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domingo, 31 de agosto de 2008

Campeonato Brasileiro > A rede não balançou no Morumbi

* San-São sem emoções termina 0-0

Em um primeiro tempo com pouca emoção e uma segunda etapa com mais chances, São Paulo e Santos não saíram do 0 a 0, na tarde deste domingo, no Morumbi, pelo Brasileirão. Com o placar, o Peixe permanece na incômoda 19ª colocação, com 23 pontos. O Tricolor está agora com 38 pontos, na quinta posição.

Pouca emoção

O equilíbrio marcou o clássico em um primeiro momento. Sem Hugo, suspenso, Hernanes era o responsável pela criação de jogadas, mas pouco conseguia fazer a ligação com Borges e André Lima, que ficavam constantemente isolados na frente. O Peixe adotou uma postura mais fechada, mas tinha mais facilidade no passe e se aproximava mais da área são-paulina.

Aos oito minutos, Cuevas desceu pela direita, mas Miranda impediu o chute do atacante. Dois minutos depois, Douglas deu um susto nos santistas. Após um cruzamento de Hernanes, o goleiro não conseguiu ficar com a bola, que passou perto do gol.

Percebendo que o São Paulo tinha dificuldades na criação, o Santos tentava aproveitar para investir no ataque. Aos 23, Kleber cruzou na área e Rodrigo Souto cabeceou. Rogério Ceni fez a defesa. Mas o melhor momento do visitante não durou muito.

Aos 29, foi a vez de o anfitrião se empenhar um pouco mais. Miranda deu uma de ponta e desceu pela esquerda, após acreditar em uma bola perdida por Kléber Pereira. Ele cruzou e Borges tentou emendar, mas para fora. Pouco depois, foi a vez de Hernanes dar um belo drible em Fabiano Eller e finalizar com força. Mas o chute saiu por cima do travessão de Douglas.

Apesar da leve melhora tricolor, as duas equipes pareciam conformadas com o empate no primeiro tempo. E assim terminou a etapa inicial.

Mais empenho, mas nada de gols

O frio começou a chegar ao Morumbi no segundo tempo. Mas a partida começou mais quente do que na primeira etapa. Logo aos dois minutos, André Lima tentou aproveitar um cruzamento na pequena área, mas Domingos foi mais rápido para tirar o perigo com a cabeça. Michael tentou dar a resposta no minuto seguinte, mas Rógério Ceni fez a defesa e impediu a conclusão do santista.

O jogo ficou mais aberto e rápido. O anfitrião se arriscava mais, enquanto o Peixe ainda tentava se segurar. Com Jorge Wagner enfim no meio, o que não tinha acontecido tanto no primeiro tempo, Hernanes teve com quem jogar e as chances começaram a surgir. Aos nove, Borges foi travado por Domingos e não conseguiu a conclusão na área. Aos 16, a melhor chance do Tricolor: Hernanes cruzou pela linha de fundo e André Lima cabeceou em cima de Douglas, que impediu o gol.

Márcio Fernandes e Muricy Ramalho resolveram mexer nas duas equipes. No Tricolor, duas alterações de uma vez: Zé Luis e Éder Luís entraram nas vagas de Joilson e Rodrigo, colocando o time mais para a frente. No Peixe, Fernandes queria mais poder de fogo, e apostou em Molina na vaga de Cuevas.

Com o São Paulo adiantado, a defesa do Santos precisou trabalhar mais. Aos 19, Jean carregou a bola e soltou uma bomba. O goleiro espalmou. O anfitrião passou a sufocar o Peixe. E Márcio Fernandes também resolveu arriscar com um jogador mais ofensivo. Colocou Wesley no lugar de Kleber. Enquanto isso, Rogério Ceni aparecia com uma grande defesa aos 30, em um chute cruzado de Wendel.

A zaga santista conseguiu segurar até o fim o ímpeto do anfitrião, que partiu para o tudo ou nada. E ainda contou com a sorte, como em um lance de André Lima, que recebeu um cruzamento na área, mas não alcançou a bola, perdendo mais uma oportunidade de marcar o gol. O empate não foi bom para o anfitrião. Melhor para o visitante, que arrancou um ponto fora de casa.

Ficha do Clássico
SÃO PAULO 0X0 SANTOS
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data-hora: 31/8/2008, às 16h (de Brasília)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Assistentes: Altermir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-PR)
Público e Renda: 14.547 pagantes / R$ 366.553,00
Cartões Amarelos: Rodrigo (SPO) e Fabiano Eller e Michael (SAN)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rodrigo (Eder Luís, 17'/2ºT), André Dias e Miranda; Joílson (Zé Luís, 17'/2ºT), Jean, Richarlyson, Hernanes e Jorge Wagner; André Lima e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho.

SANTOS: Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Kléber (Wesley, 30'/2ºT); Rodrigo Souto, Roberto Brum, Bida e Michael (Carleto, 38'/2ºT); Cuevas (Molina, 21'2ºT) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes

Fontes: Globo.com e Lancenet!



Direto da Redação










Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Diego Souza brilha, Palmeiras vence Atlético-PR e segue na cola do Grêmio

* Meia faz os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Furacão, que fica em situação complicada. Verdão põe fim a tabu na Arena

Diego Souza brilhou na tarde deste domingo na Arena da Baixada. O meia apareceu nos dois momentos mais difíceis para o Palmeiras na partida e assegurou a vitória alviverde por 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Assim, a equipe paulista mantém a segunda colocação, agora com 43 pontos, e segue na cola do Grêmio, que venceu o Vasco, na briga pelo título do Brasileirão.

