Caio zagueiro, Ganso renasceu das cinzas (Entendeu a piada? Analogia com a Fênix?). O milagre seria Muricy Ramalho? Não! Como ele diz “aqui não tem milagre, aqui é trabalho meu filho!”.

E foi com o bom e velho “Aqui é trabalho, meu filho” que o São Paulo se salvou. Porra, como não admirar ainda mais um cara desses? Graças a ele podemos dizer: “Time grande não cai!”.

“Ah Victor, mas se ele ir treinar um time rival ou for mal o ano que vem, sua opinião não vai mudar?”
Porra, até no meu texto emotivo você vem me perseguir? Mas respondendo a sua pergunta, ele já treinou dois rivais e a admiração não mudou. E como disse no início do texto, a pessoa quando entra no Hall de Ídolos Intocáveis do Victor Mesquita pode errar para o resto da vida que sempre defenderei e terei uma gratidão eterna.

“Ah Victor, isso não existe! Você está escrevendo bêbado de novo!”

Pois é exatamente essa descrença que separa os são-paulinos dos demais torcedores. Coitado do Rivellino e sua relação com a torcida corinthiana...

Caro leitor, essa é a minha história com Muricy Ramalho. Ainda nutro a esperança de um dia poder conhecê-lo pessoalmente, quem sabe... De qualquer forma, seja bem vindo ao meu Hall de Ídolos Intocáveis.

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* A coluna Tri do Morumbi analisa as novidades do único clube brasileiro tricampeão do mundo.


por Victor Mesquita
| @victor_mesquita

En la Cancha > Em um sorteio chato, a Conmebol dá a largada na Libertadores 2014

Sei que o assunto do momento é a derrota do Atlético-MG (atual campeão da Libertadores) para o Raja Casablanca, mas estava faltando falar do sorteio dos grupos e dos jogos da primeira fase da Libertadores-2014. Do sorteio em si nem vale muito a pena falar, já que a enrolação da Conmebol fez inveja à dupla CBF/FIFA no sorteio dos grupos da Copa. Então, vamos direto ao que interessa:

Primeira-Fase (Pré-Libertadores):

Sporting Cristal (PER) X Atlético-PR: Apesar de ser um clube chato jogando em casa, o Furacão tem tudo para se classificar com certa facilidade. A volta será em Curitiba.


 Deportivo Quito (EQU.) x Botafogo: Acredito em jogo equilibrado, mas com a equipe brasileira se classificando por decidir em casa. E pensar que o Seedorf, depois de jogar a Champions League, vai estrear na Libertadores na altitude de Quito. Que beleza, hein...

Caracas (VEN) x Lanús (ARG): O Lanús é um time que joga um futebol muito feio, mas competitivo. O campeão da Sul-Americana têm tudo para chegar à fase de grupos com facilidade.

Monarcas Morelia (MEX) x Santa Fé (COL): Honestamente, não conheço o futebol do time mexicano, mas acredito que “se” o Santa Fé manteve a base da última Libertadores, da qual foi semifinalista, chega com certa tranquilidade à fase de grupos.

Oriente Petrolero (BOL) x Nacional (URU): Pela tradição do futebol uruguaio e a falta de qualidade do futebol boliviano, passa o Nacional. Para o bem do futebol sul-americano.

Chile 3 (A definir) x Guarani (PAR): Sem saber quem é o “Chile 3” fica difícil. Os candidatos são: Universidad do Chile, Palestino, Universidad Católica e Deportes Iquique. Mesmo acho que o chileno passa.

Fase de Grupos:


Grupo A - The Strongest (BOL), Universitário (PER), Vélez Sarsfield (ARG) e Sporting Cristal/Atlético-PR: Se der a lógica, passam os brasileiros e argentinos. Grupo fácil para dois.

Grupo B - Independiente del Valle (EQU), San Lorenzo (ARG), Unión Espanhola e Botafogo/Dep. Quito: Esse grupo me parece equilibrado, nenhum time muito forte não, nem o provável Botafogo. Os favoritos são: Botafogo e San Lorenzo.

Grupo C - Deportivo Cali (COL), Cerro Porteño (PAR), O´Higgins (CHI) e Lanús/Caracas:
Ao que parece, o Dep. Cali deve ficar com a colocação da chave. Lanús e Cerro brigam pela segunda vaga, com vantagem para os argentinos.

Grupo D - Atlético- MG, Nacional (PAR), Zamora (VEN) e Santa Fé/Monarcas: Se o Santa Fé confirmar o favoritismo e se classificar para a fase de grupos, deve brigar pelo Galo pela liderança. Os outros dois não assustam.

Grupo E -  Cruzeiro, Real Garcilaso (PER), Defensor (URU) e Chile/Guaraní (PAR):
O Cruzeiro têm tudo para ser o líder da chave. Se vier algum dos grandes do Chile (La U ou Católica), a briga pelo segundo lugar tende a ser bem divertida.

Grupo F - Grêmio, Nacional Medellín (COL), Newell´s e Nacional Uruguai/O.Petrolero: Esse foi considerado o grupo da morte por reunir equipes tradicionais. Se o Nacional do Uruguai chegar à fase grupos, o Grêmio corre sério risco de ser eliminado ainda nessa fase.

