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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Comentário da Redação > Sobre vantagens e artilheiros gordinhos

O KICKER Chicão, que garantiu a vitória rubro-negra
(Foto: Agência Lance)
07/05/2008 – O leitor deve se perguntar: “Que raios de data é essa?” . O rubro-negro sabe como ninguém sobre ela. Em um Maracanã com mais de 50 mil pessoas, o Flamengo tinha a vantagem de dois gols contra o América do México, cuja principal estrela era um gordinho artilheiro. Em um dos maiores casos “oba-oba” da história do futebol, conseguimos ser eliminados.

O Flamengo foi a campo ontem no Serra Dourada com a missão de trazer um bom resultado para decidir no Maraca. Foi além e conseguiu um excelente resultado. O Goiás só havia perdido em casa pela Copa do Brasil em cinco oportunidades. Com um primeiro tempo beirando a perfeição tática, o time soube neutralizar os ataques do selecionado goiano e contou com uma apresentação de almanaque do Paulinho. Se semana passada lembrou Uri Geller, ontem parecia “Mané” Felipe do longínquo 2004. Chicão, nosso kicker oficial, salvou Elias de se tornar o vilão da noite.

Em um segundo tempo pra se esquecer, a equipe recuou demais, permitindo que o Goiás ganhasse campo, chegando a ameaçar uma vitória que caminhava com tranquilidade. Neste ponto, muito por culpa de “Jayme Klopp”, que no momento em que deveria buscar um desafogo, colocou o time ainda mais pra trás.

Retomando o começo da crônica, lá em 2008 a classificação era certa, como hoje. Só que do outro lado tinha um certo gordinho paraguaio, o qual preferimos sequer citar o nome, que tinha o poder de decidir jogos e operar milagres, como hoje. Olho vivo em Walter, o gordinho da vez. Ele prometeu deitar e rolar contra o Mengão. Cabe ao time deixar apenas que a segunda parte aconteça, porque aí, amigo, é um fenômeno natural.

Saudações rubro-negras!

Conceitos

Paulo Victor – ÓTIMO: Entrou numa roubada, com a lesão do Felipe e fez três grandes defesas.
Léo Moura – BOM: Seguro no ataque e na defesa, foi uma ótima válvula de escape do time.
Chicão - ÓTIMO: Novo Renato Abreu, kicker do Mengão, como vocês preferirem. Seguro na defesa, ainda fez o gol da vitória. É o terror do Goiás.
Wallace – BOM: Segurou bem a barra em um segundo tempo dominado pelo Goiás.
André Santos – ÓTIMO: “Alô, Felipão? Quem é Marcelo?”
Amaral – BOM: Não deixou o Goiás jogar pelo meio. Monstro – tanto no visual quanto no futebol.
L. Antônio – BOM: Errou um passe durante o jogo. Marcou bem demais e saiu para o jogo. Um pouco desatento em alguns momentos, mas não prejudicou.
Elias – RUIM: Dá até uma dó dizer isso, mas você está acabando com seus créditos. O que você pensou ao querer driblar a bola na frente da nossa área?
C. Eduardo – REGULAR: Solta essa bola mais rápido, filho.
(Diego Silva) – RUIM: Entrou para marcar e não o fez. Ainda cometeu um pênalti, que o Seneme não viu.
Paulinho – MITO: Cristiano Ronaldo? Bale? Neymar? Tem que começar a comparar com melhores. Esses já ficaram pra trás. Golaço.
(Gabriel) – RUIM: Pra quem vamos emprestá-lo ano que vem?
Hernane – REGULAR no ataque. BECKENBAUER na defesa: Não chutou uma vez ao gol. A bola não chegou, mas ajudou muito na marcação. Correu mais de 10 km. Abre o olho, Bolt.
(Nixon) – SEM CONCEITO: Curtiu a viagem, parceiro?
Téc. Jayme de Almeida – REGULAR: Saiu com o time certo, repetindo a escalação do jogo contra o Botafogo, mas errou demais nas substituições. Recuou demais o time.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

Comentário da Redação > Me gusta sufrir

Antônio Carlos, o zagueiro artilheiro (Foto: AFP)
O São Paulo de 2013 se encaixa perfeitamente no papel principal de uma novela mexicana. Não importa que a maré esteja boa, que as coisas estejam dando certo, que o caminho esteja menos tortuoso: ele vai preferir o drama, o sofrimento.

Como não poderia deixar de ser, o jogo desta quarta-feira diante do Nacional de Medellín teve contornos melodramáticos. Sendo o primeiro sinal um lance inimaginável do nosso camisa 10 (que só é chamado assim porque, realmente, usa a camisa 10).

Logo depois dos primeiros dez minutos de peleja, Jadson recebeu um passe bizarro de Denílson (normal), ajeitou com a esquerda como pôde e mandou um chutaço de direita, sem deixar a bola pingar. La pelota viajou pelo céu paulistano e encobriu o goleiro com nome de grife italiana. Golaço!

Porém, quem achou que a porteira ia abrir, se enganou. Os colombianos continuaram jogando da mesma forma, ou seja, recuados e tocando calmamente, como se fosse a primeira rodada do campeonato de futebol de botão amador da cidade deles. Nenhum problema quanto a isso, poderia ser até bom para nós. Acontece que a fase tricolor está boa ultimamente, então o tesão em meter bola é grande, logo, o time continuou buscando alternativas para furar a defesa dos negos.

Entretanto, sabe como é a sina de quem tá com a confiança no auge: o nosso amigo Murphy vem fazer uma visita. Em uma jogada idiota, sem perigo nenhum, Antonio Carlos recuou para Rogério, que quase tropeçou na bola, mas conseguiu tocar para Rodrigo Caio que driblou a si mesmo e deu a bola no pé do camisa 7 dos caras, que, aliás, parece mulher. Ele (ou ela), dominou calmamente, cortou o Rodrigones e só rolou para Uribe empatar.

Dali em diante começou o folhetim mexicano.

O segundo tempo foi na base do “vamos tentar de qualquer jeito”, enquanto que os colombianos só esperavam o tempo passar. Praxe, em se tratando de um visitante que fez o seu golzinho fora que vale por dois.

Acontece que um tal de Douglas, ruim de bola pra diabo apareceu por lá. Ficou sabendo dos planos do Medellín e decidiu que um escanteio bom ele ia cobrar. E o Rodrigo Caio desviou sutilmente para o pau dois, Antonio Carlos já sabia fuzilar, e decidiu empurrar para o gol, pra não deixar a zica assolar.

Apesar desse momento artístico acima (se não reconheceu a alusão, procure por “Faroeste Caboclo” no Google e ouça a música inteira, mané!), não adiantou muito.

O próprio Antonio Carlos, poucos minutos depois e totalmente sem querer, deu outro gol para o adversário.

Penumbra, tensão, questionamentos no Morumbi.

Porém, já aos 44, Osvaldo, o cabra da peste de outrora, resolveu mostrar que no cangaço ele ainda manda. Pegou a Maria Bonita, colocou embaixo do sovaco e falou “dêxa cunmigo!”. Na marca da cal, silêncio total. Cobrança, no meio da área. Seja o que Deus quiser. E ele quis o final feliz.

Antonio Carlos, o artilheiro da noite, o Al Pacino cego dançando tango com a gata do restaurante, testou firme, no canto, sem chance.

E foram todos os secadores dormir de cabeça inchada.

Semana que vem tem mais. Prepare sua pipoca, que o filme ta só na metade!

Conceitos

Rogério Ceni – REGULAR: Não teve culpa nos gols, é verdade, porém, não chegou nem perto de evitá-los.
Paulo Miranda – RUIM: Perde na corrida para todo mundo. O segundo gol foi a prova disso.
Rodrigo Caio – REGULAR: Uma puta cagada no primeiro gol dos caras, mas depois se redimiu ao participar do segundo gol nosso.
Antonio Carlos – ÓTIMO: Deu azar no segundo gol do adversário, mas marcou duas vezes. Sem mais.
Douglas – REGULAR: Jogou o mesmo de sempre, mas cobrou bons escanteios. Em um deles saiu um gol.
Denílson – REGULAR: Foi menos pior do que em outras oportunidades. Na verdade mesmo, nem teve muito trabalho.
Maicon – BOM: Deu o toque de Ganso que faltou ao meio de campo.
Jadson – REGULAR: Fez um puta golaço, mas ainda é muito omisso.
(Osvaldo) – REGULAR: Jogou pouco tempo e eu sequer daria um conceito se não fosse a cobrança perfeita de escanteio para o nosso terceiro gol. Ê cabra!
Reinaldo – REGULAR: Realmente ficou na média.
Luis Fabiano – RUIM: Ficou impedido várias vezes e nas poucas que conseguiu se posicionar bem, faltou inteligência para concluir.
(Ademílson) – REGULAR: Deu mais movimentação ao ataque. Só sua presença em campo já deixou os colombianos um pouco confusos.
Aloísio – REGULAR: Hoje não brilhou como em outros jogos, mas é sempre voluntarioso, independente da situação.
Téc. Muricy Ramalho – REGULAR: Errou ao colocar dois centro-avantes no time. Não adianta, vai ter que escolher: ou o Fabuloso ou o Boi Bandido.

