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quarta-feira, 29 de junho de 2011

En la Cancha > A fórmula que rebaixou o River

O mundo do futebol assistiu atônito ao rebaixamento do River Plate no Campeonato Argentino. Los Millonarios tiveram todas as chances do mundo para se safar, porém, não tiveram competência. O jogo final contra o Belgrano foi a situação mais adversa pela qual o time mais vezes campeão da Argentina passou.

Isso porque, como todos devem estar cansados de saber, o futebol argentino tem um regulamento que beneficia ao extremo os grandes clubes do país. Para os que ainda não sabem, é a média dos últimos 3 anos que decide quais equipes jogarão a Nacional B na temporada seguinte. São seis campeonatos diferentes, se considerarmos que se jogam Apertura e Clausura anualmente.

Entretanto, se formos levar ao pé da letra, o River Plate acabou sendo prejudicado pelo regulamento criado nos 1980, justamente após um rebaixamento do primeiro grande, o San Lorenzo. Logo no primeiro torneio que definia rebaixamento pela média, o Racing Club também caiu.

A tal injustiça se deve a uma questão muito simples. Se o Campeonato Argentina fosse disputado como no Brasil, por turno e returno e o rebaixamento definido pela número total de pontos no mesmo torneio, o River jamais teria ficado sequer na zona de promoción. O que complicou o River foi que os times de piores médias foram rebaixados nos últimos anos, e alguns times que vieram da B em 2010 foram muito bem en la Primeira.

O mais importante de tudo isso não é defender as diretorias nem os jogadores que defenderam o River Plate nos últimos anos - aliás, deu dó de ver um time tão tradicional ter no elenco atletas tão inexpressivos para reverter um placar diante de um time pequeno -, mas sim mostrar que o tiro dos dirigentes argentinos pode sair pela culatra.

Boca e Independiente, os únicos grandes que seguem sem nunca sentir o gosto da B, também não fazem grandes campeonatos nos últimos anos e não será absurdo se passarem pelo mesmo drama em breve. Não duvido que essa fórmula volte a ser discutida por lá. Já existe um papo de transformar o torneio em algo único, sem mais a divisão de Apertura e Clausura (algo que já aconteceu um dia).

Para o River, resta fazer uma reformulação de elenco, diretoria e comissão técnica (Matías Almeyda já foi anunciado como novo técnico) e lutar contra os duros adversários da Segundona. Não adianta nadar no lago da vergonha eternamente.

Reproduzo aqui uma frase muito legal que li no blog Impedimento, sobre o sentimento do torcedor do River (para você que não entende o que faz uma pessoa, às vezes, tentar destruir TUDO por causa do clube de coração). “Y habrá quien diga que es solo un juego. Pero aquí no se vive solamente un partido de fútbol. Porque aquí te arrancan un pedacito – del alma; del corazón.”

Los bravos Carboneros


Destaquei aqui no blog o lindo tricampeonato santista na Copa Libertadores, mas faltou falar um pouco mais do Peñarol, que voltou a uma decisão do torneio após 24 anos. Quem assistiu aos jogos finais contra o Santos e os outros jogos dos Carboneros durante a Liberta sabe que o time é muito fraco e chegou onde chegou muito mais na base da raça do que na técnica e a torcida uruguaia ajudou muito.

Mas é muito bom ver um gigante se reerguendo e eu já noto uma melhor participação dos times uruguaios na Libertadores há algum tempo. Torço para que continuem assim.

Copa América


Está chegando a hora de mais uma Copa América e essa é muito especial para a Argentina, que joga em casa e tenta acabar com um jejum de 18 anos sem títulos importantes. O último foi justamente numa Copa América, em 1993.

Sin embargo, não vejo um grande favorito entre Brasil e Argentina. São times muito parecidos. A vantagem dos hermanos é que a base dos últimos anos está mantida. Já o time do Mano tem Neymar e Ganso, o que pode fazer toda a diferença (mesmo que do outro lado esteja Lionel Messi).

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.

Redator: Ricardo Pilat
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domingo, 26 de junho de 2011

Comentário da Redação > Corinthians 5 x 0 São Paulo

Visão corintiana > Um massacre histórico!
por Pedro Silas - pedro_sccp@hotmail.com

Valeu a pena esperar 15 dias para voltar a ver o Corinthians em campo. Neste domingo, a equipe do Parque São Jorge chegou ao seu 17º jogo de invencibilidade (com 13 vitórias!) em clássicos no Pacaembu com atuação e resultado históricos: um 5 a 0 humilhante em apenas 45 minutos, em cima do grande rival do Alvinegro nos últimos anos, o São Paulo.

Mesmo sem a aguardada estreia do Alex, que não foi inscrito por incompetência absurda da diretoria corintiana, eu tinha muita confiança na vitória alvinegra neste domingo. Primeiro por esses números recentes de vitórias em clássicos em casa, segundo pelos desfalques do rival, e por fim, pela atuação muito boa já na última partida, diante do Fluminense. Eu só não esperava que fosse um triunfo tão fantástico...

Os primeiros 45 minutos do Timão foram como de costume diante dos rivais no Pacaembu desde o início da "era Mano Menezes". O time entrou pilhado, impondo seu ritmo com muita raça, não deixando o adversário respirar. Não foram criadas grandes oportunidades, mas os donos da casa dominaram as ações. Quando o jogo parecia um pouco mais equilibrado, o Tricolor perdeu Carlinhos Paraíba, expulso após o segundo amarelo.

Com um jogador a mais, Willian, Jorge Henrique, Liedson e cia. passaram a marcar ainda mais sob pressão. Não deixaram mesmo o adversário respirar. E o massacre começou logo no primeiro minuto. Danilo mostrou toda sua calma e marcou um belíssimo gol. Com dois de Liedson, o placar aos 15 minutos já apontava 3 a 0.

Antes dos 20, a torcida já gritava olé e a equipe alvinegra diminuiu o ritmo. Com o jogo já decidido, os jogadores passaram a jogar com mais leveza e desenvoltura e as trocas de passes aconteciam com muita naturalidade. Com a superioridade total dos mandantes e com mais de 20 minutos para terminar o duelo, era questão de tempo construir uma goleada.

