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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comentário da Redação > O jogo da esperança

Fazia tempo que eu não me divertia assistindo um jogo da seleção. A vitória contra os Estados Unidos foi a consolidação da esperança em termos uma seleção que jogue nas característica do futebol brasileiro e seja competitiva.

O jogo sempre esteve no controle do Brasil, graças a marcação pressão realizada no campo de defesa dos E.U.A., característica marcante das equipes treinadas por Mano Menezes.

Com essa proposta não demorou para o Brasil abrir o placar com gol de pênalti, mal assinalado pelo juiz, convertido por Neymar. Ainda no primeiro tempo a seleção ampliou com gol de cabeça de Thiago Silva, após batida de escanteio de Neymar. O Brasil só não foi com 2 a 0 para o vestiário por causa de um erro na saída de bola que resultou no gol de Gomes.

Na volta para o segundo tempo, o Brasil tratou logo de marcar mais um gol para evitar uma pressão dos Estados Unidos. E ele saiu com Marcelo, aos 6 minutos após bela jogada coletiva pelo lado esquerdo do campo.

A partir daí o jogo ficou aberto, com a equipe norte-americana saindo para o jogo e o Brasil bem organizado para os contra ataques.

Alias, méritos para a seleção do técnico alemão Klismann que jogou toda a partida um futebol ofensivo, bem organizado e priorizando o toque de bola. Obviamente ainda há um certo abismo de qualidade técnica entre as seleções.

No final ainda houve tempo para o Pato, que entrou no decorrer da partida, marcar um belo gol e fechar o placar em 4 a 1.

Parece que finalmente Mano Menezes encontrou um norte para sua seleção.

Conceitos

Rafael – ÓTIMO: É admirável a maturidade que esse goleiro adquiriu com tanta pouca idade. Fez uma ótima estreia na seleção, passando o recado para o Mano que não há necessidade de levar um goleiro com mais de 23 anos para as Olimpíadas.
Danilo – REGULAR: Apareceu menos hoje para dar espaço ao lateral esquerdo Marcelo subir ao ataque.
Thiago Silva – BOM: Um dos melhores zagueiros do mundo desde quando jogava no Fluminense, ontem mostrou que pode ser mais um líder em campo na seleção. Ainda foi presenteado neste jogo com seu primeiro gol pela seleção.
Juan – REGULAR: Ainda um pouco sem ritmo de jogo, mas provou ter condições de ser titular nas Olimpíadas.
Marcelo – ÓTIMO: Um monstro hoje. Provou também que é um dos melhores laterais esquerdos do mundo. Marcou muito bem, efetuou ótimos cruzamentos e ainda anotou um gol. Apenas uma tragédia deve tirar ele das Olimpíadas e da Copa no Brasil.
Sandro – BOM: Muitos falam do Ralf mas esquecem que o ex-colorado também é um ótimo volante. Marca bem e tem ótima saída de bola.
Rômulo – REGULAR: Bom jogador que possui um ótimo condicionamento físico. Salvou um gol em cima da linha, mas ainda acho que esta é uma posição aberta no time do Mano.
Oscar – ÓTIMO: Reclamam tanto que faltam meio-campistas pensadores, autênticos camisas 10, no futebol brasileiro, pois agora temos Ganso e também o Oscar. Ele foi o maestro da equipe no jogo. Belíssima partida!
Neymar – BOM: Não foi o cara da partida, mas seu talento é sempre útil para qualquer equipe. Gosto da sua personalidade de quanto mais sofre faltas mais gana tem de ir para cima dos adversários. Essa é uma característica primordial para qualquer pessoa se destacar na vida.
Hulk – REGULAR: Não foi tão bem como contra a Dinamarca mas mesmo assim participou bastante do jogo.
Leandro Damião – RUIM: Destoou um pouco do restante da equipe. Ainda não vi uma grande partida dele na seleção.
Reservas - Todos os suplentes que entram jogaram pouco, com isso ficam sem conceito. Destaque apenas para Alexandre Pato, autor do quarto gol do Brasil.
Tec.: Mano Menezes – BOM: Finalmente ele conseguiu implementar na seleção seu estilo. Hoje vimos uma equipe disposta num 4-2-3-1, marcando no campo do adversário e bem armada para contra ataques fulminantes. Essas três características foram os pontos fortes do seu trabalho no Grêmio e Corinthians.

Foto: Getty Images

Redator: Victor Mesquita
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Terra do Tio Sam > Final improvável da NHL começa hoje

De um lado o oitavo melhor classificado da Conferência Oeste. Do outro, o sexto do Leste. Nem os mais otimistas torcedores de Los Angeles Kings e New Jersey Devils acreditavam que as equipes estariam na decisão da Stanley Cup, a final da NHL.

O duelo começa hoje sem previssão de favoritismo devido a tamanha surpresa que já foi ver essas equipes na briga pelo título. Principalmente os Kings, que chegaram à final após derrotar o melhor time da primeira fase, Vancouver Canucks (4x1), o St. Louis Blues (4x0) e Phoenix Coyotes (4x1). Placares expressivos diante de rivais muito fortes.

O time de Los Angeles, quem diria, está representando a importante cidade da Califórnia na decisão da NHL na mesma época em que Clippers e Lakers fracassaram nos playoffs da NBA.


OS Devils sofreram um pouco mais, porém, diante de adversários complicados também: Florida Panthers (4x3), Philadelphia Flyers (4x1) e New York Rangers (4x2).

O time de Nova Jersey chega a sua quinta Stanley Cup buscando o quarto título. Já os Kings aparecem na final pela segunda vez, na busca pelo inédito troféu.

Na temporada regular, as equipes se enfrentaram 2 vezes, com 2 vitórias para o time de Los Angeles.

Vale lembrar ainda que estamos falando de duas fortes defesas, comandadas pelos goleiros Jonathan Quick (LA) e Martin Brodeur (NJ).

O primeiro jogo acontece nesta quarta-feira (30/5), em Nova Jersey. Alguém aí arrisca palpite? Eu não.

Dica:
todos os da Stanley Cup serão transmitidos ao vivo pela ESPN.

NBA > Heat e Spurs na frente


Na NBA, as finais de conferência reunem alguns times considerados favoritos, ao contrário da liga de hóquei. No Leste, O Boston Celtics se classificou no sufoco diante do Philadelphia 76ers e já começou a decisão contra o Miami Heat com derrota, fora de casa. E o time de LeBron james e Dwyane Wade é favorito.

Já no Oeste, parece que o San Antonio Spurs é mesmo imbatível. Venceu ontem o OKlahoma City Thunder, abriu 2 a 0 na série e soma 20 vitórias consecutivas. Não me surpreenderá uma varrida diante da ótima equipe de Kevin Durant e Russel Westbrook.

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são paixão nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.

Redator: Ricardo Pilat
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Paddock da Redação > GP de Mônaco: Faltou tudo, mas entrou para a história

Emoção, ultrapassagens, trocas de posição. Nada disso foi visto no GP de Mônaco de F1. Além das belas paisagens e presenças ilustres, o que se pode ver foi um verdadeiro desfile dos bólidos pelas estreitas e tradicionais ruas do principado. Porém, a corrida teve alguns fatos interessantes.

Um ponto positivo a se destacar é que a prova ficará marcada pelo ineditismo histórico. Pela primeira vez seis pilotos diferentes venceram as seis primeiras provas do mundial.  O premiado da vez foi Mark Webber (foto) e sua Red Bull. Além deste fato marcante, deve-se comemorar o equilíbrio da temporada onde a diferença entre o primeiro colocado, Fernando Alonso, e o sexto, Kimi Raikkonen, é de apenas 25 pontos (uma vitória).

Se essa temporada não é marcada pela emoção, podemos dizer pelo menos que está sendo bem disputada e felizmente nenhum piloto ou equipe disparou na frente e tornou o campeonato monótono.

Outro fato interessante, pelo menos para nós brasileiros, é o desempenho de Felipe Massa à frente de sua Ferrari. Depois de conviver com a desconfiança da equipe e boa parte da mídia especializada sobre de seu desempenho, o brasileiro fez uma corrida interessante e deve espantar por enquanto a sombra do mexicano Sérgio Perez de seu cockpit.

Massa fez uma corrida consistente, disputou posições entre os ponteiros, e em dado momento chegou até a pressionar seu companheiro de equipe. Infelizmente, Mônaco é uma pista quase impossível de se realizar ultrapassagens e ele nada pôde fazer para ganhar a posição na pista e dificilmente conseguiria em uma estratégia de boxes, visto que Alonso é considerado o piloto número um da equipe.

Espero que a melhora de rendimento se confirme na próxima etapa do mundial que será disputada neste fim de semana, no Canadá, e que a corrida possa ser emocionante com tudo o que faltou no GP monegasco.  Semana que vem eu volto com meus pitacos sobre a corrida do próximo fim de semana.

Fotos: Getty Images e Reuters

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* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1 e do automobilismo em geral.

Redator: Rodrigo Svrcek

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Clinch > TUF Brasil: Inverteram-se os times e as vitórias. Pepey vence no time azul e está na final

10º episódio


Godofredo Pepey (foto, calção preto) é o primeiro finalista peso pena do The Ultimate Fighter Brazil. O cearense mostrou garra e determinação para garantir sua vaga. Seu adversário seria Rodrigo Damm, mas este sofreu com fortes dores nas costas causadas pela brusca redução de peso e os médicos vetaram sua participação. Dana White teve de escolher um substituto e optou por Marcus Vina.