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Por Thiago Jacintho | thi.jacintho@gmail.com | jogodeequipe.blogspot.com.br

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Terra do Tio Sam > Semana 8 da NFL: O imparável Kansas City Chiefs

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

Os Chiefs fizeram mais uma vítima nesta rodada ao vencer o Cleveland Browns por 23 a 17. São oito jogos de invencibilidade (a única franquia a ter 100% na Liga) e como podemos explicar tamanho salto de uma equipe que terminou a temporada passada com a pior campanha (2-14), a se tornar sensação do campeonato?

Primeiro de tudo a sua defesa vem sendo o ponto forte desta equipe. A chegada da nova comissão técnica no começo do ano colocou a casa em ordem e deu um padrão defensivo ao time. A linha de linebackers vem fazendo a diferença, principalmente os OLBs Justin Houston e Tamba Hali: eles computam 19 sacks, seis fumbles forçados e uma interceptação retornada para touchdown em sete partidas. Além disso, a dupla de DEs Tyson Jackson e Mike DeVito são a 6º melhor dupla contra o jogo corrido.

Sua linha ofensiva é outro ponto a ser destacado. O QB Alex Smith não está comprometendo o desempenho do time, mas também pouco está ajudando.  Ele possui uma média de 6,23 jardas por passe completado, pior número da NFL por conta do seu estilo pragmático de passes curtos e seguros que já é marca registrada dele desde os tempos de 49ers.

O grande cara do time dos Chiefs vem sendo o running back Jamaal Charles. Ele é responsável por 38,8% das jardas ofensivas da equipe e está entre os três melhores  RBs da liga em jardas terrestre e aéreas, recepções e touchdowns.

Para encerrar, sua tabela é tranquila em relação aos rivais de divisão. Na segunda metade da temporada enfrentará duas vezes o Denver Broncos e o San Diego Chargers – rivais de divisão, além de encarar Redskins e Colts.

E ai, dá para depositar suas fichas nos Chiefs? Tem muita bola oval pela frente até o Super Bowl.

Packers vencem Vikings em noite inspirada de Rodgers e Nelson


No Sunday Night Football tivemos o duelo de divisão entre Minnesota Vikings x Green Bay Packers. Melhor para os “cabeças de queijo” que saíram do Humphrey Metrodome, em Minneapolis, com a vitória por 44 a 31 e a liderança isolada da divisão norte da NFC.

Logo no kickoff, os Vikings saíram na frente com um touchdown de 109 jardas anotado por Cordarrelle Patterson. A partir daí, quem começou a tomar conta da partida foi a dupla de Green Bay Aaron Rodgers & Jordy Nelson.

Com dois passes do camisa 12 para Nelson, o time de Wisconsin virou o placar. Minutos depois, Micah Hyde percorreu 96 jardas e retornou para a end zone um punt return dos Vikings.

No segundo tempo, Eddie Lacy e James Starkes, com um touchdown cada, decidiram o jogo e impediram qualquer reação dos mandantes. Christian Ponder até tentou dar vida a Minnesota, mas não havia tempo e a sexta derrota em sete jogos foi inevitável.

Rodgers tentou 29 passes, lançou 285 jardas, dois TDs e nenhuma interceptação. Já Ponder lançou para 145 jardas, não deu passe para TD e não foi interceptado.

Resultados da semana 8
Carolina Panthers 31 x 13 Tampa Bay Buccaneers
Detroit Lions 31 x 30 Dallas Cowboys
Jacksonville Jaguars 10 x 42 San Francisco 49ers
Kansas City Chiefs 23 x 17 Cleveland Browns
New England Patriots 27 x 17 Miami Dolphins
New Orleans Saints 35 x 17 Buffalo Bills
Philadelphia Eagles 7 x 15 New York Giants
Cincinnati Bengals 49 x 9 New York Jets
Oakland Raiders 21 x 18 Pittsburgh Steelers
Denver Broncos 45 x 21 Washington Redskins
Arizona Cardinals 27 x 13 Atlanta Falcons
Minnesota Vikings 31 x 44 Green Bay Packers
St. Louis Rams 9 x 14 Seattle Seahawks


MLB > Red Sox perto do título
por Ricardo Pilat | pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

A temporada atual da MLB é uma das mais legais que acompanhei recentemente. Até meu irmão mala Fernando, que me critica por assistir jogos de beisebol, está se divertindo agora com a decisão da World Series entre Boston Red Sox e St. Louis Cardinals.

A série está 3 a 2 para Boston. Ontem, no jogo 5, em St. Louis, os Meias Vermelhas conquistaram uma grande vitória por 3 a 1. Mais uma vez, placar apertado, que ratifica o equilíbrio dessa decisão. E se os ataques estão funcionando pouco, as defesas e os arremessadores estão dominando as ações.

Falando em arremessador, falar o que do Koji Uehara (foto)? Já são 7 saves na pós-temporada. Ontem ele conseguiu mais um. E em 12 partidas de playoffs, cedeu apenas uma corrida. Impressionante o que joga esse japonês.

Restam dois jogos na decisão e ambos acontecem em Boston. Red Sox muito perto do oitavo título da MLB, para minha tristeza já que sou Yankee - mas é bom lembrar que mesmo campeões este ano, ainda estarão 19 títulos atrás de nós.

NBA > A bola volta a subir

A temporada 2013-2014 da NBA começa hoje! E mais uma vez promete.

Logo de cara, dois puta jogos! Em Miami, o atual campeão Heat encara o Chicago Bulls que deve ter a volta de Derrick Rose (foto). Com não tivemos muitas mudanças nas equipes, tudo indica que LeBron, Wade e companhia são os grandes favoritos ao tricampeonato.

E em Los Angeles, a terra vai tremer com Lakers x Clippers. O time amarelo sem Kobe Bryant, ainda machucado, sem Dwight Howard, que foi pra Houston, sem Metta World Peace, que foi pra Nova York. Quem sobrou? Entre as estrelas, só Nash e Gasol. Parece que o lado vermelho, liderado por Chris Paul, mandará novamente na cidade dos anjos. Ainda mais agora com Doc Rivers no comando.

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são paixão nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.


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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Gringolaço > Nem Messi, nem Ronaldo, quem brilhou no “El Clássico” foi Neymar

Aos poucos, Neymar vai sendo uma peça importante no esquema de Tata Martino. No El Clássico” contra o Real Madrid, o camisa 11 abriu o caminho para a nona vitória catalã no campeonato, aumentando para seis pontos a vantagem sobre o rival.

No duelo das equipes mais caras do futebol espanhol, não brilhou nem Messi e muito menos Cristiano Ronaldo. Aliás, o Gajo levou uma caneta de nada mais, nada menos do que Daniel Alves.
A boa atuação do brasileiro foi premiada. Aos 18, Neymar recebeu passe de Iniesta já dentro da área. O brasileiro deu um corte para dentro e bateu colocado. A bola desviou em Varane, passou por baixo das pernas de Pepe e entrou no cantinho de Diego López.

O gol desarrumou o Real e Bale – “homem de € 100 milhões” – estava muito abaixo do esperado e pouco apareceu.

No segundo tempo, Ancelotti tirou Sergio Ramos e Bale para a entrada de Illarramendi e Benzema. As alterações surtiram efeito, o time subiu de produção a ponto de dar calor no time catalão com CR7 e Benzema (por duas vezes).

Na base do contra-ataque o Barça matou o jogo com um golaço de Alexis Sánchez, por cobertura. Nos acréscimos, Jessé diminuiu.

Nos comparativos com Messi e Cristiano Ronaldo, Neymar superou os dois melhores do Mundo em algumas estatísticas: foram três finalizações da dupla do Barça contra uma do Gajo; sofreu menos faltas do que o argentino e CR7; deu uma assistência assim como o português, enquanto Messi não deu nenhum passe e obviamente marcou um gol.

