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sexta-feira, 30 de março de 2012

Terra do Tio Sam > Final Four: é hora da decisão na NCAA

Após um duro March Madness, o basquete universitário da NCAA chega ao Final Four e quatro universidades brigam pelo título neste final de semana, em Nova Orleans.

O favorito ao título é Kentucky, time de ótima campanha até aqui, e que encara o Louisville na semifinal, sábado. Destaque para Anthony Davis, pivô de 2,08m de altura e que deve estar entre as primeiras escolhar do draft da NBA para a próxima temporada.

Kentucky é a segunda equipe com mais títulos na história da NCAA, mas não chega à final do campeonato universitário desde 1998. Louisville tem dois títulos.

Na outra semifinal, também no sábado, Ohio State (1 título) e Kansas (3 títulos) medem forças e apostam nas boas defesas para chegar à decisão, que acontece no domingo.

Vale assistir na ESPN e no BandSports, canais brasileiros que transmitem o basquete universitário.

NBA > Brasileiros mudam de ares

Leandro Barbosa saiu de Toronto e foi para Indiana. Nenê Hilário deixou o Denver Nuggets e chegou ao Washington. Aparentemente, nenhum deles teve sorte nas transações da NBA. Leandrinho chega em uma equipe que deve ir aos playoffs, mas até o momento ele não foi titular e não deverá ser. A fase do armador é tão ruim que ele não foi titular em nenhum jogo na temporada, mesmo quando estava nos Raptors.

Já Nenê, titular absoluto nas quatro primeiras partidas com a camisa dos Wizards, está numa das equipes de pior campanha da NBA. Uma pena para ele, que vinha em ótimo momento em Denver. Porém, na NBA o dinheiro também é importante, e os Nuggets preferiram diminuir a folha de pagamento.

Ontem, Indiana e Washington se enfrentaram e os Pacers venceram: 93 a 89, com 16 pontos de Nenê e 4 de Leandrinho.

MLB > Liga começou no Japão

No dia 4 de abril, começa oficialmente a temporada 2012 da MLB. Porém, a liga norte-americana de beisebol antecipou dois jogos para fazer um bom marketing no Japão. No Tokyo Dome, Oakland Athletics e Seattle Mariners jogaram duas vezes nesta semana, com uma vitória para cada lado. Os fãs orientais vibraram com Ichiro Suzuki, 1ª base dos Mariners que é ídolo japonês.

O jogo de abertura oficial, nos Estados Unidos, terá o atual campeão da MLB, St. Louis Cardinals, e o Miami Marlins (ex-Florida).

Foto: Getty Images

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são mania nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Gringolaço > Barça x Milan: confronto em aberto

No jogo mais aguardado das quartas de final da Uefa Champions League, Milan e Barcelona empataram sem gols no San Siro, partida de ida do duelo. O resultado e o jogo em si frustraram um pouco as expectativas de todos que aguardavam pelo confronto.

Mas o placar não é surpreendente. O Milan sofre de muitos desfalques e perdeu muito poder ofensivo. Robinho, que faz boa temporada, retornou a essa partida após algumas rodadas ausente por lesão e estava visivelmente fora de ritmo.

O Barça fugiu um pouco da sua característica logo no esquema tático. Pep Guardiola, a quem reputo com o melhor técnico da atualidade, errou na escalação ao tirar um atacante e lançar Keita no time. Ele destoa completamente dos demais. Além disso, sem Abidal e Adriano, o time jogou sem lateral-esquerdo e foi um time penso. E por que raios Guardiola não coloca Fabregas para jogar???

O Barcelona, como era de se esperar, dominou completamente a posse bola, mas não criou muitas chances. Messi mesmo não esteve em grande dia e pecou pelo preciosismo em algumas jogadas. O Milan, por sua vez, chegou com perigo quando teve a pelota nos pés, mas perdeu gols incríveis com Ibrahimovic e Robinho.

Sendo assim, teremos jogo de volta no Camp Nou com o duelo aberto. O time rossonero pode jogar até por um empate com gols e se classifica - aliás, na fase de grupos, os times ficaram no 2 a 2. Ainda acha os catalães favoritos, mas está longe de ser favas contadas.

Nos outros duelos, definições

Só Barcelona e Milan ainda brigam por uma vaga na semifinal. Não tenho medo de dizer que Chelsea, Bayern de Munique e Real Madrid já estão garantidos na próxima fase. Os três venceram fora de casa - Benfica (0x1), Olympique Marseille (0x2) e Apoel (0x3), respectivamente - e não devem ter dificuldades nos duelos de volta.

Aliás, que baita surpresa será ver o Chelsea entre os 4 primeiros. Mesmo em uma temporada sofrível e com técnico interino no comando, os Blues seguem vivos na competição e ainda sonham em conquistar o título europeu, desejo maior de Roman Abramovich. O time inglês enfrentará o vencedor de Barça x Milan.

Bayern e Real, do outro lado, já se preparam para um duelo mais que provável. Lembrando que o time de Munique, que está em boa fase, tem a chance de decidir o título em casa, já que a final da Champions está confirmada para a Allianz Arena. Um motivo a mais para tentar bater o time de Cristiano Ronaldo.

Fotos: EFE

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Redator: Ricardo Pilat
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quarta-feira, 28 de março de 2012

Clinch > AFC: Nomes de peso estarão em Manaus

O Amazon Forest Combat (AFC) está caminhando a passos largos para se tornar a indústria número 1 do MMA no Brasil. O evento terá sua segunda edição nesse sábado (31/3) e conta com nomes importantíssimos do mundo do MMA como atração.

Uma das lutas principais reunirá a lenda do Jiu Jitsu e ex-campeão do UFC Murilo Bustamante enfrentando Dave Menne, que foi o primeiro campeão dos médios do UFC e ficou famoso por uma luta épica contra Phil Baroni.

Outra luta que promete sacudir o octógono é entre estrangeiros. O japonês Satoshi Ishii, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 como judoca, enfrenta um ídolo do Pride, o camaronês Sokoudjou, que já nocauteou nomes como Rogério Minotouro e Ricardo Arona. Teremos também as participações de Patrick Côté, que já chegou a disputar o cinturão dos pesos médios com Anderson Silva, Dileno Lopes, que participou da eliminatória principal do TUF Brasil, sendo eliminado.

Enfim, destaquei alguns dos nomes mais conhecidos, mas ainda tem diversos outros grandes lutadores. Já vi alguns cards do próprio UFC que não tinham tantos bons lutadores como esse do AFC 2. Além dos grandes lutadores, o AFC contará com ring girls famosas para chamar ainda mais a atenção do público: Larissa Riquelme e a ex-panicat Aryane Steinkopf (foto), que será a capa da playboy de Abril.

Não faltam atrações para o evento que será realizado em Manaus e terá transmissão ao vivo da RedeTV! a partir de 00:30. Aposto que serão lutas de muita qualidade e aconselho aos fãs do MMA que não percam mais esse grande evento em terras brasileiras.

Card Completo:

1. Murilo Bustamante x Dave Menne (84 kg)
2. Thales Leites x Matt Horwich ( 88 kg)
3. Gustavo Machado x Patrick Cote (84 kg)
4. Satoshi Ishii x Sokoudjou (93 kg)
5. Daniel Acacio x Josh Burkman ( 77 kg)
6. Ronys Torres x Ferrid Kheder (73 kg)
7. Dileno Lopes x Javier Ocampo ( 61 kg)
8. Fabiano Capoane x Emiliano Sordi (87 kg)
9. Rivaldo Jr. x Marcelo Rojo ( 66 kg)
10. Luiz Fernando x Pablo Javier Llampa (66 kg)

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Redator: Fernando Pilat

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Comentário da Redação > Poderoso no Pacaembu, Timão quebra invencibilidade do Palmeiras

Caiu o último invicto do Campeonato Paulista 2012! Em um jogo com algumas ironias, o Corinthians mostrou novamente sua força em casa e bateu a única equipe que ainda não havia perdido na competição, o rival Palmeiras. Com o resultado, o clube do Parque São Jorge chega a sua 12ª vitória em 16 duelos - tendo perdido apenas uma vez, e empatado outras três - em clássicos como mandante desde 2008, quando passou a utilizar o Pacaembu como sua casa, em vez do Morumbi. Números fenomenais!