A melhor técnica do Verdão ficou evidente na maioria dos momentos, mas o Furacão, que não vence há três jogos e pode cair para a zona do rebaixamento ao final da rodada, pressionou. Só que sem eficiência viu Diego Souza marcar de cabeça no primeiro tempo e depois fazer um golaço no segundo – Alan Bahia fez o gol rubro-negro.

O triunfo palmeirense, aliás, foi o primeiro do time na história da Arena da Baixada. Agora, em sete partidas, foram quatro derrotas, dois empates e uma vitória. Do outro lado, o tabu do técnico Mário Sérgio foi mantido. Jamais ele conseguiu vencer uma equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo.

O Atlético-PR volta a campo pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, às 19h30m, contra o Goiás, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. O Palmeiras, por sua vez, joga no dia seguinte, às 20h30m, diante do Sport, no Palestra Itália.

Verdão faz prevalecer objetividade

Com mais posse de bola, o Atlético-PR dominou as primeiras ações da partida na Arena da Baixada. Marcou bem, trocou passes com qualidade, mas não conseguiu chegar à área do Palmeiras com perigo. Tanto que o goleiro Marcos não foi exigido nenhuma vez pelos atacantes rubro-negros.

Mais eficiente, o time paulista abriu o placar logo após conseguir construir sua primeira boa jogada. Aos 20 minutos, o lateral-direito Elder Granja rolou para Sandro Silva na direita. O meio-campista cruzou na medida para Diego Souza cabecear com estilo entre os zagueiros, sem chance para Galatto.

Em vantagem, o Palmeiras se reorganizou em campo e fechou os espaços que antes havia para o Atlético-PR. Mesmo assim, os donos da casa quase chegaram ao empate aos 29 minutos. O zagueiro Antonio Carlos apareceu livre no meio da área e acertou a trave esquerda de Marcos. No rebote, Pedro Oldoni não conseguiu chutar.

Três minutos depois, o Verdão teve ótima chance de ampliar com Alex Mineiro, que recebeu em boa condição na direita da grande área. Mas o atacante chutou fraco e Galatto fez a defesa. Melhor para o Furacão, que, empolgado com a bola na trave, pressionou. No entanto, a defesa alviverde se segurou.
Aos 45 minutos, o time paulista teria uma outra excelente chance de ampliar, mas o árbitro assinalou impedimento do atacante Kléber, quando apenas Jefferson estava em posição irregular e não participou da jogada.

Paradinha de um lado, golaço do outro

Atrás no placar, o Atlético-PR começou a etapa final a todo vapor. Foi para o ataque com tudo e por pouco não empatou aos 5 minutos. Após cruzamento de Chico da esquerda, a bola passou por Julio dos Santos e sobrou para Pedro Oldoni, que bateu rasteiro de primeira e viu o goleiro Marcos fazer boa defesa.

O Furacão foi premiado pelo melhor momento no jogo, mas com muita polêmica. Aos 12 minutos, o árbitro Sandro Meira Ricci considerou que Jumar colocou a mão na bola após cruzamento de Fernando. Depois de muita reclamação, o volante Alan Bahia partiu para cobrança e empatou. Só que ele usou do recurso da paradinha.

A maioria dos palmeirenses partiu para cima do árbitro para reclamar, já que na semana passada a CBF soltou comunicado pedindo mais atenção a esses casos. O goleiro Marcos, um dos mais exaltados, levou cartão amarelo por reclamação.

Depois de um período perdido em campo, o Palmeiras voltou a dominar a partida e chegou ao segundo gol em grande estilo. Aos 27 minutos, Diego Souza recebeu na intermediária, avançou, passou com categoria por dois marcadores e chutou colocado, sem chance para o goleiro Galatto. Foi o segundo gol dele na Arena.

FICHA DO JOGO
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: às 16h (de Brasília)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Renato Miguel Vieira (DF)
Gols: Diego Souza, aos 20 min do primeiro tempo; Alan Bahia, aos 14 minutos; Diego Souza, aos 27 min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alex Fraga, Chico (Atlético-PR); Kléber, Jumar, Sandro Silva, Marcos (Palmeiras)
Público: 18.687 pagantes
Renda: R$ 302.857,00

ATTICO-PR
Galatto; Alex Fraga, Danilo e Antonio Carlos (Renan); Chico, Rodriguinho, Alan Bahia, Ferreira e Márcio Azevedo (Fernando); Júlio dos Santos (Ânderson Aquino) e Pedro Oldoni
Técnico: Mário Sérgio

PALMEIRAS
Marcos; Jéci, Sandro Silva, Gustavo e Élder Granja (Evandro); Martinez, Jumar (Jumar), Diego Souza, Jéfferson; Alex Mineiro (Denilson) e Kléber
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Fontes: Globo.com, Terra e Uol


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Em clássico emocionante, Fla marca no fim e impede vitória do Flu

* Kleberson marca aos 43 do segundo tempo. Flu vencia com dois chutes de longa distância

O Fluminense vencia o clássico e calava a maioria flamenguista no Maracanã. Isso até os 43 minutos do segundo tempo, quando um gol de Kleberson garantiu o emocionante empate por 2 a 2. Se ainda sonhava com o título, o Flamengo precisará de uma calculadora para manter as esperanças. Em sétimo lugar, com 37 pontos, a equipe está a 11 do líder Grêmio.