Para quem chegou ao Camp Nou falando que ia ser  mais um “coadjuvante” e deixar Messi na cara do gol, o camisa 11 vem sendo mais uma estrela no meio desta constelação.

Campeonato Inglês > Torres vai do céu ao inferno e Chelsea bate City

A nona rodada da Premier League teve como destaque o duelo entre Chelsea x Manchester City. Em jogo, a permanência dos Blues na briga pela liderança, já que o Arsenal havia vencido o Crystal Palace por 2 a 0, enquanto os Citizens buscava o triunfo para entrar de vez na zona de classificação para próxima Champions League.

Fernando Torres teve dois momentos distintos no duelo. Primeiro perdeu um gol nível “Inacreditável F.C.” quando o jogo estava empatado sem gols. O espanhol recebeu um cruzamento de Ramires e ficou livre, na cara do goleiro Hart, mas encheu o pé na bola, que passou longe, por cima do travessão.

O primeiro gol saiu os 33 minutos, com Schurrle, após passe de “El Niño”. O empate veio no segundo tempo com um golaço de Aguero, mas nos acréscimos, o camisa 9 aproveitou vacilo da defesa do City e deu a vitória dos Blues.

A liderança continua com o Arsenal – 22 pontos. O Chelsea tem 20.

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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
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Comentário da Redação > Corinthians 1 x 1 Santos

Visão corintiana > Do jeito que o Tite gosta
por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo  

Mais um empate do Corinthians de Tite (Foto: Gazeta Press)
Nesta tarde tivemos o clássico centenário entre Corinthians e Santos, e o resultado foi o esperado. Pela 14ª vez no campeonato o time do Tite terminou o jogo em igualdade (recorde), dessa vez com gols (aleluia!).

O Corinthians começou marcando pressão, retomando bola e indo para cima da equipe do Santos, porém a pressão durou aproximadamente 20 minutos e não teve efeito prático nenhum, já que a equipe (de novo) pecava nos passes e lançamentos errados.

Aos 26 minutos do primeiro tempo, em um lance cada vez mais raro, o Timão abriu o placar. Sheik recebeu lançamento de Renato Augusto e cruzou na medida para Douglas, o rei da breja, abrir o placar de cabeça.

Mesmo inconstante, a equipe de Tite teve a chance de “matar” a partida no finalzinho da primeira etapa. Em outro lançamento, Sheik contou com a bobeira da zaga santista e saiu cara a cara com Aranha, mas como é de costume, o rei do Paris 6 chutou em cima do goleiro e desperdiçou a melhor chance do time no jogo e o Corinthians foi para o intervalo com a vantagem mínima.

Na volta para o segundo tempo, uma declaração do lateral/ponta/meia Diego Macedo já dava a tônica do que seria a postura do time. Segundo o jogador, o técnico pediu para o time recuar e tentar “matar” o jogo no contra-ataque.

Mas “sacomé”, o time voltou esperando o Santos para sair em velocidade, mas como fazer isso se os principais articuladores do time, Douglas e Guilherme não conseguiam acertar dois passes seguidos? O que se viu foi um time acuado pela meia pressão do adversário e dependente de uma jogada de qualidade de Renato Augusto.

Quando eu achava que não poderia piorar, o Tite veio e, literalmente, “cagou no pau”. Como o Renato ainda não aguenta jogar uma partida completa, o técnico colocou o “rápido” Danilo em campo e o deslocou para o lado direito do ataque, não preciso dizer que não deu em nada, né?

De tanto ficar atrás, o Corinthians sofreu o gol de empate (Gustavo Henrique) e não teve competência e nem vigor físico para tentar a vitória. Para não dizer que o Corinthians não fez nada no segundo tempo, o “rei da breja” acertou uma bola na trave quase nos acréscimos. Muito pouco para a qualidade que o time deveria ter.

Conceitos

Walter – CÁSSIO: Está jogando demais, foi um dos melhores jogadores do time. Com duas ótimas defesas, garantiu a igualdade no placar.
Edenílson – PÉSSIMO: Nulo na defesa e no ataque.
Gil – REGULAR: Apesar de não ter tido muito trabalho com o ataque santista, foi sóbrio como sempre.
Paulo André – REGULAR: Fez uma atuação sem sustos, na média.
Alessandro – BOM: Foi um dos melhores em campo. Mesmo adaptado na lateral esquerda, foi melhor que os dois “titulares” da posição.
Ralf – REGULAR: Sofreu um pouco com Montillo no segundo tempo, mas foi bem na marcação. Já na hora de dar um passe...
Guilherme – IBSON: Errou quase todos os passes que tentou. Fez um jogo burocrático com muitos passes de lado. Se eu não o conhecesse, daria para achar que era o “peladeiro carioca” que estava em campo.
(Rodriguinho) – SEM CONCEITO: Não jogou nem 5 minutos (valeu, Tite!)
Douglas – BOM: O conceito vai pelo gol e pela bola na trave no final do jogo. Por que só fez isso de bom na partida inteira.
Diego Macedo – RUIM: Começou até bem a partida, mas foi sumindo, sumindo, sumindo... até ser substituído.
(Pato) – RIDÍCULO: “A Barbie”, em 15 minutos em campo, o máximo que fez foi tropeçar na bola.
Emerson Sheik – BOM: Deu assistência para o gol do Douglas, perdeu gol na cara do Aranha, lutou e correu bastante, mas pecou (como sempre) na “qualidade” peladeira.
Renato Augusto – REGULAR: Improvisado como “falso 9” rendeu abaixo do esperado. Mas quando recuou para armar o jogo conseguiu ser a única opção lúcida de passe e lançamento.
(Danilo) – RUIM: Anda com a “calça jeans” encharcada. Acertou alguns passes que não renderam muita coisa. Está claro que ele não tem a mínima condição física para jogar.
Téc. Tite – RUIM: Armou bem o time e poderia ganhar um “bom” de conceito, mas recuar o time e colocar Danilo e Rodriguinho (nos acréscimos) não tem justificativa. Está claro que ele está perdido. Gosto dele, mas o tempo passou.

Visão santista > Empate justo e melancólico
por Ricardo Pilat | pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

(Foto: Gazeta Press)
Quatro empates em cinco jogos entre Corinthians e Santos em 2013, no ano em que o clássico completa cem anos. O 1 a 1 deste domingo em Araraquara foi justo e fez jus ao que os times vêm fazendo nesta temporada: nada.

Dessa vez não vou nem me alongar muito, porque já perdi muito tempo pensando como iniciar minha resenha de uma partida tão sem graça. Resumindo a pelada: o Corinthians jogou muito bem durante 25 minutos, até Douglas abrir o placar. Depois recuou à la Tite, permitiu que o Santos igualasse a partida e isso se refletiu no placar no meio do segundo tempo, gol do zagueirão Gustavo Henrique.

Depois disso, os dois times tiveram chances para vencer. A melhor de todas foi do Santos, com o CRAQUE Éverton Costa perdendo o gol sozinho, só com o goleiro Walter a sua frente. Mas o 1 a 1 ficou de bom tamanho e assim é até melhor, porque nenhum dos dois times se ilude com possibilidades que não existem.

Podia ficar aqui perdendo meu tempo falando que a defesa segue bagunçada, alguns jogadores andam com zero de vontade, nosso ataque não existe, nosso técnico também não, mas, na boa? Chega de estresse e de delirar pensando em coisa maior. Com mais uma vitória nos livramos da degola e isso é o que importa no momento, por mais triste que seja. E que depois disso comecem a pensar num Santos realmente grande para 2014.

Conceitos

Aranha - REGULAR: Deu uns sustos desnecessários.
Cicinho - PÉSSIMO: Um jogada pior que a outra.
Edu Dracena - RUIM: Atrapalhado na defesa, ainda teve uma boa chance no ataque e cabeceou ridiculamente.
Gustavo Henrique - BOM: Boa atuação defensiva e no ataque apareceu bem pra marcar o gol de empate.
Mena - RUIM: Apesar de ter feito o cruzamento no lance do gol, errou todo o resto. Até na marcação, sua especialidade, foi mal.
(Emerson) - SEM CONCEITO: Pouco tempo em campo.
Alison - REGULAR: Muita dedicação, como sempre. Mas precisa aprender a jogar melhor com a bola nos pés.
Arouca - PÉSSIMO: Atuação nojenta.
Cícero - REGULAR: Pode jogar bem mais.
Montillo - REGULAR: Pode jogar MUITO mais.
(Alan Santos) - SEM CONCEITO: Entrou pra segurar o empate. Boa, Claudinei! Só que não.
Everton Costa - PQP! VSF! FDP DO C****LHO: Em vez do conceito, fica aí a análise fria e sensata que fiz logo após ele perder o incrível gol que poderia ter decidido a partida.
Willian José - BOM: Dentro de suas limitações, fez boa atuação, mesmo sem gol.
Téc. Claudinei Oliveira - PÉSSIMO: Escalação ruim, postura do time vergonhosa durante boa parte do jogo e péssimas substituições, sempre pensando em marcar primeiro pra depois arriscar. Depois dizem que sou muito rigoroso com o estagiário.