E com mais dois gols, o Corinthians finalizou um segundo tempo épico, um dos melhores de sua história. Não que o primeiro tempo tenha sido ruim, mas a etapa final foi incrível. Foram cinco gols, muito toque de bola com gritos de olé, dribles desconcertantes (destaque para dois do Emerson) e poderia ter sido um placar até mais elástico. Sobrou tempo! Tanto que o árbitro nem quis dar acréscimo...

Conceitos

Julio Cesar - REGULAR: Pouco trabalhou, fez uma ou duas defesas simples apenas.
Welder - BOM: Não foi tão acionado, mas foi bem. Sofreu a falta da expulsão do Carlinhos.
Chicão - BOM: Esteve bem na marcação.
Leandro Castán - ÓTIMO: Perfeito tanto nas bolas aéreas como pelo chão.
Fábio Santos - BOM: Dedicado e raçudo o tempo inteiro, fez bem sua parte.
Ralf - ÓTIMO: Já havia feito uma baita partida contra o Fluminense, e hoje a repetiu. Quase marcou um golaço.
Paulinho - BOM: Com liberdade, colaborou bem na armação da equipe.
Danilo - ÓTIMO: Provavelmente a sua melhor partida com a camisa do Timão. Com golaço e duas belas assistências, foi o que se espera de um camisa 10. Eu sempre disse que ele deveria jogar centralizado, e agora tem dado resultado.
(Morais) - SEM CONCEITO: Entrou só para o criticado (de forma injusta na grande maioria das vezes) Danilo desta vez sair aplaudido.
Jorge Henrique - BOM: Já havia voltado a jogar bem diante do Fluminense e hoje também teve boa atuação, colaborando para o time e proporcionando um momento inesquecível para a torcida corintiana: o frango do Rogério Ceni.
(Edenílson) - SEM CONCEITO: Entrou mais cedo que o Morais, mas foi figura apagada.
Willian - ÓTIMO: Não tem bola perdida para esse garoto, incrível. Raçudo demais, dá trabalho em todo lance.
(Emerson) - BOM: Levou a torcida a loucura com belas canetas.
Liedson - ÓTIMO: Tinha melhor forma de quebrar o jejum de gols? Que seja o que ele precisava para voltar de vez a sua melhor forma técnica!
Téc: Tite - ÓTIMO: Hoje só tem o que elogiar. Mandou o time seguir marcando sob pressão mesmo quando já estava decidido. E finalmente alguém vem dando sequencia para o Danilo como meia centralizado!

Visão tricolor > 15 minutos
por Thiago Jacintho - thi.jacintho@gmail.com

Domingo, dia 26/06/2011 foi uma data histórica para Paulo César Carpegiani, treinador do São Paulo. Em 15 minutos, ele viu onze virarem dez, por causa do desequilíbrio de um atleta, que mais parecia uma besta em campo, de tão afobado e nervoso que estava.

15 minutos foi o período do intervalo que ele teve pra substituir um jogador e tentar preencher o espaço do campo que estava vazio. Não o fez. E foi em 15 minutos, que o time que ele dirigia levou 3 gols. Nos 15 minutos seguintes aos três primeiros gols, o adversário tocou a bola. Já nos 15 minutos sequentes, pressionou e anotou mais dois, deixando o placar em 5 a 0.

Somos ainda líderes, com 15 pontos. Porém, esta ridícula derrota, terá seus 15 minutos, 15 dias, 15 semanas, talvez 15 anos de lembranças. E Carpegiani, que escalou quatro garotos em um clássico contra o maior rival, terá por volta de 15 horas pra explicar pra torcida o porquê disso.

Enquanto esperamos, vamos remoendo uma das piores atuações de nossa história, torcendo para que nosso presidente tenha seus 15 minutos de sanidade e troque: o 13 que nos comanda, por 1: que tenha cérebro.

Conceitos

Rogério Ceni
– REGULAR: Fez boas defesas, mas levou 5 gols, sendo um deles, um frango.
Jean – PÉSSIMO: Errou vários passes e não atacou, nem marcou ninguém.
Bruno Uvini – REGULAR: No primeiro gol do Corinthians, pode ter sido afobado para alguns, mas ao meu ver, fez o que pôde. Só não foi pior, por ter sido voluntarioso no jogo.
Xandão – PÉSSIMO: Perdido no gramado. Errou tudo que tentou. Medonho ao extremo.
Luiz Eduardo – REGULAR: Se virou bem na primeira etapa. Na segunda, falhou no gol de Danilo, depois se assustou, deixando espaços.
Wellington – BOM: Melhor do time, fez sua parte, correu e tentou deixar a situação o menos pior possível.
Rodrigo Caio – REGULAR: Mesma coisa que Bruno Uvini. Sem culpa no resultado.
Carlinhos Paraíba – PÉSSIMO: Afobado e nervoso. Errou passes e tomou atitudes equivocadas, inclusive a de fazer a falta no meio de campo, que resultou em sua expulsão, ainda no primeiro tempo. Pior do time.
Marlos – PÉSSIMO: Não ajudou na armação de jogadas. É muito inconstante, incrível.
(Ilsinho) – PÉSSIMO: Quando entrou, a vaca já tinha ido pro brejo. Porém, não ajudou a tirá-la de lá.
Fernandinho – PÉSSIMO: Tentou o de sempre: levar a bola pra linha de fundo pela esquerda e tocar pra quem vem de trás. Falhou em todas as tentativas.
(Henrique) – PÉSSIMO: Idem ao Ilsinho.
Dagoberto – REGULAR: Não foi muito acionado. Por outro lado, foi brigador como sempre, o que pra este jogo em especial, já é de muita valia.
P.C. Carpegiani – PÉSSIMO: Escalou vários garotos, em um clássico, contra o maior rival. Deu errado, como era de se esperar. Fez substituições equivocadas. Segunda vez no ano que ele nos deixa em situação vexatória.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Camarote Térreo > O Tri da Vila

Depois de uma noite longa de comemorações, abri mão de fazer o comentário do jogo decisivo da Libertadores 2011 de maneira tradicional, com conceitos individuais e etc. O que representa a conquista do tricampeonato santista vai além da partida vencida por 2 a 1 pelo Peixe diante do gigante Peñarol, que não tem um time a altura de sua tradição.

O Tri da Vila, que foi bastante do Pacaembu também, voltou a figurar nas manchetes dos jornais de todo o planeta. Assim como nos áureos anos 60, em que Pelé e cia. representavam o que de melhor havia no futebol brasileiro, hoje Neymar e Ganso são protagonistas em uma equipe campeã de tudo que disputa.