Neste domingo, pude acompanhar in loco essa força que o Alvinegro mostra em seus domínios, sobretudo diante dos rivais. O primeiro tempo, entretanto, foi completamente decepcionante para a torcida que compareceu em peso (melhor público do Paulistão até o momento). A Fiel fez sua parte, mas aquela pressão habitual da equipe corintiana inexistiu.

Os primeiros 45 minutos foram do Verdão, que se mostrava consciente, tranquilo, sabendo bem o que fazer. Enquanto isso, os donos da casa estavam dispersos, longe daquele time pilhado de clássicos passados. Não à toa, Marcos Assunção encontrou liberdade para arriscar um chute e contar com desvio para abrir o placar.

O gol teve uma certa colaboração do Júlio César também, a meu ver. Porém, não foi um simples acaso. A equipe alviverde criou chances e poderia até ter ampliado com Valdívia. Quem diria, após tudo que foi a primeira etapa, que esse lance faria muita falta lá na frente...

No intervalo, o sol baixou, e a partida mudou da água para o vinho. O Timão entrou em campo! Agora, sim, com aquele espírito de clássico. Em seis minutos, virou o placar usando uma arma letal do adversário: jogadas de bola parada. Que ironia! Tão ironia quanto foi o até então líder do campeonato perder a invencibilidade com um gol contra, de Márcio Araújo. Se no primeiro tempo os visitantes sabiam bem o que fazer, depois dos dois gols sofridos num intervalo de dois minutos e 13 segundos, ficaram atordoados.

Já o time de Tite, que se acostumou a fazer bons primeiros tempos, marcar um gol e depois administrar mais na segunda parte, desta vez foi diferente. Não só fez os dois gols relâmpagos, como uma ótima etapa final. Uma mudança (óbvia) no posicionamento do meio pra frente foi fundamental para isso: Danilo saiu do lado direito e passou a jogar centralizado, e Jorge Henrique se fixou na direita; Emerson, que jogou praticamente como armador na etapa inicial, caiu pela esquerda.

Foi por lá que o Sheik fez o que não estava conseguindo: levar a melhor nas jogadas individuais. Com isso, criou duas grandes chances para marcar o terceiro. Mas nem precisava! Muito concentrado e no embalo da torcida, que vibrava a cada dividida, o sistema defensivo funcionou bem e o Corinthians só esperou o apito final para comemorar mais um triunfo sobre um rival no estádio que o corintiano considera, sem dúvida, a
sua casa.

Conceitos

CORINTHIANS

Julio Cesar - RUIM: Muitos não acham, mas pra mim falhou no gol mesmo com o desvio. Fez uma boa defesa em falta de Assunção.
Edenilson - BOM: Habilidoso, apoiou bem e quase fez um golaço.
Chicão - BOM: Começou meio afoito, mas fez um segundo tempo muito bom.
Leandro Castán - ÓTIMO: Seguro e firme, fez desarmes precisos e saiu jogando de forma segura.
Fábio Santos - REGULAR: Marcou corretamente, mas foi figura nula no ataque.
Ralf - BOM: Deu alguns vacilos na etapa inicial, porém, foi um cão de guarda no segundo tempo.
Paulinho - ÓTIMO: Está jogando o fino da bola! Volante que qualquer equipe quer ter: marca bem, tem habilidade, bom passe e visão de jogo, e para completar, ainda faz gols.
Emerson - BOM: Foi colocado na posição errada e não rendeu. Quando passou a cair pela esquerda, puxou ótimos contra-ataques e criou oportunidades.
Danilo - BOM: Outro que cresceu quando mudou de posição.
(Douglas) - SEM CONCEITO: Entrou já no finzinho, para gastar tempo.
Jorge Henrique - ÓTIMO: Clássico é com ele mesmo, impressionante! Além de marcar muito, levou a melhor nos dribles e cobrou as faltas que originaram os gols.
(Gilsinho) - SEM CONCEITO: Idem ao Douglas.
Liedson - BOM: Continua sem marcar gols, mas foi participativo, inclusive esteve no lance dos gols.
(Elton) - SEM CONCEITO: Também foi à campo no fim.
Téc: Tite - BOM: Errou no posicionamento do trio Jorge Henrique, Danilo e Emerson na escalação inicial. Mas teve o grande mérito de corrigir isso no intervalo e mudar completamente a postura do seu time.

PALMEIRAS

Deola - BOM: Evitou que o Palmeiras tomasse mais gols. Fez linda defesa em chute de Edenílson.
Cicinho - RUIM: Pouco apoiou e tomou sufoco defensivo no segundo tempo.
(Pedro Carmona) - REGULAR: Pouco produziu.
Leandro Amaro - REGULAR: Seguro no primeiro tempo, teve trabalho na etapa final.
Henrique - RUIM: Mostrou mais dificuldade que o companheiro de zaga no momento mais ruim da equipe na partida.
Juninho - BOM: O melhor da linha defensiva na marcação, e procurou chegar ao ataque.
Márcio Araújo - PÉSSIMO: Foi mal nos dois lances de gols do Corinthians, um deles marcando contra. Não foi bem na marcação.
Marcos Assunção - BOM: Foi efetivo: fez o gol, levou perigo como de costume nas bolas paradas e levantou algumas bolas na área.
João Vitor - REGULAR: Não se destacou muito, mas fez sua parte direitinho.
(Artur) - SEM CONCEITO: Pouco atuou.
Valdivia - REGULAR: Começou muito bem, depois viveu de lampejos. Desperdiçou a chance de praticamente matar o jogo no primeiro tempo.
Maikon Leite - REGULAR: Muita correria, e só.
(Ricardo Bueno) - RUIM: Esse nem correu, e errou quase tudo que tentou.
Barcos - REGULAR: Começou dando pinta que seria um dos destaques do jogo, finalizando de cabeça no primeiro minuto. Ainda no primeiro tempo, deu belo passe para o Valdívia. Mas parou por aí.
Téc: Luiz Felipe Scolari - RUIM: Está fazendo um ótimo trabalho, porém, não foi bem no clássico. Não conseguiu recuperar sua equipe após a virada e mexeu errado tirando Maikon Leite e colocando o Ricardo Bueno.

Foto: Terra

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Clinch > Muita disposição, nocautes e finalizações: são as marcas da estreia do TUF Brasil

O contrato milionário com o UFC e a presença do presidente do evento, Dana White, nas eliminatórias do The Ultimate Fighter Brasil mexeram com a cabeça dos lutadores. Era de se esperar que todos tivessem muita vontade e determinação. Mas a disposição que vimos nesse primeiro episódio encheu os olhos do chefão do UFC, e acredito que de todos os telespectadores que ficaram até 1h30 acordados assistindo à estreia do TUF na Globo.

Se o horário não ajudou muito, a qualidade dos combates foi fator decisivo para dar um ótimo cartão de visitas ao The Ultimate Fighter Brasil.

Das 16 lutas, apenas uma foi muito estudada e sem graça. Foi na vitória por decisão dos árbitros de Wagner Galeto sobre Fernando Guerra. O próprio Dana White chegou a comentar que a luta estava “meio devagar”.

Lembrando que, as lutas do reality tem dois rounds de cinco minutos e, se houver empate, um round extra para definir o vencedor. Esse terceiro round foi necessário apenas três vezes. Tivemos ainda quatro decisões dos jurados no segundo round, quatro nocautes e cinco finalizações. Um ótimo saldo para quem gosta de MMA.

Penas

Na categoria peso-pena, a primeira luta já chamou a atenção. O literalmente mascarado Rony Jason (entra com uma máscara de Jason em suas lutas) venceu por nocaute Dileno Lopes. No inicio do combate ele levou um knockdown mas resistiu. Ao levantar não perdeu sua oportunidade quando acertou um belo contragolpe derrubando o adversário e consumando o nocaute com mais alguns socos.

Outro destaque foi Godofredo Pepey que encaixou uma chave de braço e finalizou Johnny Cabeça, mostrando um Jiu-Jitsu afiado. Quem também mostrou boa técnica de chão foi Rodrigo Damm. Na luta mais esperada da categoria nesse primeiro episódio, ele levou um calor na trocação com Fabrício Guerreiro, foi derrubado, mas conseguiu pegar as costas do adversário e vencer com um mata-leão.
E por último destaco John Macapá, que é calado, pareceu relapso antes da luta, mas ao iniciar a luta mostrou muita vontade e finalizou Giovanni Soldado com uma bela chave de braço.