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domingo, 27 de outubro de 2013

Comentário da Redação > São Paulo vence novamente no Brasileirão! Sim, o texto é de 2013!

Voadora neles! (Foto: São Paulo FC / Divulgação)
Torcedor tricolor, ganhamos de novo! Isso mesmo rapaz, não é pegadinha do Mallandro não. A vitória sobre o Internacional, em Inter, por 3x2 neste domingo já é a 4º vitória seguida do São Paulo. São 7 jogos de invencibilidade, sendo que desses ganhamos 6. Se alguém me falasse isso em julho eu diria que a chance de isso acontecer era a mesma que nevar em Cuiabá.

E a vitória deste domingo foi mais uma vez cheia de emoção e gols. Nesse sentido está bem legal de acompanhar os jogos do São Paulo. Vários amigos corintianos confessaram que hoje preferiram ver o jogo do São Paulo do que do Timão. Expliquei para eles que a receita é fácil para você ter um time ganhando dessa forma, os ingredientes são:

3 jogadores de frente em estado de graça.

3 zagueiros estilo beque de fazenda.

2 laterais que correm , correm e só correm.

2 volantes que podem ir do genial ao boçal.

E a volta da maré de sorte.

Com isso é a garantia que seu time vai marcar muitos gols, sofrer outros tantos e o que vai definir sua vitória será a sorte ou o Rogério Ceni.

Falta pouco, nação tricolor, para finalmente respirarmos aliviados pela fuga do rebaixamento. Sei que é quase impossível sermos rebaixados agora porque agora o time encaixou, a fase é boa, a confiança voltou e temos vários outros times muito piores pedindo para cair. Mas precaução nunca é demais, ainda mais depois desse ano.

Logo mais vocês, finalmente, poderão ler aqui que time grande não cai! Eita, já foi...

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Depois de quarta fica difícil avaliar ele...
Paulo Miranda – REGULAR: Novamente o menos pior da defesa.
Tolói – RUIM: Firme como uma idosa carregando seu carrinho de compras da feira.
Edson Silva – RUIM: Emoção em quase todos os lances.
Reinaldo – REGULAR: Se ruim com ele, na quarta vimos que pode ser bem pior sem ele.
Douglas – RUIM: Segundo gol pode por na conta dele, fez papel de lateral mochilão.
R. Caio – BOM: Ainda o acho melhor como zagueiro, mas merece um conceito bom pelo lance de Ganso no primeiro gol.
Wellington – REGULAR: Pra mim titular na vaga do Denílson. Isso não significa um elogio, ok?
Ganso – BOM: Para desespero dos Pilat, segue fazendo bons jogos. Mais uma partida que comandou a equipe, fez desarmes e jogou até o final bem fisicamente.
Ademílson – BOM: Melhorando a cada jogo. Reforço que vejo muito potencial no garoto.
(Evangelista) – SEM CONCEITO: Entrou apenas para trazer a palavra de Deus a para a partida. (Nossa, prometo melhorar nas piadas no próximo texto)
Aloisio – ÓTIMO: Voadora no Victor Mesquita! Isso mesmo, um dos maiores críticos do Boi Bandido merece receber uma voadora. Acho que ele foi o primeiro jogador aqui no Redação do Esporte a receber dois conceitos ótimos seguidos. Como diria um narrador, que fase! E com uma fase dessa está certo em pedir para bater o pênalti.
(Welliton) – SEM CONCEITO: Pouco encostou na bola.
Muricy Ramalho – BOM: Está a poucos pontos de entrar no meu hall de intocáveis da história do São Paulo. Vou explicar melhor para vocês. Quando o São Paulo anunciou sua contratação eu disse: “Se ele conseguir livrar o Tricolor do rebaixamento merece entrar de vez no hall de intocáveis do SPFC”. Fazem parte desse Hall: Telê Santana, Raí, Muller, Rogério Ceni, Zetti, Dario Pereyra, entre outros. Caro leitor, você concorda comigo ou acha apenas que eu estou escrevendo bêbado novamente?


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por Victor Mesquita
| @victor_mesquita

Clinch > Lyoto começa com o “pé esquerdo” na categoria dos médios, e fatura nocaute da noite

Patada de Lyoto na estreia nos médios do UFC (Foto: Getty Images)
Os supersticiosos dizem que é bom começar com o pé direito. Mas Lyoto Machida quebrou esse paradigma e conseguiu um grande resultado com o pé esquerdo. Com um chutaço na lateral da cabeça de Mark Muñoz ele nocauteou e de quebra faturou o prêmio de nocaute da noite no UFC Manchester, neste sábado.

The Dragon parecia decidido a vencer a luta com seus chutes. Como sempre em seus combates, ele iniciou mantendo distância do adversário, com base de karateca estudando o adversário. Mas os momentos de estudo não duraram muito. Por ter treinado com Muñoz, parece que o brasileiro conhecia bem a melhor forma de vencer. Assim entraram dois chutes na linha de cintura do americano, e ainda no primeiro round, no primeiro chute alto ele finalizou a luta.

Basicamente com apenas três golpes Lyoto finalizou o combate aos 3m10s. Ainda mostrando fair play e respeito ao ex-companheiro de treinos ele refugou em dar mais golpes após o knockdown, mas o árbitro Leon Roberts interrompeu com precisão.

Para Muñoz, que é sim um bom lutador (e nada mais), resta voltar, treinar mais, e diversificar mais seu jogo para quem sabe ter chances de vencer tops da categoria. Hoje ele está muito abaixo e longe de disputa de cinturão. Já Lyoto estreou vencendo o quinto colocado da categoria e já chega forte entre os tops. Dana White revelou o desejo do brasileiro de enfrentar um compatriota: Vitor Belfort. Será que o “Fenômeno” aceitará essa luta? Seria um combate e tanto! Mas antes Belfort tem combate marcado com Dan Henderson no próximo dia 09, e o resultado desse combate pode mexer muito com as intenções do UFC.

Brasileiros se sentem em casa e trazem 100% de aproveitamento no UFC Manchester

Além de Lyoto, Jessica Andrade (foto, camisa preta) e John Lineker entraram no octógono e não fizeram feio. Pelo contrário, deram show. Primeiro foi a jovem de 22 anos, que não se intimidou contra a atleta da casa Rosi Sexton, e nem precisou utilizar seu jiu-jitsu para vencer. Resolveu aceitar a trocação e se deu muito bem, castigando a inglesa e conquistando a vitória por decisão unânime dos juízes (30-26, 30-27 e 30-26) . Diga-se de passagem que essa foi a melhor luta do evento, mas não sei se rolou um certo preconceito do UFC, e acabaram premiando a luta entre Luke Barnatt e Andrew Craig que terminou com finalização de Bigslow Barnatt.

Já o “Mão de Pedra” parecia estar em um sparring e venceu fácil. O nocaute se concretizou aos 2m51s do 1º round, mas antes disso ele já conectava muitas sequências, combinando linha de cintura e cabeça, e conseguiu dois knockdowns. O brasileiro mostra muita qualidade, chega a 4ª vitória consecutiva, mas esbarra nas derrotas para a balança para ganhar uma chance de cinturão. Em 5 lutas no UFC em 3 ele não bateu o peso. Sendo assim ele terá que entrar na linha para vislumbrar objetivos maiores.

