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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Comentário da Redação > Corinthians 1x3 Santos

Visão corintiana > O bipolar Corinthians chega ao seu pior momento no Campeonato
por Pedro Silas - pedro_sccp@hotmail.com

Um time capaz de encurralar o adversário no campo de defesa e fazer uma marcação implacável em um jogo e ser totalmente inofensivo e uma piada defensivamente em outro. Assim tem sido o Corinthians, que não precisou nem de duas partidas para mostrar sua bipolaridade. No clássico deste domingo, contra o Santos, bastaram 45 minutos para essa mudança drástica acontecer.

Mesmo sem jogar um futebol de encher os olhos, os donos da casa fizeram um bom primeiro tempo. E chegaram ao gol em um momento que o Santos era até melhor, e depois, bem posicionados em campo, passaram a dominar o jogo e chegar ao ataque cada vez com mais desenvoltura. Liedson quase marcou seu segundo no jogo ao carimbar o travessão e Willian obrigou Rafael a fazer grande defesa. Aí foi a vez do Peixe marcar quando o adversário dominava. Após escanteio, o sistema defensivo corintiano cometeu mais um erro primário e Henrique mandou para as redes.

Apesar dos visitantes terem levado perigo ao gol de Julio César, o Timão mereceu ter ido para o vestiário com um placar favorável. Mas simplesmente não voltou de lá para a segunda parte. Só o time de Muricy Ramalho jogou bola nos 45 minutos finais. A zaga corintiana foi uma peneira. Neymar nem precisou estar em um dia genial para ser destaque com passes precisos...

O Santos virou, fez 3 a 1, e só não goleou porque não caprichou nas conclusões das jogadas. A coisa estava tão feia, que os santistas saíam na cara do gol com facilidade mesmo estando com um a menos (Henrique foi expulso). Enquanto isso, Emerson, Alex e cia. abusavam das jogadas individuais e nada saiu do ataque dos ex-líderes.

Liderança essa que foi perdida após 17 rodadas, assim como foi quebrada uma invencibilidade de 17 clássicos no Pacaembu. Em termos de resultados (quatro derrotas nos últimos seis jogos), colocação, futebol, clima... enfim, em todos os quesitos, o Corinthians chega ao seu pior momento no Campeonato.

Para mim, é muito claro que, se ainda quiser ter chances de conquistar o título, a era Tite deveria chegar ao fim neste momento. Não acho que ele seja o único culpado pela atual situação, mas tem, sim, uma grande parcela de culpa e, mesmo que não haja um treinador de ponta no mercado, vejo como necessário a troca de treinador.

Ou vai esperar mais uma derrota humilhante no clássico de quarta-feira, contra o São Paulo? Está aí, aliás, mais um motivo para demitir o Tite já nesta segunda-feira... o presidente Andrés Sanchez, pelo que conheço, dificilmente vai querer dar o gostinho ao rival de derrubar mais um treinador corintiano, como aconteceu muito antes da "era Mano Menezes".

Se bem que, com essa bipolaridade do time do Parque São Jorge, não dá para duvidar que consiga uma bela vitória no Morumbi e volte a animar seus torcedores...

Conceitos

Júlio César - BOM: Evitou uma goleada.
Alessandro - PÉSSIMO: Sua única boa jogada foi a assistência para o gol. Deixou uma avenida nas suas costas.
Chicão - PÉSSIMO: Não merece a titularidade há tempos. Gol contra ridículo! E se acha o Beckenbauer, só que dá lançamentos de jogador de várzea.
Leandro Castán - PÉSSIMO: Falhou no gol do Borges, ficou esperando a bola no pé.
Ramón - PÉSSIMO: Só soube pegar a bola e sair correndo com a cabeça baixa. Péssimo na marcação também.
(Welder) - PÉSSIMO: Só pelo vacilo (virada de jogo ridícula no campo de defesa) que poderia ter custado caro se Neymar tivesse aproveitado, já merece o conceito.
Ralf - REGULAR: Não é mais o mesmo depois que voltou da seleção. Tem chegado atrasado nos lances.
(Danilo) - REGULAR: Não acrescentou nada ao time.
Paulinho - PÉSSIMO: Fez até um bom primeiro tempo, mas uma etapa final péssima. Perdeu a bola para o Neymar no lance do terceiro gol.
Alex - PÉSSIMO: Abusou dos lances patéticos. Mal demais. No fim, assustou a todos ao chocar a cabeça no joelho do Danilo, mas já está tudo ok com o meia.
Willian - BOM: Sem a aproximação de um lateral para tabelar e sem um meia inspirado, fez o que deu.
(Jorge Henrique) - REGULAR: Um ou outro bom cruzamento, e algumas pixotadas para variar.
Emerson - BOM: É outro que se virou como pôde e fez sua parte, sendo um dos mais lúcidos em campo. Só faço ressalvas para o excesso de jogadas individuais em alguns lances.
Liedson - BOM: Um gol de oportunista nato e um belo chute na trave. Não há o que reclamar do camisa 9.
Téc: Tite - PÉSSIMO: No jogo de hoje, foi bem na escalação inicial, mas errou em tirar o Willian. Mas o problema, como já ficou claro, é o seu trabalho de um modo geral.