Grupo G -  Bolívar (BOL), Emelec (EQU), Leon (MEX) e Flamengo: Se o Flamengo não passar de fase (corre sério risco), pelo menos vai acumular muitos pontos no plano de milhagem. Acho a disputa equilibrada entre Emelec, Flamengo e a surpresa Leon.

Grupo H - Arsenal Sarandí (ARG), Deportivo Azoátegui (VEN), Peñarol (URU) e Santos Laguna (MEX): Mais um grupo equilibrado (pra baixo). O único time “descartável” é o venezuelano, os outros brigam em condições iguais.

Bem, estão aí os grupos da próxima edição da Taça Libertadores, agora é esperar a bola rolar e acompanhar. O que vocês acharam dos grupos?  

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Clinch > Três grandes momentos em ótimo evento

por Fernando Pilat | @fernandopilat


O UFC on Fox 9 foi marcado por lutas de muita emoção. Uma delas destacou-se e até por isso foi escolhida a melhor da noite. Nela o único brasileiro do card, Edson Barboza, deu um show de tranquilidade, absorção de golpes, e muay thai afiadíssimo. Seu adversário não ficou para trás. Danny Castillo quase venceu a luta no primeiro round após conseguir um knockdown e castigar no ground and pound. O brasileiro mesmo zonzo manteve a calma e foi amarrando o adversário tentando evitar ser golpeado.

Depois da “coça” que levou, Barboza voltou e parecia que ali começava uma nova luta. E assim, no segundo e terceiro round, ele dominou e minou o adversário com chutes baixos e pisões na linha de cintura. E também conseguiu um knockdown seguido de uma tentativa de finalização. Enfim, a luta teve de tudo e no final o brasileiro ganhou por decisão majoritária (29 a 28, 29 a 28 e 28 a 28).

Outro grande momento foi a vitória avassaladora de Urijah Faber que finalizou Michael McDonald no segundo round com uma guilhotina. Desde o começo o californiano se impôs e mereceu a vitória. Nem o campeão interino, Renan Barão, foi tão superior quando enfrentou McDonald (apesar de ter amassado Faber quando os dois se enfrentaram).

Parece que Faber melhorou muito sua forma física, lembrando a recuperação de Belfort, colocando-se na rota de disputar o cinturão. Ele fica na espera de Cruz x Barão para enfrentar o campeão absoluto da categoria. O terceiro grande momento fica por conta da luta principal, comentada pelo meu xará Fernando Borchio.

O cinturão ainda é do Mighty Mouse

por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

A luta principal do evento deste sábado no UFC era considerada por muitos, como a melhor luta possível na nova categoria dos moscas no Ultimate. Pena que os fãs do MMA não tiveram muito o que ver, isso, porque as coisas foram decididas muito rápido.

Minha expectativa era de que Demetrious Johnson e Joseph Benvidez lutassem essa revanche em cinco rounds, e apostava em uma vitória do desafiante, mas o "mighty mouse" não deu chance ao azar.

Benavidez começou a luta melhor, tendo mais o controle do octógono e encontrando a distância correta, mas mal deu para se aquecer. Depois de uma pequena estudada entre ambos, os dois partiram para a trocação e o campeão se deu melhor, acertando um golpe em cheio no desafiante, levando Benavidez a lona e ao sono.

Acho que após esse sacode, podemos afirmar que Johnson de fato é o melhor peso-mosca do mundo, mas ponho fé no possível próximo desafiante, o brasileiro, John Lineker. Aliás, a luta entre ambos já poderia ter acontecido há um bom tempo, mas o "mão de pedra" em cinco lutas no UFC, não bateu o peso em três, o que deixou Dana White emputecido e com razão. Caso queira o título, Lineker precisa rever sua preparação para as lutas


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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Terra do Tio Sam > Semana 15 da NFL: Tony Romo e a “maldição” de dezembro

Mês de dezembro é o período de festas, mas não para Tony Romo. O período é amaldiçoado para o camisa 9 dos Cowboys, que, desde 2010 não sabe o que é chegar aos playoffs da NFL.

A zica é tão grande que desde 2006 – ano de estreia como titular – Romo jogou 27 partidas em dezembro, sendo 16 derrotas, três idas à pós-temporada e quatro eliminações, sendo três seguidas.

No duelo contra os Packers no domingo presenciamos essa maldição. A franquia do Texas foi para o vestiário com 23 pontos de vantagem, daí se não tem Aaron Rodgers caça com Matt Flyyn e o QB reserva dos cabeças de queijo resolveu a parada e conseguiu uma virada fantástica dentro da casa dos Cowboys: 37 a 36. E para piorar, Romo foi interceptado duas vezes justamente na hora que o time precisava dele.

Com este resultado, os Packers seguem esperançosos por uma vaga nos playoffs. Os cabeças de queijo têm 7 vitórias e 6 derrotas, apenas um jogo atrás do líder da NFC Norte, o Chicago Bears.

Já o Dallas Cowboys perdeu a chance de reassumir a liderança da NFC Leste e ficou com 7 vitórias e 7 derrotas, atrás do Philadelphia Eagles (8-6). Cowboys e Eagles se enfrentam na rodada final da temporada regular brigando por vaga no Wild Card.