Apesar de pressionar durante quase toda a partida, o Fla sentiu a falta de um homem-gol. Para piorar, pela segunda partida consecutiva, o goleiro Bruno teve uma falha decisiva. Sorte que o argentino Sambueza entrou bem e "deu" um gol para Kleberson no fim do jogo.

Certeiro nos chutes de longa distância, o Fluminense esteve próximo da terceira vitória em quatro jogos sob o comando de Cuca. O argentino Conca e Maurício fizeram os gols. Com 24 pontos, o Flu ainda é pressionado pela zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Figueirense, quarta-feira, no Orlando Scarpelli. O Tricolor receberá o primeiro colocado Grêmio, no Maracanã, sábado.

Chutes de longe do Flu vencem Bruno

O Flamengo entrou em campo pressionado pela vitória do Grêmio sobre o Vasco, que praticamente o obrigava a vencer para ter chance de título. Por isso, saiu freneticamente ao ataque e deixou a defesa exposta aos contra-ataques do Flu. Em um deles, aos 7 minutos, Everton Santos carregou demais e demorou a passar para Arouca. Atento, Leo Moura fez o desarme.

No lance seguinte, porém, o Tricolor marcou um golaço. Roger cruzou da esquerda, Jaílton rebateu mal para a entrada da área e Conca, de primeira com a perna esquerda, acertou o ângulo esquerdo de Bruno.
Marcelinho Paraíba teve a chance do empate aos 13, mas recebeu o passe de Juan e chutou para fora. O Flamengo cresceu no jogo. Uma troca de passes entre Juan e Marcelinho deixou Everton livre na ponta esquerda. A finalização cruzou toda a pequena área e nenhum rubro-negro apareceu.

Washington teve a chance de ampliar para o Flu, mas chutou por cima. O erro custou caro. Na seqüência, aos 25, Toró chutou uma vez e Fernando Henrique espalmou. A bola sobrou e novamente Toró arriscou e o goleiro tricolor pegou. A bola continuou na área tricolor e sobrou para Marcelinho Paraíba, quase de barriga, empurrar para o gol. O árbitro Leonardo Gaciba confirmou que a bola entrou, embora Fernando Henrique tenha feito a defesa. Na comemoração, o atacante flamenguista botou a mão no cabelo, pintado de vermelho e preto especialmente para a partida.

A igualdade empolgou a torcida rubro-negra, maioria absoluta no estádio. Aos 30, Juan lançou, Obina recebeu livre, dominou, mas bateu rasteiro à direita do gol de Fernando Henrique.

O equilíbrio deu a tônica da partida. Aos 33, Luiz Alberto cabeceou para fora dentro da área flamenguista. Sete minutos depois, Toró recebeu bola na área, chutou forte e Fernando Henrique espalmou.

Gol no fim evita derrota rubro-negra

Antes do primeiro minuto do segundo tempo, Marcelinho Paraíba encontrou Everton na ponta esquerda. O camisa 22 entrou na área e bateu por cima. Recuado, o Fluminense insistia nas bolas altas para Washington, bastante vigiado por Fábio Luciano e Ronaldo Angelim.

Dois dias antes de se apresentar à seleção, Juan driblou Luiz Alberto, entrou na área, mas bateu de primeira com a direita nas mãos de Fernando Henrique. Aos oito minutos, Conca cobrou escanteio, a zaga do Flamengo falhou e Luiz Alberto cabeceou por cima.

Bruno salvou o Flamengo aos dez minutos depois de chute de Eduardo Ratinho. Muito bem no jogo, Leo Moura entrou na área e bateu cruzado. Fernando Henrique saltou e impediu o gol.

Aposta de Caio Júnior, Everton, ex-Paraná, começou a se soltar. Aos 20, ele driblou três jogadores e chutou para fora. Mas novamente um chute de longe ajudou o Fluminense. Maurício chutou de longe, aos 21 minutos, Bruno fez um golpe de vista e errado e a bola entrou.

O gol desorientou o Flamengo, que partiu em busca do empate, mas sentia a falta de um centroavante. As bolas passaram em frente à área e não houve ninguém para empurrá-la. Por sua vez, o Tricolor passou a controlar o jogo e ameaçar em contragolpes à espera do apito final.

Até aconteceria isso se o argentino Sambueza não fizesse uma linda jogada pela direita, aos 43 minutos, e cruzasse para Kleberson cabecear e empatar o jogo.

FICHA DO JOGO
Data: 30/08/08
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leonardo Gaciba (RS)
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Ednilson Corona (Fifa-SP)
Cartão amarelo: Arouca (Fluminense)
Gols: Darío Conca, aos 11, Marcelinho Paraíba, aos 25 minutos do primeiro tempo; Maurício, aos 21, Kleberson, aos 44 minutos do segundo tempo

FLAMENGO
Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Toró (Erik Flores), Kleberson e Everton (Sambueza); Marcelinho Paraíba e Obina (Max Biancucchi).
Técnico: Caio Júnior

FLUMINENSE
Fernando Henrique, Thiago Silva, Roger e Luiz Alberto; Eduardo Ratinho (Tartá), Maurício (Romeu), Arouca, Darío Conca (Fernando) e Junior César; Everton Santos e Washington.
Técnico: Cuca.