Veja todos os resultados do evento:

CARD PRINCIPAL

Lyoto Machida venceu Mark Muñoz por nocaute no primeiro round
Ross Pearson x Melvin Guillard - No Contest (luta sem resultado)
Jimi Manuwa venceu Ryan Jimmo por nocaute técnico (lesão) no segundo round
Norman Parke venceu Jon Tuck por decisão unãnime dos juízes
Nicholas Musoke venceu Alessio Sakara por finalização com chave de braço no primeiro round
John Lineker venceu Phil Harris por nocaute técnico no primeiro round

CARD PRELIMINAR

Al Iaquinta venceu Piotr Hallman por decisão unânime
Luke Barnatt venceu Andrew Craig por finalização com mata-leão no segundo round
Jessica Andrade venceu Rosi Sexton por decisão unânime
Cole Miller vence Andy Ogle por decisão unânime
Jimy Hettes venceu Robert Whiteford por finalização com triângulo de perna no segundo round
Brad Scott venceu Michael Kuiper por finalização com uma guilhotina em pé no primeiro round

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.


por Fernando Pilat
| @fernandopilat

Comentário da Redação > Não foi do jeito que queríamos, mas subimos

Obrigação: Palmeiras de volta à primeira divisão (Foto: Terra)
Não foi do jeito que o torcedor queria, mas subimos. O time fez mais do que a sua obrigação: voltar à Série A no ano de seu centenário. Pois é galera palmeirense, o empate “oxo” contra o Azulão foi frustrante para quem esperava uma goleada e houve até quem vaiasse a equipe após o jogo - principalmente membros de uma torcida organizada, que não tem nada o que fazer da vida a não ser atrapalhar. A grande maioria dos palmeirenses, porém, aplaudiu a equipe e reprovou a atitude da uniformizada.

Com as arquibancadas lotadas, a festa do acesso começou momentos antes da partida com uma homenagem aos ídolos do passado como Ademir da Guia, Evair, Edmundo, Leivinha, César Maluco e Marcos. Certamente caberiam fácil nesse time atual e fizeram com que cada um dos torcedores voltasse no tempo. Até o presidente Paulo Nobre se rendeu ao “Divino” reverenciando-o depois de ter entregado uma placa. O terceiro uniforme é uma homenagem ao time do Palmeiras que representou a seleção brasileira em 1965 contra o Uruguai na inauguração do estádio do Mineirão.

Com a bola rolando, o time se mostrou ansioso para resolver a partida. Vinicius tirou o primeiro “uh” da torcida ao arriscar de longe e Rafael Santos espalmou. Depois disso, o São Caetano quis equilibrar as ações, mas sem nenhuma objetividade e foi aí que a arbitragem resolveu aparecer.

Wilson Luiz Seneme não viu pênalti em Vinicius. Ele resolveu dar continuidade na jogada que resultou em um dos contra-ataques que o Azulão fez durante a partida. Depois, aos 39, o lance mais polêmico, Valdivia colocou Alan Kardec na cara do gol e o camisa 14 se chocou com Rafael Santos. Wesley estava prontinho para marcar o gol, mas o árbitro tinha marcado – de forma errada – o pênalti. Depois de pressão dos visitantes, a arbitragem voltou atrás, causando protestos por parte dos palmeirenses e da torcida.

O segundo tempo teve o mesmo panorama do primeiro: Palmeiras atacando, São Caetano apostando nos contra-ataques, os goleiros trabalhando muito e a torcida sem paciência. Teve até lance digno de “Os Trapalhões”, quando Juninho cruzou para Kardec. O atacante deu um leve desvio, a bola bateu em Rafael Santos e quase fez contra.

Pacaembu lotado, mas Verdão deixou a desejar
(Foto: Antônio Lemos/ Redação do Esporte)
Kleina fez mudanças para ver se tentava dar mais velocidade ao time, mas não adiantou e após o apito final de Seneme, enfim e de forma tímida, o Verdão está de volta ao lugar de onde jamais teria saído. Foram 342 dias de calvário e esperamos que tenha sido pela última vez.

Agora o esquema é começar o planejamento para o ano do nosso centenário. Temos uma vantagem que é dar férias aos que mais jogaram durante a temporada e voltar a ponto de termos uma pré-temporada decente. Precisamos definir se o Gilson “Ulisses Costa” Kleina irá ou não continuar, e, em caso de substituição, por favor diretoria, não traga de volta o Luxa. Por mais que ele tenha uma importância no clube nos nossos últimos títulos, contrate um técnico renomado e bom.

Contratar “camarão” como dizia o Felipão, obviamente é primordial para sermos fortes no ano que vem. Nada de cabeças de bagre ou atletas que jogaram no “XV da Esquina”. É preciso ter jogadores que cheguem para vestir a camisa e não sentir o peso dela.

Agora, para que isso de fato aconteça, é preciso começar o planejamento já. “Hey ho, Let’s Go”.

Conceitos

Fernando Prass - BOM: No jogo onde quem brilhou foram os goleiros, o camisa 25 foi o cara da partida em salvar o time em dois arremates de perigo do Azulão.
Luis Felipe - REGULAR: Foi bem no primeiro tempo com jogadas pela direita, mas caiu muito no segundo tempo. Parece que tinha comido uma feijoada no vestiário. Saiu vaiado pela torcida.
(Felipe Menezes) - SEM CONCEITO: O “Özil do Palestra” entrou no fim e suou a camisa por causa do calor. Nada mais do que isso.
André Luiz - REGULAR: Ficou envolvido pelo ataque do Azulão.
Henrique - BOM: Teve momentos de atacante, armador, fez um belo lançamento para Ananias e quase marcou um golaço. Fez o seu papel na defesa.
Juninho - REGULAR: Deixou a Av. Juninho escancarada no primeiro tempo.
Márcio Araújo - BOM: Marcou, desarmou e arriscou uma jogada individual no segundo tempo que quase resultou no gol.
Wesley - REGULAR: Quis buscar jogo, mas esteve longe das boas atuações.
Valdivia - BOM:– No setor ofensivo foi o melhor.
Ananias - RUIM: Não teve dia de “Ananiesta”. Caiu pelo lado direito, mas não conseguiu criar.
(Ronny) - RUIM: Entrou em campo mesmo?
Vinicius - PÉSSIMO: zzzzzzzzzzz... Sem mais.
(Serginho) - RUIM: Entrou para dar velocidade ao time, mas nada fez.
Alan Kardec - REGULAR: Ficou preso na marcação. Pouco fez.
Tec. Gilson Kleina - REGULAR: Mexeu as peças de acordo com a temperatura da partida. Escalou a equipe com três atacantes, mas a ansiedade dos atletas falou alto. O esquema é ver se ele terá vida longa no Verdão ou sua missão foi cumprida.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

História da Semana > Sobre meninos e lobos (e brocadores!)

Meninos costumam abusar de sua soberba e arrogância, ambas tradicionais na juventude de todos. Mimados, se acham acima de tudo e todos. Acreditam que pouco tem a aprender e muito tem a ensinar, mesmo sem bagagem o suficiente para isso. Alguns com grandes contas bancárias, outros com relativos feitos, mas ainda meninos. E justamente por se esquecerem que são apenas meninos, sucumbem ante sua própria displicência. Que o diga Pato.

Lobos são experientes. Carregam as cicatrizes da vida com louvor. Cada marca, uma história, um aprendizado, uma lição para jamais ser esquecida e um erro para jamais ser repetido. Mesmo quando parecerem fracos e debilitados, ou quando voltam às caçadas depois de certo tempo, se mostram ferozes, dispostos a lutar até o fim. Seja sozinhos ou seja em alcateia, pela sua natureza, lobos jamais desistem antes do seu último suspiro. Que o digam Rogério Ceni e Dida.

E brocadores efetuam milagres. Santos, formam legiões às suas costas, adoradores aos seus pés e devotos às sua igrejas. Cada apresentação em casa, um espetáculo, um milagre. Às vezes, até mais de um milagre! Por que não dois, três? Ou quem sabe mais? Não se sabe o quem por vem aí e....Ok, brocadores normalmente não fazem nada disso. Mas um em especial recentemente vem se mostrando melhor que muitos meninos e diversos lobos veteranos. Que o diga Hernane.

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* A coluna Histórias da Semana fala dos momentos do esporte que ficaram marcados, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Comentário da Redação > O Maraca, definitivamente, é nosso!

O futebol tem diversos clichês. Caixinha de surpresas, o jogo só acaba quando termina, dentre outros. Ontem, em frente à UERJ, nenhuma expressão traduz melhor o sentimento do rubro-negro que “lavar a alma”, após a vitória por 4 a 0 pra cima do Botafogo.

Para variar, em um clássico de uma torcida só, Hernane teve um dia de Zico. O Flamengo foi Flamengo. E a Nação carregou o time em mais uma vitória épica.