Está na hora de quebrar essa maldição Tony Romo!

Chiefs vencem e garantem vaga nos playoffs

O Kansas City Chiefs garantiu o seu lugarzinho nos playoffs ao vencer o Oakland Raiders por 56 a 31. Com 11-3, a equipe está empatada com o Denver Broncos e para conseguir o título da divisão, precisa secar Peyton Manning e sua trupe.

O grande destaque da partida foi o running back Jamaal Charles. Apesar de ter conseguido apenas 20 jardas corridas e um touchdown, ele teve 195 jardas aéreas e quatro TD's por recepção. O QB Alex Smith também foi cirúrgico com 17 dos 20 passes certos, 5 touchdowns e 287 jardas.

Brady é interceptado no fim, Pats perdem e Dolphins sonham com playoffs

Em uma partida com final emocionante, o Miami Dolphins fez a festa da sua torcida no Sun Life Stadium e voltou a sentir o gosto da vitória diante do seu maior rival. A vitória por 24 a 20 interrompeu uma série de sete derrotas seguidas diante dos rivais de New England.

O triunfo também adia o título de divisão dos Patriots, que agora tem 10 vitórias e 4 derrotas na temporada. Os Dolphins (8-6) seguem vivos na briga por uma vaga nos playoffs, mas é quase impossível evitar que os Patriots cheguem em primeiro na AFC Leste pela décima vez nos últimos 11 anos.

Emoção mesmo ficou no último período do jogo. New England vencia por 20 a 17 quando o quarterback dos Dolphins Ryan Tannehill conduziu uma campanha que resultou em touchdown com um passe para Marcus Thigpen, deixando o placar 24 a 20 a favor do time da Flórida, com 1min20s restando para o apito final.

Tom Brady então tomou o campo e levou seu time até a beira da endzone adversária, mas numa 4ª para 5 jardas a dois segundos do fim acabou interceptado e deu a vitória aos Dolphins.

Resultados da rodada:
Denver Broncos 20 x 27 San Diego Chargers
Cleveland Browns 31 x 38 Chicago Bears
Indianapolis Colts 25 x 3 Houston Texans
Jacksonville Jaguars 20 x 27 Buffalo Bills
Carolina Panthers 30 x 20 New York Jets
St.Louis Rams 27 x 16 New Orleans Saints
Tennessee Titans 34 x 37 Arizona Cardinals
Oakland Raiders 31 x 56 Kansas City Chiefs
Miami Dolphins 24 x 20 New England Patriots
Dallas Cowboys 36 x 37 Green Bay Packers
Atlanta Falcons 27 x 26 Washington Redskins
N.Y.Giants 0 x 23 Seattle Seahawks
Minnesota Vikings 48 x 30 Philadelphia Eagles
Pittsburgh Steelers 30 x 20 Cincinnati Bengals
Carolina Panthers 30 x 20 N.Y.Jets
Detroit Lions 16 x 18 Baltimore Ravens

Situação das equipe NFC                         
Classificado:
Seattle Seahawks (12-2)                                

Quase lá:                               
New Orleans Saints (10-4)                            
Carolina Panthers (10-4)              
San Francisco 49ers (10-4)                            

Briga pelo Wild Card:                                  
Arizona Cardinals (9-5)
Green Bay Packers (7-6)
Dallas Cowboys (7-7)                                     
Detroit Lions (7-7)                                          

Situação das equipe AFC      
Classificados:                         
Denver Broncos (11-3)
Kansas City Chiefs (11-3)
Indianapolis Colts (9-5)

Quase lá:
New England Patriots (10-4)
Cincinnati Bengals (9-5)

Briga pelo Wild Card:
Miami Dolphins (8-6)
Baltimore Ravens (8-6)

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são paixão nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Carta da Redação > O país do tapetão

Amigos, realmente foi de dar nojo aquele espetáculo CIRCENSE que presenciamos ontem ao vivo para todo o Brasil. Cartas marcadas. Um bando de engravatado que nunca chutou uma bola na vida decidindo o futuro do campeonato. Mexendo no que aconteceu dentro de campo. Mexendo com a paixão de milhões de torcedores.

Foi meio difícil pensar nesse texto, pois muita gente já falou sobre o assunto e talvez ele já esteja bem apresentado pela maioria deles.

Então vou propor alguns tópicos para reflexão geral e que acho que são os principais pontos dessa história toda.

Por que sempre o Fluminense?

Tá aí, boa pergunta pra começar. Não que não tenhamos casos semelhantes de outros clubes, mas PORRA! Pela TERCEIRA vez os caras tentam (e conseguem) jogar a primeira divisão na mão grande, sem terem méritos pra isso. E dessa vez, que podiam simplesmente ficar indiferentes ao caso, com vergonha pelo ocorrido, ou quem sabe ter a grandeza de dizer que não querem a vaga na Série A, o que fazem? Mandam advogado pro julgamento e torcida pra rua.

QUE PAPELÃO! Não tem como defender esse clube. A única dúvida que tenho é: será que seu clube (ou o meu) não faria a mesma coisa?