Resultados

Rony Jason (RN) venceu Dileno Lopes (AM) por nocaute técnico
Godofredo Pepey (CE) bateu Johnny Cabeça (SP) por finalização (chave de braço)
Hugo Wolverine (BA) venceu Alexandre Sangue (PR) por nocaute técnico
Rodrigo Damm (ES) venceu Fabrício Guerreiro (AP) por finalização (mata-leão)
Wagner Galeto (PR) venceu Fernando Guerra (MS) na decisão dos jurados
Anistávio Gasparzinho (RN) venceu Rafael Bueno (SP) na decisão dos jurados
John Teixeira (AP) venceu Giovanni Soldado (PB) por finalização (chave de braço)
Marcus Vina (PR) venceu Pedro Nobre (RJ) por nocaute técnico

Médios

Já na categoria dos médios, Francisco Massaranduba nocauteou Charles Maicon de forma impressionante em 14 segundos de luta. É um nome para ficarmos de olho.

Um grande adversário deve ser Cezar Mutante, que em uma luta dura contra o experiente Gustavo Labareda, venceu por finalização com uma guilhotina no segundo round.

Nos médios ainda destaco a grande atuação de Daniel Sarafian, que acertou uma joelhada ilegal no primeiro round em Richardson Monstrão, perdendo dois pontos, e mesmo assim conseguiu se recuperar com muita agressividade e consumar a vitória ainda no segundo round na decisão dos jurados.

Além deles, o tetracampeão mundial de Jiu Jitsu Sergio Moraes, desponta como favorito, e venceu Thiago Rela no seu jogo, como uma chave de calcanhar. São os quatro nomes que aponto na categoria onde o atual campeão do UFC é Anderson Silva.

Mas não deixo de destacar que na ultima luta das eliminatórias, tivemos o melhor combate. Em três rounds duríssimos, com muito desgaste, socos duríssimos e raça dos lutadores, Leonardo Macarrão conseguiu convencer os jurados e venceu Samuel Trindade por decisão unânime. Segundo Wanderlei Silva, foi o melhor terceiro round que ele já assistiu na vida.

Resultados
Francisco Massaranduba (DF) venceu Charles Maicon (SP) por nocaute
Cezar Mutante (SP) venceu Gustavo Labareda (DF) por finalização (guilhotina)
Daniel Sarafian (SP) venceu Richardson Monstrão (SP) na decisão dos jurados
Sergio Moraes (SP) bateu Thiago Rela (SP) por finalização (chave de calcanhar)
Tiago Bodão (SP) venceu João Paulo Tuba (PR) na decisão dos jurados
Delson Pé de Chumbo (RJ) venceu Giba Galvão (SC) na decisão dos jurados
Renée Forte (CE) venceu Fabio Bolinho (RN) na decisão dos jurados
Leonardo Macarrão (SC) venceu Samuel Trindade (RR) na decisão dos jurados


Apontei os quatro favoritos de cada categoria, após o primeiro episódio do evento. Mas claro que tudo pode mudar, e todos os classificados têm qualidades para vencer o reality.

No próximo episódio, os 16 lutadores serão divididos nas equipes de Vitor Belfort (verde) e Wanderlei Silva (azul), entrarão na casa e começarão pra valer a disputa para ser o campeão do TUF Brasil. Se o primeiro episódio foi eletrizante, imagino que os próximos serão ainda melhores.
Como destaquei na coluna Clinch da semana passada, o reality será um grande sucesso!

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Futebol de Salto Alto > Esquisitices a parte, o Corona defendeu, mas o Corinthians levou a melhor

É impressionante a diferença de um jogo para o outro. Na partida transmitida semana passada, lá no México, quase não vi a torcida do Corinthians, aqui a coisa foi bem diferente, tudo era preto e branco, a nação corintiana lotou o Pacaembu e fizeram bonito, torceram, cantaram, encantaram e respeitaram o time adversário.

Nos primeiros minutos do primeiro tempo eu tive a impressão de assistir o antigo seriado da década de 90, The Flash, os dois times estavam jogando com muita velocidade, a bola não ficou parada um segundo sequer.

E enquanto o jogo segue no vai e vem das equipes, percebi alguns lances estranhos do jogo. Primeiro, fiquei espantada quando vi três pombos (não fiz biologia, então acho que eram pombos, ou não?) voando próximo ao goleiro Júlio César, será que a careca atrai esse tipo de ave? Segundo, quando o Cleber Machado narrava “Globo e você, tudo a...” e parou na metade da frase dizendo “peraí, agora vão cobrar ....”, e, do nada, como não houve nenhum lance diferente, voltou a repetir todo o bordão “Globo e você, tudo a ver”.

Outra coisa esquisita, e que fique bem claro que adoro o Tite, mas ele parecia aqueles bonecos de posto de gasolina dando sinal aos jogadores, tive a impressão que tinha pares de braços e estavam todos fora de sintonia, sem contar que quando ele grita fica com a voz mais fina que a do Anderson Silva. Outra do Tite, parecia um ventríloquo orientando o Jorge Henrique levando a mão a boca para que ninguém decifrasse as dicas. E o Liedson, que sobrancelha é essa meu querido? Que coisa horrorosa.

Voltando ao jogo, o Corinthians dominou a partida nos dois tempos, porém, só saiu um gol, do Danilo, graças ao goleiro Corona, do Cruz Azul, que mostrou eficiência em todas as tentativas a gol, e não foram poucas, o cara foi um guerreiro mesmo, chegou a sair da sua posição e ajudar os companheiros da equipe, mas o exército de um homem voltou pro México de cabeça baixa. Foi um bom jogo, mesmo com as esquisitices do mundo futebolístico.

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Redatora: Tatiana Andrade
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Comentário da Redação > Dilúvio foi a atração em vitória santista tranquila

Caros amigos, somente quem esteve no Pacaembu nesta noite de quinta-feira sabe a chuva que caiu na cidade de São Paulo. E eu estava! Foi um dilúvio, um temporal, uma enxurrada. Curiosamente, no Dia Mundial da Água. Piada pronta. Essa foto ao lado, do gol de Edu Dracena, mostra um pouco do que passamos por lá.

A precipitação torrencial que caiu na cabeça dos mais de 26 mil santistas no Paulo Machado de Carvalho durante todo o jogo foi a atração da vitória tranquila do Santos sobre o Juan Aurich, 2 a 0, pelo Grupo 1 da Copa Libertadores 2012.

O Peixe conseguiu se virar bem embaixo d'água (com o perdão do trocadilho) e conseguiu passar pelo ferrolho montado pelo time peruano que se aproveitou da chuva para não deixar o Santos jogar. Aliás, foi a única coisa que esse time mostrou que sabe fazer, pois certamente estamos falando de uma das equipes mais fracas da história da Libertadores.

O Santos jogou para o gasto e, por algumas vezes, se pegou distraído com o jogo, pois o adversário não oferecia dificuldade alguma em termos de futebol. Só de pancada mesmo.

No primeiro tempo, o time de Muricy criou poucas oportunidades, especialmente por ter se acomodado com o gol de Edu Dracena. Depois, passou a administrar a posse de bola. A chuva forte não impediu a torcida santista de cantar o jogo inteiro e empurrar a equipe até no intervalo (um bom motivo para pular e se esquentar enquanto a partida não voltava).

Para piorar, duas torres de luz do Pacaembu tiveram queda de energia e o jogo demorou mais 20 minutos para reiniciar. Muitos santistas foram embora nesse momento, afinal, a estação Clínicas do metrô, a mais próxima do estádio, fecha pontualmente às 00h18, e o jogo certamente iria além desse horário.

A pausa maior até ajudou o Santos, que voltou em ritmo forte na etapa final. Ganso comandou com maestria a equipe. Neymar, apagado e com medo da violência dos cariniceiros peruanos no primeiro tempo, cresceu nos 45 minutos finais e ainda deixou sua marca.

O alvinegro agora lidera o grupo com 9 pontos, 2 a mais que Internacional e The Strongest. Daqui a duas semanas, o Peixe mede forças novamente com os gaúchos e precisa de uma vitória para garantir a classificação às oitavas.