Com a troca das equipes, Vina lutou pelo time verde e Pepey pelo azul. Essa troca afetou a estratégia e rendimento dos lutadores. Vitor Belfort, que teve o controle de seus lutadores nas quartas de final, passou várias instruções para Vina que não foram seguidas.

A vitória foi decidida na raça. Pepey sabia que sua melhor arma é o jiu-jitsu e tratou de colocar para baixo no início do 1º round. Vina defendeu-se bem das tentativas de finalização do adversário, conseguiu ficar por cima, e aplicou diversos socos duríssimos no adversário que não se defendia corretamente.

O 2º round apresentou o mesmo cenário. Pepey colocou para baixo e buscou a finalização. Os dois atletas cansaram, e Pepey fez seu último esforço atacando com uma kimura. Vina suportou até onde deu, mas acabou gritando de dor. Assim, Mário Yamazaki teve que interromper o combate.

O finalista, Pepey, mostrou técnicas incríveis de jiu-jitsu. Ele aplicou chave de calcanhar, chave de panturrilha, triângulo, kimura, etc. Realmente, repertório de finalizações é o que não falta ao cearense. Ele só não finalizou antes porque Vina também tem um chão afiado.

Mas para a final, contra Wolverine ou Jason, Pepey terá que melhorar bastante sua luta em pé. Os adversários sabem de sua qualidade no solo, e ambos são bons na trocação.

A próxima luta será entre Daniel Sarafian e Serginho Moraes. Pela prévia exibida nesse episódio, vai sair faísca nesse duelo.

Que evento "zicado" esse UFC 147.

O evento tinha tudo para ser um dos maiores da história. Contava com a revanche entre Spider e Sonnen como luta principal. Seria realizado em um estádio de São Paulo, teve de ser alterado para o Rio de Janeiro, e no fim das contas ficou para Minas Gerais.


A luta de Anderson Silva foi remarcada para os Estados Unidos em 7 de julho. E como tudo que é ruim pode ficar pior, Vitor Belfort anunciou no último domingo que quebrou a mão nos treinos e está fora do evento. Wand não se conforma com a lesão de Belfort, e criticou duramente o desafeto no twitter, recebendo respostas não muito amistosas do rival.

Enfim, mais uma baixa para o UFC 147 e fica a dúvida: será que Dana White conseguirá montar um card interessante em menos de 1 mês?

Acompanhe tudo sobre o TUF Brasil curtindo a página @theultimatebr no Facebook.

Fotos: Divulgação TUF Brasil

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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Comentário da Redação > A triste realidade

É difícil falar sobre o Palmeiras, um time Octacampeão Brasileiro, Campeão da Libertadores, com diversos estuduais e campeonatos Sul-Americanos. Com certeza, em aspecto de jogadores, vivemos nossa pior fase em 97 anos de história. Nem quando o time foi rebaixado em 2002, possuíamos um elenco tão fraco como esse dos últimos dois anos.

Eu sei que o momento financeiro não é bom, mas em relação a isso já tivemos tempos piores. A verdade é que não temos expectativa de bons resultados nos próximos anos e isso deixa todos nós palmeirenses magoados com a situação.

Atuações fracas e displicentes vão acontecer ainda por muito tempo e neste domingo não foi diferente. O Verdão foi ao Olímpico em Porto Alegre enfrentar o Grêmio pela segunda rodada do Campenato Brasileiro e saiu derrotado pelo placar de 1 a 0. Felipão fez substituições erradas, Valdívia começou no banco, Marcos Assunção irreconhecível em campo e Barcos mais uma vez foi prejudicado devido ao esquema tático.

O primeiro tempo foi horrível. O Grêmio tentava chegar ao ataque, porém de inicio o Palmeiras estava bem postado na marcação, tendo apenas deficiência do lado direito, onde Cicinho deixava buracos e estava mais uma vez tendo uma péssima atuação. O clube palestrino não chegou ao ataque e quando podia levar o perigo nas bolas paradas de Assunção, o mesmo não se mostrava com o pé calibrado. Voltando ao lado direito do Palmeiras, foi ali que surgiu a melhor chance da etapa inicial, mas para o Grêmio. Após lançamento da intermediária, a bola sobrou na área e Pará sofreu pênalti de João Vitor, porém Léo Gago desperdiçou a penalidade, chutando a bola no travessão.

O segundo tempo voltou melhorzinho, com o Grêmio tendo as melhores chances, porém foi o Palmeiras que quase abriu o placar. Após bons dribles, Barcos entrou pela lateral da área e chutou forte, mas Vitor fez ótima defesa. Felipão, tentando deixar o ataque mais rápido (pensando no contra-ataque), tirou Barcos e colocou Maikon Leite, porém seus planos foram logo por água abaixo. Após cruzamento de Fernando, André Lima só desviou e abriu o placar para o Grêmio aos 33 minutos.

A partir daí, o Tricolor apenas ficou tocando a bola esperando o tempo passar. No último minuto do jogo, ainda ocorreu um lance polemico. Após a bola sobrar na área, Henrique foi derrubado e o pênalti aconteceu, mas não foi marcado.

Agora o Palmeiras viaja para Recife para enfrentar o Sport na Ilha do Retiro, mas só no dia 6 de junho, em 10 dias, devido a uma pausa para jogos da seleção brasileira.

Conceitos


Bruno – BOM: Mais uma vez bem em campo, fez boas defesas, impedindo uma maior vantagem do Grêmio ao fim do jogo.
Cicinho – PÉSSIMO: Desaparecido desde fevereiro de 2012. Caso encontre-o, favor entrar em contato.
Henrique – BOM: Outra boa atuação. Cobriu a zaga bem, e afastou a bola nos principais lances do Grêmio. Sofreu um pênalti não marcado no final do jogo.
Leandro Amaro – RUIM: Teve algumas falhas no jogo e apresentou erro de marcação no gol do Grêmio.
Fernandinho – REGULAR: Fazia sua estreia como titular. Pouco apareceu no jogo, mas cobriu bem o seu lado do campo.
Márcio Araújo – RUIM: Outra fraca atuação. Errou quase todos os passes. Marcou muito mal, deixando buracos no meio de campo.
Marcos Assunção – RUIM: Passes errados, marcação fraca e displicência na bola parada durante o jogo.
(Betinho) – SEM CONCEITO: Graças a Deus entrou no final do jogo.
João Vitor – RUIM: Fez muitas faltas, errou muitos passes. Teve pouca presença no jogo.
Felipe – RUIM: Aposta para esse ano, parecia muito nervoso em campo. Errou muitos passes e perdia a maioria das bolas que recebia. Mas creio que vale a pena ainda apostar nele.
(Valdívia) – REGULAR: Tentou arrancadas, porém não teve sucesso em nenhuma. Parece que tem medo de ter nova lesão muscular.
Luan – REGULAR: Apagado em campo, mas ainda sim deu o sangue pelo time como sempre. Pena que o mesmo não o ajudou.
Barcos – REGULAR: Mas uma vez o esquema tático o prejudicou. As bolas não chegam como tem de chegar. Mas ainda sim, levou perigo duas vezes ao gol do Grêmio.
(Maikon Leite) – RUIM: Ao contrário do que vinha acontecendo, não entrou bem no jogo. Tudo bem que não recebeu boas bolas, mas mesmo assim parecia estar com a cabeça longe do jogo.
Téc. Felipão – RUIM: Errou ao tirar Barcos, o único cara que dava perigo ao Grêmio. Colocou em campo, um esquema tático errado ao meu ver.

Foto: Gazeta Press


Redator: Fernando Borchio
fernando.borchio@hotmail.com

domingo, 27 de maio de 2012

Clinch > #nocauteiacigano: Cigano mostra técnica e tranquilidade de campeão, nocauteia, e mantém o cinturão

Campeão: Vencedor de qualquer torneio desportivo.

Esse é um dos significados encontrados no dicionário para essa palavra. Mas ontem Junior Cigano mostrou que para chegar ao topo, e se manter, precisa muito mais do que ser bom e vencedor. Quando ele entrou no MGM Grand Garden Arena, e subiu ao octógono, o semblante tranquilo e confiante já evidenciava qual seria o resultado da luta.

A luta iniciou e toda essa tranquilidade foi mantida. Frank Mir sabia que em pé não tinha chances, então tratou de pegar uma perna de Cigano e tentou derrubar no single leg. Mas o campeão mostrou-se preparado escapou da situação.

Cigano passou a impôr seu jogo, sem pressa, minando o adversário com golpes na linha de cintura e entrando com alguns jabs e diretos no rosto. A resistência do americano foi terminando, e no final do 1º round quase foi nocauteado, mas o toque do gongo adiou o final da luta.

No 2º round Cigano voltou ainda mais tranquilo. Esperando o momento certo para golpear, conseguiu o knockdown e evitou se embolar com Mir no chão, sabendo que essa era a única chance do adversário. Mas em outra sequência pesada de socos o americano caiu novamente, e Cigano sacramentou sua vitória por nocaute no 2º round, assim como havia prometido.

Parabéns ao brasileiro, fez sua primeira defesa de cinturão e se firmou como campeão da categoria, mas também é um campeão de humildade. Como ele mesmo diz, deixa os “punhos falarem por ele”.

#UFC146 Melhor evento do ano conta com vários nocautes e finalizações


Muito se esperava desse card, que não decepcionou. Todas as lutas foram muito bem casadas e 5 lutas principais de pesados não podia ter sido melhor. Foram 6 nocautes, 3 finalizações e apenas 3 decisões dos jurados.