Foi dia de exorcizar ideias como “André Santos não pode jogar como lateral” ou “Carlos Eduardo ainda pode dar certo”. Parecia um acerto de contas, com o Fla fazendo o papel de Promotor e sua torcida sendo um júri inapelável.

Aliás, a magnética merece um capítulo a parte. Massacrou as testemunhas de General Severiano nos números a ponto de 60 flamenguistas serem retirados do lado alvinegro por comemorarem o 1º gol de Hernane.

A favela cantou a plenos pulmões a “alegria de ser rubro-negro” e que o Mengão poderia contar (e não cantar) com ela.

Léo Moura estava fazendo aniversário ontem e teve uma atuação digna de parabéns. Saiu chorando e mostrou toda a emoção de jogar pelo seu clube de coração. São 8 temporadas como titular absoluto. Está na história do clube. Assim como a noite de ontem.

Este Maracanã nem de longe lembra nossa velha casa, mas ontem, mais uma vez, teve alma. Algo que só a magnética é capaz de fazer.

Quanto time e torcida se unem de tal forma fica difícil vencer o Flamengo, mesmo que tenha um elenco “ruim” do jeito que tem – pode ser ruim, mas é nosso time e defendemos os nossos com toda força.

Conceitos

Felipe – BOM: Quase não foi incomodado. Só não é ótimo porque teve uma furada bisonha em um lance com Sassá.
L. Moura – ÓTIMO: O Botafogo buscou o jogo pelo seu lado e não arrumou nada. Comemorou seu aniversário com muito estilo.
(Rafinha) – SEM CONCEITO: “Entrá lá pro Léo sair ovacionado”.
Chicão – BOM: Por vezes, abusou das faltas, entretanto ganhou muitas bolas. Melhor atuação pelo Flamengo.
Wallace – BOM: Só de olhar pra ele, com toda sua beleza, os rivais tremem. Foi muito bem nas divididas.
A. Santos – ÓTIMO: Está parecendo o Steve Nash com essas assistências. Mostrou que em forma ainda pode ajudar muito.
Amaral – BOM: Errou 3 passes em 40 segundos, mas foi onipresente. Seedorf não viu a bola.
L. Antônio – BOM: Conduziu bem a bola quando foi preciso. Parece se encontrar na equipe.
Elias – BOM: Não foi o mesmo de sempre, mas foi bem. Movimentou-se bem, aparecendo para o jogo, quando necessário.
C. Eduardo – RUIM: Não dá continuidade a nenhuma jogada. Só não foi péssimo porque lançou Hernane na hora do pênalti.
(Adryan) – SEM CONCEITO: “Vai lá ganhar o bicho, garoto!”
Paulinho – ÓTIMO: Ontem no Maraca fez meus olhos brilharem e nos lembrar Uri Geller entortando tudo e todos pela esquerda. Garantiu o contrato ano que vem.
(Bruninho) – SEM CONCEITO: “Garoto, ano que vem tu volta pra Sorocaba, entra lá pra voltar com um dinheirinho, ao menos”.
Hernane – ZICO: Transformou água em vinho, pedra em pão, Botafogo em Botafogo. Entrou para a história. Faltam 319 para passar Zico como maior do Maracanã.
Téc. Jayme de Almeida – ÓTIMO: Soube proteger a fragilidade de André Santos na defesa ao inflar Paulinho a ser onipresente do lado esquerdo. Saiu do convencional para fechar os buracos do time. Faz um time limitadíssimo ir além.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

Comentário da Redação > Até 2014

Eeeeeê Pato (Foto: Gazeta Press)
É isso aí. Fim de ano para o Corinthians. E de um jeito bem melancólico, beirando o clichê. Um jogo que começou bem, mas que terminou fraquíssimo, com disputa de pênaltis clássica, onde a “estrela”, o suposto craque do time perdendo sua cobrança, com o requinte de crueldade dela ter sido defendida por um dos maiores ídolos da história do clube.

Confesso que fui enganado por ambas as equipes no começo do jogo. Conhecidos por seu sistema defensivo, Corinthians e Grêmio começaram o duelo de forma bem agressiva. Os gaúchos, mais incisivos, tiveram as melhores chances, enquanto o Timão se limitava a tocar mais a bola e chutando pouco para o gol, lembrando aos poucos aquele time que ganhou tudo recentemente.

Eis que após os 25 minutos do primeiro tempo, tudo voltou ao normal. O time parou de jogar e começou a dar brechas para o Grêmio que, graças a nossa “sorte”, não abriu o placar com Vargas. Um erro defensivo isolado de um sistema que dificilmente toma gols. Mas a falta de criatividade e armação no meio de campo voltaram a assombrar a equipe. Guilherme não acertou UM mísero passe, nem aqueles simples de cabeça; Douglas se sacrificava na marcação e mesmo tendo sido o único a chutar a gol no primeiro tempo, não conseguiu achar espaço para uma infiltração; Edenilson como nos últimos jogos, se limitou a correr e fazer merda.

Quem mais se movimentou, mesmo produzindo pouco, foi Romarinho. Diferente dos jogos recentes, teve mais mobilidade e participação, mas também se sacrificando mais para ajudar a defesa do que o ataque. Depois de duas substituições 6 por meia dúzia, com Igor entrando no lugar de Fabio Santos e Danilo no lugar de Douglas (que por sinal pioraram ainda mais a equipe), Tite resolveu ousar um pouco mais e tirar Guilherme para a entrada de Emerson. Mas o Sheik além de ficar pouco tempo em campo e mal encostar na bola, conseguiu ser expulso por bater boca com o chileno Vargas. Enquanto isso, Renato Augusto (cuja lifebar JAMAIS passa dos 50%) estava lá sentado no banco de reservas, mesmo com o treinador sabendo que sua entrada, mesmo que por pouco tempo, sempre rende melhorias ao time.

Após 180 minutos de judiação à pobre bola, vamos aos pênaltis. Aqui ressalto novamente a “audácia” de Tite. Segurar um 0 x 0 fora de casa para levar o jogo para a decisão de penalidades máximas sabendo que do outro lado há um rival já conhecido por aqui chamado Dida, foi pura ousadia. Um tapa na cara daqueles que dizem que ele não vinha arriscando nada. Rá!


Dida (foto) aliás, nosso velho e amado conhecido. Um goleiro que passou e deixou muitas saudades até hoje. Quis o destino que logo ele estivesse lá para parar o Corinthians do jeito que ele mais sabe fazer. Independente da displicência de certos jogadores em suas cobranças, ele foi e pegou três delas. O herói da noite não podia ser outro, mesmo partindo o coração dos corinthianos.

Falando em displicência, havia esquecido de falar sobre o Pato. Mas então lembrei que não vale a pena, pois ele fez o que fez, mas não pode ser dito como o único responsável pela derrota. Sua cobrança de pênalti foi o reflexo final, o resumo do ano corinthiano. A bola que ele chutou carregava tudo: a displicência e soberba de um elenco vencedor que se apaixonou pela própria imagem, a incompetência de um treinador que esqueceu seus próprios fundamentos (saudades do ME RE CI MEN TO e da treinabilidade) privilegiando seus “queridinhos”, a falta de planejamento de uma diretoria, a omissão e inúmeros erros de uma torcida, e pelo Ibson. Aquele chute foi dado por todos desde o começo, então caçar bruxas e apontar o dedo para um culpado é desperdício de tempo.

Agora o único jeito de chegar à Libertadores seria vencendo todos os jogos restantes do Campeonato Brasileiro, ainda contando com a sorte dos adversários da frente tropeçarem e com Grêmio ou Atlético PR ganhando a Copa do Brasil e com o Galo ficando entre os 4 primeiros.

Mas convenhamos, mesmo que esse time encarne o espírito de 2011/12, alguém acredita mesmo nisso? Boas festas a todos.