Aliás, impressionante como o Santos vem se mostrado um time de chegada de 2010 pra cá. Jogou 4 finais e venceu as 4. Melhor ainda destacar o poder de decisão dos craques santistas. Neymar fez gol em todas as finais e Paulo Henrique, mesmo sem gols, foi genial nos momentos mais necessários.

E falar dessa conquista da América é falar da coroação de um trabalho que se iniciou em 16 de dezembro de 2009, quando Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro assumiu a presidência do Santos e inaugurou novos tempos no gigante da Baixada Santista. Por mais que o ex-presidente tente entregar a si os louros por esse geração de garotos, eu tenho certeza de que nada disso terias acontecido se aquela quase monarquia de Marcelo Teixeira fosse mantida.

É claro que Luis Álvaro também contou com um pouco de sorte, pois logo de cara já conseguiu resultados e assim teve tranquilidade para trabalhar. Mas eu nunca vi nenhum incompetente com sorte. Pelo menos não por tanto tempo assim. São 18 meses de hegemonia no futebol brasileiro.

E falando dos demais jogadores, fica até difícil destacar individualmente cada um deles. Mas acredito que os 11 que estiveram em campo ontem tem todas as razões para ficarem marcados na história do clube como peças fundamentais na conquista do tricampeonato.

Assim, é claro, como o técnico Muricy Ramalho, que chegou no meio de um furacão e conseguiu conquistar 2 títulos em menos de 3 meses. E tudo com muita simplicidade, apenas arrumando a casa defensivamente e acalmando os nervos dos atletas.

Parabéns, especialmente, ao torcedor santista, que é um privilegiado. Só ele pôde ver tantas gerações de gênios (e vencedores) vestindo a camisa do clube que ama. Já era mais do que tempo para que o Santos voltasse a conquistar a América, e presentear a torcida com um pôster da Libertadores em cores, mas com um toque branco e preto.

E o futuro?

Hoje a mídia esportiva deu muito ênfase ao futuro do Santos após essa conquista. A pergunta maior é se Ganso e Neymar ficam. A resposta eu não tenho e prefiro não especular. Torço para que fiquem e acho que todos os brasileiros que gostam de futebol deveriam torcer pelo menos.

E sobre um hipotética final de Mundial, em dezembro, entre Santos e Barcelona, acho muito cedo para fazer qualquer comentário pois até lá muita água vai rolar. Mas se o Peixe quer mesmo colocar uma terceira estrela no peito, preciso manter suas estrelas dentro de campo e se reforçar ainda mais.

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* A coluna Camarote Térreo coloca o torcedor santista pertinho dos fatos que agitam a Vila Belmiro.

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Comentário da Redação > Empate sem gols leva decisão da Libertadores aberta ao Pacaembu

Na primeira batalha da decisão da Libertadores 2011, o Santos foi ao Uruguai e voltou com um bom empate sem gols diante do Peñarol. E poderia ter sido melhor, se Zé Eduardo não estivesse novamente com a mira descalibrada. Porém, poderia ter sido pior, não fossem as boas intervenções do goleiro Rafael e a sinalização acertada de impedimento em gol anulado do time uruguaio.

Importante destacar novamente a maturidade do time de Muricy Ramalho diante de um jogo decisivo na casa de um rival tradicional. Os poucos riscos corridos nasceram em falhas individuais e de posicionamento defensivo. Algo até esperado, pois o Santos jogou sem três tiutulares da defesa - Jonathan, Léo e Edu Dracena - e não é fácil garantir um entrosamento do dia para a noite.

No ataque, o time poderia ter ficado um pouco mais com a bola. Infelizmente, o jogador que poderia fazer isso está em uma fase terrível. Estou falando de Elano. Aliás, prefiro acreditar que seja apenas fase, porque a falta de vontade dele nos últimos jogos só consegue ser encoberta pela idolatria que a torcida tem por ele.

E Neymar, grande personagem da decisão ainda antes da bola rolar, não teve grande atuação. Os poucos lampejos do camisa 11 garantiram os melhores lances do Santos no jogo. Houve também um momento de tensão, quando o astro levou cartão amarelo do árbitro Carlos Amarilla por simulação e, segundo o atacante, recebeu ainda ameaças de expulsão por parte do homem do apito. E eu não duvido disso.

Inclusive, essa situação intimidou Neymar e prejudicou a produção ofensiva no segundo tempo. Porém, o jogador precisa aprender que situações como essas vão acontecer sempre e ele só tem uma maneira de contornar isso que é jogando futebol, coisa que ele sabe fazer e muito!

Quanto ao Peñarol, o time me decepcionou um pouco. Já havia visto outros jogos dos uruguaios e sabia que eles estavam longe de se destacar por questões técnicas, mas esperava uma pressão maior, marcação na saída de bola... eles preferiram se fechar e jogar nos erros do Santos. E eles jogam da mesma forma em casa ou fora, por isso os brasileiros precisam ficar atentos.

A decisão está aberta, apesar do favoritismo do Santos. A coisa é bem assim: o Peñarol é grande e pode conseguir a vitória mesmo jogando no Pacaembu lotado. Porém, o time alvinegro tem muito mais recursos que o adversário, joga em casa e será uma tragédia caso o tricampeonato não venha. Mas tudo leva a crer que virá.