O ex-campeão dos pesados Cain Velasquez (foto) fez o co-main event e atropelou o estreante brasileiro Antonio Pezão. Logo no inicio conseguiu derrubar e com cotoveladas abriu um corte no rosto do brasileiro que sangrou abundantemente, prejudicando até sua visão. Após apanhar muito o árbitro paralisou a luta. Segundo Dana White, Velasquez deve ganhar uma revanche contra Cigano, possivelmente no Brasil em um estádio de futebol.

Destaco também o gordinho Roy Nelson que deu um show contra Dave Herman. Ele precisou de apenas um soco para nocauteá-lo, levando o ginásio ao delírio e subiu no cage mostrando sua famosa pança. Foi premiado como melhor nocaute da noite junto com Dan Hardy que nocauteou Duane Ludwig.

Dois foram os premiados como finalização da noite: Paul Sass e Stefan Struve.

A participação brasileira acabou com 3 derrotas em 5 lutas. Glover Teixeira estreiou no UFC dando um show finalizando Kyle Kingsbury com um katagatame no 1º round. Já Edson Barboza foi surpreendido e nocauteado por Jamie Varner, e Diego Brandão perdeu por decisão unânime contra Darren Elkins. Mas os dois já mostraram sua capacidade e voltarão ainda mais fortes.

O ponto negativo fica com Jason Miller, que deu mais um vexame. Fez seu show, tirou sarro do adversário no começo da luta, mas mostrou pouca técnica e tomou uma verdadeira “coça”, perdendo na decisão unânime dos jurados. Dana White já esbravejava nas redes sociais ao final da luta, e confirmou após o evento que Miller estava demitido.

Confira todos os resultados do UFC 146:
Junior Cigano venceu Frank Mir por nocaute técnico aos 3m04s do segundo round
Cain Velásquez venceu Antônio Pezão por nocaute técnico aos 3m36s do primeiro round
Roy Nelson venceu Dave Herman por nocaute aos 51s do primeiro round
Stipe Miocic venceu Shane del Rosario por nocaute técnico aos 3m14s do segundo round
Stefan Struve venceu Lavar Johnson por finalização a 1m05s do primeiro round
Darren Elkins venceu Diego Brandão por decisão unânime dos juízes
Jamie Varner venceu Edson Barboza por nocaute técnico aos 3m23s do primeiro round
C.B. Dollaway venceu Jason "Mayhem" Miller por decisão unânime dos juízes
Dan Hardy venceu Duane Ludwig por nocaute aos 3m51s do primeiro round
Paul Sass venceu Jacob Volkmann por finalização a 1m54s do primeiro round
Glover Teixeira venceu Kyle Kingsbury por finalização a 1m53s do primeiro round
Mike Brown venceu Daniel Pineda por decisão unânime dos juízes

O Redação do Esporte cobriu o evento via twitter comentando todas as lutas. Na rede social os TT's Brasileiros e Mundiais eram dominados pelo UFC 146. Por isso colocamos nos títulos de nossos textos hashtags que bombaram. Parabéns ao UFC pelo evento espetacular, na minha opinião o melhor do ano.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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sábado, 26 de maio de 2012

Comentário da Redação > Primeiro tempo arrasador e animador

Tudo bem que o adversário se mostrou presa fácil. Ok, no segundo tempo o time caiu demais. Mas não importa. Em um momento de tantas críticas à seleção brasileira e a Mano Menezes, acho que vale destacar os aspectos positivos da vitória de hoje diante da Dinamarca, por 3 a 1, em Hamburgo (ALE).

A começar pelo bom futebol da dupla Oscar e Hulk. O atacante do Porto marcou 2 gols e criou outras ótimas jogadas. Oscar participou do lance do terceiro gol e de alguns outros, mostrando muita técnica. Quem sabe, não esteja cavando seu espaço no time titular para as Olimpíadas.

Sem destacar outros atletas individualmente, vale ressaltar o bom futebol coletivo do Brasil, que mesmo diante de uma Dinamarca irreconhecível, soube jogar bem e sem correr riscos no primeiro tempo. Uma atuação que nos anima e projeta coisas boas para os torneios que vem por aí.

No segundo, o time se acomodou, fez várias substituições e era normal que o nível caísse. Mesmo assim, o time europeu só marcou em lance de impedimento não assinalado.

Fica agora a expectativa pela chegada de Neymar, que deve entrar no time titular para os próximos desafios: Estados Unidos, México e Argentina. E agora, quem sai? Oscar, Lucas, Hulk ou Damião?

Conceitos

Jefferson - BOM: Não foi exigido, mas passou segurança nos momentos necessários.
Danilo - BOM: Jogou tranquilo e com muita vontade. Pode brigar por vaga na lateral com Dani Alves.
(Rafael) - REGULAR: Entrou no segundo tempo sem ser notado.
Thiago Silva - ÓTIMO: Muito firme e mostrando liderança.
Juan - RUIM: Não gostei. Pareceu muito nervoso.
Marcelo - BOM: Participativo nas jogadas de meio e ataque.
(Alex Sandro) - REGULAR: Muito semelhante ao Rafael.
Sandro - BOM: Bom na marcação e saída de jogo.
(Casemiro) - REGULAR: Quero vê-lo mais na seleção.
Rômulo - BOM: Surpresa entre os titulares, deu conta do recado.
Oscar - ÓTIMO: O melhor em campo ao lado de Hulk. Buscou bastante o jogo e participou das principais jogadas de ataque.
Lucas - REGULAR: Me decepcionou um pouco. Tímido.
(Giuliano) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Hulk - ÓTIMO: Brilhou intensamente. Fez 2 golaços, um de fora da área e outro com arrancada e velocidade.
(Bruno Uvini) - SEM CONCEITO: Nem tocou na bola.
Leandro Damião - RUIM: Não rendeu nada do que pode. Não me surpreenderia se o Neymar entrasse no lugar dele.
(Wellington Nem) - BOM: Poucos minutos em campo, mas o bastante para mostrar sua velocidade e técnica.
Téc: Mano Menezes - BOM: Escalou bem o time e fez alterações interessantes. Serão mais 3 testes agora para saber o que esperar do time para as Olimpíadas.

Foto:
Mowa Press


Redator: Ricardo Pilat
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comentário da Redação > O tipo de vitória que o Santos precisava na Libertadores

Foi um sufoco! O torcedor santista presente na Vila Belmiro e outros tantos espalhados pelo país teve que aguentar 90 minutos de tensão e ainda uma disputa de pênaltis para confirmar a classificação à semifinal da Libertadores. Mas foi tudo o que o time precisava. Vencer o Vélez por 1 a 0, passar por uma retranca monstruosa, marcação excelente sobre Neymar, e vitória nas penalidades. Um script que esse Santos ainda não havia seguido, nem mesmo na campanha de 2011.

É um choque de realidade brutal e necessário, pois esse campeonato de 2012 é de altíssimo nível técnico e o Santos é o melhor dos 4 semifinalistas ainda assim. Porém, será necessário mais do que jogar futebol para conquistar o título. É preciso dedicação total, paciência nas adversidades, paciência para não arrebentar os juízes tendenciosos como o de ontem... e futebol também, é claro.

A vitória do Peixe no tempo normal foi justa e pelo placar que cabia. Muitos dirão que a missão foi facilitada pela expulsão do goleiro Barovero, porém, o guarda-redes argentino evitou um gol certo de Neymar, então uma coisa leva a outra.

Com um a mais, o Santos soube rodar o jogo e procurar brechas no segundo tempo. E elas foram poucas. Isso porque Neymar foi anulado e parecia estar sentido alguma pancada. Ganso apareceu mais, contudo, menos que o necessário.

O que mudou a história do jogo foi a entrada de Léo e saída de Juan, que vinha mal. O ídolo santista incendiou o jogo porque apresentou uma alternativa diferente daquele toque de bola burocrático que o time da Baixada buscava. Ele foi pra dentro! E assim surpreendeu o Vélez, que aparentemente não conhecia o lateral-esquerdo.

Melhor assim. Léo tabelou com Ganso lá pelos 35 minutos e serviu Alan Kardec com açúcar. O atacante havia perdida um gol feito minutos antes, mas dessa vez ele não perdoou.

Com isso, as penalidades decidiriam a classificação. E assim foi. O Santos mostrou muita frieza e categoria com seus batedores. Anotou as 4 cobranças e todas sem chance para o goleiro do Vélez. Já o time argentino sentiu a pressão da Vila Belmiro e do goleiro Rafael, que usou de suas artimanhas para tirar a concentração de Canteros e Papa, que desperdiçaram os chutes. Léo (foto), por ordem dos deuses da bola, cobrou o derradeiro pênalti que deu a vaga ao Santos e muita alegria ao torcedor na Vila, que cantou o nome do ídolo intensamente.

Agora, que venha o Corinthians em sua mais preparada versão para jogar uma Libertadores. Mas sem pênaltis dessa vez, por favor.