Conceitos

Walter – BOM: se mostrou seguro em vista da fogueira que entrou. Fez duas belas defesas, pegou um pênalti e meio e ainda contou com a sorte do pé descalibrado de Vargas.
Alessandro – REGULAR: apesar de dar alguns espaços na defesa, mostrou vontade e teve boas chegadas no ataque. Bateu muito bem seu pênalti.
Gil – BOM: o de sempre, melhor jogador corinthiano no ano.
Paulo André – BOM: anulou todas as tentativas de jogo aéreo gremista.
Fabio Santos – RUIM: fraco no apoio e na defesa, ainda estava nervoso.
(Igor) – PÉSSIMO: definitivamente esse menino não está pronto para jogar. Uma avenida por onde o Grêmio passou à vontade e contando como um homem a menos no ataque.
Ralf – BOM: outro impecável na sua área, ganhou quase todas quando os gaúchos partiam para o mano contra ele.
Guilherme – PÉSSIMO: Até agora estou esperando ele acertar apenas UM passe.
(Emerson) – ROGER GUERREIRO: entrou apenas para ser expulso. Somos eternamente gratos pela Libertadores, mas chega de viver disso, né?
Edenilson – PODRE: outro que não acertou UM passe. Correu, correu, correu, nada, e ainda bateu o pênalti com displicência.
Douglas – REGULAR: preguiçoso como sempre e com passes que nunca chegavam ao ataque, mas ajudou a marcar e compor o meio de campo na defesa. Função que não deveria ser dele por sinal.
(Danilo) – RUIM: o maestro, o homem dos jogos decisivos... nem ele conseguiu se salvar nessa bagunça.
Romarinho – REGULAR: ainda sendo queimado como novo Jorge Henrique, dessa vez tentou um pouco mais que os últimos jogos. Converteu seu pênalti com frieza.
Pato – RIDICULO: nada me tira da cabeça que ele bateu o pênalti daquele jeito para derrubar o Tite. Nem posso comentar sobre ele nos 90 minutos, porque ele não entrou em campo.
Téc. Tite – RUIM: outro que merece gratidão eterna. Maior técnico da história do Corinthians sem nenhuma duvida, mas seria bom dar linha logo em dezembro, por via de duvidas.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

Comentário da Redação > Rogério Ceni classifica o São Paulo para as quartas de final da Sul-americana

O MITO sendo mito (Foto: AFP)
Parafraseando gritos de torcida dos anos 90: “Ah, eu tô maluco!”, “Uh tererê!”. Alguém sabe me explicar o que aconteceu na vitória do São Paulo contra o Universidad Católica em Santiago ontem à noite? Que jogo foi esse? Que diabos foi aquilo? Será que realmente o homem chegou à Lua? Quem matou John F. Kennedy? Até agora tento entender e não consigo explicar. O que eu sei dizer é que o Tricolor se classificou para as quartas de final da Sul-americana ao vencer por  4 x 3 a Católica.

Antes de tentar explicar o que aconteceu nesse jogo eu quero aproveitar esse espaço para mandar um chupa a todos que vêm criticando Rogério Ceni no seu final de carreira. A todos mesmo! Sim, esse recado é para você torcedor invejoso que adoraria ter o Mito no seu clube e diz que ele é arrogante, que ajoelha, que pensa que é dono do time, que quer que ele continue jogando para ter do que rir. Esse recado também é para você torcedor são-paulino que vem pedindo a aposentadoria dele e sendo muito ingrato com a história do seu próprio clube.

Classificamos graças a uma atuação mágica, inesquecível e que traduziu o que sempre foi esse jogador para o São Paulo: decisivo e reflexo da cultura desse clube.

Podemos também deduzir que o os dois times foram bem ofensivamente e muito mal defensivamente, mas isso pouco importa. O que importou, torcida são-paulina, foi o privilégio de ter visto mais uma atuação de gala do nosso ídolo. Por mais que ele cometa erros, temos que preservá-lo. No Brasil poucos clubes cuidam dos seus ídolos, vamos provar que realmente somos uma torcida diferenciada e cuidar dos nossos ídolos. Não digo só do Rogério Ceni, temos sempre que reverenciar jogadores como Raí, Zetti, Muller, Careca, Chulapa, Pedro Rocha, Poy, Leônidas da Silva, além de treinadores que marcaram nossa história como Muricy Ramalho e Tele Santana.

E não sou só eu que penso isso, o próprio Muricy concorda comigo (leia aqui).

Nosso próximo jogo é outra pedreira, Internacional em Internacional. Na Sul-americana aguardamos o vencedor de Nacional de Medellín e Bahia. Acho ainda precisamos priorizar  a luta contra o rebaixamento, se conseguirmos três vitórias nos próximos três jogos até podemos reconsiderar isso.

Novamente, obrigado Ceni!

Conceitos

Rogério Ceni – MITOLÓGICO: Depois da atuação de ontem tomei a liberdade de criar o conceito atuação Mitológica. Esse conceito é exclusivo do Rogério Ceni e traduz atuações como contra o Liverpool e Palmeiras em 2006.
Paulo Miranda – REGULAR: Acredite, o “menos pior” hoje da defesa.
Tolói – PÉSSIMO: Não parou em pé em campo e foi a alegria dos atacantes chilenos.
Edson Silva – PÉSSIMO: Parecia um jipe Rural 1968 em campo.
Douglas – PÉSSIMO: Já é fraco na direita, hoje na esquerda foi horroroso. De longe o melhor da Católica.
Rodrigo Caio – REGULAR: Como volante é comum, comum...
Denílson – RIDÍCULO: Depois do papelzinho contra o Bahia teve uma atuação ridícula contra a Católica. Foi substituído no intervalo para não passar mais vergonha.
(Wellington) – REGULAR: Fez o que era para o Denílson fazer. Fechou o lado direito, mas com padrão Wellington de futebol, ou seja, não é lá aquelas coisa.
Maicon – BOM: Ajudou na marcação e foi muito bem do meio para frente. Quase marcou o seu no final.
Ganso – BOM Pegou pouco na bola, mas quando pegou deixou os atacantes na cara do gol. Foi expulso no fim sei lá por que. Revi o lance e ainda tento entender. Vai ver o juiz é parente dos Pilat.
Ademílson – BOM: Escorregou demais o jogo todo, mas marcou um belo gol. Na atual fase merece o conceito bom.
(Evangelista) – SEM CONCEITO: Nem deu tempo de encostar na bola.
Aloísio – ÓTIMO: Dois gols de centroavante de alto nível. Hoje calou minha boca. Mereço voadora!
(Welliton) – BOM: Rapaz marcou mais um. Tem faro de gol.
Téc. Muricy Ramalho – BOM: Realmente escalou o que tinha de melhor. Improvisar Douglas na esquerda é mais culpa da diretoria que contrata um lateral que levou suspensão de 3 décadas em competições sul-americanas do que dele. Ao longo do jogo teve lucidez de alterar a formação tática de 4-4-2 para 3-5-2 e tirar o Denílson antes que ele entregasse mais um jogo.

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por Victor Mesquita
| @victor_mesquita

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Clinch > A trilogia dos sonhos termina em pesadelo


Júnior Cigano, apanhou que nem um condenado na revanche contra Cain Velasquez e não aprendeu com os erros cometidos na luta anterior. A trilogia que eu tanto torci para terminar bem, se tornou um pesadelo para o Brasil. Novamente Cigano levou um belo atraso de Velasquez. Eu acreditava já no americano, mas no fundo, nem imaginei que ele venceria de novo da forma que venceu.

A luta começou quente. Ao ser anunciado por Buffer, Cigano foi a centro do octógono encarar Cain e os dois acabaram se peitando. Nesse momento, coloquei fé no brasileiro, e achei que ele estava extremamente confiante, mas não passou de pura ilusão. Ao soar o gongo, Velasquez encurtou a distância e enquadrou Cigano na grade, cozinhando o adversário e minando o gás dele, algo que eu já havia previsto na prévia. Mas o curioso de tudo é que o brasileiro em nenhum momento reagiu. Deixou Cain dominá-lo facilmente.

Os cinco rounds da luta foram muito parecidos. No início os dois trocavam meia-dúzia de socos e então o americano enquadrava o brasileiro na grade facilmente, já que Júnior não se esforçava nem ao mínimo para tentar se movimentar mais. Eu também havia dito na prévia que seria fundamental que Cigano se movimentasse, mas não foi o que aconteceu. Ele aguentou cinco rounds de surra e no fim do último acabou sendo nocauteado pela primeira vez na carreira.

Definitivamente, Cain Velasquez é o melhor peso-pesado do mundo. É completo e está acima de qualquer outro cara em seu peso. Já Cigano vence qualquer peso-pesado no mundo também, menos Velasquez. Outra coisa que queria destacar é sobre Luiz Dórea. É um ótimo profissional, mas como córner deixa muito a desejar. Faltou para Cigano um cara em seu córner que soubesse ler mais a luta do lado de fora. Faltou um Dedé Perderneiras da vida.