Fontes: Globo.com e Uol


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Grêmio faz valer a força do Olímpico, bate o Vasco, e lidera tranqüilo

* Time cruzmaltino se esforça, mas não agüenta a pressão

Com o estádio Olímpico cheio, o Grêmio derrotou o Vasco por 2 a 1 e segue líder do Campeonato Brasileiro com cinco pontos de vantagem para o segundo colocado. O Tricolor dominou a partida, mas teve dificuldades para vencer a esforçada equipe cruzmaltina que, com o resultado, permanece em 14º.

Marcel e Soares (que entrou no lugar de Perea durante o jogo) foram os principais responsáveis pela vitória gremista, marcando um gol e dando uma assistência cada um. Alan Kardec diminuiu o marcador para os cariocas.

Na próxima rodada, os dois clubes jogam no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, o Vasco recebe o Cruzeiro em São Januário, às 20h30m, enquanto o Grêmio encara o Fluminense, no Maracanã, no sábado, às 18h20m.

15 minutos de pressão, 30 de poucas emoções

Vindo de dois resultados ruins no Brasileirão e da desclassificação na Copa Sul-Americana para o rival Inter, o Grêmio tratou de partir para cima do Vasco logo no início da partida. Aos 2m, Perea tabelou com Tcheco e quase abriu o placar da partida.

A resposta do Vasco só veio aos 10, quando Jean fez boa jogada pela direita, Rodrigo Antônio se antecipou aos zagueiros tricolores, mas chutou desequilibrado. Dois minutos depois, Souza chutou bonito de fora da área, mas Tiago fez uma grande defesa, impedindo que a bola chegasse à sua meta.

Depois desse lance, a partida caiu consideravelmente de qualidade. O Grêmio não conseguia furar a defesa do Vasco que, por sua vez, pouco se arriscava ao ataque. Aos 37, Jorge Luiz e Perea disputaram uma bola, com o vascaíno levando vantagem. O atacante gremista sentiu dores e precisou ser atendido. Na seqüência da jogada, Alan Kardec invadiu a área, mas foi brecado pela defesa. Sem conseguir continuar em campo, Perea deu lugar a Soares.

Na última chance da primeira etapa, Anderson Pico teve ótima chance para abrir o placar para o Grêmio. Aos 45, em uma bate-rebate na área, a bola sobrou para o lateral que a chutou para fora.

- O Roth pediu para a gente jogar do mesmo jeito, mas para ter um pouco mais de paciência – disse Tcheco, ao voltar para a segunda etapa do jogo.

Grêmio volta melhor, Vasco joga com disposição

O conselho do comandante gremista parece ter dado resultado. O Tricolor voltou mais agressivo no ataque, tentando aproveitar melhor as chances criadas. Aos 2, Souza pediu pênalti em disputa de bola com Edu, mas o juiz interpretou acertadamente que o zagueiro vascaíno tinha atingido primeiro a bola.

Sete minutos depois, porém, o lateral cruzmaltino nada pôde fazer. Marcel recebeu a bola pela direita, partiu para o ataque e cruzou na medida para Soares, de cabeça, fazer a festa da torcida gremista no Olímpico.

O gol deu nova movimentação ao jogo. Em desvantagem no placar, o Vasco passou a buscar mais o ataque, mas esbarrava nas suas limitações e nas muitas faltas cometidas pelo Grêmio. Com isso, a equipe da casa teve mais espaço para trabalhar a bola em seu campo ofensivo, criando mais chances. Em uma delas, aos 20, o time conseguiu marcar o segundo tento, mas o bandeirinha já havia marcado impedimento no lance.

Aos 25, André Luiz, que havia substituido Anderson Pico, cometeu falta grosseira em Jean. Edu cobrou para a área e Alan Kardec subiu mais que toda a zaga para cabecear. Vitor ainda defendeu a bola, mas o próprio atacante pegou o rebote para empatar a partida. Contudo, a felicidade vascaína durou muito pouco. Três minutos depois, o Grêmio cruzou da esquerda e Soares retribuiu o passe para Marcel, deixando o artilheiro livre para colocar o líder mais uma vez em vantagem no jogo.

O Vasco não conseguia reagir, e poucas vezes chegou ao campo de ataque. Em uma dessas raras ações ofensivas, André Luis fez falta em Edu, mas o juiz não marcou. O lateral vascaíno ficou caído em campo sentindo dores. Os jogadores do Tricolor não pararam a jogada, o que deixou o técnico Tita revoltado.

Sem muitas emoções, o Grêmio continuou dominando a partida até o fim, mas não se arriscou muito, preferindo tocar a bola e esperar o apito final para comemorar mais três pontos.

FICHA DO JOGO
Data: 31/8/2008 (domingo)
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR)
Assistentes: José Carlos Dias Passos e Moisés Aparecido de Souza (PR)
Cartões amarelos: Jorge Luís, Alan Kardec (Vasco); André Luís (Grêmio)
Gols: Soares (aos 9min), Alan Kardec (aos 25), Marcel (aos 29min do segundo tempo)

GRÊMIO
Victor; Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio (Hélder), Rafael Carioca, Tcheco, Souza e Anderson Pico (André Luis); Perea (Soares) e Marcel
Técnico: Celso Roth

VASCO
Tiago; Marquinhos, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Edu; Serginho (Mateus), Rodrigo Antônio, Alex Teixeira e Wagner Diniz; Jean (Éder) e Alan Kardec
Técnico: Tita

Fontes: Globo.com e Uol


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Guilherme perde pênalti, e Coritiba empata jogo contra o Cruzeiro no fim

* Gol de Thiago Silvy acontece aos 44 minutos do segundo tempo

O Cruzeiro perdeu a chance de conseguir uma importante vitória neste domingo, no Mineirão, contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado final foi 1 a 1, sendo que aos 42 minutos do segundo tempo a Raposa vencia por 1 a 0 (gol de Espinoza) e ainda tinha um pênalti a favor. Guilherme foi para a cobrança e perdeu. Dois minutos depois, Thiago Silvy empatou.