Conceitos

Rafael - ÓTIMO: Seguro no tempo normal e decisivo nos pênaltis. Pegou uma e forçou outro erro.
Henrique - RUIM: Marcou com dificuldade e atacou mal.
(Maranhão) - SEM CONCEITO: Jogou pouco. Poderia ter entrado antes.
Edu Dracena - REGULAR: Sofreu muito por ter de marcar mano a mano os contra-ataques argentinos.
Durval - RUIM: Idem ao de cima, com a diferença que fez algumas pixotadas.
Juan - RUIM: Lutou bastante, mas não jogou nada. Foi substituído com justiça.
(Léo) - ÓTIMO: O nome do jogo. Entrou para mudar o espírito do Santos e incendiar a torcida. Deu o passe para o gol de Kardec e finalizou a disputa de pênaltis.
Adriano - BOM: Correu por todos.
(Renteria) - REGULAR: Apesar de ter errado todos os lances que tentou, entrou com uma vontade absurda.
Arouca - BOM: Com o time encurralado, ajudou bastante na armação.
Elano - BOM: Fez uma partida muito acertada. Não se omitiu e foi opção na armação com Ganso bem marcado. Deu um lançamento sensacional para Neymar no lance da expulsão do goleiro Barovero. Anotou gol nas penalidades, deixando para trás o trauma da Copa América 2011.
P. H. Ganso - REGULAR: Teve marcação forte do Vélez, mas ainda assim criou algumas boas jogadas e participou do lance do gol, além de cobrar uma ótima penalidade. Pena que opera hoje o joelho. Esperamos que volte logo.
Neymar - REGULAR: Outro que foi quase anulado totalmente. Mas também participou de bons lances, como o que resultou na expulsão do goleiro Barovero.
Alan Kardec - BOM: Lutou muito e fez o gol da vitória, mesmo após perder outro à la Diego Souza. Deixou sua marca também nos pênaltis.
Tec.: Muricy Ramalho - BOM: Não foi teimoso, atendeu os pedidos da torcida, e colocou Léo na hora certa. Fez o possível para furar a retranca do Vélez e acabou recompensado.

Fotos: Divulgação Santos FC

Redator: Ricardo Pilat
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Comentário da Redação > Sorte de campeão

Dramático, disputado intensamente até o último minuto, épico... um verdadeiro duelo de Libertadores! Assim foi o jogaço em que o Corinthians venceu o Vasco por 1 a 0, com gol aos 42 minutos do segundo tempo, e chegou pela segunda vez na história à semifinal da Copa Libertadores.

Não foi um jogo de lances plasticamente bonitos, mas um verdadeiro espetáculo de entrega dos 26 jogadores que entraram em campo. Foi realmente um típico confronto de Libertadores, disputado palmo a palmo. Partida assim, truncada, é decidida nos detalhes. Ou até mesmo na sorte. E se depender disso, o atual campeão brasileiro parece estar predestinado a finalmente conquistar a América.

Se conseguir o feito inédito, o lance ocorrido aos 17 minutos do segundo tempo será definido como um dos mais emblemáticos na campanha do título alvinegro. Sozinho na linha que divide o gramado, Alessandro tentou lançamento e chutou a bola em cima de Diego Souza, que correu livre em direção ao gol. O Pacaembu em silêncio via o sonho do título mais uma vez indo embora. Mas Cássio esperou o momento certo e conseguiu um leve tapa milagroso na bola, que saiu pela linha de fundo, ao lado da trave esquerda.

No lance seguinte, no escanteio, a sorte esteve mais uma vez ao lado do Timão, quando a bola foi no travessão em cabeçada de Nílton. Quando a disputa por pênaltis parecia inevitável pelo incrível gol perdido pelos cariocas, brilhou a estrela do monstro Paulinho. O decisivo volante apareceu na área e testou para o gol, faltando três minutos para terminar o tempo regulamentar. Explosão do Bando de Loucos no Pacaembu e em todo o Brasil!

Nos acréscimos, Rômulo teve e chance do empate, também de cabeça, já com o Cássio batido, e mandou pra fora. É, além de ser o único invicto da atual edição e ter a melhor defesa da história da Libertadores, a sorte parece mesmo estar do lado do Corinthians. Que venha a semifinal!

Conceitos

Cássio - BOM: Não esteve tão seguro como nos jogos anteriores, porém foi decisivo. Fez aquela que pode ser uma das defesas mais importantes da história do clube.
Alessandro - PÉSSIMO: Parecia um juvenil em campo. Raçudo, mas muito inseguro. Se o Diego Souza tivesse feito o gol, seria difícil o camisa 2 voltar a entrar em campo pelo Corinthians.
Chicão - BOM: Bem posicionado e seguro.
Leandro Castán - ÓTIMO: Outra grande partida do zagueiraço.
Fábio Santos - REGULAR: Não apareceu na frente, mas marcou corretamente.
Ralf - BOM: Guerreiro, marcou e jogou quando teve a bola nos pés.
Paulinho - ÓTIMO: Monstro! Inteligente e raçudo, é o principal armador do time. Cabeceou e obrigou o Prass a fazer grande defesa e depois foi herói da histórica classificação corintiana.
Danilo - REGULAR: Discreto, mas teve sua importância.
Alex - REGULAR: Viveu de lampejos. Ainda não joga tudo que se espera dele, mas pode ser decisivo.
Jorge Henrique - REGULAR: Preencheu bem os espaços e fez boa marcação. Ofensivamente, nulo. E muito nervosinho! Deveria ter saído no intervalo.
(Willian) - BOM: Mostrou que seria bem mais perigoso que o Jorge Henrique.
Emerson Sheik - REGULAR: Não fez um grande jogo, mas quase decidiu com dois chutes, um deles na trave.
(Liedson) - REGULAR: Pouco apareceu.
Téc: Tite - REGULAR: Chegou à semifinal da Copa Libertadores, igualando a maior campanha do clube no torneio. Está há quatro jogos de se tornar um dos maiores técnicos da história do Timão. No jogo, errou ao não tirar o Jorge Henrique, que já tinha cartão e estava pilhado, logo no intervalo.


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Comentário da Redação > Como esperado

Dever cumprido! O São Paulo empatou com o Goiás em 2 a 2 nesta quarta-feira e segue em busca da conquista da Copa do Brasil. Agora enfrentaremos na semifinal o bom time do Coritiba.

O jogo de ontem teve um Goiás muito mais aguerrido com o apoio da sua torcida e mereceu abrir o placar na metade do primeiro tempo, com Ricardo Goulart.

Porém, o São Paulo contou com o talento de Lucas e Jadson (foto) para dar a resposta rápida, em menos de um minuto, e acabar de vez com as chances do Esmeraldino do Centro-Oeste.

A diferença da qualidade técnica dos dois times fez novamente diferença na segunda etapa onde num contra ataque mortal Cortez fez seu primeiro gol pelo tricolor e o segundo do time na partida.

O resto do jogo mostrou um São Paulo jogando mal, mesmo com uma nova formação tática (3-5-2), apostando no contra-ataque e no talento do seu ataque. Já o Goiás queria sair de forma honrosa da competição. E conseguiu! Marcou o gol de empate numa falta cobrada por Egídio, desviada por Casemiro que enganou o goleiro Denis, e teve o reconhecimento da sua entrega pelo apoio da sua torcida até o apito final.

Resta agora para o São Paulo focar na melhora de seu sistema defensivo pois para vencer o duelo contra o Coxa, nosso Tricolor terá que jogar muito mais futebol do que tem apresentado até agora na Copa do Brasil.

Conceitos

Denis – REGULAR: Atuação segura. Talvez pudesse pegar a bola do primeiro gol.
Bruno Uvini – RUIM: Não sinto segurança nesse jovem zagueiro. Diversas vezes chegou atrasado e o gol foi no seu lado da defesa. Deve arrebentar apenas contra adversário do sub 20.
Rhodolfo – BOM: Mais uma partida segura deste bom zagueiro.
Edson Silva – REGULAR: Rebatedor. Não pode deixar ele sair jogando nunca!
Douglas – RUIM: Sentiu a pressão de enfrentar seu ex-clube. Acho que pediu para sair.
(Rodrigo Caio) - SEM CONCEITO: Jogou pouco.
Cortez – BOM: Cresceu muito no novo esquema e teve a felicidade de fazer seu primeiro gol no tricolor.
Casemiro – REGULAR: Melhor que no domingo, mas ainda longe de ser confiável.
Cícero – REGULAR: Muito apagado neste jogo. Talvez o novo esquema tático tenha o prejudicado.
Jadson – ÓTIMO: Gol de puro talento. Fez uma partida melhor ainda que contra o Botafogo, esbanjou categoria em passes precisos e ditou o ritmo em contra ataques fulminantes. Mesmo assim, para não perder o costume, Leão o substituiu pelo ÓTIMO Maicon.
(Maicon) – SEM CONCEITO: Entrou apenas para Leão não perder o costume de tirar o Jadson. Jogou 15 segundos.
Lucas – BOM: Bom passe para o primeiro gol. Sempre dando trabalho para as defesas adversárias. Sofreu com a noite fominha de Luís Fabiano.
Luís Fabiano – REGULAR: Faltou ter mais instinto de garçom apesar do passe para o gol do Cortez.
Tec. Leão – REGULAR: Foi válida sua tentativa de mudar o esquema tático da equipe. Ele não pode se conformar com o futebol que a equipe vem apresentando em jogos decisivos. Espero que com esse jogo ele dê um pouco mais de paz para o Jadson e segure o Fernandinho no banco. Apesar disso, não seria supresa no próximo jogo termos a volta do ESPETACULAR Paulo Miranda.

Foto: Lancepress!

Redator: Victor Mesquita
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En la Cancha > Castigo cruel para o Flu

Caros amigos, fazia tempo que eu não ficava tão decepcionado com um resultado que não tinha nada a ver com o time que torço. E aqui falo sem nenhum patriotismo. Nesta quarta-feira, no Engenhão, o Fluminense fazia uma partida brilhante do ponto de vista tático diante do Boca. Não criou muitas chances, desperdiçou as mais claras e com um gol de falta de Thiago Carleto no início do jogo, vencia os argentinos por 1 a 0.