Pra que STJD?
Os caras cumpriram a lei. Até aí beleza. Jogador suspenso não pode jogar e não importa quem errou para que isso acontecesse. Ok. Mas então não precisa de TEATRO, caralho! Que se estabeleça a pena prontamente de acordo com a infração cometida. Se tem julgamento, que as partes sejam ouvidas e que o clube julgado tenha o direito de se defender. Ontem a Portuguesa podia ter levado o PERRY MASON (lembram do Chaves?) que as AUTORIDADES do tribunal não estariam nem aí. Já tinham a decisão tomada pra ferrar a pobre Lusa e salvar o Fluzão. Isso era óbvio. Teve cara que avisou isso no Facebook uma semana antes.

Na boa, pra mim, se a decisão tivesse sido feita sem julgamento, baseado na lei, e que fosse assim sempre, eu não estaria reclamando. Mas a galera do STJD precisa aparecer na TV né?

Quem inventou uma regra tão estúpida?
Quer dizer que a Lusa vai lá e põe um cara suspenso pra jogar contra o Grêmio. Ambos empatam. O Grêmio, que de fato foi quem foi prejudicado (?) pela entrada do HÉVERTON COM H (???), que se foda né? A Lusa, que conquistou 1 ponto com a artimanha (????????), perde 4 e quem se beneficia é o Fluminense. TÁ SERTO!

Como um campeonato pode permitir que um jogador suspenso entre em campo?
Complementando a questão anterior. Não seria muito melhor se não fosse sequer permitido que um jogador suspenso conste na súmula. A CBF (achou que eu esqueceria deles?) não tem nenhum meio de evitar isso? Sério? Por mais que a Portuguesa tenha sido muito estúpida de relacionar um cara nessa situação, quem tem que verificar isso é a entidade que administra o campeonato. Ou se a Portuguesa colocasse o Cristiano Ronaldo pra jogar ninguém ia reparar que o cara não tava inscrito no campeonato?

O que aconteceria se a situação fosse inversa?
Simples. O STJD entenderia a situação do Fluminense, que não teve culpa nem vontade de cometer o CRIME e levaria em conta também o erro na comunicação tribunal-advogado-clube para absolver o clube das Laranjeiras. Tenho certeza absoluta disso. Mas também tenho certeza que caso o Fluminense fosse punido num caso desses, não haveria tanta comoção popular como houve neste caso. Pelo contrário, estaríamos todos rindo do Tricolor Carioca. Sejamos francos.

Se sempre tentam beneficiar o time grande, por que a tentativa do Vasco não foi nem julgada?
Se o Vasco fosse beneficiado com 3 pontos quem cairia é o Flamengo, que foi julgado pelo mesmo motivo que a Lusa (sendo que eram casos diferentes), apenas para fazer parecer que o tribunal é justo e pune qualquer um com o rigor da lei, não importa a camisa. Aham, senta lá!

É Vaixcão, deu azar nessa. Em outra circunstância, talvez no auge do Euriquismo, vocês é que estariam vibrando e sendo odiados.

Por que continuar acompanhando futebol brasileiro?
Não sei. Quem perdeu ontem não foi o torcedor da Portuguesa. Esse daí, coitado, tá acostumado a ser pisado. Perdeu também o trouxa que torce pro Fluminense e foi lá comemorar. E perde eu, santista. Você, que torce pra outro time. Perdem todos que ficam que nem bobos o ano inteiro assistindo essa bagaça e preocupados se o time vai ganhar esse ou aquele jogo, fazendo contas, etc.

Se você consegue enxergar o futebol com racionalidade, já teria largado mão dessa bandalheira. E não é só pelo que aconteceu ontem. Eu, infelizmente, ainda vejo mais com paixão do que com razão. E ainda mais quando o tal do futebol brasileiro ainda incluí meu Santástico. Mas aí, se você conseguir cancelar seu Premiere ou não assistir mais Cléber Machado e cia, parar de ir nos jogos e até parar de ler informações na internet sobre o tema (menos o Redação hein?!), tem meu apoio.

...

Mas aí galera, agora pensa bem. O que de todos esses problemas que eu falei a gente não vê em outros setores da nossa sociedade diariamente? Quanta gente nós não vemos comemorando a desgraça do outro em benefício próprio? Quantas vezes vemos os pobres se ferrando e os ricos se dando bem? Quantas vezes vemos políticos escapando de punições por crimes claros e cidadãos comuns indo pra cadeia (ou pra vala) sem ao menos terem culpa?

O nosso futebol nada mais é do que o reflexo do que somos. Esse é o Brasil. O país do tapetão, dentro e fora de campo.

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* A Carta da Redação é a coluna que reflete o posicionamento editorial dos redatores do blog Redação do Esporte em relação aos mais variados temas do esporte.


por Ricardo Pilat | pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Gringolaço > 16 equipes a caminho de Lisboa

Duelos equilibrados, outros tranquilos e um reencontro do herói diante da sua ex-equipe. Se não tiver esses ingredientes a fase final da Champions League não tem graça.