Visão santista > Vitória com autoridade de quem quer brigar por título
por Ricardo Pilat - ricardo.pilat@yahoo.com.br


Não havia maneira melhor de o Santos anunciar que briga sim pelo título brasileiro, ainda que com chances pequenas. Derrotar o Corinthians, no Pacaembu, e jogando como jogou credencia o Peixe a sonhar alto.

Sim, o Timão começou melhor o jogo, fez 1 a 0 logo e dominou o primeiro tempo. O Santos foi menos vibrante do que deveria e por isso foi tão importante o gol de Henrique pouco antes do intervalo, pois acendeu no time a chama de competição.

Na etapa final, diante do maior rival, o Santos entrou em campo como se jogasse uma final. Não fosse a falta de pontaria de Alan Kardec e logo de cara o Peixe poderia ter aberto 3 a 1. Demorou, mas esse placar foi alcançado. Primeiro com grande jogada do próprio Alan, que Borges concluiu. Só 17 gols no campeonato para o camisa 9...

Henrique foi expulso - de forma completamente exagerada, na minha visão - e poderia ter complicado o jogo. Mas Alan Kardec (o melhor em campo) contou com a ajuda de Chicão para marcar o terceiro gol e definir a partida diante de um apático Corinthians, que nem parecia lutar para se manter na liderança.

E notem que nem falei o nome de Neymar. Apesar de não ter participado diretamente de todos os gols, o camisa 11 fez boa partida. Pena, porém, que o árbitro da partida, o péssimo Wilson Seneme, estava perseguindo o garoto e marcou poucas faltas nele.

O título pode aparecer algo utópico, mas mesmo que seja apenas utopia ainda assim é bom demais para o Santos ter um objetivo como esse. Se não for campeão, ao menos servirá para manter o time jogando em alto nível até o Mundial.

Conceitos

Rafael - BOM: Fez grandes defesas quando exigido.
Danilo - BOM: Bastante deficiente na etapa inicial, melhorou demais no segundo tempo.
Edu Dracena - BOM: Teve muita ajuda do Durval, mas não deu sustos.
Durval - ÓTIMO: Um dos melhores em campo. Ajudou várias vezes a salvar a vida do Léo.
Léo - REGULAR: Só melhorou um pouco no segundo tempo porque o técnico adversário fez o favor de tirar o Willian, que estava azucrinando a vida do experiente lateral-esquerdo.
Adriano - REGULAR: Afobado em demasia.
Henrique - BOM: Acho que fez uma boa partida e não merecia ter sido expulso. Nenhuma das faltas que fez era pra cartão. E fez um gol muito importante.
Ibson - BOM: Não jogou nada no primeiro tempo e jogou tudo no segundo. Leva um bom conceito pra casa.
(Pará) - BOM: Até que que jogou direitinho...
Neymar - BOM: Fez a diferença, especialmente no segundo tempo (assim como quase todo o time).
(Bruno Rodrigo) - SEM CONCEITO: Entrou no fim.
Borges - BOM: Fez o gol e só. Mas não tá bom?
(Felipe Anderson) -  PÉSSIMO: Esse não sabe aproveitar a oportunidade que a vida dá. Perdeu um gol inacreditável no final do jogo.
Alan Kardec - ÓTIMO: Perdeu dois gols incríveis, teve outras duas ótimas chances de cabeça que pararam nas mãos de Julio César... mas compensou com um passe lindo para Borges marcar e ainda ganhou de presente um gol contra de Chicão creditado em sua conta. Tá conquistando a torcida santista especialmente pelo empenho.
Tec: Muricy Ramalho - BOM: Teve grande mérito na substituição após a expulsão do Henrique, pois não recuou a equipe logo de cara. E assim o Santos ampliou o resultado.