Isso até os 45 do segundo tempo, quando em um contra-ataque daqueles inexplicáveis para uma partida fechada como aquela, o Boca surpreendeu. Riquelme deu belo lançamento para Rivero, que correu para a área marcado por Thiago Neves (?) e bateu cruzado. A bola beijou a trave, voltou para Diego Cavalieri, que a tirou do caminho do gol, mas a pelota caiu nos pés de Santiago Silva (o carequinha da foto). Esse não perdoou.

Foi um daqueles lances que deixam qualquer um perplexo, mesmo quem não torcia por nenhuma das equipes. Mesmo que não entende nada de futebol. E não foi só pelo momento em que saiu o gol que decretou a classificação do "Rei de Copas" argentino. Foi pelo contexto do jogo.

O Fluminense jogou melhor e fez algo que vejo poucos clubes brasileiros fazerem, que é mostrar máxima dedicação em cada jogada. Nenhum jogador do Tricolor deu menos do que podia. Seguiram à risca uma expressão muito comum na América do Sul, que é "dejaron todo en la cancha", ou deixaram tudo em campo. E não permitiram ao Boca jogar e controlar a partida, como nos acostumamos a ver em edições recentes do torneio em duelos contra brasileiros.

Rafael Moura e Rafael Sóbis também não estavam em noite inspirada e perderam gols por preciosismo e/ou medo de concluir oportunidades tão claras.

Enfim, futebol não é justo, nós sabemos. E no momento decisivo, próximos da disputa de pênaltis, a camisa e a tradição do Boca em Libertadores falou mais alto. Uma pena, pois o Fluminense, que sentiu demais as ausências de Fred e Deco, poderia ir mais longe na competição.

Foto: AP

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.

Redator: Ricardo Pilat
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Comentário da Redação > A caminho das semifinais

O Palmeiras recebeu na noite desta quarta feira na arena Barueri o Atlético–PR em jogo de volta válido pelas quartas de final da Copa do Brasil e venceu por 2 a 0 (4 a 2 no agregado já que no jogo de ida foi 2 a 2) garantindo assim sua vaga nas semifinais.

Felipão foi mais uma vez importante para a vitória, colocando novamente no segundo tempo Maikon Leite e Luan que tiveram grande importância no resultado positivo. Valdívia dessa vez esteve apagado em campo e quase não apareceu no jogo. Ao contrário do que a torcida imaginava, foi um jogo pegado e complicado para o time paulista.

No primeiro tempo o jogo foi muito fraco, com o meio-campo muito congestionado, foram poucas as chances de gol. Valdívia, como já havia dito, estava em uma noite sem inspiração e não conseguia criar jogadas que é sua única função. As bolas paradas de Marcos Assunção não deram grandes perigos ao Atlético que por sua vez não abusava de lançamentos para Guérron tentar criar algo como foi no jogo de ida. Quem estava na Arena Barueri com certeza começou a ter indícios de sono.

O segundo tempo começou mais movimentado e logo no início o Palmeiras quase abriu o placar após boa cabeçada de João Vitor. O Atlético parecia estar perdido em campo. Aos 23 minutos, Maikon Leite, que havia acabado de entrar, faz boa jogada e Luan apenas empurrou para o gol e abriu o placar. A partir daí o time se soltou em campo e começou a dar mais perigo ao Furacão pois estava bem organizado taticamente, o que não havia ocorrido na primeira etapa. Aos 37 minutos, após escanteio cobrado e desvio na área, Henrique ficou sozinho para coloccar a cabeça na bola e sacramentar assim a vitória palmeirense.

Agora o Palmeiras enfrenta o Grêmio nas semifinais. O Tricolor Gaúcho entra com um favoritismo maior, mas mata-mata não dá para prever nada. Talvez nós palmeirenses devêssemos pensar que faltam apenas quatro jogos para sermos campeões. Quem sabe um título de boa expressão nacional venha aí para salvar o trabalho de Felipão. Agora o jogo de ida ocorre no dia 13/06 no estádio Olímpico, em Porto Alegre, e a volta dia 20/06 no Pacaembu, em São Paulo.

Conceitos

Bruno – BOM: Seguro, não teve muito trabalho. Agora com certeza posso confirmar: é o titular e substituto do nosso Santo que despensa qualquer comentário.
Cicinho – RUIM: Mais uma fraca atuação. Pouco apareceu no jogo e quase não apoiou o ataque. Já falei que é hora do Palmeiras procurar um novo lateral-direito.
Henrique – BOM: Ao contrário do que vinha acontecendo, teve boa atuação. Esteve o tempo todo bem posicionado e não apresentou falhas. Fez o segundo gol da equipe.
Leandro Amaro – REGULAR: Bem posicionado também, mas não precisou trabalhar muito no jogo.
Juninho – RUIM: Mesma coisa de Cicinho. Quase não apareceu em campo e deixou buracos para o contra ataque do Atlético.
Marcos Assunção – REGULAR: Não apareceu muito no jogo, nem teve muitas faltas para cobrar.
Márcio Araújo – RUIM: Errou diversos passes e deixou falhas na marcação.
João Vitor – REGULAR: Um pouco melhor que nas outras partidas, teve mais presente no jogo. Deu alguns passes bons outros ruim e quase fez um gol.
(Patrik) – SEM CONCEITO: Entrou perto do fim do jogo.
Valdívia – REGULAR: Pouco apareceu no jogo. Não criou chances para o time marcar. Pode e deve melhorar pois é muito importante para a criação de jogadas.
Mazinho – REGULAR: Até que teve boas arrancadas pela esquerda, mas não criou chances para o time. Melhorou um pouco dos dois últimos jogos.
(Maikon Leite) – BOM: Entrou bem demais. Participou da jogada do primeiro gol e criou outras boas enquanto esteve em campo.
Betinho – PÉSSIMO: Ruim demais esse cara. Fez sua estréia e parecia estar no mundo da lua. Motivo de piada vê-lo jogar. Espero que não dure mais de três meses sua passagem pelo Palmeiras . Só uma curiosidade, ele tem 25 anos e 23 gols na carreira, média de menos de UM POR ANO. Tirone, o que esse rapaz faz em um time com 97 anos de glórias e conquistas?
(Luan) – BOM: Mais uma vez entrou e resolveu. Marcou e atacou como de costume. Fez o primeiro gol.
Téc. Felipão – BOM: A vitória teve seu dedo. Suas alterações mais uma vez surtiram efeito e o time jogou um bom futebol.

Redator: Fernando Borchio
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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Paddock da Redação > Por que assistir à sexta etapa da Formula1?

Neste final de semana acontece a sexta etapa da temporada de Fórmula1. O GP de Mônaco, no principado localizado no litoral francês. Considerada a corrida mais tradicional do calendário, rivaliza com as 500 milhas de Indianápolis (Indy) em importância.

A corrida é mesmo charmosa, deve ser muito bacana acompanhar o desfile dos bólidos pelas estreitas ruas do principado dentro de um camarote, dentro de seu barco ou iate aportado na orla, cercado de belas mulheres, amigos.

Ou então da cobertura ou varanda de seu quarto nas belas casas que existem ao redor do autódromo. Mas para um simples mortal, que acompanha a corrida do lado de cá, sentado no sofá e ouvindo a narração do Galvão Bueno, sinceramente não há quase nenhum atrativo.

Agora você leitor deve estar se perguntando "por que então depois de ler todo esse prólogo eu deveria perder a manhã do meu domingo à frente da TV?". Simples, porque nesta temporada nenhum piloto ou equipe conseguiu emplacar duas vitórias.

Até agora houve cinco corridas, com cinco escuderias diferentes vencedoras e outros cinco pilotos no lugar mais alto do pódio. De acordo com os especialistas esse ano é o mais equilibrado dos últimos quase 30. A última vez que aconteceu essa variação e equilíbrio foi na temporada de 1983 quando 5 pilotos diferentes ganharam as primeiras corridas daquela temporada.

Então aproveite a manhã de domingo, compre seu pastel e caldo de cana na feira mais próxima e assista a uma corrida bem equilibrada, onde mais uma vez não haverá favoritos. Pois, por ser uma pista travada, os carros mais velozes não terão uma grande vantagem para os carros intermediários.

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* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1 e do automobilismo em geral.

Redator: Rodrigo Svrcek

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Clinch > TUF Brasil: Serginho “finaliza” as quartas de final e Pé de Chumbo

9º Episódio

A luta deste domingo foi um “clássico” do jiu-jitsu. Pelo time verde Serginho Moraes detentor de 2 títulos mundiais na modalidade. E no time azul Delson “Pé de Chumbo”, quatro vezes campeão mundial da arte suave.

Wanderlei apostava muito na experiência de seu atleta para colocar ao menos um lutador dos pesos médios na próxima fase. Mas novamente a equipe de Vitor Belfort mostrou estar melhor preparada.
A luta em pé estava morna, com bons chutes de Pé de Chumbo. Até que Serginho conseguiu agarrar a perna do adversário em um dos chutes e o colocou para baixo.

Mostrando muita técnica no chão, ele movimentou-se e buscou a melhor posição. Assim ele conseguiu pegar as costas do adversário faltando pouco mais de um minuto para o fim do round. Com tranquilidade esperou o melhor momento para encaixar um mata-leão e finalizar.

O resultado mostra a capacidade de Serginho no chão, pois não é fácil fazer isso contra uma fera do jiu-jitsu.

Spider visita a casa do TUF Br? Não, Spider visita time azul

A visita de um ícone do esporte é sempre bem-vinda para atletas que estão buscando seu lugar ao Sol. E Anderson Silva participou deste nono episódio. Treinou, torceu, e ajudou a equipe de Wanderlei Silva, seu grande amigo no esporte.