Conceitos

Rafael - BOM: Só não ganha melhor conceito por algumas falhas de posicionamento nas bolas aéreas. Mas foi fundamental para o resultado de empate mais uma vez.
Pará - REGULAR: Começou muito bem, mas logo voltou a ser o Pará que a gente conhece. Várias falhas de marcação.
Bruno Rodrigo - REGULAR: Ao contrário do Pará, começou de forma grotesca, terrível, amedrontadora. Logo, porém, foi se achando durante o jogo. Está bem fora de forma e é bem fraco tecnicamente, então valeu pela raça.
Durval - ÓTIMO: Teve que corrigir problemas defensivos de três jogadores, sem contar alguns equívocos dos volantes.
Alex Sandro - BOM: Marca mal demais! Demais! So que no ataque foi um jogador importante e surpreendeu a defesa do Peñarol, muito mais preocupada com Neymar.
Adriano - BOM: Brigou do começo ao fim do jogo. Vai ser difícil tirá-lo do time se Ganso voltar no segundo jogo (mas ainda acho que essa é a opção mais plausível).
Arouca - BOM: Está com algum dificuldade para encontrar sua posição nesse esquema de três volantes. Marcar ou atacar? Ficar na direita ou no meio? Mas corre tanto e marca tanto que compensa qualquer dificuldade.
Danilo - REGULAR: Foi importante na marcação, mas deixou a desejar nos contra-ataque.
Elano - PÉSSIMO: Só atrasa o meio-campo do Santos. Custa correr um pouquinho, Elano? É final de Libertadores, meu filho!
(Alan Patrick) - REGULAR: Entrou melhor que Elano, mas parecia ter uma bigorna no pescoço. Sentiu o jogo.
Neymar - REGULAR: Não teve grande atuação e também sentiu a pressão de uma final, além da intimidação da arbitragem.
Zé Eduardo - REGULAR: Lutou muito por um gol, mas voltou a desperdiçar chances incríveis.
(Bruno Aguiar) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Escalou o time de maneira correta e foi bem também ao fazer poucas substituições, pois o banco de reservas ontem estava lamentável. Se tiver todos os titulares à disposição na próxima quarta-feira terá a missão de escalar o time com Ganso sem afrouxar a marcação. Mas está com tudo nas mãos para ser campeão da Libertadores pela primeira vez na carreira.

Foto: EFE

Redator: Ricardo Pilat
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Terra do Tio Sam > Dallas campeão nas mãos de um alemão

 Um dos maiores - se não for o maior - jogadores estrangeiros da História da NBA decidiu o título a favor do Dallas Mavericks, que ontem derrotou o Miami Heat por 105 a 95, fora de casa, e venceu a série final da maior liga de basquete do mundo. Estou falando, obviamente, de Dirk Nowitzki, que liderou um time completamente desacreditado ao louro mais importante do esporte da bola laranja.

Não é de hoje que Dirk comanda o Dallas quase que sozinho. Faltavam títulos que justificassem o seu talento. Recentemente, os Mavs agregaram ao time alguns jogadores mais experientes, como Jason Kidd (campeão da NBA aos 38 anos), mas nenhum atleta fora de série que pudesse dividir com o alemão a responsabilidade do time. A maior contratação do time texano para a temporada foi, na verdade, a renovação de contrato com Nowitzki, que era free agent no meio de 2010.

Já o Miami, vice-campeão, adotou estratégia completamente oposta. Reforçou o bom time liderado por Dwyane Wade com duas estrelas. Ou melhor uma estrela e outra superestrela (Chris Bosh e LeBron James, respectivamente).

O resultado não foi dos piores, já que a equipe chegou às finais com favoritismo, mas em nenhum momento na temporada os astros conseguiram se entender de forma harmônica. Ora Wade fazia 42 pontos, ora James fazia 45. Nunca os dois faziam 29, 30...

Pior que isso foi que no momento decisivo, final de NBA, nenhum deles chegou nem perto da casa dos 40 pontos. Wade fez 26.5 pontos por jogo, enquanto LeBron teve patética média de 17.8. Mas sobre o camisa 6 de Miami eu falo mais adiante.

Primeiro é preciso reforçar a importância de Dirk Nowitzki, MVP das finais. Ele teve 26 pontos de média diante de Miami, sendo quase 10 pontos por jogo no quarto período das partidas decisivas. Ou seja, a hora que o bicho pega!

Estamos aqui falando de um jogador de decisão e que já merecia há muito tempo um título de NBA. E ao lado de um conjunto maravilhoso comandado por Rick Carlisle, ele conseguiu. Está na história.

LeBron superar Jordan? Jamais!

Com 18 pontos por jogo e 32 minutos de média em quadra nas finais da NBA, o reserva do Dallas Jason Terry não só foi um dos grandes responsáveis pela conquista dos Mavs como também superou o jogador mais importante da liga atualmente, LeBron James (17.8 pontos por jogo e média de 43 minutos em quadra nas finais).

Não é tão demérito ter números piores que os de Terry, que foi monstruoso na final. Errar é humano, ainda mais quando o assunto é decisão. O que me impressionou foi a omissão do ex-jogador do Clevland Cavaliers. Um atleta acostumado a decidir jogos sozinho em momentos cruciais da temporada, chamado até de fominha em algumas situações, e que diante do Dallas optou em 99% das vezes por um passe de lado (para atletas sem nome) a uma infiltração ou arremesso de longa distância. Não se faz pontos sem arremessar.

A amarelada foi tão grande que chegou a causar indignação em toda a crítica especializada e principalmente nos torcedores de Miami, que devem estar até agora tentando entender como um time com dois dos principais jogadores da Liga e da seleção amaericana consegue perder um título para qualquer outro adversário.

A surpresa, porém, não deveria ser tão grande. Basta lembrar da final de 2007, em que LeBron jogava sozinho no Clevland Cavaliers e mesmo assim conseguiu se esconder na hora H.

E teve gente que chegou a comparar LeBron James com Michael Jordan (até Scottie Pippen... vejam vocês). Eu diria que ele terá de comer muito arroz com feijão e ganhar umas 4 ou 5 vezes a NBA como protagonista para lustrar os tênis de Kobe Bryant, Magic Johnson, Julius Erving, Bill Russell, Tim Duncan, Wilt Chamberlain... e por aí vai.

Fotos:
NBA.com e Reuters

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são mania nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.


Redator: Ricardo Pilat
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Comentário da Redação > Dallas vira a série, enquanto LeBron segue pequeno

Finalmente Dallas Mavericks e Miami Heat passaram da casa centenária na série final da NBA 2010/2011. Ontem, no jogo 5, deu Dallas: 112 a 103.

O que ainda não aconteceu foi LeBron James jogar bem. Ou melhor dizendo, ele até foi (fez triple-double, com 17 pontos, 10 assistências e 10 rebotes), se fosse um jogador comum. E não é. O problema do camisa 6 é a terrível omissão que o acomete no momento decisivo das partidas.

Dos 17 pontos que fez, James anotou apenas 2 no último quarto. E não é porque ele errou muito, e sim porque tentou pouco. Preferiu passar a bola para jogadores de menos nomes do que tentar ele um arremesso ou infilração.