Barcelona, Bayern de Munique e Atlético de Madri farão os duelos mais complicados desta fase: o time catalão enfrenta o Manchester City, enquanto o atual campeão europeu pega o Arsenal e o clube da capital espanhola terá pela frente o Milan.

Outro duelo que chama a atenção é Galatasaray x Chelsea, jogo que marca o reencontro entre Drogba – herói do título de 2012 – contra a sua ex-equipe.

Analisando esses quatro jogos, eu vejo um equilíbrio entre Manchester City x Barcelona. O time catalão continua forte (isso é verdade), mas não é o mesmo de outras temporadas, prova disso foi a aula que o Bayern de Munique deu na edição passada. Além do mais, o City vem crescendo na Premier League, bateu os atuais campeões em plena Alianz Arena, porém, falta experiência em competições europeias.

Já Milan x Atlético de Madri, seria uma barbada para os rossoneros, mas o atual momento do time faz com que o status de time grande mude de lado (com todo o respeito), pois os colchoneros atravessam um ótimo momento e tem Diego Costa marcando todo santo jogo. Serei ousado em apostar as minhas fichas no time da capital espanhola.

Outro duelo que promete sair faísca será entre Bayern de Munique x Arsenal. Os dois se encontraram na temporada passada justamente nas oitavas e o Bayern avançou até o título. As duas equipes lideram seus campeonatos e tradição por tradição, os bávaros levam ligeiro favoritismo, além do mais, no banco de reservas está Guardiola, que em tempos de Barcelona gostava de eliminar os Gunners.

Agora, não vai faltar emoção no dia 18 de março quando Didier Drogba irá pisar pela primeira vez no Stanford Bridge desde o título da Champions de 2012 pelo Chelsea. Pelo nível das duas equipes, considero um duelo parelho, com um pequeno favoritismo dos ingleses, mas é um duelo completamente aberto.

Os demais duelos são bem tranquilos para Real Madrid, PSG, Borussia Dortmund e Manchester United.

As partidas de ida serão realizadas nos dias 18, 19, 25 e 26/02. A volta está programada para os dias 11, 12,18 e 19/03. A grande decisão será no dia 24 de maio, no Estádio da Luz, em Lisboa (Portugal).

Confira os duelos das oitavas de finais:

Manchester City x Barcelona*
Bayer Leverkusen x PSG*
Milan x Atlético de Madri*
Bayern de Munique x Arsenal*
Olympiacos x Manchester United*
Zenit x Borussia Dortmund*
Schalke 04 x Real Madrid*
Galatasaray x Chelsea*

Em (*) são equipes que farão o segundo jogo em casa.

Campeonato Inglês > Alô Arsenal: os Reds estão chegando!

Cinco vezes campeão europeu, 18 títulos nacionais e sete da F.A. Cup. Três títulos da Copa da UEFA, oito da Copa da Liga Inglesa, entre outros triunfos de um time tradicional na Terra da Rainha. Depois de temporadas apagadíssimas, o Liverpool vem jogando um futebol dos tempos áureos e com autoridade, aplicou um sonoro 5 a 0 diante do Tottenham, em pleno White Hart Lane.

Sem Gerrard e Sturridge lesionados, a responsabilidade de carregar o piano vermelho ficou por conta de Luis Suárez e Philippe Coutinho, e ambos não decepcionaram. O uruguaio marcou duas vezes (dois golaços) e deu duas assistências, enquanto o brasileiro contribuiu com boas jogadas. E ainda teve o  ex-corintiano Paulinho expulso ao erguer a perna demais e acertar em cheio o peito de Suárez.

Sem dúvida, o time é melhor do que nas últimas temporadas, a “Gerrardependência” não existe mais. Com Suárez, Coutinho e com as voltas de Sturridge e Gerrard, o Liverpool tem tudo para brigar pelo título ao lado de Arsenal e Manchester City.

Para comprovar essa força, os Reds terão naquela famosa rodada pós-Natal e pré-Ano Novo, duas pedreiras fora de Anfield: Manchester City e Chelsea.

Campeonato Espanhol > Neymar decide e Barça vence Villarreal

Se Neymar desencantou na quarta-feira ao fazer três gols sobre o Celtic pela Liga dos Campeões, neste sábado, o brasileiro não deixou a desejar. O camisa 11 chamou a responsabilidade e foi decisivo na vitória do Barcelona sobre o Villarreal, por 2 a 1, pela 16ª rodada do Campeonato Espanhol.

O Barça saiu na frente aos 30 minutos. Bartra cruzou pela esquerda e a bola bateu no braço de Gaspar. Com Messi lesionado e Xavi no banco, Neymar foi para a cobrança e converteu a penalidade. Logo no início do segundo tempo, aos três minutos, Musacchio aproveitou o lançamento de escanteio para deixar tudo igual.

Mas a noite era de Neymar e aos 23 minutos. Fàbregas fez um chuveirinho na área do submarino amarelo, Sánchez ajeitou para trás e o camisa 11 escorou para o fundo da rede.

Os torcedores do Barcelona não poderão ver o craque na próxima rodada, contra o Getafe, fora de casa. O brasileiro levou um cartão amarelo por demorar a cobrar escanteio e está suspenso.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Craques da Redação 2013 > Os indicados


Mais uma vez o blog Redação do Esporte vai fazer sua lista dos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro. Essa sim a verdadeira lista de craques!