O fato triste foi que Spider não foi falar com os atletas do time verde, devido suas desavenças antigas com Vitor Belfort.  No esporte em que tanto se defende o respeito, essa atitude é repugnante.

Continuo tendo o Spider como ídolo, e o considero o melhor lutador de MMA do mundo, mas essa atitude e suas ofensas a Belfort durante o episódio merecem nota Z-E-R-O.

Larga vantagem do time verde causa nova divisão das equipes

Com o banho do time verde, classificando 7 dos 8 finalistas, foi decretada uma nova divisão dos grupos. Vitor Belfort relutou, levou bronca de Dana White, e muito emocionado anunciou que Bodão, Serginho e Pepey vão para o time azul. Para o verde entram Pé de Chumbo, Reneé Forte e Marcus Vina.

A nova divisão é necessária pois não tem como o time montar uma estratégia de luta para dois adversários. Seria antiético.

Vitor escolheu “seus protegidos” para continuarem, então considero um pouco forçado seu choro. Ele que é a favor de amigos se enfrentarem pelo esporte, não deveria ver problemas em fazer uma escolha profissional de divisão das equipes.

No próximo episódio começam as semifinais e estamos cada vez mais próximos de conhecer os atletas que no dia 23 de junho disputaram as finais. Só espero que o time azul possa melhorar seus treinamentos e não prejudicar seus novos atletas na disputa.

Acompanhe tudo sobre o TUF Brasil curtindo a página @theultimatebr no Facebook.

Fotos: Divulgação TUF Brasil

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.

Redator: Fernando Pilat

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Comentário da Redação > Segundo tempo para esquecer

Tudo bem que foi apenas a estréia no Brasileirão e que o time está focado na Copa do Brasil, mas estou preocupadíssimo com o nosso futuro depois da exibição patética que o tricolor teve no segundo tempo diante do Botafogo, neste domingo, derrota por 4 a 2. O time abriu 2 a 1 e permitiu a virada.

Os erros cometidos são os mesmos desde o início do ano, mas ficou claro que custarão caro mesmo enfrentando um Botafogo, que na minha opinião, luta para ficar em 12º lugar na classificação final.

Agora é correr contra ao tempo para consertar esses defeitos e evitar vexames como desta tarde.

Conceitos

Denis – RUIM: Fazia mais uma boa partida, porém faltou seriedade em dar um chutão em vez do passe para o Maicon no quarto gol do Botafogo.
Douglas – REGULAR: Fez uma boa partida no geral, mas pecou na marcação do primeiro gol do Botafogo e precisa melhorar o passe final no campo ofensivo.
Rodolpho – BOM: Boa partida, porém uma andorinha só não faz verão.
Paulo Miranda – PÉSSIMO: Já estou meio cansado de falar sobre ele. Pega um post antigo que dá na mesma, ele ainda vai estar atual.
Cortez – REGULAR: Muito tímido hoje, foi um reflexo da equipe como um todo.
Denílson – REGULAR: Não ajudou e também não atrapalhou.
Casemiro – RUIM: Talento em prol da displicência. Não dá para entender...
(Maicon) – PÉSSIMA: Por mim, já poderia passar no RH segunda-feira à tarde.
Jadson – BOM: Vinha fazendo uma boa partida, um gol e uma ótima assistência para o segundo. Mas depois o Paulo Miranda faz pênalti, de quem é a culpa? Jadson!
(Fernandinho) – PÉSSIMO: Na cabeça do Leão, entrou para corrigir os “erros” do Jadson. Fez o que sabe: nada.
Cícero – REGULAR: Ainda vem sendo mal escalado, mas é útil para equipe. Hoje ficou preso no ritmo da equipe.
Lucas – BOM: Muito talento, mas não vai ser toda hora que irá resolver nossos problemas.
Luis Fabiano – BOM: Matador, sempre fará um gol.
Leão – PÉSSIMO: Se não fosse a mão dele hoje o jogo terminaria 2x2. Bancou Paulo Miranda que fez um pênalti infantil e colocou Maicon que entregou o 4º gol. É irritante a atitude dele de sempre que o São Paulo vai mal sacar o Jadson da equipe.

Foto: Futura Press


Redator: Victor Mesquita

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domingo, 20 de maio de 2012

Clinch > Strikeforce: Card muito qualificado e show de Rafael Feijão

Em um card com 5 lutas preliminares, e 4 principais, o Strikeforce fez um grande evento. Foi a final do GP dos pesados, e também disputa de cinturão dos leves.

Três brasileiros estavam no card preliminar. Guto Inocente venceu Virgil Zwicker por decisão unânime. Já Gesias Cavalcante e Yuri Villefort foram derrotados por decisão dividida para Isaac Vallie-Flagg e Quinn Mulhern respectivamente.

No card principal destaque para outro brasileiro, Rafael Feijão. Em 33 segundos, o companheiro de treinos de Spider acertou uma joelhada em cheio no rosto de Mike Kyle que foi ao chão, mas conseguiu se recuperar para não ser nocauteado. O brasileiro não perdeu a oportunidade e encaixou uma guilhotina finalizando o adversário (foto acima).

Agora ele garante a chance de disputar o cinturão dos meio-pesados do Strikeforce que está vago. Dan Henderson havia tirado o cinturão do próprio Feijão e depois foi para o UFC.

Rafael Feijão é um atleta que eu gostaria de ver no UFC. Acho que tem qualidade para fazer grande trabalho na categoria mais equilibrada do evento e quem sabe disputar o cinturão com o temido Jon Jones.

Melhor peso leve do mundo sofre, mas vence

Gilbert Melendez é considerado por muitos como o melhor peso leve do mundo. No Strikeforce não há muitos adversários para ele, por isso Josh Thomson teve sua terceira oportunidade para tentar vencê-lo.

O combate foi muito equilibrado. Nos primeiros três rounds Melendez conseguiu impor seu ritmo, trabalhou o wrestling e foi vencendo mesmo que por pouca diferença. Já nos dois rounds finais Thomsom dominou e por pouco não finalizou. No quarto round ele pegou as costas de Melendez, tentou insistentemente encaixar um mata leão mas o adversário mostrou toda sua técnica para escapar de uma situação complicadíssima.

No final de cinco rounds Melendez manteve o cinturão com uma decisão dividida dos árbitros.
Fica a dúvida: será que haverá um quarto “capítulo” essa disputa entre os dois?

Daniel Cormier deixa cartão de visita para pesados do UFC

Josh Barnett, histórico lutador de MMA com passagens pelo Pride e UFC, se intitulou recentemente como o maior peso pesado do mundo. Mas antes de chegar ao UFC e tentar provar ser o melhor, ele tinha um compromisso: vencer o GP dos pesados do Strikeforce. Seu adversário, Daniel Cormier, nunca havia sido derrotado. E manteve isso. Entrou no octógono e desbancou o falastrão.

Mesmo com menor envergadura, Cormier foi melhor em pé acertando vários golpes em Barnett, e ainda surpreendeu com quedas sensacionais em um dos maiores Grapplers do MMA. Tanto em pé como no chão Cormier foi superior. Mas Barnett, mesmo sangrando abundantemente no rosto aguentou firme o castigo nos cinco rounds.

No final uma decisão unânime para Cormier que tornou-se campeão do GP (foto ao lado).

Como o Strikeforce não terá mais a categoria dos pesados, a tendência é que os dois lutadores cheguem ao UFC em breve, assim como já aconteceu com Werdum, Pezão, Overeem, Griggs, entre outros.

Os pesados do UFC que se cuidem. Esse Daniel Cormier tem qualidade para disputar cinturão.

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Redator: Fernando Pilat

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Comentário da Redação > Palmeiras tem estreia fraca no Brasileirão

O Palmeiras recebeu a Portuguesa neste sábado em jogo válido pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro e saiu com um empate de 1 a 1. A atuação foi bem fraca de ambos os times. Tudo bem que o Verdão estava poupando suas principais estrelas como Marcos Assunção e Valdívia, mas todos no Pacaembu esperavam sair com os três pontos, e o pior de tudo que o time conseguiu perder dois destaques. Daniel Carvalho sentiu a posterior da coxa e Barcos (foto, à esquerda) sentiu a virilha. Com um elenco bem frágil, sinto que este ano deverá ser como foi nos dois últimos anos neste mesmo campeonato, sem sucesso.

O time teve até um primeiro tempo razoável, mesmo tendo poucas chances, elas tiveram algum perigo. Já Bruno precisou fazer apenas uma defesa mais difícil em uma cobrança de falta. O gol começou com uma bela triangulação entre Daniel Carvalho e Barcos e terminou nos pés de Luan, que deu um belo chute na entrada da área.

O segundo tempo foi péssimo para o Palmeiras, tirando uma bola que Maikon Leite chutou na trave aos 46 minutos. Já a Portuguesa achou um gol, em mais um lance em que a defesa Palmeirense apresentou falha (algo que vem ocorrendo constantemente). Rodriguinho se antecipou a Henrique e colocou a bola no canto.

Como de costume, a torcida novamente xingou Felipão e a Diretoria, e mais uma vez pediu jogadores. Não só eu, mas todos os palmeirenses estão preocupados com o que pode ocorrer no futuro do Brasileiro. Um time que não possui elenco de qualidade, e suas principais estrelas andam se machucando muito, não chegará a lugar algum . Talvez seja a hora de focarmos totalmente na Copa do Brasil, e tentar um título de expressão e uma vaga na Libertadores. Caso isso aconteça, não garanto uma boa colocação no Brasileiro, mas o time poderá trabalhar com menos pressão.