Conceitos

Rafael - SEM CONCEITO: Não tocou na bola. O time peruano não fez nada.
Fucile - REGULAR: Eficiente na marcação, mas não estava em grande noite ofensiva.
Edu Dracena - ÓTIMO: Segue fazendo grande temporada. Inclusive como artilheiro.
Durval - BOM: Não teve muito trabalho, mas deu conta do recado.
Juan - BOM: Caiu mesmo como uma luva na equipe.
Arouca - ÓTIMO: Deu ritmo para o meio-campo e foi fundamental para desatar o ferrolho do Aurich.
Henrique - BOM: Vem melhorando a cada jogo.
Ibson - REGULAR: Não apareceu muito. O campo pesado prejudica o futebol dele de toque de bola. curto.
(Elano) - BOM: Vou dar uma moral pro ídolo santista, que jogou pouco e nem fez muita coisa, mas entrou com vontade e participou de algumas boas jogadas. Precisa retribuir o carinho que a torcida tem por ele.
PH Ganso - ÓTIMO: O maestro da equipe. Faz uma grande temporada, participando das partidas mais intensamente do que vimos no ano passado.
Neymar - BOM: No primeiro tempo foi discreto e apanhou o tempo inteiroo. Na etapa final se soltou, marcou o 92º gol com a camisa do Santos e selou a vitória.
Borges - REGULAR: Fez um bom papel de pivô, inclusive dando o passe para o gol do Neymar, mas perdeu um impressionante que rebaixa um pouco sua nota.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Escalou o que tem de melhor e evitou substituições... importante dar ritmo aos titulares.

Fotos: Terra

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 22 de março de 2012

Gringolaço > Barcelona volta a brigar por título na Espanha

O Real Madrid fez um favor ao maior rival, o Barcelona. Empatou em 1 a 1 no final de semana, em casam diante do Málaga, e agora repetiu o placar contra o Villareal, na casa do submarino amarelo. O time azul-grená, por sua vez, venceu os dois duelos que realizou e a diferença para o rival, que chegou a 10 pontos, caiu para 6. O momento é de alerta no Santiago Bernabeu.

Não falo isso apenas pela qualidade do Barça, que algo é fora de sério e todos já sabem. Até porque não adianta nada o time de Guardiola ganhar todas se o Real também fizer sua parte.

O problema é que a equipe da capital espanhola tem uma tabela mais díficil que a do arqui-inimigo. Confira a sequência:



Restam 10 jogos para o fim do campeonato e acredito que os merengues podem se complicar em alguns dos duelos, especialmente jogando fora de casa contra Osasuna, Atlético de Madrid e Athletic Bilbao. O Barcelona não deve ter grande dificuldades contra seus rivais... talvez o Levante fora e o Espanyol no Camp Nou. Mas acredito que a situação para os atuais líderes é mais complicada.

Enfim, basta uma derrota ou 2 empates do Real para que o Barça faça valer sua força no confronto direto, dia 22/4, no Camp Nou. E se os Blancos permitirem que esse jogo valha a liderança para os baugranas, aí vai ser difícil segurar os atuais tricampeões.

Aprendi a nunca duvidar de um time com Messi, Xavi e Iniesta. E acredito que Cristiano Ronaldo e José Mourinho também já devem ter decorado essa lição de cor e salteado. E imaginem só o que vai acontecer em Madrid se o time Real deixar escapar esse título...

Manchester x Manchester

Outro campeonato polarizado que promete muito emoção na reta final é a Premier League. O Manchester United é líder com 70 pontos contra 69 do City. E como na Inglaterra os adversários são muito mais qualificados que na Espanha, por exemplo, é impossível fazer qualquer prognóstico.

Acredito que o United tenha pequena vantagem por já ter jogado todos os clássicos possíveis, restando apenas o derby de Manchester (fora de casa, diga-se de passagem). O City, além de enfrentar os Red Devils, ainda precisa encarar o Arsenal, que está em grande fase.

Fotos:
EFE


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Comentário da Redação > Muito superior, Timão quase paga caro pela ineficiência no ataque

No jogo que valia a liderança do grupo 6, o Corinthians provou sua superioridade diante do adversário mais forte da primeira fase e, com atuação boa, fez deu dever de casa. O placar, mais uma vez, não refletiu o domínio alvinegro: 1 a 0.

O técnico Tite, aliás, se irritou com perguntas sobre vitórias magras na entrevista coletiva após o duelo. Mas como não incomodar-se com o 1 a 0 quando se toma bola na trave aos 42 minutos do segundo tempo (com um jogador a mais!) depois de ter sido senhor da partida? É como eu já disse... essa bola do adversário pode não ter entrado agora, o 1 a 0 serviu para o momento, mas lá na frente, no mata-mata, isso pode custar muito caro.

Em campo, o Timão tem se mostrado maduro e preparado para chegar longe no torneio. É um time seguro, que não sofre grandes riscos. Mas sofreria ainda menos se passasse a ser mais efetivo na frente e definisse os jogos. Afinal, se tivesse tomado o gol de empate, a equipe não seria obrigada a partir com tudo pra cima nos minutos finais? E é bem capaz que conseguisse desempatar...

O treinador corintiano fala tanto que seu time tem equilíbrio e sabe a hora certa para fazer pressão, atacar, defender... até concordo em partes, mas não é agir com inteligência deixar o adversário jogar nos minutos finais tendo um a mais em campo. O resultado foi o susto da bola na trave. Se a redonda tivesse ido cinco centímetros para o lado esquerdo, hoje todos estariam lamentando profundamente um empate com (muito) sabor de derrota.

Pontos negativos
- Liedson » Por falar na falta de efetividade no ataque, a atuação do maior responsável por colocar a bola nas redes foi preocupante novamente. O camisa 9 segue com seu jejum de gols e está claramente abaixo do resto do time.

- "Coerência" do Tite » Essa maneira do treinador agir só trocando uma peça quando há algum tipo de problema (contusão, suspensão) é um atraso de vida para a equipe. O Emerson não pode ficar de fora do time titular!

Pontos positivos
- Dupla de volantes » Não é novidade nenhuma que eles são os pilares do time, mas ontem foi brincadeira o que Ralf e Paulinho jogaram!!!

- Alex » Depois de seguidas atuações ruins, o meia jogou um pouco do que se espera dele. Não por acaso, a equipe criou mais.

Emerson no lugar de Liedson?

Muitos já estão pedindo essa mudança, e ela deve acontecer no clássico com o Palmeiras no domingo, a princípio apenas para o Levezinho ser poupado. É evidente que hoje o Liedson não está à altura do time, e até começo a pensar na possibilidade dessa troca.

Mas não me parece o ideal. Até porque, mesmo não produzindo bem, muitas vezes o Liedson é prejudicado por jogar isolado, e o Emerson é justamente esse cara para encostar no centroavante. E a posição ideal para o Sheik não é centralizado, como um típico camisa 9, e sim com liberdade para se movimentar, na função ocupada pelo Jorge Henrique atualmente.

Se a troca ocorrer mesmo no domingo, será uma boa oportunidade para analisarmos melhor essa possível nova formação.

Conceitos

Júlio César - REGULAR: Foi praticamente um mero espectador.
Edenílson - BOM: Realmente, foi preciso improvisar para o Corinthians ter um lateral-direito de verdade. Veloz e habilidoso, fez mais uma partida muito boa. Só vacilou no lance do chute na trave, no fim.
Chicão - REGULAR: Não comprometeu.
Leandro Castán - BOM: Seguro, e bem com a bola nos pés.
Fábio Santos - BOM: Sem trabalho defensivo, apareceu bem para o jogo. Mas precisa treinar finalização!
Ralf - ÓTIMO: Não perde uma! Bem posicionado, desarma com uma eficiência impressionante.
Paulinho - ÓTIMO: Jogou demais. Marcou, armou, finalizou...
Danilo - ÓTIMO: Outro que fez de tudo, inclusive o gol da partida. Jogador importante demais para o time, foi decisivo novamente.
Alex - BOM: Ainda não foi tudo que se espera dele, mas teve uma boa atuação. Deu belo cruzamento para o Danilo marcar e repetiu a dose com ótimo passe para o Fábio Santos, que não finalizou da mesma maneira.
(Elton) - SEM CONCEITO: Entrou depois dos 40 minutos da etapa final.
Jorge Henrique - BOM: No time que penso como o ideal, não seria meu titular. Mas fica complicado tirá-lo agora... está indo muito bem!
Liedson - RUIM: Muito abaixo dos seus companheiros, tanto técnica quanto fisicamente.
(Emerson) - BOM: Com poucos minutos em campo, já provocou a expulsão de um adversário. Fez boas jogadas individuais, como de costume. Não pode ser reserva!
Téc: Tite - REGULAR: Sua equipe teve uma atuação muito boa, porém, por mais que o técnico possa achar ruim questionarem isso, o costume de não conseguir fazer um placar mais elástico preocupa. Precisa treinar finalização! Durante o jogo, poderia ter mexido antes e feito a última substituição (Ramírez ou Douglas).