E ontem era o jogo de LeBron, porque Dwyane Wade se machucou e teve dificuldades para permanecer em quadra (e mesmo jogando 10 minutos a menos que o companheiro, Wade marcou 6 pontos a mais). Mesmo assim, ele foi pequeno demais para o nome que carrega.

Melhor para Dirk Nowitzki, cestinha com 29 pontos, e comandante de mais um triunfo de Dallas. Para mim, mesmo se os Mavs não conquistarem o título, o alemão já é o MVP da decisão. E destaque também para Jason Terry, que saiu do banco e marcou 21 pontos. Melhor que LeBron!

A série agora volta para Miami, onde acontecem os dois jogos decisivos. Ainda acho que Miami é favorito pelo time que tem. E se as três estrelas da equipe resolverem jogar o que sabem, será difícil segurar.

Porém, como é bem provável que isso não aconteça, Dallas está vivo. Mais vivo do que nunca.

Conceitos

Dallas Mavericks 
S. Marion - REGULAR: 4/11 nos arremessores de quadras. Falhou em momentos importantes.
D. Nowitzki - ÓTIMO: Mais uma grande atuação do alemão, cestinha da partida. Pode dar o MVP pra ele! 
T. Chandler - BOM: Vem sendo um jogador muito importante na série. Briga até o fim.   
JoseJuan. Barea - BOM: Começou com titular e justificou o voto de confiança com 17 pontos.   
J. Kidd - BOM: Está aparecendo em momentos decisivos. Exatamente o que se espera de um jogador veteranos em uma decisão.   
J. Terry - ÓTIMO: O craque do jogo. Impressionante a confiança que ele pegou. E não só nos 3 pontos.   
B. Cardinal - BOM: Substituiu Dirk por quase 10 minutos e conseguiu até pontuar.  
D. Stevenson - REGULAR: Bem discreto. 
I. Mahinmi - REGULAR: Brigou bem, mas é apenas esforçado.

Miami Heat
L. James
- REGULAR: Teve bons números, mas o problema é: na hora que o time precisa dele, LeBron não existe.
C. Bosh - BOM: Está sendo mais do que um bom coadjuvante. Ontem, foram 19 pontos e 10 rebotes. E não é fácil ter bons números quando se marca Dirk Nowitzki.
J. Anthony - PÉSSIMO: Começa como titular, mas só faz figuração. Não acrescentou nada.
D. Wade - BOM: Mesmo machucado, contribuiu bastante com a equipe.
M. Bibby - PÉSSIMO: Outro titular que é nulo.
U. Haslem - BOM: Deveria ser titular no lugar do Anthony.
M. Miller - REGULAR: Ajudou menos do que atrapalhou.    
J. Howard - BOM: O velho Howard jogou pouco mais de 5 minutos, mas anatou 6 pontos.
M. Chalmers - BOM: Outro que já merecia o posto de titular. Ontem esteve incrível. Foram 15 pontos, sendo 12 em cestas de 3. O melhor do Miami em quadra.
E. House - SEM CONCEITO: Jogou pouco.         

Foto: Getty Images

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Comentário da Redação > O Vascão voltou

Depois de oito anos o Vasco da Gama volta a conquistar um título relevante para a gloriosa galeria do clube da Colina. Diante do Coritiba, no Couto Pereira, o Vasco poderia ser derrotado por até um gol de diferença, desde que esse placar tivesse tentos marcados pelo visitante. E foi isso que aconteceu: 3 a 2 para o Coxa e título inédito para o Vascão!

É muito bom para o futebol brasileiro presenciar o sucesso de um dos maiores clubes do País, que andava com a bola murcha. Não diria que é um renascimento, pois este título é um oásis no meio de um deserto de conquistas e bons resultados. Quem sabe, seja um começo.

Sobre o jogo, devo destacar aqui que, apesar da vitória, o Vasco não mereceu perder o jogo. O Coritiba conseguiu os gols muito mais na base da pressão do que qualquer outra coisa. Normal, afinal, decisão sempre conta com a participação do imponderável.

Ainda falando sobre o Coxa, vi hoje muita gente criticando o time, aproveitando para reduzir os feitos da equipe neste ano. Eu discordo. Não é um vice-campeonato diante de um grande clube que vai provar que um recorde de vitórias em âmbito nacional e uma goleada diante do Palmeiras foram apenas casualidades.

A de se destacar alguns bons valores da equipe paranaense, como Anderson Aquino (que não jogou e fez falta), Davi, Rafinha, o lateral Jonas e também o volante William, que fez um golaço ontem.

Já o Vasco tem todos os méritos desse título. Conquista construída com uma mudança de filosofia da diretoria vascaína. Após um início de ano terrível no Campeonato do Rio de Janeiro, Ricardo Gomes chegou e, com ele, reforços de peso. Especialmente, Alecsandro e Diego Souza, que ao lado de Éder Luís levaram o time a outro patamar de qualidade.

O papel defensivo do time também merece destaque e aí vale mais um elogio ao treinador vascaíno.
Gomes corrigiu o posicionamento da equipe e lembrou a jogadores de nome, como Felipe, que todos precisam marcar quando o time perde a bola.

Sim, o Vasco está de volta. Pelo menos, assim espero. Na Libertadores 2012 o clube da Cruz de Malta já está garantido.

Foto: Getty Images

Redator: Ricardo Pilat
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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Comentário da Redação > Poderia ter conseguido mais...

Depois de vencer as duas primeiras partidas (Grêmio, fora, e Coritiba, em casa), um empate contra o Flamengo no Rio de Janeiro poderia ser considerado um bom resultado para o Corinthians na terceira rodada. Foi o que aconteceu e, portanto, não dá para dizer que foi ruim. Mas dá, sim, para lamentar a conquista de apenas um ponto no Engenhão.

Digo isso porque o Timão foi, ao longo dos 90 minutos, superior aos cariocas. Desde o início do primeiro tempo, o Alvinegro era mais objetivo e conseguia chegar ao gol do Felipe. Os recuos do atacante Willian para colaborar na marcação e buscar a bola no campo de defesa fez muito bem ao time corintiano, que ficou rápido e objetivo. Ao lado dele, Jorge Henrique, finalmente em um dia de razoável para bom, e Danilo, muito dedicado e experiente, conseguiram formar um bom trio atrás do centroavante Liedson.