Próximo jogo será na Arena Barueri quarta, pela Copa do Brasil contra o Atlético-PR. Um empate de 1 a 1 ou um empate sem gols classifica o Verdão para as semifinais.

Conceitos

Bruno – BOM: Fez boas defesas durante o jogo.
Cicinho – RUIM: Não fez nada em campo, como vem acontecendo de costume. Talvez seja a hora de ser tirado do time.
Henrique – RUIM: Mal posicionado o tempo todo, e ainda teve culpa no gol da Portuguesa.
Leandro Amaro – REGULAR: Pouco participou do jogo. Saiu no início do segundo tempo.
(Maurício Ramos) – RUIM: Precisa aprender a tocar a bola. Só sabe dar bicão.
Juninho – RUIM: Estava em campo? Nem percebi.
Márcio Araújo – REGULAR: Marcou de forma modesta. Não apareceu ao ataque.
Patrik – REGULAR: Conseguiu até chegar bem ao ataque, dando dois chutes perigosos.
João Vitor – RUIM: Outra atuação fraca. Não vem jogando bem como antes.
Daniel Carvalho – REGULAR: Iniciou a jogada do gol, e deu dois chutes perigosos. Só.
(Mazinho) – RUIM: Entrou no segundo tempo e pouco fez pelo time.
Luan – BOM: Pura prova de que a vontade às vezes pode superar a falta de qualidade. Correu o tempo todo, participou das melhores jogadas e ainda fez um belo gol. Perto dos jogadores que o Palmeiras já teve é até difícil afirmar, mas é muito importante para o time sua atuação.
Barcos – REGULAR: Participou da jogada do gol. Não recebeu muitas bolas.
(Maikon Leite) – REGULAR: Entrou perto do final, mas conseguiu se movimentar e quase fez o gol da vitória.
Téc. Felipão – REGULAR: Com seu elenco em mãos, não é possível fazer mágica. Não entendo o motivo pelo qual é tanto criticado. Sobre o jogo, não conseguiu fazer com que o time jogasse bem, pela falta de jogadores importantes.

Foto: Terra


Redator: Fernando Borchio
fernando.borchio@hotmail.com

Gringolaço > Chelsea, enfim, campeão da Europa!

Numa final com todos os ingredientes que um jogo desses merece, o Chelsea foi a Munique, encarou o Bayern, conseguiu segurar os donos da casa durante 90 minutos, mais prorrogação e nos pênaltis contou com a infelicidade do craque Bastian Schweinsteiger para finalmente soltar o grito de campeão da Uefa Champions League. Quem diria, que após anos de investimentos de Roman Abramovich, o título europeu viria numa temporada de poucos gastos.

O jogo durante o tempo normal foi muito amarrado. O Chelsea queria isso. Sem fazer a mesma retranca que deu certo contra o Barcelona, preferiu se defender bem e tentar o contra-ataque. Algumas vezes teve eficiência, mas foram poucas. Já o Bayern estava muito nervoso. O jogo com Robben, Müller, Ribery e Gomez não fluiu em momento algum.

Quem jogou muito bola foi justamente Schweinsteiger. E foi dele o lançamento preciso que Thomas Müller concluiu de cabeça para o gol, a queima-roupa, complicando a vida de Peter Cech. O Bayern abriu o placar aos 38 do segundo tempo, mesmo jogando mal, e diante da torcida bávara nada indicava que pudesse haver uma reviravolta. Mas ela houve!

Aos 44, o Chelsea fez um de seus únicos ataques da etapa final, mas foi mortal. Cobrança de escanteio na cabeça de Didier Drogba, que praticamente chutou a bola com o crânio. Neuer não segurou e a partida se igualou.

Na prorrogação, o Bayern teve mais uma chance para ganhar o título. Drogba, assim como diante do Barcelona, fez um pênalti bobo, dessa vez em Ribery. E assim como naquele jogo no Camp Nou Messi perdeu a cobrança, dessa vez foi Arjen Robben quem cobrou mal e parou nas mãos de Cech.

Ídolos


E os pênaltis decidiriam mais uma vez a Champions League. Curiosamente, as duas últimas finais europeias de Chelsea e Bayern haviam terminado assim. Mata perdeu logo a primeira cobrança e deixou o clima mais uma vez favorável ao time de Munique. Até Neuer cobrou pênalti e converteu, dando a entender que tudo se encaminhava para o pentacampeonato bávaro.

Mas o futebol não é tão simples assim de explicar. Olic perdeu a quarta cobrança e Schweinsteiger (foto), justamente o melhor jogador em campo durante os 120 minutos de bola rolando, mandou a bola na trave, ainda com desvio de Cech. Ali na trave bateu também o coração da torcida do Bayern, que tinha no camisa 31 um símbolo do clube.

E falando em ídolo, Didier Drogba teve a missão de fechar a série e com muita maestria converteu a penalidade, garantiu o primeiro título do Chelsea na UCL e entrou de vez para a história do clube, que finalmente tem argumentos para dizer que é grande.

Assim como foi grande Roberto Di Matteo, campeão europeu mesmo ocupando um cargo de técnico interino. Alguém arrisca tirá-lo agora? Lembro ainda de Frank Lampard, um ícones dessa fase vencedora do Chelsea e que ontem gastou a bola.

Deixo aqui também os parabéns aos dois brasileiros do Chelsea, David Luiz, que jogou muito e ainda marcou um gol na disputa de pênaltis, e Ramires, que estava suspenso na decisão, mas marcou aquele golaço diante do Barcelona e foi decisivo para essa campanha vencedora.

Fotos: AFP e Reuters


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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.

Redator: Ricardo Pilat
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Gringolaço > A final que só Bávaros e Blues queriam ver

Sejamos sinceros, amantes do futebol. Por mais que tenham sido justas as classificações de Bayern de Munique e Chelsea para a final da Uefa Champions League, existe um imenso sentimento de decepção por não termos Real Madrid e Barcelona na decisão. Especialmente para nós da imprensa, que já nos preparávamos para uma grande cobertura, não tem como não ver Bávaros e Blues como estraga-prazeres.

Mesmo assim, final de Champions é final de Champions, amigo! Então lá vamos nós acompanhar o grande jogo que acontece na Allianz Arena, neste sábado, para alegria da torcida do Bayern, que pode ver o time campeão europeu jogando em casa.

E na minha opinião, será mesmo. Os alemães são favoritos, não só por jogarem em casa, mas também por terem um time melhor. E os desfalques do Chelsea também devem ser mais sentidos - Terry, Ramires, Meireles, Ivanovic (suspensos), Malouda (Dúvida). O time de Munique não terá Alaba, Badstuber e Gustavo (suspensos), Van Buyten (lesionado).

É difícil saber se os times vão partir para o ataque. Acredito que o Chelsea deve esperar um pouco mais, porém, longe daquele ferrolho armado contra o Barcelona. O Bayern deve tomar a iniciativa jogando em casa, mas com cautela.

E vale ficar de olho nos centroavantes de lado a lado. Mario Gomez, do lado vermelho, é vice-artilheiro da Liga com 12 gols. Já Didier Drogba, do lado azul, tem apenas 5, mas marcou em momentos decisivos, como no jogo de ida diante do Barcelona, em Stamford Bridge.

E aí, quem leva essa?

Bayern de Munique x Chelsea - Prováveis escalações

BAYERN: Neuer; Rafinha, Van Buyten, Boateng e Lahm; Schweinsteiger, Kroos, Robben, Müller e Ribery; Gomez

CHELSEA: Cech; Bosingwa, David Luiz, Cahill e Cole; Mikel, Essien (Malouda), Lampard, Kalou e Mata; Drogba


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Futebol de Salto Alto > Dinah, a mãe que abandonou (na noite de quarta-feira) os filhos corintianos

Impressionante como a vida da gente é uma caixinha de surpresas. Há menos de um ano atrás eu simplesmente repudiava futebol e falar do Corinthians então... era algo inimaginável. Reconhecer que o time é bom ... nunca nesta vida! Mas cá estou eu, faminta de futebol e louca pra assistir e escrever sobre o jogo da última quarta-feira. Corinthians e Vasco, primeira partida das quartas de final da Libertadores.

Cômicas as coincidências daquela noite. Antes eu tinha “irque” (não sei a tradução da palavra, mas quando a sonorizo eu faço careta) de futebol, mais ainda do time alvinegro, pouco entendia de futebol, mas uma coisa eu sabia: o Corinthians nunca ganhou este campeonato e nem chegava nas finais, aliás isso sempre foi alvo de piada contra o time. Nós, que torcedores contra, sempre usamos essa desculpa para “zuar” os torcedores fiéis.

Mas 2012 é o ano de mudança. Até a mãe Dinah disse que o Corinthians ganharia o título tão desejado. Antes eu gargalhava, agora fico na minha, o time está bem próximo da previsão da dita cuja.

Vamos ao jogo. A partida aconteceu no Rio de Janeiro, logo a torcida vascaína liderou o espaço. A chuvinha fina não atrapalhou, porém deixou o uniforme corinthiano (que decidiu usar branco) todo lambuzado de lama (foto). Primeiro tempo, como era de imaginar, os dois times jogaram com muita rapidez, dinamismo e vontade de vencer. O Vasco dominou mais a bola, mas os meninos de branco chocolate não ficaram pra trás. Infelizmente o jogo foi truncado, sem nenhum grande lance.