Fotos: Terra

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Clinch > TUF Brasil estreia neste domingo: sucesso à vista

CLIQUE AQUI e confira a nova coluna CLINCH com comentários sobre a estreia do TUF Brasil

No país onde o BBB faz sucesso desde 2002 e ano a ano faz com que milhões de telespectadores parem suas atividades para dar “aquela espiadinha”. Aqui mesmo, onde em 2001, a Casa dos Artistas teve o mesmo sucesso no SBT. Isso sem falar em “A Fazenda” da Record, entre outros diversos reality shows que passaram pelo Brasil, esses são os mais famosos.

Será aqui, dia 25/3 (próximo domingo) que estreará o The Ultimate Fighter Brasil, reality que pertence ao UFC e oferece aos vencedores contrato com o maior evento de MMA do mundo.

É a primeira vez que o programa acontece fora dos Estados Unidos. Lá, o TUF é um grande sucesso. O programa já revelou lutadores como Forrest Griffin (ex-campeão dos meio pesados), Ryan “Darth” Bader e o gordinho Roy Nelson. Na ultima edição o brasileiro Diego Brandão venceu, tornando-se o primeiro atleta de nossa terra a ser campeão do reality.

Tive a oportunidade de assistir algumas vezes reprises de temporadas passadas e me agradou bastante. O entretenimento aumenta porque além do convívio entre os lutadores, os combates valem classificação para as próximas fases.

Além de os reality shows fazerem muito sucesso no Brasil, o crescimento do MMA no país faz com que o programa seja muito esperado. E ainda dois lutadores muito famosos e carismáticos serão os treinadores das equipes, Vitor Belfort e Wanderlei Silva, que se enfrentarão no evento final.

Aposto todas as minhas fichas no sucesso do TUF Brasil, e estou ansioso para assistir ao primeiro episódio. Não percam!

Confira os confrontos definidos para a abertura do programa:

PESOS-PENAS


Godofredo Pepey x Johnny Gonçalves
Rony Jason Mariano x Dileno Lopes
Hugo Wolverine x Alexandre Sangue
Rodrigo Damm x Fabricio Guerreiro
Fernando Guerra x Wagner Galeto
John Teixeira x Giovanni Soldado
Anistávio Gasparzinho x Rafael Bueno
Marcus Vinícius x Pedro Nobre

PESOS-MÉDIOS

Charles Maicon x Francisco Massaranduba
Cezar Mutante x Gustavo Labareda
Daniel Sarafian x Richardson Monstrão
Sergio Moraes x Thiago Rela
Tiago Bodão x João Paulo Tuba
Fabio Bolinho x Renee Forte
Gilberto Giba x Delson Pé de Chumbo
Leonardo Macarrão x Samuel Trindade

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Comentário da Redação > São Paulo 3x2 Santos

Visão tricolor > Uma vitória como não se via há muito tempo
por Victor Mesquita - victor.mesquita@yahoo.com.br

Por mais que fosse um jogo do Campeonato Paulista e o Santos estivesse visivelmente desgastado, a vitória do Tricolor sobre o atual campeão da Libertadores foi de encher os olhos da nação são-paulina.

Mesmo jogando quase todo o segundo tempo com um a menos contra Neymar e cia, o São Paulo sempre esteve mais perto da vitória.

Isso foi graças a grande doação dos jogadores e a vontade deles de vencer, algo que não se via há muito tempo no coletivo tricolor.

Em termos de resultado, a vitória de ontem não acrescenta muito para o ano, mas com certeza tem uma importância enorme na solidificação desse novo grupo e na confiança para os próximos desafios.

Conceitos

Denis – ÓTIMO: Vinha tendo boas atuações desde que começou a substituir o Mito. Ontem provou ser um goleiro extremamente confiável para jogos importantes. Na minha visão não teve culpa nos gols.
Rodrigo Caio – RUIM: Esse promissor volante teve a ingrata missão de marcar Neymar. Teve uma expulsão de jogador que ainda precisa ganhar experiência, apenas me surpreende o Leão, com mais de 50 anos de futebol não ter tirado o jovem jogador sabendo que ele estava  pendurado.
Paulo Miranda – RUIM: O líder da zaga "Os Trapalhões" continua tendo sua regularidade de jogar mal. É muito fraco, mas tenho q admitir que eu esperava coisa pior.
Rhodolfo – REGULAR:  Ainda longe do Rhodolfo que sabemos que pode ser, hoje não comprometeu.
Cortez – ÓTIMO: Excelente lateral! Desde o início do ano vem tendo ótimas atuações e hoje talvez tenha sido seu melhor jogo com a camisa tricolor. É um dos pontos fortes da equipe. Resolvido o problema da lateral esquerda.
Denílson – REGULAR: Ainda não acho um jogador confiável, porém não comprometeu. Jogou sério e com vontade.
Casemiro – REGULAR: Este jogo foi o reflexo da sua carreira até agora. Capaz de lances de craque ao mesmo tempo que tem apagões que podem comprometer todo o jogo. Precisa de 30 minutos de xingamentos para ver se acorda para A vida.
Cícero – BOM: Não apareceu tanto para torcida, mas foi fundamental quando ficamos com um a menos. Para mim, é titular absoluto.
Jadson – REGULAR: Vinha sendo discreto, foi sacrificado após a expulsão. Ainda oscila demais, mas será uma peça importante durante a temporada.
(Pires) – BOM: O Deby, da dupla Deby e Loyde (Paulo Miranda), neste domingo entrou bem ligado. Ajudou demais a equipe e até arriscou bons cruzamentos. Será que agora vai?
Lucas – ÓTIMO: Se começar a jogar de cabeça erguida vai se transformar num dos melhores jogadores do mundo. Um enorme potencial! Sorte nossa que ele é tricolor. Ontem fez um dos melhores jogos desde que subiu para os profissionais.
Luís Fabiano – ÓTIMO: Grande centroavante, hoje fez muito bem sua função de líder da equipe. Chamou a responsabilidade nos momentos mais difíceis. Vai solidificando como um grande ídolo tricolor.
(Edson Silva) – REGULAR: Jogou pouco e cumpriu bem sua função de ajudar na bola aérea defensiva.
Tec: Emerson Leão - RUIM: Tentou afundar o tricolor mantendo Rodrigo Caio na volta do intervalo e tirando Luis Fabiano para colocar Edson Silva. Ainda bem que não conseguiu.

Visão santista > Viagem, cansaço e Libertadores atrapalharam, mas não servem como desculpa
por Ricardo Pilat - pilatportasio@gmail.com

O Santos teve uma atuação muito abaixo do que vem jogando no clássico deste domingo no Morumbi. Muitos são os fatores que podem justificar isso e eles não devem ser menosprezados. Na quinta-feira passada, o time esteve em um duelo vital para sua vaga na segunda fase da Libertadores, jogando no Peru. Venceu e retornou ao Brasil na sexta-feira.

Praticamente não treinou e não se preparou para enfrentar o São Paulo. Não teve tempo de virar a chave para o modo "Paulistão". Isso foi visível. O Tricolor estava em uma velocidade alucinante, enquanto o Peixe praticamente assistia o jogo.

Todos esses fatores devem ser levados em consideração, porém, não justificam tamanha apatia da equipe. Um clássico, por si só, já deveria ser a motivação e não foi assim. Com falta de pegada na marcação, a defesa voltou a sofrer dos velhos problemas. Juan e Henrique, antes vistos como desconfiança, ontem não jogaram e fizeram muita falta.

No ataque, Neymar e Ganso não renderem nem 10% do que podem. E quando isso acontece, pode ter certeza de que o Santos tem dificuldades.

E olha que nem citei que o time alvinegro teve um jogador a mais por 40 minutos de partida e mesmo assim sofreu 2 gols. E pior: um deles no final da partida, assim como já havia ocorrido contra o Palmeiras.