Fotos: Terra

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Comentário da Redação > Isso é Corinthians!

É clichê, mas é não há forma melhor para descrever a emocionante vitória corintiana no Pacaembu: foi do jeito que a Fiel gosta. Com muita raça e de virada, com gol nos minutos finais, o Corinthians deu um passo importante na busca pelo 5º título brasileiro ao bater o Flamengo por 2 a 1, ambos de Liedson. Realmente, não poderia ser melhor. O time demonstrou tudo que a torcida corintiana cobrou: bom futebol, muita raça e aplicação o tempo inteiro e concentração... se manteve firme no jogo do início ao fim, mesmo quando esteve atrás no placar.

E em momento algum os donos da casa mereceram tomar esse gol. Desde o primeiro minuto, foram melhores e encurralaram os rubro-negros, que só tiveram uma chance com Thiago Neves. Foi na sequencia desse lance, aliás, em um escanteio, que o Deivid, sozinho na área, abriu o placar. Outra cobrança de Ronaldinho, na etapa final, deu trabalho à zaga corintiana.

No restante da partida, entretanto, só deu Timão. Pelo ritmo para lá de intenso imposto no primeiro tempo, achei que poderia pesar o lado psicológico e faltar perna para os paulistas nos 45 minutos finais. Mas bastava continuar com a mesma pegada para buscar a reação. E foi o que aconteceu.

Por incrível que pareça, diminuiu a afobação de fazer o resultado rapidamente e apareceu a concentração e consciência da equipe, que foi criando as chances e crescendo no jogo. Quando empatou, pra mim era questão de tempo a virada. Ela só veio aos 43 minutos, mas foi absolutamente merecida.

Vitória fundamental para encarar a sequencia dificilima que vem por aí: Fluminense, Santos e São Paulo. E diferentemente do primeiro turno, quando venceu todos esses desafios complicados, agora o Corinthians enfrenta a maioria fora de casa. Um teste e tanto... resta saber se o líder volta a ter uma sequencia de bom futebol.

Conceitos

Julio Cesar - REGULAR: Não passou confiança. Quase falhou. Contudo, no lance do gol, a meu ver, não foi o maior culpado.
Alessandro - REGULAR: Mais seguro que nos outros jogos. Faltou mais qualidade na hora de apoiar o ataque.
(Welder) - SEM CONCEITO: Dez minutos em campo, pouco apareceu.
Chicão - REGULAR: Outro que dá uns lançamentos inexplicáveis. Mas não comprometeu. Quase voltou a fazer gol de falta, mandou no travessão.
Leandro Castán - REGULAR: Pouco exigido, deu chutões desnecessários.
Ramon - BOM: Deu umas pixotadas, mas teve personalidade e raça. Apoiou bem.
Ralf - BOM: Foi o típico camisa 5: Não apareceu muito para a torcida, mas fez bem o trabalho sujo.
Paulinho - BOM: Marcou, deu boa saída de bola e chegou à frente com perigo. O camisa 8 quase fez mais um no campeonato.
Alex - BOM: Não jogou tudo que pode, mas, além de lances de muita técnica, teve bastante aplicação. Boa partida do camisa 12.
(Danilo) - SEM CONCEITO: Se às vezes não consegue aparecer em 90 minutos, imagine em 10...
Jorge Henrique - BOM: Se não foi nenhum craque com a bola nos pés, travou muito bem o lado esquerdo do Fla, sempre perigoso com Ronaldinho, e Junior César vindo de trás.
(Willian) - BOM: Quase fez um golaço e deu o cruzamento para o Liedson virar o jogo. Ofensivamente, não há dúvidas que o Willian é infinitamente mais efeito que o Jorge. E gosto dele marcando também.
Emerson - BOM: A cara do Corinthians. Muito guerreiro, deu trabalho à zaga flamenguista. Segue pecando nas finalizações.
Liedson - ÓTIMO: O homem do jogo. Além de ajudar muito marcando e buscando a bola fora da área, fez os gols da vitória. Respondeu o zagueiro Gustavo, que lhe deu um soco, com duas bolas na rede.
Téc: Tite - BOM: Hoje, foi bem. Soube neutralizar bem os pontos forte do Flamengo (exceto a bola aérea, mas aí é outra história...) e mexeu bem.