O empate deixou o time mineiro ainda em terceiro, com 40 pontos, agora mais distante dos líderes Grêmio e Palmeiras, que venceram na rodada. A equipe paranaense também manteve a posição. É a oitava, com 37 pontos.

O jogo

A primeira etapa foi de jogo muito truncado e poucas oportunidades de gol. Entretanto, o placar foi aberto logo no início. Wagner bateu falta da esquerda, Weldon escorou na segunda trave, e Espinoza girou na pequena área para mandar no canto esquerdo, aos quatro minutos.

A partir daí o time mineiro teve dificuldades. O Coritiba se segurava na defesa e ainda ameaçou em dois lances semelhantes, ambos envolvendo Keirrison e Marlos. Aos 22, o atacante dominou nas costas da defesa, ganhou de dois marcadores e rolou para trás. O meia mandou à direita do gol. Depois, aos 35, a única diferença da jogada anterior foi que Marlos finalizou no meio do gol. Fábio defendeu em dois tempos.

O Cruzeiro só voltou ameaçar nos acréscimos. Guilherme tabelou com Wagner e da entrada da área finalizou a direita.

Só dá Coxa

Na volta do intervalo, Carlinhos Paraíba perdeu gol incrível, aos três. Marlos ganhou de Jonathan na esquerda e cruzou. Na pequena área, o meia cabeceou livre, mas mandou para fora.

Adilson Batista trocou Weldon por Elicarlos, recuando o time e chamando o Coritiba para cima. A pressão, então, continuou. Com oito minutos, Marlos arriscou da meia-lua, e Fábio foi buscar no canto direito, desviando para escanteio. Aos 21, Maurício pegou sobra na área e mandou uma bomba. Corajoso, Thiago Heleno colocou a cabeça na bola e salvou a Raposa.

Vendo as chances escapando pelos pés de seus jogadores, Dorival Júnior colocou mais dois atacantes em campo, Thiago Silvy e Hugo. Mas de nada adiantou. Com boas atuações da dupla de zaga e de Fábio, o Cruzeiro segurou o o ataque paranaense.

No fim, a reviravolta no jogo. A equipe mineira perdeu um pênalti. Depois de contra-ataque puxado por Ramires, Alê fez falta dentro da área em cima do volante e foi expulso. Guilherme foi para a cobrança, e Vanderlei saltou no canto direito para defender. Dois minutos depois, o castigo. Keirrison recebeu na área pela direita e cruzou. Thiago Silvy empurrou para a rede e empatou.

Lusa e Galo só empatam no Canindé e seguem na mesma no Brasileirão

A Portuguesa foi mais ousada, enquanto o Atlético-MG adotou postura bastante cautelosa, principalmente quando esteve em vantagem. Porém, o duelo entre as duas equipes, neste domingo, no estádio do Canindé, não teve um vencedor, e o empate foi péssimo para os dois clubes no Campeonato Brasileiro.

No caso da Lusa, o resultado a mantém na zona de rebaixamento da competição, com apenas 23 pontos em 23 jogos, aproveitamento de 33%. O jogo desta noite marcou a estréia do técnico Estevam Soares e também do novo uniforme.

Para o Atlético-MG, a situação não é tão complicada, mas a igualdade em São Paulo não amenizou o clima de crise que ficou após a eliminação para o Botafogo na Copa Sul-Americana . O time continuou em 12º lugar, agora com 29.

Especialista coloca o Galo na frente

Portuguesa e Atlético-MG iniciaram a partida em ritmo tranqüilo, apenas tocando a bola no meio-de-campo e sem se arriscarem muito no ataque. O time de Belo Horizonte, no entanto, mostrou melhor organização e aos poucos conseguiu avançar.

Foi numa cobrança de falta, porém, que o Atlético-MG conseguiu transformar seu melhor momento em gol. Aos 16 minutos, o lateral-direito César Prates bateu de longe, a bola bateu no gramado da pequena área e o goleiro Sérgio não defendeu.

A desvantagem no placar acordou a equipe do Canindé, que melhorou a marcação no meio-de-campo e partiu para a pressão. Ora com Edno, ora com Jonas e algumas vezes com Washington, a Lusa chegou com perigo, mas finalizou mal.

O time rubro-verde teve ótima chance mesmo só aos 42 minutos, em cobrança de falta de Edno. O meia bateu muito bem na bola, e o goleiro Edson foi obrigado a fazer uma linda defesa para evitar o empate dos donos da casa.

Lusa: premiada pela insistência

Acomodado com a vantagem no placar, o Atlético-MG voltou para o segundo tempo num ritmo ainda mais morno do que apresentou no primeiro tempo. A Portuguesa, por sua vez, continuou com a pressão em busca do gol de empate.