Ontem o jogo não valia muita coisa além de 3 pontos. Mais na frente, no mata-mata, outros clássicos vão acontecer e aí sim vão ganhar importância. E é bom que a equipe demonstre no mínimo mais vontade e atenção.

Que a derrota para o São Paulo sirva como alerta para Muricy Ramalho e seus comandados.

Conceitos

Rafael - REGULAR: Fez algumas defesas, mas acho que falou em posicionamento, especialmente no lance do pênalti no Luís Fabiano.
Fucile - RUIM: Muitas falhas de marcação.
Edu Dracena - REGULAR: Voltou a ficar muito exposto e aí se complica. Não foram poucas às vezes em que teve de segurar Lucas no mano a mano.
Durval - PÉSSIMO: Completamente perdido.
Paulo Henrique - PÉSSIMO: Idem ao de cima. Primeiro clássico como titular e sentiu a pressão.
(Alan Kardec) - BOM: Entrou muito bem na partida. Deu um belo passe para Neymar marcar o segundo do Santos.
Arouca - BOM: Outro que destoou da mediocridade geral. Porém, jogou o segundo tempo sacrificado ora como único volante, ora como lateral.
Adriano - PÉSSIMO: Ainda não se encontrou depois que voltou de lesão. Ontem não ganhou uma bola sequer.
(Felipe Anderson) - REGULAR: Um ou outro brilhareco e só.
Ibson - RUIM: Apático como o restante do time.
(Elano) - REGULAR: Até pareceu estar com mais vontade do que estamos acostumados recentemente. Quase marcou um belo gol de falta. Mas ainda precisa melhorar muito.
PH Ganso - REGULAR: Fez muito pouco perto do que sabemos que joga. Mas acredito que foi um dos que mais sentiu a viagem da Libertadores.
Neymar - REGULAR: Não conseguiu decidir como é de costume. Mas ainda sem jogar bem fez um gol que poderia ter recolocado o Santos no jogo.
Borges - RUIM: Segue meio fora do ritmo da equipe em 2012, participando pouco do jogo.
Tec. Muricy Ramalho -RUIM: Acredito que se precipitou nas alterações. Abriu muito o time em certo momento e isso prejudicou a equipe, que mesmo com o 2 a 2 e um jogador a mais estava totalmente exposta nos minutos finais de jogo, a ponto de sofrer um gol de uma equipe que só tinha um atacante naquele momento, que era o Lucas.

Fotos: Terra

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Direto da Redação
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sexta-feira, 16 de março de 2012

Comentário da Redação > Quase lá

Quem olha o resultado do jogo entre Juan Aurich e Santos, pela 3ª rodada da Taça Libertadores, pode achar que o jogo foi fácil e tranquilo para a equipe de Vila Belmiro. E foi mesmo.

Apesar de um início irreconhecível, quando era dominado pelos donos da casa, o Peixe se encontrou na partida e mereceu a vitória por 3 a 1.

Após sair na frente do marcador, os peruanos diminuíram o ritmo e deram espaço aos santistas. E esse, talvez, tenha sido o grande erro. Não se pode dar o mínimo de espaço a jogadores como Neymar e Ganso.

O meia, aliás, vem em grande fase e foi o nome da partida. Além do gol e da assistência para o terceiro gol de Borges, cadenciou o jogo quando necessário e ainda proporcionou a seus companheiros outras oportunidades de gol.

Vale destacar a posse de bola da equipe, que rodava o jogo e esperava o momento certo para finalizar. Parece mesmo que a derrota pífia para o Barcelona, na final do Mundial de Clubes, serviu para alguma coisa.

No mais, a classificação está encaminhada, já que dificilmente o time, diante de sua torcida, perderá pontos para Juan Aurich e The Strongest. A briga agora é com o Internacional para definir a primeira colocação do grupo.

Conceitos

Rafael - BOM: Apesar de não ser muito exigido, transmitiu segurança nas bolas que iam ao gol.
Fucile - BOM: Além do gol, proporcionou bons lances com suas subidas ao ataque.
Edu Dracena - BOM: Firme na marcação, dando poucos espaços ao adversário.
Durval - PÉSSIMO: Falhou feio no gol do Juan Aurich, permitindo que o atacante virasse em cima dele e finalizasse.
Juan - ÓTIMO: Consistente na marcação e no apoio ao ataque.
Arouca - BOM: Deu velocidade ao time quando precisou.
Henrique - REGULAR: Errou passes simples e estava afobado na marcação.
(Adriano) - SEM CONCEITO: Foi pisar no gramado para o arbitro apitar o fim do jogo.
Ibson - PÉSSIMO: Pouco apareceu no jogo.
Ganso - ÓTIMO: De volta à velha forma, foi o diferencial da equipe, com ótimos passes e o gol.
Neymar - BOM: Não foi brilhante, mas ele em uma mau dia ainda consegue ser diferente.
Borges - BOM: Se esforçou e foi recompensado com o gol.
(Alan Kardec) - REGULAR: Não vem entrando bem nos jogos.
Tec. Muricy Ramalho - REGULAR: Poderia ter mexido na equipe, quando ficou com um homem a mais em campo.

Foto: Reuters


Redator: Dhiego Vicario
dhiegovicario@hotmail.com

Futebol de Salto Alto > Um marasmo chamado futebol

Mesmo palmeirense tenho o bom senso de torcer e acreditar nos times brasileiros. Quando soube que escreveria sobre o jogo da Libertadores entre Corinthians e Cruz Azul fiquei esperançosa e acreditei que veria um bom jogo e que o time centenário ganharia.

No começo fiquei encantada com as cores radiantes apresentadas no gramado verde,  o Corinthians com a vestimenta toda branca (estavam elegantes, poucos jogadores usaram as chuteiras de cores escalafobéticas), o time mexicano estava todo de  azul e os árbitros de vermelho, aliás, coincidência ou não  os banners comerciais que rodeiam o campo representavam as mesmas cores - a de um conhecido banco em vermelho, de uma operadora financeira em azul e de uma montadora automotiva em branco.

Os dois técnicos mostraram elegância, o do time mexicano vestia um terno cinza e uma bela camisa azul, o Tite, menos formal, com uma camisa cinza escura e seu cabelo prateado.

Fiquei empolgada, principalmente com as beldades Villa e Gimenez, jogadores do Cruz Azul, achei que o jogo seria bonito tanto quanto os dois, mas não...

Segundo os comentaristas da Rede Globo a partida não estava ruim, falavam sobre a defesa dos times e outros blá blá blás. Eu não vi nada de legal, achei o jogo sem atitude, nenhuma ação que me espantasse ou agradasse, as equipes não arriscavam nada e o primeiro tempo fechou em zero a zero, pra piorar a torcida do México mostrou muita falta de educação quando dificultavam as jogadas da equipe do Corinthians com raios lasers esverdeados, e tenho certeza que não eram palmeirenses, a cor é mais uma coincidência.

Mesmo bocejando dezenas de vezes, mantive esperança para o segundo tempo.

E, de fato, as equipes voltaram com menos timidez, arriscaram mais e o Corinthians foi o time mais abusado, no bom sentido, com boas e bonitas tentativas a gol. Mas o jogo estava amarrado, não houve gols, nem cartões, nem nada.

Acredito que o próximo jogo, que será no Pacaembu, será melhor, afinal a torcida do Corinthians estimulará o time e poderá mostrar nobreza em relação a raios lasers. Que os fogos de artifícios exlodam no ar!

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* Esqueça esquemas táticos, jogadas ensaiadas e análises de impedimento. A coluna Futebol de Salto Alto é a visão feminina e divertida do esporte que é a paixão nacional

Redatora: Tatiana Andrade
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quinta-feira, 15 de março de 2012

Comentário da Redação > Falta de ambição de Tite quase custou caro...

Diante do líder do grupo, o Corinthians teve sua melhor atuação dos três jogos que disputou até aqui pela Copa Libertadores. Porém, não conseguiu ser efetivo no ataque e ficou apenas no 0 a 0 com o Cruz Azul no Estádio Azul, nesta quarta-feira.

Com mais tranquilidade que nas duas partidas anteriores, o Timão não sentiu a pressão da torcida local e conseguiu controlar bem a partida. No entanto, teve dificuldade para criar chances claras. Tanto que a melhor oportunidade foi em um cruzamento do Jorge Henrique, que o zagueiro Domínguez quase marcou contra.