Foto: Globoesporte.com

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Comentário da Redação > A vitoria são-paulina no dia da festa de Rogério Ceni

Em plena quarta-feira, 16 horas, Morumbi completamente lotado. Isto só não é tão surpreendente por causa do contexto: feriado ensolarado e milésimo jogo de um dos maiores ídolos do clube, Rogério Ceni, pelo Tricolor.

Como se não bastassem os dois curiosos fatos citados acima, o clube paulista abriu o placar no primeiro lance da partida. Após uma jogada individual, Lucas tocou para Cícero na fogueira. Na dividida com o zagueiro a bola voltou limpa para o camisa sete que tocou rasteiro, na saída do goleiro. O cronômetro marcava 25 segundos de jogo, um dos gols mais rápido do campeonato até agora.

Porém, quem imaginou que veria uma goleada, levou um balde de água fria dez minutos depois. Em um escanteio, Réver subiu mais alto que Rhodolfo – o que aliás tem sido praxe – e empatou o jogo.

Dali em diante foi um jogo truncado. O Galo se fechou atrás e passou o restante do primeiro tempo neutralizando as jogadas ofensivas do São Paulo, que por sua vez, arriscava chutes de longa distância para tentar furar o bloqueio. Juan e Lucas foram os que mais assustaram.

Na segunda etapa, os times voltaram com as mesmas propostas e foi em um chute de longe que o São Paulo fez o gol da vitória. Aos 6 minutos, Dagoberto recebeu a bola, girou com ela dominada e partiu em direção à área. Com o caminho livre arriscou de direita uma bomba que entrou no cantinho do goleiro atleticano.

Aos 35, Leonardo Silva deu um carrinho violento em Carlinhos Paraíba e foi expulso. Depois disto, os comandados de Adílson Baptista, que com o trunfo de ontem conquistou sua segunda vitória em casa desde que chegou à equipe, tocaram a bola e contra-atacaram as poucas e ineficientes investidas do time mineiro.

Com o resultado, o São Paulo voltou à liderança, pelo menos até a noite desta quinta-feira. Porém, o mais importante é a marca histórica de um jogador, que em tempos de altas cifras e jogadores europeus-brasileiros, fugiu ao lugar-comum.

Todos têm goleiro. Só nós temos Rogério Ceni.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Foi pouquíssimo exigido. Brilhou nas saídas da meta, tanto para interceptar ataques, quanto para iniciar uma nova jogada.
Wellington – REGULAR: Bateu menos que o de costume.
João Filipe – BOM: Não deu espaços. Subiu muito bem ao ataque pela direita.
Rhodolfo – REGULAR: Jogo aéreo é seu ponto fraco. Levamos outro gol de cabeça nas suas costas.
Juan – BOM: Foi mais efetivo no ataque, chegando a arriscar um chute de perna direita, que tirou tinta da trave de Renan.
Casemiro – REGULAR: Apareceu pouco no jogo. Errou alguns passes bobos e mostrou desatenção em alguns momentos.
Carlinhos Paraíba – BOM: Foi mais calmo, não levou cartão. Pelo contrário, sofreu a falta que gerou a expulsão de Leonardo Silva. Voltou a não errar passes.
Rodrigo Caio – BOM: Bastante seguro, não deixou Daniel Carvalho jogar. Chegou aos profissionais para ficar!
Cícero – PÉSSIMO: Não entrou em campo. O único mérito foi ter dado a sorte te der dividido a bola que gerou o gol de Lucas.
Lucas – BOM: Um belo gol, muita raça e dedicação.
Dagoberto – BOM: Fez também um belo gol. Infernizou a defesa atleticana nos contra-ataques. Não entendo o Mano Menezes ter chamado o Cícero e não o Dagol pra Copa Roca...
(Rivaldo) – REGULAR: Não apareceu muito na partida. O diferencial foi ter cadenciado a bola depois do segundo gol. Sem dúvida, dá mais calma à equipe.
(Henrique) – REGULAR: Por mais que seja veloz, ele é centroavante, e não ponta. Produziu pouco por estar em posição errada.
Adilson Baptista – REGULAR: O time venceu por méritos de dois atletas talentosos, que com seus gols decidiram a partida. Preterir Rivaldo e deixar Cícero é de doer, mesmo que o segundo sempre jogue bem. Colocar o Henrique de ponta é mais ainda. O cara realmente gosta de inventar...