No segundo tempo foi a mesma coisa, chuva, gramado cheio de falhas, Tite gritando, jogadores forrados de lama, torcida vascaína cantando e só... somente só, nada de gol.

Não adiantou meus elogios ao time dos gambás, acho que a mãe Dinah resolveu dormir cedo nesta noite ou de repente, de fato, o time tem medo de final de Libertadores.

Seja na mandinga da bruxa velha que diz ter premonições, seja na história do Corinthians, a torcida contra agradece, teremos mais uma semana pra contar piadas.

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* Esqueça esquemas táticos, jogadas ensaiadas e análises de impedimento. A coluna Futebol de Salto Alto é a visão feminina e irreverente do esporte que é a paixão nacional.

Redatora: Tatiana Andrade
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Comentário da Redação > Santos sai no lucro do Amalfitani

O Santos teve uma atuação absolutamente irreconhecível nesta quinta-feira, diante do Vélez Sarsfield. O time argentino respeitou demais a equipe de Neymar e por isso o jogo ficou só no 1 a 0, porque após abrir o placar no primeiro tempo, os mandantes preferiram recuar e jogar no contra-ataque. Ficaram satisfeitos com o resultado minimo. Se pressionassem, poderiam ter liquidado a fatura.

Não dá para explicar a apatia santista. Podemos considerar fatores como cansaço pela maratona de decisões, pressão de um jogo na Argentina, festa pela ressaca do título paulista (esse eu acho uma boa), mas nada justifica a falta de vontade e inteligência de alguns jogadores. O jogo não fluiu, porque o time errou muitos passes. E não fez força para melhorar em momento algum.

A cara do Santos no José Amalfitani foi o PH Ganso, que errou 99% de tudo que tentou e se arrastou em campo, como se jogasse diante do Linense ou do Catanduvense. Lamentável, pois o Vélez fez uma marcação muito forte sobre Neymar, e Ganso teve mais liberdade... mas não chamou a responsa!

Não vou falar de outros nomes individualmente pois o time todo esteve muito mal e fora de sintonia com a importância do jogo. Só 2 se salvaram da monotonia: Arouca e Adriano, volantes o tempo todo, mas nem assim conseguiram ajudar muito.

Neymar, realmente teve uma marcação excelente e leal e não jogou bem. Poderia ter tentando mudar de posição, alguma coisa diferente, mas ele tem muito crédito. Assim como Rafael, que falhou novamente.

Enfim, não adianta também caçar bruxas e dizer que tudo está ruim, que nenhum jogador presta. O time não passava um jogo sem fazer gols desde aquela fatídica derrota para o Barcelona - aliás, me lembrei muito da final do Mundial ontem. Calma, pessoal! Já tem gente aí da imprensa detonando o Santos, torcedores desesperados. Não é bem por aí.

Sem contar que havia um adversário e, um ótimo adversário. Que marcou muito bem e soube jogar. Destaque para o meia Martinez, que jogou muita bola, e para o lateral Peruzzi, que falou muito antes do jogo e se garantiu.

O que se espera é que no jogo de volta o time santista entre com outra pegada, sabendo que está jogando Libertadores e não mais Estadual. Se fizer isso, a qualidade técnica se sobressai e o Santos tem futebol para derrotar o Vélez por 2 gols de diferença. Que os ares da Vila Belmiro façam bem ao Peixe.

Conceitos

Rafael - RUIM: Falhou novamente. Tem crédito, mas precisa melhorar.
Henrique - REGULAR: Mal na primeira etapa, se acertou na segunda. Mas nada de extraordinário.
Edu Dracena - REGULAR: Muito bico pro alto e só.
Durval - PÉSSIMO: Foi um completo desastre. Falhou no lance do gol e em outros lances que poderiam ter resultado em gol. E toda hora alguém resolvia recuar a bola pra ele (ler mais abaixo)!
Juan - PÉSSIMO: Atuação bizarra. Só sabia recuar bola pro Durval.
Arouca - BOM: Só de ter lutado do começo ao último minuto já merece o conceito.
Adriano - BOM: Idem ao de cima. Quem dera todos tivessem a mesma vontade que eles.
Elano - RUIM: Figura apagadíssima.
(Felipe Anderson) - SEM CONCEITO: Entrou pra fazer nada.
PH Ganso - PÉSSIMO: Não dá pra entender como um craque como ele consegue jogar tão mal numa partida desse tamanho. E todos nós já vimos ele jogando bola em partidas grandes. Mas não dá pra jogar só quando quer, senhor Paulo Henrique.
Neymar - RUIM: Sofreu uma das melhores marcações da sua carreira. E não foi apenas no individual com o Peruzzi, mas sim de todo o time do Vélez. A estratégia foi impedir que a bola chegasse nele e deu certo.
Alan Kardec - REGULAR: Ficou de escorador de chutões.
Borges - RUIM: Teve a mesma função que o Kardec, mas executou pior.
Tec.: Muricy Ramalho - RUIM: Diante da apatia da equipe, deveria ter tentando mudar o time taticamente. E deveria ter tirado o Ganso. Craque não pode ter lugar cativo.


Redator: Ricardo Pilat
pilatportasio@gmail.com

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Comentário da Redação > Corinthians, o time que irrita a todos

Bem ao seu estilo, o Corinthians empatou sem gols com o Vasco no jogo de ida das quartas de final, em São Januário. Resultado justo, que no final pareceu deixar os dois lados satisfeitos. Os paulistas precisam de uma vitória simples na sua casa, onde é muito forte, e o Cruzmaltino tem a vantagem do empate (exceto o 0 a 0, que levaria o jogo para os pênaltis).

Depender de um triunfo magro no Pacaembu não é uma condição ruim, longe disso. Diferente daquela eliminação para o Flamengo em 2010, um gol do Vasco não obriga os donos da casa a fazerem três. Um simples 1 a 0 basta. Porém, o que não me deixa satisfeito é o modo que a equipe atua fora de casa, jogando para ficar mesmo num 0 a 0...

Com o tal critério de gol fora, todo mundo está cansado de saber a importância de fazer gol como visitante, e principalmente, o prejuízo que é tomar um golzinho e perder por 1 a 0. E o Alvinegro Paulista passa, desnecessariamente, por esse perigo.

A partida diante dos cariocas teve um roteiro bem conhecido: o atual campeão brasileiro consegue controlar bem a provável pressão dos donos da casa, esfria o jogo, e com a bola nos pés (apenas) mostra potencial para chegar bem ao ataque. No entanto, o time se mostra travado, como se fosse obrigação não atacar com ímpeto estando em igualdade no placar. E o que acontece? Mesmo sem contundência, o adversário (neste caso o Vasco) acaba ficando com a bola nos minutos finais, deixando o corintiano preocupado com uma possível bola isolada na área e um gol que poderia mudar completamente o confronto.

Esse é o lado que irrita a Fiel Torcida. Ele sabe que o seus jogadores têm capacidade para não precisarem jogar sempre na conta do chá. O jogo de ontem foi um grande exemplo disso. Dava pra vencer no Rio de Janeiro. E o Tite, com sua conhecida mentalidade covarde, é o grande responsável por isso.

Por outro lado, os rivais também ficam irritadíssimos com esse modo de jogar. Por que? A time simplesmente "não perde". Tanto que é o único invicto na Libertadores. Por mais que possam falar que não teve um grande adversário pela frente, quem analisa com imparcialidade enxerga claramente que é mesmo complicado, desde o ano passado, vencer a equipe do Parque São Jorge.

Por isso, defino o Timão como "o time que irrita a todos". Na próxima quarta-feira, entretanto, o corintiano tem a certeza que apenas os rivais irão se aborrecer. Afinal, o Pacaembu estará fervendo, e lá (exceto contra a Ponte, um acidente de percurso), o Corinthians não tem decepcionado o bando de loucos.

Conceitos

Cássio - BOM: Deu uma ou outra bobeada saindo da área, mas nada que comprometesse. Esteve bem debaixo das traves.
Alessandro - REGULAR: Teve trabalho na marcação, não passa muita segurança.
Chicão - BOM: Seguro tanto por baixo quanto no jogo aéreo.
Leandro Castán - BOM: Fez cortes providenciais.
Fábio Santos - REGULAR: Discreto, fez sua parte.
Ralf - BOM: Esteve bem na proteção a zaga.
Paulinho - REGULAR: Peça importante, foi bem marcado e não conseguiu se destacar.
Danilo - REGULAR: Não brilhou. Deu alguns bons passes, foi importante taticamente.
(Elton) - SEM CONCEITO: Foi à campo depois dos 40 minutos.
Alex - RUIM: Jogou muito avançado e não conseguiu render (não só por isso).
(Douglas) - REGULAR: Entrou num momento que a equipe já estava satisfeita com o 0 a 0. Assim fica difícil...
Jorge Henrique - REGULAR: Bem na marcação, nem tanto com a bola nos pés. Pouco para um jogador ofensivo. Tinha cartão e poderia ter sido expulso no segundo tempo.
Emerson - BOM: Chamou o jogo e foi muito acionado. Pode não ter ido tão bem tecnicamente, mas se aguentasse ficar mais em campo, não deveria ter saído.
(Willian) - REGULAR: Mesma coisa do Douglas. Mas este deveria ter entrado já no intervalo, no lugar do Jorge Henrique.
Téc: Tite - RUIM: Mais uma vez se contentou com empate. Já disse e repito: isso pode custar caro lá na frente. Se passar e jogar assim contra um Santos, na semifinal, tem grandes chances de ser eliminado já no primeiro jogo, na Vila.

Foto: AP

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br