Mas só chegou com perigo ao gol adversário aos 10 minutos. O lateral-direito Patrício avançou pela direita, entrou na grande área e chutou cruzado. O goleiro Edson se esticou e mandou por cima do gol.

A postura mais ousada da Portuguesa foi premiada com um gol aos 20 minutos. Jonas fez boa jogada pela direita e chutou cruzado. Oportunista, Washington apareceu perto da pequena área para completar para as redes.

Porém, o time que tem César Prates sempre tem boas chances nos chutes. E aos 30 minutos, o lateral do Atlético-MG acertou a trave da Lusa. No rebote, ninguém conseguiu completar. O lance, porém, animou o Galo.

A equipe do técnico Marcelo Oliveira foi para o ataque de uma maneira que ainda não tinha feito na partida. Porém, nem mesmo com a expulsão de Bruno Rodrigo, da Portuguesa, o Atlético-MG conseguiu ficar novamente em vantagem.

Sport volta a vencer o Inter na Ilha

Com a Ilha do Retiro cheia, com mais de 20 mil torcedores, o Sport voltou a vencer em casa na tarde deste domingo, ao derrotar o Internacional por 1 a 0, pela 23ª rodada do Brasileirão 2008. É a sétima derrota fora de casa do time gaúcho, que permanece com 30 pontos, caindo para o 11ª lugar, podendo perder mais postos no decorrer do rodada.

O Leão, que já tinha eliminado o Colorado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, vencendo na Ilha por 3 a 1 no dia 14 de maio, sobe para 32 pontos, ocupando a nona posição na classificação geral.

O Sport volta a entrar em campo na quinta, dia 4, quando enfrenta o Palmeiras, no Palestra Itália. O Inter joga no dia seguinte, contra a Portuguesa, no Beira-Rio.

Pressão rubro-negra e susto no fim

As primeiras ações ofensivas da partida partiram do time da casa, mas apenas em chutes de longe. Júnior Maranhão foi o primeiro, mas na área, Wilson poderia ter concluído e furou. Aos dez, Nilmar respondeu tentando uma bicicleta, meio torta, mas fácil para a defesa de Magrão.

A melhor chance de o Sport abrir o placar pintou aos 19, com Wilson recebendo livre na direita e batendo cruzado: Clemer defendeu com a ponta dos dedos. O goleiro voltou a salvar a pátria colorada aos 26, defendendo um chute perigoso de Kássio.

Aos 36 minutos, o árbitro Wagner Tardelli deu sinais de poderia perder o controle do jogo. Primeiro, expulsou o técnico Nelsinho Baptista por reclamação, irritando a torcida rubro-negra. Depois, começou a distribuir cartões amarelos: foram seis apenas na primeira etapa e oito em todo o jogo. A equipe da casa, que vinha dominando até então, deu bobeira e quase sofreu um gol aos 44. Alex tocou para Ricardo Lopes cabecear por cima do goleiro Magrão, mas o zagueiro César conseguiu evitar em cima da linha.

Dutra aparece de surpresa

O Sport voltou diferente do intervalo: Enílton e Juninho ficaram com as vagas de Wilson e Júnior Maranhão. No Inter, D’Alessandro, que não estava bem, foi substituído por Andrezinho. O time visitante melhorou no início do segundo tempo e, aos sete minutos, Nilmar fez uma bonita jogada individual, batendo de perna esquerda para defesaça de Magrão.

Percebendo que tinha caído de rendimento, o Leão acordou. Aos 11, Enílton quase surpreendeu Clemer dentro da área, mas o goleiro colorado tirou com o pé. No minuto seguinte, o lateral Dutra apareceu bem na área, e tocou de direita, tirando o camisa 1 do lance e acertando o canto esquerdo: Sport 1 a 0 no placar.

O meia Alex, que até antes do jogo era dúvida, começou mancar em campo e foi substituído por Adriano. E o Sport, dando a impressão de querer segurar o resultado, trocou Kássio por Sandro Goiano. O jogo caiu de rendimento, com os dois times errando muito em campo. Mesmo assim, o Leão levou perigo aos 32, com Enílton aproveitando cruzamento e tocando para Roger chutar por cima do travessão. O Inter também desperdiçou boa chance de empatar aos 44, mas Magrão salvou com boa defesa um chute de Nilmar.

Fontes: Globo.com e Terra


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > San-São agitado no Morumbi

* Peixe quer firmar reabilitação; Tricolor ainda quer o título

São Paulo e Santos fazem o clássico San-São neste domingo, às 16h, no Morumbi, em situações completamente opostas na tabela de classificação.

Enquanto o Tricolor, na quinta posição e com um ponto atrás do quarto colocado (Botafogo), luta para voltar ao G4 e manter-se vivo na briga pelo hexa do Brasileirão, o Peixe, em 19º lugar e apenas um ponto atrás do 16º colocado (Atlético-PR), entra no duelo confiante após bater o Cruzeiro na última rodada e com boas chances de sair da zona do rebaixamento se triunfar no clássico.

Reforços para Muricy

Muricy comemora o fato de ter Hernanes, que voltou da seleção brasileira, e Miranda, recuperado de lesão no joelho, à disposição. O primeiro está confirmado. O segundo ainda requer um cuidado maior do treinador, mas deve mesmo ser o titular. Se Miranda atuar, formará um trio inédito com Rodrigo e André Dias.

Na frente, André Lima forma dupla com Borges. Dagoberto foi julgado pelo STJD e cumprirá suspensão. No meio, Jean deve ter a chance de jogar pela primeira vez ao lado de Hernanes na equipe principal. Eles já se conhecem da época da base.