O próximo desafiante de Cain será o também brasileiro Fabrício Werdum. Essa luta será ótima e o americano terá que mudar o seu estilo de luta. Querer quedar Werdum não é indicado. Ele é bicampeão mundial de Jiu-Jitsu e faixa-preta do mais alto nível.

No co-main event, aconteceu o esperado. Roy Nelson foi duro, aguentou três rounds, mas acabou perdendo pra Daniel Cormier, mas o grande destaque do card ficou por conta de Gilbert Melendez e Diego Sanchez. Os dois proporcionaram uma luta épica, digna do UFC, e no fim, Melendez venceu por decisão unânime e tem grandes chances de disputar o título que merecia ter ganho em abril, quando foi roubado diante do então campeão Benson Henderson.

O outro brasileiro da noite teve sucesso. Gabriel Napão novamente se apresentou rápido e não brincou. Nocauteou Shawn Jordan no inicio da luta ainda e deu bons passos nos pesos-pesados.

Confira os resultados oficiais do UFC 166

CARD PRINCIPAL

Cain Velasquez venceu Junior Cigano aos 3min09s do quinto round e manteve o título dos pesos pesados do UFC.
Daniel Cormier venceu Roy Nelson na decisão unânime dos jurados (30-27, 30-27 e 30-27).
Gilbert Melendez venceu Diego Sanchez na decisão unânime dos jurados (29-28, 30-27 e 29-28).
Gabriel ‘Napão' Gonzaga venceu Shawn Jordan por nocaute a 1min33s do primeiro round.
John Dodson venceu Darrell Montague por nocaute aos 4min13 do primeiro round.

CARD PRELIMINAR

Tim Boetsch venceu CB Dollaway na decisão dividida dos jurados (30-26, 29-28, 30-26).
Hector Lombard venceu Nate Marquardt por nocaute a 1min48s do primeiro round.
Jessica Eye venceu Sarah Kaufman na decisão dividida dos jurados (29-28, 28-29 e 29-28).
KJ Noons venceu George Sotiropoulos na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 30-27).
Adlan Amagov venceu TJ Waldburger por nocaute aos 3min do primeiro round.
Tony Ferguson venceu Mike Rio por finalização (triângulo de mão) no primeiro round.
Andre Fili venceu Jeremy Larsen por nocaute aos 53s do segundo round.
Kyoji Horiguchi venceu Dustin Pague por nocaute aos 3min51 do segundo round.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.



por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Paddock da Redação > “Ééééééée (quase) Tetraaaaaaa”

Como as duas etapas asiáticas da Fórmula1 foram muito próximas, resolvi fazer um post só para tratar das duas. Nas corridas da Coreia do Sul e Japão, a maior expectativa era saber se Sebastian Vettel se sagraria campeão em algumas dessas etapas, foi quase.

Para variar, o alemão da Red Bull venceu as duas provas e aumentou a distância para Fernando Alonso, segundo colocado na classificação geral. Agora basta Vettel chegar em quinto lugar no GP da Índia, semana que vem, que finalmente poderemos ouvir o Galvão Bueno gritar “Ééééééée Tetraaaaaaa”.

Fora o domínio da Red Bull nestas duas provas, podemos destacar a aparição das eternas promessas. Talvez desesperados para garantir uma vaga no grid do próximo ano, Grosjean e Hulkenberg fizeram ótimas provas e impressionaram.

O segundo piloto da Lotus, fez uma ótima corrida no Japão e por pouco não conseguiu vencer o Grand Prêmio (terminou em 3º). Já Hulkenberg fez um corrida extraordinária na Coreia, (considerando a capacidade da equipe), e terminou a corrida na quarta colocação, segurando com maestria Hamilton e Alonso que tentaram em vão ultrapassá-lo.

Já Fernando Alonso bem que tentou, mas com um carro que oscila mais que o Santos no Campeonato Brasileiro, o máximo que pôde fazer foi lutar para chegar no melhor lugar possível. Já Felipe Massa, parece que adotou de vez “a sorte” do Barrichello.  Sempre largando em posições intermediárias, o brasileiro se envolveu (de novo) em um acidente e teve sua corrida prejudicada. De “bom” mesmo foi só ter desrespeitado a ordem da equipe para dar passagem para Alonso. Na boa, agora que já deram um pé na bunda dele, não adianta querer ser “macho”, era para ter feito isso desde a primeira prova em que teve a parceria com o espanhol.

Agora é esperar o GP da Índia no próximo final de semana e ouvir o grito característico do Galvão Bueno. Quem sabe até lá apareça alguma novidade na dança das cadeiras para o próximo ano, já que esses são os dois assuntos que movem essa reta final da temporada 2013 da Fórmula 1.

Classificação do mundial dos pilotos

1 Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)    297       
2 Fernando Alonso (ESP/Ferrari)    207       
3 Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault)    177       
4 Lewis Hamilton (ING/Mercedes)    161       
5 Mark Webber (AUS/RBR-Renault)    148       
6 Nico Rosberg (ALE/Mercedes)    126       
7 Felipe Massa (BRA/Ferrari)      90       
8 Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault)      87       
9 Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)      60       
10 Nico Hulkenberg (ALE/Sauber-Ferrari)      39    

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* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1, a principal categoria de automobilismo do mundo.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo  

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Comentário da Redação > Santos bate em bêbado, mas resultado não empolga

Qual torcedor não comemoraria com euforia uma vitória fora de casa pro 5 a 1? Quatro gols antes dos 30 minutos do primeiro tempo. Mas a verdade é que o torcedor santista não deve se empolgar. Até porque esse time tem o dom de perder todas as oportunidades pra chegar nas cabeças do campeonato. É como aquela mulher que fica provocando, te deixando excitado, mas na hora do vamos ver pula fora, fala que tem que ir pra casa, que é santa.

Bom, sobre o jogo, o Santos enfrentou um time péssimo e sem nenhum objetivo. Os jogadores individualmente tem o interesse de se destacar nas partidas pra tentar um novo clube na próxima temporada. Mas isso não basta. Na transmissão da partida o comentarista deu um ótimo exemplo. Parece um funcionário que já foi demitido e cumpre aviso prévio, então chega atrasado, não dá satisfação, faz 3 horas de almoço. Esse é o Náutico.

Então o Santos não fez esforço nenhum. Com 40 segundos o zagueirão do Timbu entregou a bola nos pés do Thiago Ribeiro que fez o primeiro. Em outras pixotadas e marcações frouxas Cícero, Everton Bost....Costa, e Cicinho fizeram. Depois disso o time se acomodou, o que é natural. Acabou sofrendo um golaço no inicio do segundo tempo, de Maikon Leite. Esse verme já tinha marcado na Vila no jogo vergonhoso que o Santos empatou. No finalzinho MesCicero fez mais um.

Agora o Santos enfrenta o Corinthians domingo em Araraquara, e quem sabe dessa vez pare de deixar o torcedor na vontade e conquiste essa importante vitória no clássico.

Conceitos

Aranha – BOM: um dos melhores goleiros do campeonato, fez grandes defesas novamente.
Cicinho – BOM: bem no apoio e não precisou marcar.
(Bruno Peres) – SEM CONCEITO: jogou pouco.
Edu Dracena – REGULAR: o jogo foi fácil então não comprometeu.
Gustavo Henrique – REGULAR:  o jogo foi fácil então não comprometeu².
Mena – REGULAR: apareceu pouco, até por não precisar ser acionado.
Alisson – RUIM: seu estilo de jogo é muito intenso, e parece que o jogo tão fácil lhe tirou o foco. Foi o pior em campo.
Arouca – REGULAR: pouco apareceu.
(Alan Santos) – BOM: em poucos minutos conseguiu dar a assistência para o último gol.
MESCícero – ÓTIMO: grande partida do craque do time no ano. Dois gols e uma aula de futebol.
Montillo – REGULAR: não foi exigido e foi substituído cedo, poupado.
(Renato Abreu) – REGULAR: para o nível de seu futebol, essa nota é um ÓTIMO.
Thiago Ribeiro – REGULAR: os primeiros 40 segundos de jogo salvaram seu conceito, com o gol. Porque de resto só fez cagada, como de costume.
Everton Costa – BOM: esforçado na marcação e deixou seu gol. Tem sido melhor que Thiago e ganhou a vaga de titular na bola (lembrando que ele é fraquissimo, ou seja, a que nível chegamos).
Téc. Claudinei Oliveira – REGULAR: poderia ser mais ousado e mandar o time pra frente, ao invés disso preferiu segurar o resultado com volantes. Uma pena.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Fernando Pilat | @fernandopilat