Talvez sentindo a falta de uma jogada individual e incisiva do Emerson, que ficou no banco, a grande arma da equipe alvinegra foi a chegada do Paulinho no ataque. Foi dele, aliás, o chute (por cima) na primeira oportunidade de gol na etapa final, após cruzamento de bicicleta do Liedson.

Mais solto que nos primeiros 45 minutos, o time brasileiro passou a tocar a bola perto da área dos mexicanos e o gol parecia estar cada vez mais perto. Faltava um empurrãozinho do técnico, mas foi justamente esse o problema. Além de claramente satisfeito com o empate, Tite errou nas mexidas! Tirou o Levezinho e colocou o Emerson de centroavante, de costas para o gol.

As substituições eram simples: Alex e Danilo por Douglas e Sheik. Os dois meias titulares não estavam conseguindo municiar o camisa 9 e este não tinha um companheiro se aproximando para fazer tabelas. O problema estaria, em tese, resolvido.

Tite não enxergou deste modo e quase pagou caro por sua falta de ambição. Sua equipe passou a abdicar de atacar e deu a bola para os donos da casa. O resultado: pressão no fim e, aos 44 minutos, Chicão precisou tirar uma bola em cima da linha para garantir o empate.

Já nos acréscimos, em contra-ataque, Paulinho quase fez o gol da vitória. Não por isso, mas pelo que foi o jogo e por tudo que o Tite poderia ter feito, o Corinthians perdeu dois pontos em vez de conquistar um. Claro que o empate não é ruim em termos de tabela, até por voltar a enfrentar o Cruz Azul na próxima semana, no Pacaembu. Porém, faltou ambição para trazer os três pontos e, o pior, isso quase custou caro!

Conceitos

Julio César - REGULAR: Não chega a ser péssimo porque não tomou gol, mas deu uns rebotes lamentáveis. Inseguro também nas saídas pelo alto.
Edenílson - BOM: Arriscou algumas jogadas individuais e não teve problema na defesa. Tem que seguir como titular!
Chicão - ÓTIMO: Com a tarja de capitão, o zagueiro teve uma atuação segura e transformou-a em ótima ao fazer "o gol" do 0 a 0, salvando em cima da linha no fim.
Leandro Castán - BOM: Também seguro, ainda proporcionou lance de perigo no ataque.
Fábio Santos - REGULAR: Teve lampejos de bons momentos de parceria com o Jorge Henrique.
Ralf - BOM: Rápido e ligado, fez bem sua parte como de costume.
Paulinho - BOM: Procurou organizar o meio de campo e foi a melhor arma ofensiva da equipe. Proporcionou, pelo menos, três lances de perigo.
Danilo - REGULAR: Não repetiu as grandes atuações das últimas partidas, porém teve sua importância no jogo.
(Elton) - SEM CONCEITO: Mal pegou na bola, até porque o time passou a não atacar mais.
Alex - PÉSSIMO: Abaixo do time no quesito concentração... jogo de Libertadores e o meia querendo enfeitar as jogadas. Está precisando de um chá de banco!
Jorge Henrique - REGULAR: Fez direitinho o trabalho pela esquerda, mas nada de muito destaque.
(Ramírez) - SEM CONCEITO: Entrou nos acréscimos, em uma substituição inútil do Tite.
Liedson - REGULAR: A fase está feia no quesito finalização. Empenho, no entanto, não faltou mais uma vez.
(Emerson) - REGULAR: Ficou na posição errada inicialmente, e depois foi prejudicado com a postura da equipe. Assim fica difícil para o Sheik...
Téc: Tite - PÉSSIMO: Se contentou com o empate e foi péssimo nas mexidas, inclusive ao fazer a última apenas nos acréscimos, em um jogo disputado na altitude... não dá para entender! E qual o problema com o Douglas, Tite?

Foto: Reuters

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

quarta-feira, 14 de março de 2012

Clinch > Chega logo, 16 de junho!

O UFC estava fazendo eventos seguidos, praticamente todo final de semana acontecia um. Mas agora houve uma folga de quase 1 mês e meio. O próximo ocorrerá dia 14 de abril, na Suécia. Isso só faz aumentar a vontade e expectativa para o dia 16 de junho, onde teremos mais um UFC no Brasil.

Ele será composto com as finais do TUF, Wanderlei Silva x Vitor Belfort, provavelmente lutadores queridos como Mauricio Shogun e Rodrigo Minotauro devem voltar ao octógono, mas a principal luta será a revanche entre Anderson Silva e Chael Sonnen.

Essa luta é uma das mais aguardadas da história. Não pela qualidade do oponente do Spider, mas sim por todos os agregados que vêm desse duelo.

Sonnen é um tremendo falastrão, não para de provocar e acredita que vai derrotar Silva com certa facilidade. Apesar de não ser nenhum “monstro” no MMA, o americano foi o adversário que mais dificultou para o brasileiro desde sua chegada ao UFC. Em cinco rounds ele venceu a luta e castigou Anderson, até que nos minutos finais do ultimo round Chael deu um deslize e foi pego num triângulo sensacional, sendo finalizado (foto acima).

Até hoje ele não se conforma daquela derrota e se intitula como verdadeiro campeão dos Médios.
Claro que ele fala muita besteira. Na luta o Spider estava com uma costela quebrada, e Sonnen ainda foi pego no exame antidoping. Mas mesmo assim todos querem ver o que acontecerá nessa revanche. Particularmente, acho que o americano será nocauteado e terá que engolir todas as besteiras que falou durante esse tempo todo.

Confira o teaser dessa luta:


Alguns falam sobre “a luta do século”, mas na minha opinião, só será luta do século o dia que Jon Jones e Spider se enfrentarem, pois por enquanto não há adversários para os dois, que são os mais técnicos em todos os estilos do MMA, e os dois melhores peso por peso do mundo.

Além dessa disputa de cinturão, a revanche entre Belfort e o “Cachorro Louco” será com certeza imperdível.

Enfim, nos resta esperar que chegue logo esse dia, e torcer para que o evento ocorra em São Paulo mesmo, possivelmente no Morumbi.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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terça-feira, 13 de março de 2012

Tri do Morumbi > Leão x Lucas

É inegável que Lucas tem um enorme talento e um tremendo potencial para se tornar um craque. Hoje, infelizmente, ele não é.

Se compararmos com seu amigo Neymar, vemos o longo caminho que o garoto tem de percorrer.

Acredito que na fase atual da carreira do Lucas o que ele mais precisa é de uma orientação, uma troca de experiência, um exemplo a seguir e tudo isso hoje ele não encontra no São Paulo.

Leão conduziu mal as cobranças em cima do garoto, trazendo a tona para o público. Isso foi uma clara demonstração de desviar o foco dos reais problemas do São Paulo e jogar o assunto para torcida.

Hoje o elenco do São Paulo é jovem, com poucos craques. As pessoas que poderiam também exercer essa função de “mestre” não têm tido uma sequência na equipe por conta das contusões, casos do Rogério Ceni e do Luís Fabiano.

Então tudo está perdido? Lucas deve sair do São Paulo? É claro que não!

O jovem meia gosta do clube, o que deve ser feito é blindar ele das cobranças excessivas, ter uma melhor orientação no seu dia a dia e tentar entregar um time mais competitivo para ele poder desencantar.

Pois não adianta nada ele marcar três 3 gols por jogo se a defesa toma outros 4.

Copa do Brasil


Já é triste ter que assistir a Copa do Brasil e, para piorar, o Tricolor tem aquela apresentação sofrível de acompanhar como foi diante do Independente-PA. Foi revoltante a desorganização do time.

Jogadores perdidos no campo, um espaço enorme entre os setores (defesa, meio e ataque), ou seja, no coletivo, terrível, e o individual apareceu uma vez só na jogada do gol do Cícero.

Iremos passar de fase e ainda é bem provável que o São Paulo chegue até as semifinais, graças ao baixo nível técnico da competição.

Independente disso, alguém me diz um argumento que justifique eu acreditar que o Leão vem fazendo um bom trabalho?

Santos

O que dizer do confronto que vai colocar Neymar, o cara que não é parado nem por uma bala, contra a dupla Debi e Loyde, Pires e Paulo Miranda?

As velas já estão acesas, como contra o Palmeiras. Deu quase certo daquela vez, quem sabe acontece um milagre...