É a sétima edição do prêmio Craques da Redação. A mecânica é simples. Primeiro nossos ESPECIALISTAS fizeram uma lista com os melhores de cada posição no Brasileirão. Para isso, consideramos nosso achismo e o overall de cada jogador no Fifa e no PES aspectos técnicos e táticos, além dos números e estatísticas de cada um no torneio!

Após a somatória dos votos, chegamos à lista abaixo. Agora é sua vez de votar e eleger o melhor de cada posição nas enquetes que ficarão espalhadas pelo blog durante esse mês de dezembro.

GOLEIROS
Fábio – Cruzeiro
Jefferson – Botafogo
Weverton – Atlético-PR

LATERAIS-DIREITOS
Marcos Rocha – Atlético-MG
Léo Moura – Flamengo
Luís Ricardo - Portuguesa

LATERAIS-ESQUERDOS
Alex Telles – Grêmio
Willian Matheus – Goiás
Egídio - Cruzeiro

ZAGUEIROS
Dedé – Cruzeiro
Dória - Botafogo
Gil – Corinthians
Manoel – CAP
Rodrigo – Goiás
Bruno Rodrigo – Cruzeiro

VOLANTES
Nilton – Cruzeiro
Ralf – Corinthians
Elias - Flamengo
Lucas Silva – Cruzeiro
Willians – Internacional
Cáceres – Vitória

MEIAS
E. Ribeiro – Cruzeiro
Paulo Baier – CAP
Seedorf – Botafogo
Alex – Coritiba
Cícero – Santos
Ricardo Goulart – Cruzeiro

ATACANTES
Ederson – CAP
Walter – Goiás
Marcelo – CAP
Hernane – Flamengo
Willian – Cruzeiro
Fernandão – Bahia

TÉCNICOS
Enderson – Goiás
M. Oliveira – Cruzeiro
Mancini – CAP

REVELAÇÃO
Lucas Silva – Cruzeiro
Marcelo – CAP
Marlone - Vasco

CRAQUE DO CAMPEONATO
Éverton Ribeiro – Cruzeiro
Seedorf – Botafogo
Walter - Goiás


Clique aqui e confira as seleções dos anos anteriores.


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Direto da Redação
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En la Cancha > Copa Sul-Americana: Lanús sai campeão e a Ponte com o dever cumprido

Finalmente acabou a Copa Sul-Americana 2013, um dos torneios mais fracos tecnicamente dos últimos tempos. O Lanús sagrou-se campeão com um 2x0 em casa – o que era previsível – e acabou com qualquer possibilidade de alguma equipe paulista jogar a próxima edição da Libertadores.

Já a Ponte Preta merece todo o reconhecimento possível, já que foi longe demais pelo time que tem. Foi legal? Foi. Mas a falta de experiência internacional pesou bastante para o “fracasso” da macaquinha na decisão.

Por mais que tenha um time tecnicamente fraco, a Ponte Preta não fica muito longe do Lanús não, que também é um time sofrível. O que sobrou em disposição, entrega e raça para o time campineiro na semifinal contra o São Paulo e na primeira partida da final no Pacaembu, faltou em Buenos Aires.

Desde o começo do jogo a equipe do Jorginho foi presa fácil para os bicões, lançamentos e tropicões do Lanús, que após “cagada” do Magal achou um contra-ataque e abriu o placar com Ayala, em uma falha de marcação da defesa pontepretana.

Depois do gol, digamos que “não houve mais jogo”, já que o time da casa estava satisfeito com o placar e a macaquinha não conseguia trocar três passes certos, em virtude do nervosismo do seu meio campo. E nisso o jogo foi se arrastando até o final.

Por sorte e outro erro de marcação da Ponte Preta o Lanús achou o segundo gol após cobrança de escanteio, Blanco marcou e definiu o jogo antes do intervalo. Aí foi esperar o apito final e comemorar o título e a classificação para a Libertadores.

Não dá para culpar a Ponte Preta pela derrota, que como já disse, chegou longe demais pelo elenco que tem, valeu pela experiência. Agora só resta ao torcedor pontepretano esperar mais 113 anos até a próxima chance de conquista.

PS: Não haverá conceitos hoje a pedido do editor, e também por que eu precisei de algumas cervejas para conseguir ver o jogo até o final, ou seja, conceito zero hoje, que é a melhor nota que eu posso dar ao jogo.

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Terra do Tio Sam > Semana 14 da NFL: Snow Bowl

Snow Bowl, Alaska Bowl, Sibéria Bowl, Groelândia Bowl... nomes não faltaram para traduzir o que foi a semana 14 da NFL. Foram cinco duelos debaixo de nevasca. Com a temperatura abaixo de zero e o campo impraticável, o mapa da mina das equipes era o jogo corrido em vez dos lançamentos e chutes.

Na Philadelphia, os Eagles precisaram do jogo corrido de LeSean McCoy para vencer o Detroit Lions por 34 a 20. Os mandantes entraram no último período perdendo por oito pontos e conseguiram quatro touchdowns para conseguir a virada.