Foto: Terra

Redator: Thiago Jacintho
thi.jacintho@gmail.com

domingo, 4 de setembro de 2011

Comentário da Redação > Corinthians repete erros e perde no Couto Pereira

Previsível. Essa é a definição que eu dou para o que aconteceu no Couto Pereira, neste domingo, onde o líder (pois é, ainda conseguiu continuar na ponta) Corinthians saiu derrotado pelo Coritiba, por 1 a 0. As circunstâncias do jogo foram as mesmas que já vimos em outros jogos do Alvinegro.

Segurar o ímpeto do adversário, sempre forte em casa, e controlar o jogo no primeiro tempo, não foram problemas para o Timão, que já demonstrou saber fazer bem isso. Não foi brilhante, mas me agradou a atuação dos visitantes nos primeiros 45 minutos. O sistema defensivo corintiano não deu sustos, na frente, Emerson aprontou uma correria e deu muito trabalho para a zaga coxa-branca. Faltou, porém, a presença de um camisa 10, pois Danilo esteve totalmente apagado. Em um dos poucos lampejos do meia, Willian recebeu ótima bola e quase marcou.

Mas era questão de encaixar essa articulação para buscar a vitória. Colocar o Alex no lugar do Jorge Henrique no intervalo, a meu ver, era a melhor opção para o segundo tempo. Além de tirar um cara que estava sendo inócuo e colocar um jogador que pode oferecer muito, ainda teria a esperança do Danilo crescer no jogo dividindo a responsabilidade da armação com o ex-Colorado e, quem sabe decidir com uma assistência, coisa que seria mais difícil de sair do Jorge.

Porém, a covardia e a falta de ambição do Tite voltaram a aparecer. A equipe paulista simplesmente abdicou de atacar na volta do vestiário. E me parece bem provável que foi ordem do Tite, que soube das derrotas parciais (mas quase que definitivas ainda no intervalo) de Flamengo e Vasco.

Mesmo sem estar nos seus melhores dias, o Coritiba aproveitou a postura de time pequeno do oponente e foi ao ataque. Sem fazer muita pressão, chegou ao gol, em jogada aérea. Aí, foi aquela coisa... Tite resolveu, depois de sair atrás no placar, ir ao ataque. O time atacou, pressionou e quase conseguiu o empate, inclusive com um chute na trave do Alex.

Isso só comprovou  a incompetência e covardia do técnico e seus comandantes. Ficou claro que se tivesse fome de vitória teria conseguido sair com os três pontos. Ou no mínimo com a sensação de que "fizemos tudo o que pudemos", coisa que, lamentavelmente, passou longe mais uma vez.

Agora, gostaria que o Tite me explicasse qual o mérito de continuar na liderança através de erros alheios na segunda rodada do returno. Isso é vergonhoso!

Conceitos

Julio Cesar - REGULAR: Sem culpa no gol, pouco trabalhou.
Alessandro - PÉSSIMO: Está decadente. Bem mal na marcação e inócuo no apoio.
Chicão - REGULAR: Não teve grande trabalho, já que o Coxa não teve um centroavante de ofício. No entanto, não passa confiança nas jogadas aéreas.
Leandro Castán - REGULAR: Teve mais trabalho, mas também foi mal nas bolas pelo alto. Não marcou o Jonas no lance do gol.
Ramon - PÉSSIMO: Outro inócuo no time, tomou um baile do Rafinha na jogada do gol.
Moradei - REGULAR: É ruim e inconfiável, mas não foi o maior problema do time.
(Morais) - REGULAR: 15 minutos em campo, nada fez.
Paulinho - REGULAR: Mais um inócuo. Bem sumido do jogo.
Danilo - PÉSSIMO: Longe daquele jogador importante daquela série invicta... tem deixado o time apenas cadenciado, não faz o jogo fluir. Já está merecendo um chá de banco.
(Alex) - REGULAR: Demorou para se encaixar no jogo, mas quase fez o gol de empate. É um dos melhores jogadores do elenco tecnicamente e tem que ser titular para se soltar mais.
Jorge Henrique - PÉSSIMO: Ainda tem gente que defende o rapaz... sofre para acertar um passe simples! As pessoas têm que entender que só dedicação e marcação não bastam.
(Taubaté) - SEM CONCEITO: Entrou já no fim.
Willian - BOM: Não é aquele ótimo jogador de antes, porém teve boa atuação. Mesmo abaixo do que já rendeu, tem que ser mais aproveitado.
Emerson - BOM: Sem dúvida, o melhor do Timão em campo. Foi o que mais arriscou jogadas e deu trabalho à zaga do Coritiba.
Téc: Tite - PÉSSIMO: Com sua covardia e apatia, teve participação diretíssima na derrota.


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br