Adeus Kléber?

O Santos só deverá apresentar uma mudança para o clássico com relação à formação que venceu o Cruzeiro por 2 a 0, no último final de semana: o lateral-esquerdo Kleber está recuperado de uma torção no tornozelo direito e está à disposição do técnico Márcio Fernandes.

Aliás, essa partida pode acabar marcando a despedida do lateral-esquerdo. Seu procurador, Juan Figer, está na Europa, tentando encaixá-lo em algum clube. A janela para transferências internacionais se encerra na segunda-feira. O goleiro Fábio Costa e o meia Robinho, lesionados, seguem afastados.

O Santos, inclusive, já acertou a contratação de laterais-esquerdos. São eles Fábio Santos, ex-São Paulo, e Pará, que jogava a Série B pelo Santo André.

Ficha do Jogo
SÃO PAULO X SANTOS
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 31/8/2008, às 16h (de Brasília)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Assistentes: Altermir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-PR)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rodrigo, André Dias e Miranda; Joílson, Jean, Richarlyson, Hernanes e Jorge Wagner; André Lima e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

SANTOS: Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Kléber (Carleto); Rodrigo Souto, Roberto Brum, Bida e Michael; Cuevas e Kléber Pereira. Técnico: Márcio Fernandes.




Fontes: Lancenet e Globo.com


Direto da Redação










Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Atlético-PR x Palmeiras: tabus agitam duelo na Arena da Baixada

* Mário Sérgio, treinador do Furacão, jamais venceu Luxemburgo. Verdão nunca derrotou o rival dentro do seu alçapão

Tabus agitam o duelo entre Atlético-PR e Palmeiras, neste domingo, às 16h, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. Mário Sérgio, treinador do Furacão, jamais derrotou uma equipe comandada pelo amigo Vanderlei Luxemburgo. Em compensação, o Verdão nunca conseguiu vencer o rival dentro do seu novo alçapão. Em seis jogos, os paulistas perderam quatro e empataram duas.

Atlético-PR e Palmeiras precisam desesperadamente dos três pontos por motivos totalmente distintos. O Verdão é o atual vice-líder do Brasileiro, com 40 pontos, cinco a menos do que o líder Grêmio, e precisa da vitória para seguir lutando pelo título. Já o Furacão, com 23 pontos, ocupa a preocupante 16ª colocação, com apenas um ponto acima da zona do rebaixamento. Só o resultado positivo pode tirar a equipe do sufoco.

No primeiro turno do Campeonato Brasileiro, no dia 1º de junho, no Palestra Itália, o Palmeiras derrotou o Atlético-PR por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado pelo artilheiro Alex Mineiro, ex-atacante do Furacão.

As defesas de Palmeiras e Atlético-PR estão tirando o sono dos técnicos Mário Sérgio e Vanderlei Luxemburgo. Tanto que as duas equipes devem ir a campo no esquema tático 3-5-2. Com três zagueiros, os rivais tentarão evitar os gols em jogadas aéreas.

O Verdão já sofreu 27 gols em 22 partidas e tem a pior defesa entre os 10 primeiros colocados. Foram 12 gols sofridos em bolas aéreas. Já o Furacão já viu as suas redes sendo balançadas em 28 oportunidades, o que fez Mário Sérgio reforçar o poder de marcação no sistema defensivo e meio-campo.

Verdão vai jogar no 3-5-2

Preocupado com a frágil campanha fora de casa, onde em 11 partidas o Palmeiras venceu apenas duas, com três empates e seis derrotas, Luxemburgo armou a equipe para atuar no 3-5-2. Gustavo entra na zaga para atuar ao lado de Jeci e Gladstone. Evandro perde a vaga no meio-campo e fica aguardando nova oportunidade no banco de reservas.

Já o lateral-esquerdo Leandro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, cede a vaga para Jefferson. Elder Granja, recuperado de lesão no tornozelo esquerdo, assume a posição na lateral direita. Jumar, após cumprir suspensão automática, reaparece no meio-campo, ao lado de Sandro Silva, mandando Martinez para o banco de reservas.

- Estou muito feliz com a possibilidade de começar jogando. Vinha treinando forte e com bastante disposição. Vejo essa chance como um recomeço, pois jamais deixei de acreditar nos meus objetivos. Espero que esse retorno seja para ficar - afirma o zagueiro Gustavo.

Galatto reforça o Furacão

O goleiro Galatto está confirmado no gol do Atlético Paranaense para o jogo de domingo. O jogador treinou normalmente na sexta-feira no CT do Caju, depois de desfalcar o time nos últimos dois jogos.
- Já estou recuperado e vou para o jogo. Vamos fazer uma boa partida no domingo. Estamos concentrados e temos jogadores em condições de tirar a equipe dessa situação delicada na tabela de classificação do Brasileiro - afirma o camisa 1.

Em relação ao time que eliminou o São Paulo na primeira fase da Copa Sul-Americana, o técnico Mário Sérgio terá a volta de Ferreira ao time. Com isso, Alex Fraga ficará à disposição no banco de reservas. Chico também retorna à zaga, formando o trio com Danilo e Antônio Carlos. No ataque, Anderson Aquino ganha a disputa com o paraguaio Julio dos Santos.