O jogo corrido foi uma das chaves para o triunfo do time da Filadélfia. Foram 46 corridas para 299 jardas e quatro touchdowns. Com isso, o Eagles conseguiu ofuscar o desempenho apenas irregular de Nick Foles. O quarterback amargou sua primeira interceptação na temporada. Foram apenas 11 passes para 179 jardas e um touchdown.

Quem também sofreu com as condições do tempo foi a dupla de estrelas do Lions. Matthew Stafford não conseguiu produzir muito no ataque do time de Detroit. Foram só dez passes certos para 148 jardas e nenhum touchdown. Com isso, Calvin Johnson apareceu pouco: três recepções e 49 jardas.

Outros jogos que ficaram sob nevasca: Minnesota Vikings x Baltimore Ravens;  Washington Redskins x Kansas City Chiefs; Pittsburgh Steelers x Miami Dolphins; e Green Bay Packers  x  Atlanta Falcons.

O jogo mais frio da história do futebol americano profissional aconteceu em 31 de dezembro de 1967 entre Green Bay Packers e Dallas Cowboys, disputado no Lambeau Field. Os termômetros marcaram -27 graus Celsius e sensação térmica foi de -44.

Na época, os Packers venceram por 21 a 17 e avançou para o Super Bowl II, garantindo o título em cima do Oakland Raiders.

Um detalhe: o Super Bowl XLVIII será disputado em 02 de fevereiro, no MetLife Stadium, em Nova York – pleno inverno e com estádio descoberto. Alguém dúvida que o jogo será disputado sob nevasca?

O Field Goal mais longo na história da NFL

Se de um lado dos EUA era só nevasca, no Colorado o clima era mais ameno e o Denver Broncos fez mais uma vítima, assim, garantindo a vaga para os playoffs.

A vitória por 51 a 28 em cima do Tennessee Titans ficou marcado na história. Isso porque no fim do primeiro tempo, Matt Prater acertou um field goal de 64 jardas, estabelecendo um novo recorde na NFL. A marca mais longa de um field goal antes era de 63 jardas, feita quatro vezes na Liga, a última em 2012 por David Akers.

Resultados da 14ª semana:

Houston Texans 20 x 27 Jacksonville Jaguars
Arizona Cardinals 30 x 10 St. Louis Rams
San Diego Chargers 37 x 14 New York Giants
Cincinnati Bengals 42 x 28 Indianapolis Colts
Green Bay Packers 22 x 21 Atlanta Falcons
New York Jets 37 x 27 Oakland Raiders
Pittsburgh Steelers 28 x 34 Miami Dolphins
New England Patriots 27 x 26 Cleveland Browns
Denver Broncos 51 x 28 Tennessee Titans
Tampa Bay Buccaneers 27 x 6 Buffalo Bills
Baltimore Ravens 29 x 26 Minnesota Vikings
New Orleans Saints 31 x 13 Carolina Panthers
San Francisco 49ers 19 x 16 Seattle Seahawks
Philadelphia Eagles 34 x 20 Detroit Lions
Washington Redskins 10 x 45 Kansas City Chiefs
Chicago Bears 45 x 28 Dallas Cowboys

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por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Clinch > Luta pesada: Hunt e Pezão dão show no UFC da Austrália

(Foto: Josh Hedges)
Essa música é da pesada! Quem já não ouviu essa gíria? O UFC da Austrália ficou marcado por um duelo de pesos pesados no evento principal, e a luta pode ser chamada com todas as letras de P-E-S-A-D-A! Sensacional combate.

No primeiro round o brasileiro Pezão dominou e conseguiu um knockdown, no segundo houve equilíbrio. No terceiro foi a vez do neozelandês devolver o knockdown e dominar completamente as ações, castigando o brasileiro no ground and pound. O que esperar do quarto round? Ninguém mais sabia, e outra reviravolta ocorreu quando Pezão conseguiu cair por cima de Hunt, e por ter mais envergadura conseguiu montar com facilitade e aí foi quase 1 minuto de chumbo grosso pra cima do adversário, que aguentou firme até soar o gongo. Então você pensa: aaaahh, agora o Pezão leva fácil. Mas não. O último round começou com Hunt conectando todos os golpes que tentava, e o brasileiro foi se aguentando do jeito que deu, trançando as pernas. Ambos foram com o coração até o final da luta, pois o fôlego já estava esgotado. Restou muito sangue na cara do gigante, sangue no cabelo do baixinho, e aplausos de pé da torcida australiana.

No final a decisão foi empate majoritário (1 árbitro deu vitória para Hunt e 2 deram empate). O que geralmente seria motivo de contestação de ambas as partes, foi aceito sem reclamação e com muito orgulho. Parabéns aos atletas pelo melhor combate do ano.

Shogun se recupera com belo nocaute

E o ex-campeão dos meio-pesados Mauricio Shogun recuperou-se de duas derrotas consecutivas nocauteando o queridinho da casa James Te-Huna. O adversário não está entre os tops, mas é muito duro. O brasileiro não tomou conhecimento e conseguiu o nocaute no 1º round com um cruzado de esquerda fantástico no queixo do adversário, que já caiu desacordado e ainda tomou mais um soco antes do juiz interromper o combate. Vitória para dar moral para Shogun, e quem sabe faze-lo trabalhar mais para voltar aos tops da categoria.