Com justiça, Willian abriu o placar aos 18 minutos em lance que mostra bem as suas características: jogador prático, objetivo, simples e eficiente. Na sequencia, após saída errada de Felipe, os visitantes quase ampliaram. Quando a etapa final já se encaminhava para terminar 1 a 0, Petkovic, em noite de despedida, sofreu falta duvidosa de Fábio Santos. Quem cobrou, no entanto, foi Renato, e fez um gol digno do Sérvio, porém, injusto pelo que foi o primeiro tempo.

Não dá para dizer o mesmo do futebol dos paulistas na etapa final. Muito graças ao Tite, que colocou o volante Edenílson no lugar do Liedson, que sentiu contusão. Mais uma alteração que simboliza bem a postura covarde do técnico corintiano. Vendo o bom primeiro tempo que a sua equipe fez, era muito difícil manter o esquema tático promovendo a estreia do Emerson e adiantando o Willian para centroavante?

Isso comprometeu demais o rendimento do time. Na verdade, a mudança já me fez praticamente descartar uma vitória corintiana. Os próprios jogadores já devem, automaticamente, pensar em segurar o 1 a 1 após uma substituição desse tipo. Aos 37, Jorge Henrique "salvou" o Tite de fazer mais uma besteira. O treinador gaúcho já chamava o Moradei para entrar, quando o meia-atacante saiu de campo e pediu para ser substituído. Colocar mais um volante em seu lugar seria motivo para demissão por justa causa e certamente deixaria milhões de corintianos com um ódio imensurável. Tite, ainda bem, não cometeu mais essa proeza e finalmente mandou o Sheik à campo.

No fim, mesmo controlando mais o jogo, a equipe alvinegra quase chegou ao gol da vitória, mas Felipe garantiu o empate após cabeçada de Leandro Castán. Mais uma prova de que, apesar de o Corinthians começar a semana como líder, poderia ter continuado com o aproveitamento de 100% dos pontos. Não é o que comandante alvinegro, de pensamento pequeno, deve achar...

Conceitos

Julio Cesar - BOM: Sem culpa no gol, deu conta do recado quando exigido.
Welder - BOM: Muito boa estreia do lateral-direito. Apoiou bem demais e não por acaso deu a assistência para o Willian.
Chicão - REGULAR: Atuação "arroz com feijão" só que com mais um cartão amarelo. Foram simplesmente três logo nas três primeiras rodadas e já está suspenso. Mas, na verdade, nem considero ruim a entrada de Paulo André ou Wallace no próximo jogo, pelo contrário...
Leandro Castán - BOM: Foi, mais uma vez, o melhor zagueiro. Merecia ter marcando o gol da vitória no fim.
Fábio Santos - REGULAR: Muito mal tecnicamente, como de costume. Compensou na marcação com muita raça.
Ralf - BOM: Fez a sua função corretamente.
Paulinho - REGULAR: Depois de jogar muito bem contra o Coritiba, voltou a fazer uma partida bem apagada.
Danilo - BOM: Mais uma vez colaborando e jogando para o time, fez boa partida.
(Morais) - PÉSSIMO: Jogou pouco tempo, mas o suficiente para levar esse conceito por apenas um lance: deixou de tocar a bola para o Emerson, livre, fazer o possível gol da vitória, e bateu de forma bisonha para o gol.
Jorge Henrique - BOM: Atuação de razoável para bom, mas como não recebe um conceito desse nível há tempos, fica assim desta vez. Mas de fato houve uma melhora técnica (nada brilhante, contudo) e física. Se movimentou mais e melhor.
(Émerson) - SEM CONCEITO: Está um pouco acima do peso, mas quando pegou na bola, mostrou que sabe. Mas jogou pouco.
Willian - ÓTIMO: Não me canso de elogia-lo. Me agrada demais seu estilo. É insinuante, inteligente (não é fominha, sabe o momento de tocar e o de carregar mais a bola), colabora muito para o time e é objetivo... abriu espaço, ele bate no gol. Não é um craque habilidoso, mas é muito bom jogador.
Liédson - REGULAR: Exigiu duas defesas do Felipe em jogada aérea, e acho que a primeira poderia ter sido melhor concluída. E só. Saiu contundido aos 15 da etapa final.
(Edenílson) - REGULAR: Não me passou má impressão, mas não apareceu muito para o jogo nesta estreia. Arriscou bom chute ao gol, que foi desviado pela zaga flamenguista.
Téc: Tite - PÉSSIMO: O Corinthians jogou fora a possibilidade de ganhar dois pontos por sua falta de ambição.


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

domingo, 5 de junho de 2011

Comentário da Redação > De gol em gol...

Terceira partida do campeonato, terceiro gol do Palmeiras e sete pontos contabilizados. O ataque não vem sendo tão efetivo nesses primeiros jogos, mas a zaga continua correspondendo como sempre. A equipe alviverde só conseguiu marcar um gol em cada partida, porém, em compensação, tomou apenas um tento em três jogos.

Na vitória diante do Atlético-PR, neste sábado, o Palmeiras dominou completamente o primeiro tempo, não dando a oportunidade para a equipe paranaense jogar. Adriano "Michael Jackson" ganhou sua “ultima oportunidade” e mostrou muita vontade em se manter no time titular, fazendo boas jogadas pela direita com Cicinho.

Kleber como sempre brigou o tempo todo e Marcos Assunção levou perigo nas bolas paradas. Mas ainda faltava ao time um pouco de criação ao meio campo, e no segundo tempo Felipão enxergou isso ao sacar Patrick e escalar Lincoln, que voltava de contusão. O time cresceu, e foi favorecido ainda pela expulsão de um atleta da equipe rubro-negra.

Mas mesmo com a entrada de uma meia, o Palmeiras insistia na bola área, e para fortalecer essa jogada, saiu o contestado Adriano e entrou W. Paulista. Chico também entrou no lugar de Cicinho, e justamente o camisa 3 foi quem deu a vitória a equipe palmeirense.

Em mais uma cobrança de escanteio de Marcos Assunção, que fez a oitava assistência na temporada, Chico marcou o seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras.

Em nenhum momento, a equipe de Palestra Itália sofreu grandes perigos no jogo, mostrando que a defesa segue em alta, porém, o lado ofensivo ainda precisa crescer. E tem de tudo para virar um grande time quando Valdivia voltar e Maikon Leite chegar.