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* A coluna Tri do Morumbi analisa as novidades do único clube brasileiro tricampeão do mundo.

Redator: Victor Mesquita

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Carta da Redação > Saída de Teixeira era a mais difícil das batalhas

Amantes do futebol brasileiro, é momento de comemorar. Depois de 23 anos no poder, Ricardo Teixeira (foto) não é mais o dono da bola no nosso país. Nesta segunda-feira, o dirigente utilizou uma carta lida pelo agora presidente interino da CBF, José Maria Marin, para comunicar a licença do cargo que exercia há quase um quarto de década.

A especulação que dava conta do fim da era Teixeira já vinha há quase um mês, porém, o manda-chuva do nosso futebol não quis dar crédito imediato aos jornalistas que noticiaram essa possibilidade pouco antes do carnaval. Atitudes como essa e a própria omissão do ex-presidente no momento do afastamento, sem ao menos ter coragem de ler o próprio discurso, só demonstram a figura que comandava a CBF: um ser humano frio, que dificilmente demonstrava sentimentos e que não gosta de aparecer nem de ser notícia.

Ele alegou motivos de saúde para sua saída, mas ao que tudo indica, Ricardo Teixeira quer mesmo ficar longe da mídia e das diversas denúncias que o sercam. Duvido até que ele continue mandando na Confederação Brasileira de Futebol a distância. Mais importante que o poder, neste caso, Teixeira quer a paz para administrar a fortuna adquirida ao longe de cansativos 23 anos.

E se o ex-presidente tem algum mérito nesse período, certamente não é na questão técnica do futebol brasileiro ou mesmo da seleção brasileira. É um total equívoco dizer que Ricardo Teixeira ganhou 2 mundiais com o Brasil e mais uma centena de títulos expressivos. Os jogadores ganharam, e apenas eles. Ou alguém aí sabe dizer algo que o "dono da bola" tenha feito efetivamente para que a Seleção fosse mais forte?

Falando dos nosso clubes, se aconteceu alguma evolução, ela se deu apenas após 14 anos de mandato, quando passamos a seguir a fórmula de pontos corridos e finalmente o Campeonato Brasileiro teve uma fórmula que garantisse atividade a todos os clubes por um ano inteiro, na Série A e B pelo menos. Evoluímos também nas tabelas, divulgadas com antecedência, porém, o calendário segue uma bagunça, quase sempre confrontando grandes jogos no Brasil com datas Fifa e torneios continentais.

Ah, mas Ricardo Teixeira tem sim dois grandes méritos. Pelo menos pessoais. O primeiro é sua capacidade de gestão financeira e administrativa, que transformou a CBF, uma entidade quase falida em 1989, em uma das mais ricas federações do mundo. Graças a sua incrível habilidade em negociar contratos com o único produto que RT confia, a seleção brasileira. O outro dos triunfos do ex-presidente é a forma como ele gerenciou as federação estaduais e os próprios clubes, para que todos fossem suas vaquinhas de presépio. Poucos ameaçaram bater de frente com o magnânimo. Nenhum obteve sucesso e os corajosos quase sempre voltavam para o rebanho com o rabo entre as pernas.

Enfim, colocadas todas essas constatações, nós, que lutamos tanto por esse momento, temos de comemorar. A saída de Ricardo Teixeira do poder não me parecia algo tão próximo, ainda mais em vésperas de Copa do Mundo. Aconteceu pois ele enfraqueceu como dirigente. Vencemos a mais dura das batalhas em prol do futebol brasileiro.

Mas a guerra continua. Não dá para confiar em José Maria Marín (foto), o "rouba-medalhas", muito menos em qualquer presidente de federação estadual. Estes, aliás, parecem estar longe de harmonia após a surpreendente mudança de rumo da CBF. O mais triste é que a luta que está por vir não é pelo bem do futebol, mas apenas por uma simples disputa pelo poder.

De qualquer maneira, abre-se um espaço para que alguém tente uma verdadeira mudança. Para que os clubes possam se mobilizar e tomar o poder. Criar a tão esperada liga, que tiraria a importância da CBF na organização do nosso calendário, e finalmente poderia oferecer o melhor para os jogadores, as únicas estrelas do espetáculo. Por que não?

Posso estar sendo otimista demais, mas sempre acreditei na seguinte frase: é a utopia que nos faz chegar nos lugares mais distantes, mesmo que não alcancemos o objetivo inicial.

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* A Carta da Redação é a coluna que reflete o posicionamento editorial do blog Redação do Esporte® em relação aos mais variados temas da atualidade no esporte.

Redator: Ricardo Pilat
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domingo, 11 de março de 2012

Comentário da Redação > Elano comanda a decepção Santista em Mogi

Um Campeonato que traz emoção apenas nos clássicos. Tanto que até este sábado nenhum dos quatro grandes havia perdido para times do interior. Mas o futebol apresentado pelo Santos em Mogi retrata a qualidade do Paulistão. Apesar de jogar com os reservas, o mínimo que se esperava era um time com vontade e determinação para mostrar trabalho ao chefe Muricy Ramalho.

O que realmente vimos foi um time sonolento comandado pelo desanimado Elano, que há muito tempo não demonstra futebol e nem vontade necessários para jogar com a camisa do Santos.

No início, o Santos animou a torcida marcando aos três minutos com Dimba. Mas logo aos seis minutos o Mogi empatou com Val. Depois o que se viu foi um baile do Mogi, com velocidade, jogadas individuais e várias intervenções do goleiro Aranha.

No segundo tempo o Santos conseguiu voltar ainda pior, e em falha do zagueiro Vinicius Simon tomou a virada, gol de Felipe. Ainda deu tempo para o terceiro com Val, novamente. O Santos chegou pela segunda vez em lance de ataque com Dimba, aos 44 do segundo tempo, mas o atacante perdeu gol feito, após bola na trave de Bruno Rodrigo.

O único destaque santista foi a volta do volante Adriano que mostrou estar em forma e fez ótimo desarmes. Já Elano, que errou diversos passes e não acrescentou nada no time, parece jogador em fim de carreira, lembrando que tem apenas 30 anos. Triste para a torcida santista que incentiva o jogador e o tem como ídolo ainda.

Conclusões do jogo: O Mogi tem um time arrumado e com alguns destaques individuais; os jogadores reservas do Santos são fracos e se Muricy precisar contar com o elenco para substituir peças do time titular, que está voando, terá sérios problemas; o Campeonato Paulista, com essa fórmula, está cada dia mais difícil de animar os torcedores, mas ainda teremos que aguentar mais seis rodadas modorrentas.

Conceitos

Aranha - BOM: Fez boas defesas evitando um vexame maior.
Maranhão - PÉSSIMO: Segue mostrando que não pode ser profissional.
Vinicius Simon - PÉSSIMO: Desatento, entregou o segundo gol e não conseguiu transmitir segurança.
Bruno Rodrigo - REGULAR: Falhou em alguns lances, mas não foi decisivo para a derrota.
Paulo Henrique - REGULAR: É o conceito dele como jogador, pelas partidas que disputou. Não ajuda e nem atrapalha.
Anderson Carvalho - REGULAR: Pouco apareceu no jogo.
(Tiago Alves) - BOM: Em poucos minutos fez mais que muitos jogadores do time. Mostrou sua velocidade e incomodou a defesa adversária.
Adriano - BOM: Voltou com muita disposição e fez boa partida. Mostra que será importante no elenco santista.
(Alan Santos) - SEM CONCEITO: Sem conceito. Jogou pouco tempo.
Felipe Anderson - REGULAR: Seria péssimo se não tivesse dado a assistência para o gol de Dimba. Jogador que tem qualidade mas falta personalidade.
(Breitner) - REGULAR: Não tem condição de jogar com a camisa do Santos.
Elano - PÉSSIMO: Mas uma partida vexatória do ídolo santista, que acumula péssimas atuações nos últimos tempos. Tem que repensar sua carreira.
Alan Kardec- REGULAR: A bola não chegou no ataque, então não se pode cobrar muito do atacante.
Dimba - REGULAR: Fez um gol logo no começo e perdeu outro feito no final. Conceito fica nesse meio termo também.
Muricy Ramalho - REGULAR: Fez o certo ao escalar os reservas pensando na partida importantíssima do meio de semana pela Libertadores. Mas com esse elenco não se pode fazer milagre.

Foto: Agência estado

Redator: Fernando Pilat
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