Veja todos os resultados do evento:


CARD PRINCIPAL

Mark Hunt vs. Antonio Pezão Silva foi declarado empate por decisão majoritária (48-47 Hunt, 47-47, 47-47);
Mauricio Shogun Rua nocauteou James Te Huna no 1º round;
Ryan Bader venceu Anthony Perosh por decisão unânime;
Soa Palelei nocauteou Pat Barry no 1º round;
Clint Hester venceu Dylan Andrews por interrupção médica no intervalo do 2º round;
Bethe Correia venceu Julie Kedzie por decisão dividida.
CARD PRELIMINAR

Takeya Mizugaki venceu Nam Phan por decisão unânime;
Caio Monstro Magalhães venceu Nick Ring por decisão unânime;
Justin Scoggins nocauteou Richie Vaculik no 1º round;
Krzysztof Jotko venceu Bruno Carioca Santos por decisão unânime;
Alex Garcia nocauteou Ben Wall no 1º round.
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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Pilat
| @fernandopilat

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Comentário da Redação > Mais 90 minutos


Calma que ainda não terminou o campeonato pro time de General Severiano. Terminou só o Brasileiro pros outros 19 clubes. Ainda resta um jogo. Quarta-feira. Na Argentina.

Bom, por enquanto vamos falar do jogo de domingo contra o Criciúma. Botafogo venceu e com autoridade desde o começo do jogo. Dominou a partida sufocando o adversário e criando inúmeras chances de gol. Tanto que tirou o zero do placar numa falta sofrida pelo Edilson. Lodeiro chutou forte pra dentro da área e desviou na zaga adversária e morreu no cantinho do gol: 1x0.


O Criciúma tentou com um chute de fora da área com João Vitor, mas Jefferson fez uma bela defesa. Seedorf teve boa chance aos 20 minutos, mas finalizou muito mal. Num contra ataque Edilson chutou uma bomba de longe, Galatto defendeu e Elias fez no rebote, porém o gol foi anulado por impedimento.

O adversário veio pro segundo tempo em busca do gol de empate, mas logo no início teve João Vitor expulso após uma dura falta em Lodeiro. Edilson ainda mandou uma bomba na trave.

A torcida fez seu papel, uma festa linda e apoiou o time o tempo inteiro. Me senti representada pelos mais de 30 mil presentes nas arquibancadas do Maracanã, que fizeram inúmeras homenagens ao maior lateral-esquerdo de todos os tempos. Vai com Deus, Niltão!

O time sentiu o apoio e resolveu definir o jogo e Elias marcou em impedimento novamente. Alguns minutos depois, Dória chutou e o goleiro deu rebote, desta vez o gol não foi irregular e Elias pode correr pro abraço: 2x0.

Com o jogo decido, Seedorf ainda fez nos minutos finais num cruzamento de Júlio César, inspirado em Nilton Santos, deu um passe na medida pra ele cabecear pro fundo da rede: 3x0.

Vibrei e chorei junto com o Seedorf, que precisa entender que a torcida do Botafogo ama de uma maneira diferente: idolatra criticando. Mas, admira e respeita o atual camisa 10 botafoguense.

É amigos, acabou o campeonato de 2013, parabéns ao campeão e principalmente ao 'fluzaum' que conseguiu ser treta rebaixado, não é uma marca pra qualquer time (isso até que o STJD prove o contrário).

E o Vasco? Fico mais preocupada com os seis pontos que eram garantidos no campeonato do ano que vem.

Conceitos

Jefferson - BOM : foi acionado apenas duas vezes e fez duas belas defesas.
Edilson - BOM : incomodou a zaga adversária e quase deixou o dele, mas a bola explodiu na trave.
Bolivar - BOM : não precisou trabalhar muito no jogo, a equipe catarinense quase não levou perigo.
Dória - BOM : quando precisou foi muito bem, principalmente no lance do segundo gol alvinegro.
Júlio César - BOM : jogou muito bem no lado esquerdo e deu linda assistência pro gol do Seedorf.
Gabriel - BOM : fez direitinho sua função.
Renato - BOM: ficou preso na marcação e teve atuação muito discreta.
Seedorf - ÓTIMO : chamou a responsabilidade e fez um belo gol. Saiu pra ser ovacionado pela torcida e se emocionou.
(Hyuri) - SEM CONCEITO.
Lodeiro - ÓTIMO : voltou muito bem como titular e incomodou bastante a defesa adversária.
Rafael Marques - RUIM: jogou foi?
Lima - SEM CONCEITO (em todos os aspectos haha)
Elias - BOM : persistente, tentou até que conseguiu deixar o seu.
Bruno Mendes - SEM CONCEITO.
Téc. Oswaldo de Oliveira - ÓTIMO: deixou toda a vibração pro último jogo, comemorou bastante os gols, protagonizou uma cena muito bonita com o seedorf e principalmente escalou eorganizou muito bem o time em campo.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.


por Poly Noé | @poly_anna