Conceitos

Marcos – BOM: Pouco exigido, foi seguro quando a bola chegou nele
Cicinho – ÓTIMO: Fez grandes jogadas pela direita, saiu porque estava cansado
(Chico) – ÓTIMO: Fez seu primeiro gol com a camisa verde, e o gol da vitória
Danilo – BOM: Mostrou segurança
Thiago Heleno – BOM: Ninguém passou por ele
Gabriel Silva – REGULAR: Foi bem defensivamente, mas perdeu um gol feito
Marcos Assunção – BOM: Levou perigo como sempre nas bolas paradas.
Márcio Araujo – REGULAR: Foi discreto
Patrick – REGULAR: Não armou o time como se esperava.
(Lincoln) – BOM: Entrou e deu outra dinâmica ao time, mas teve pouco tempo para jogar.
Luan – REGULAR: O de sempre, bom defensivamente, péssimo ofensivamente.
Kleber – BOM: Brigou praticamente sozinho com a zaga, como sempre
Adriano – REGULAR: Nunca mostrou tanta vontade, mas ainda faltou um pouco de futebol
(W. Paulista) – REGULAR: Muita vontade, mas ainda não está entrosado.
Tec. Felipão – BOM: Enxergou bem as substituições que tinha de fazer.

Fotos: Gazeta Press

Redator: Rogério de Sá
alviroger@hotmail.com

sábado, 4 de junho de 2011

Comentário da Redação > E o Brasil de Mano segue sem vencer os grandes

No terceiro bom teste da seleção brasileira sob o comando de Mano Menezes, novamente vimos o Brasil sair de campo sem a vitória. Dessa vez, jogando em Goiânia, o time canarinho ficou num empate sem gols diante do carrasco da última Copa, a Holanda. Melhor que perder, diriam os mais otimistas. Afinal, nos outros dois jogos contra grandes, perdemos (contra Argentina e França).

Me considero um otimista, mas não a ponto de elogiar o resultado. Pelo contrário. O Brasil carece de vitórias. Mano precisa delas, principalmente contra os grandes. Portanto, o empate foi ruim, bem ruim.

Isso não significa que tudo esteja péssimo. Acredito que o trabalho que vem sendo feito é bom, mas esses resultados servem para alertar a comissão técnica.

Jogos contra grandes equipes evidenciam mais os defeitos. Até escrevi outro dia sobre isso... acho que está havendo um exagero na escolha dos adversários. O time poderia ter alguns testes mais suaves intercalando os grandes jogos, principalmente às vésperas de uma Copa América na Argentina. O time vai entrar em campo no torneio continental sob pressão e sem bons resultados contra adversários do alto escalão do futebol mundial.

Faltou o meia

No duelo deste sábado, Mano Menezes foi ousado e escalou a Seleção com Neymar, Fred e Robinho. Porém, Elano ganhou a missão de criar as jogadas e essa não é a dele. Depois entrou Lucas, mas ele não é também esse cara. Era apenas mais um carregador de bola. O Brasil tinha as flechas, mas não o arco.

Nenhum motivo para desespero, pois sabemos que o arqueiro titular está no departamento médico do Santos (Ganso), mas o técnico poderia ter testado outros jogadores que façam função semelhante. Thiago Neves seria meu escolhido, mas o flamenguista sequer entrou no jogo.

Sem o camisa 10, ficou para Robinho e Neymar a função dupla de armar e atacar. E apesar de os 2 saberem fazer isso, essa é uma opção que nem sempre dará resultado. O ex-santista não foi bem, como vem sendo na Seleção há algum tempo. Por sua vez, o atual craque do Santos fez bom jogo, mas ainda longe do que pode apresentar. A bola chegou pouco.

E Fred, então, o camisa 9 que também está sendo testado, nem viu a cor da redonda. Assim como Leandro Damião, que entrou depois. E tudo passa pelo falta do meia. E como não saberemos quando será possível contar com Ganso, Mano precisa buscar uma solução sem improvisos.

Se vale como consolo, o Brasil sofreu poucos riscos durante a partida e a defesa esteve bem. Mas a Holanda parecia mais interessada em curtir férias em terras sul-americanas do que em jogar futebol, o que preocupa ainda mais. Como falei, meu otimismo tem limite.

Na terça-feira, em jogo que marca a despedida de Ronaldo com a camisa que o consagrou, a seleção brasileira enfrenta outro adversário abaixo do top 20 da Fifa e deve vencer, o que não trará mais ou menos confiança para o time antes da Copa América. O que pode ajudar nisso é uma boa apresentação e o encontro de soluções para a camisa 10.

Conceitos

Julio César - BOM: Fez grandes intervenções no primeiro tempo.
Daniel Alves - REGULAR: Quem o vê jogar no Barcelona sabe que ele pode ser muito menos discreto do que foi neste sábado.
Lúcio - ÓTIMO: O capitão completou 100 jogos na Seleção e deu conta do recado. Deu alguns motivos para o torcedor vibrar no Serra Dourada.
Thiago Silva - BOM: Não teve tanto trabalho assim, mas trabalhou bem nas antecipações.
André Santos - REGULAR: Gosto do André, mas não acho que seja ele o cara para ser o titular da lateral esquerda. Cadê o Marcelo, Mano?
(Adriano) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Lucas Leiva - REGULAR: Marcou mal em alguns momentos.
(Sandro) - BOM: Entrou mais seguro do que o Lucas. Fez boas subidas ao ataque.
Ramires - PÉSSIMO: Correu muito, mas correu errado. E conseguiu ser expulso (com justiça) num amistoso.
Elano - PÉSSIMO: Assim como vem fazendo no Santos, jogou mal e se omitiu. Pode não ser o camisa 10 ideal, mas precisava participar mais do jogo.
(Lucas Silva) - REGULAR: Tentou aprontar correria, mas não era isso que o Brasil precisava.
Robinho - REGULAR: Fez um bom primeiro tempo, mas depois sumiu.
(Elias) - SEM CONCEITO: mal tocou na bola.
Neymar - BOM: Assim como vem fazendo no santos, precisou criar e complementar as jogadas. Faltou caprichar na pontaria. Ficou claro que é o principal jogador da Seleção.
Fred - PÉSSIMO: Sempre atrasado. Não entendi nem a convocação do atacante do Fluminense e muito menos a entrada dele entre os titulares. Não está em um grande momento.
(Leandro Damião) - REGULAR: Participou mais do jogo que o Fred, mas nada de produtivo.
Tec: Mano Menezes - REGULAR: Até entendo a escalação pela qual optou, mas faltou identificar os problemas mais cedo. Demorou quase 20 minutos do segundo tempo para mudar. E espero que já arme alguma coisa diferente para enfrentar a Romênia, sem lembrar que fará um jogo festivo.

Fotos: Terra

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comentário da Redação > Santos finalista e perto do tri

O Santos é finalista da Libertadores 2011. E ninguém é maluco de negar que as chances de o time conquistar o tricampeonato são enormes, mesmo depois do 3 a 3 em Assunção, nesta quarta-feira, diante do Cerro Porteño, em que o time não teve atuação brilhante.

O Peixe teve um desafio muito duro, que só não foi mais complicado porque o time brasileiro tratou de ganhar um respiro logo aos dois minutos de jogo em gol de (quem diria) Zé Eduardo.

O restante do jogo, apesar de tenso, foi uma mera formalidade. O Santos fez 2 a 0 e facilitou ainda mais o duelo (e o que fez o goleirão do Cerro, hein?).

O Cerro diminuiu, levou o terceiro de Neymar, e foi para o intervalo arrasado, sabendo que seria um milagre se saísse de campo com a vitória de 5 a 3, placar que daria a vaga na final.

Isso não aconteceu, mas como o Santos recuou em demasia, o time paraguaio ainda conseguiu um empate. E teve outras chances claras, meteu bola na trave... enfim, porderia até ter conseguido a vitória heroica, mas seria injusto demais com o time alvinegro.

O recuou santista, apesar de enorme, é normal. Afinal, o time entrou em campo no segundo tempo precisando levar quatro gols para ser eliminado. Quem mais iria querer atacar?

Acredito até que faltou ao time inteligência (e qualidade, em alguns momentos) para segurar a bola no campo de ataque. Ninguém conseguia dominar a redonda, tocar de lado... ninguém.
Neymar não fez grande partida, mas a bola chegou pouco. E nesse pouco, saíram dois gols. O cara decide! É jogador de jogo grande!

E méritos também para Muricy Ramalho, que fez do Santos uma equipe equilibrada. Ontem a defesa não foi bem, mas as circunstâncias do jogo justificam o mau desempenho.

Para a final, a única certeza é que Edu Dracena não joga o primeiro jogo, expulso. As incertezas são Jonathan, Léo e Ganso, os reis do DM. É importante que eles voltem e joguem. Serão duas semanas para a recuperação.

Agora, sobre a chuva de pedras e mão grande do juiz, melhor nem falar. Mais Libertadores que isso impossível.

Conceitos

Rafael - BOM: Fez algumas defesas providenciais no segundo tempo.
Jonathan - SEM CONCEITO: Saiu machuado antes de 20 minutos de jogo. Precisa se benzer.
(Pará) - PÉSSIMO: Não marca ninguém.
Edu Dracena - REGULAR: Muito perdido nas jogadas aéreas, apesar de estar em todas as jogadas. Expulso injustamente.
Durval - BOM: Sempre colocando a defesa em ordem. Teve trabalho, pois o time jogou com laterais que marcam mal demais.
Alex Sandro - PÉSSIMO: Idem ao Pará.
Arouca - BOM: Teve muita dificuldade para encontrar sua posição no jogo, mas marcou quem estivesse por perto. As melhores participações do camisa 5 no jogo foram engatando contra-ataques.
Adriano - REGULAR: Tem uma dedicação monstruosa, mas é muito atrapalhado.
Danilo - BOM: Resolveu se dedicar totalmente à marcação e ajudou bastante.
Elano - PÉSSIMO: O futebol dele sumiu. Continua bom só na bola parada, e cobrou a falta que Zé Eduardo colocou na rede. Foi só.
(Rodrigo Possebon) - PÉSSIMO: Em falhas de marcação, permitiu o terceiro gol do Cerro.
Neymar - BOM: Participou menos do jogo do que deveria, mas esteve presente nos momentos mais importantes do jogo. Fez um gol e forçou o outro. Fora uma bola na trave em cobrançade falta. Joga bola demais!
Zé Eduardo - REGULAR: Desencantou. Aleluia. Depois, voltou a errar muito, mas compensou com correria na marcação.
(Maikon Leite) - REGULAR: Entrou meio sem saber onde estava e não conseguiu encaixar um contra-ataque.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Se o Santos está na final da Libertadores, Muricy tem grande parcela nisso.

Foto: AFP


Redator: Ricardo Pilat
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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comentário da Redação > Miami vence morno jogo 1 da final

Mais de 20 mil torcedores compareceram à AmericanAirlines Arena e viram um morno jogo 1 da final da NBA, vencido pelo Miami Heat por 92 a 84. Vitória da equipe com mais talentos, jogadores fundamentais para este triunfo.

Os dois times não foram bem. A produção ofensiva foi fraca e o desempenho ofensivo não justifica a porcentagem tão baixa de conversão dos arremessos de quadra - 38%para Miami e 37% para Dallas.

A diferença ficou mesmo nas mãos do big three do Heat. Chris Bosh foi o melhor em quadra, com 19 pontos e 9 rebotes. O cestinha foi LeBron James que passou longe de estar em um dia inspirado, mas novamente fez cestas importantes no momento final, principalmente de 3. Ele marcou 24 pontos, sendo que metade foi na linha dos 3. Dwyane Wade, com 22 pontos e 10 rebotes, brilhou também nas horas necessárias.

Já no lado de Dallas, Dirk Nowitzki não teve a produção esperada, apesar de ser cestinha da partida com 27 pontos. Faltou também melhr produção dos 3 pontos, já que os especialistas no fundamento Jason Terry e Peja Stojakovic tiveram péssima produção - principalmente o sérvio, que saiu de quadra zerado.

Para o jogo 2, ainda em Miami, a expectativa é que o número de pontos aumente pois as defesas não demonstraram um trabalho tão forte na primeira partida. Ou seja, se os ataques se acertarem, a coisa promete melhorar.

Importante: em 73% das vezes que um time abre 1 a 0 na final da NBA, esse time leva o título.

Redator: Ricardo Pilat
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