FICHA TÉCNICA
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Assistentes: Cesar Augusto de Oliveira Vaz e Renato Miguel Vieira (ambos do DF)

ATTICO-PR: Vinicius; Danilo, Chico, Antônio Carlos; Rodriguinho, Renan, Alan Bahia, Ferreira e Márcio Azevedo; Julio dos Santos e Pedro Oldoni
Técnico: Mário Sérgio

PALMEIRAS: Marcos; Gustavo, Jéci e Gladstone; Elder Granja, Sandro Silva, Jumar, Diego Souza e Jefferson; Kléber e Alex Mineiro
Técnico: Wanderley Luxemburgo

Fontes: Globo.com e Gazeta Esportiva


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Com sede por vitória, dupla Fla-Flu aposta em Evertons

* Menino de 19 anos é o encarregado de ser o cérebro que do Fla. Xará tricolor será o substituto de Thiago Neves

O nome é o mesmo. As responsabilidades são parecidas. Em um clássico famoso por glamorizar personagens pouco badalados, os Evertons de Flamengo e Fluminense são coadjuvantes perfeitos para a partida deste domingo, às 18h10m, no Maracanã, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em meio aos nove jogadores que o Rubro-Negro contratou nas últimas semanas, Everton foi um dos que mais exigiram forças da diretoria. Para liberá-lo ainda em 2008 foram necessários uma liminar na Justiça do Trabalho, R$ 270 mil e o empréstimo de outros quatro atletas para o Paraná.

Enfim regularizado e pronto para estrear, o apoiador canhoto conquistou Caio Júnior nos treinos e será o encarregado de municiar o ataque e ajudar a tirar o Flamengo da sétima posição, com 35 pontos.

- Ele tem todos os ingredientes para ser um grande jogador. Já o observo desde as divisões de base do Paraná. Mas vamos ter calma – declara o treinador.

Acostumando-se à rotina de estar no centro das atenções, o Everton rubro-negro não esconde a felicidade. Questionado sobre a gangorra que o clássico proporciona, ele planeja:

- (Entre o céu e o inferno) espero que para mim seja o céu. Quando eu entro em campo esqueço tudo – garante o apoiador, de 19 anos.

Éverton Santos não é estreante. Já fez três jogos pelo Flu, mas ainda deve uma atuação para ficar na memória do torcedor. E a responsabilidade aumentou. A venda de Thiago Neves para o Hamburgo fez com o que técnico Cuca o efetivasse entre os titulares. O jogador aprova o duelo com o flamenguista.

- Esse será o Fla-Flu dos Evertons. Eu vou jogar aqui pelo Fluminense e o Flamengo vai promover a estréia de outro. Eu o conheço. É um jogador técnico e que faz da velocidade uma de suas principais características. Enfrentei-o uma vez, pelo Corinthians, e perdemos para o Paraná por 1 a 0, gol de Josiel (recém-contratado pelo Fla, mas que ainda não está regularizado) – diz Éverton Santos.

O Fluminense ainda não perdeu sob o comando do técnico Cuca (duas vitórias e um empate) e saiu da zona de rebaixamento. Atualmente, ocupa a 15ª posição, com 23 pontos. Para o treinador, o fato de Thiago Neves fazer mais parte do elenco tricolor não mexe com a parte psicológica dos jogadores.

- Não existe perda alguma na parte psicológica. Thiago Neves é um grande jogador, mas Deus sabe o que faz. Se chegou a hora dele sair, quem entrar no seu lugar poderá igual ou até melhor para o time – afirma Cuca, aproveitando para encher a bola de Éverton Santos.

- Ele participou de todos os treinos e fez pelo menos uma parte entre os titulares, pois também trabalhávamos com a possibilidade de perder Thiago Neves. Não podemos ficar chorando e agora vamos valorizar o que temos no momento – diz o técnico, que terá o retorno do zagueiro Thiago Silva, que disputou as Olimpíadas de Pequim com a seleção brasileira.

FICHA TÉCNICA
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 18h10 (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS)
Assistentes: Ednílson Corona (Fifa-SP) e Alessandro Mattos (Fifa-BA)

FLAMENGO: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Toró, Kléberson e Rubens Sambueza; Marcelinho Paraíba e Obina
Técnico: Caio Júnior

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Carlinhos (Eduardo Ratinho), Maurício, Arouca, Everton Santos e Júnior César; Darío Conca e Washington
Técnico: Cuca

Fontes: Globo.com e Gazeta Esportiva


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Grêmio x Vasco: quem vai conquistar de vez a confiança do torcedor?

* Gaúchos querem mostrar que má fase é passageira, enquanto os cariocas precisam provar que recuperação é definitiva

Tarde de provações no Olímpico. De um lado, o Grêmio querendo mostrar que não está tão mal quanto pareceu nas últimas três partidas sem vitórias e precisando do triunfo para manter a margem de cinco pontos para o segundo colocado. Do outro, o Vasco, dono da melhor campanha do returno do com duas vitórias e um empate, e disposto a conseguir um resultado contundente para se afastar de vez da zona de rebaixamento e provar ao torcedor que, sob o comando de Tita, pode aspirar coisas melhores na competição.

A resposta sobre qual das duas torcidas pode realmente levar fé em suas equipes será dada no domingo, às 16h, em Porto Alegre, pela 23ª rodada do Brasileirão. Dezenove pontos separam a dupla na tabela: com 45, o Grêmio é lider. Com 26, o Vasco é o 14º.

Líder precisa voltar a vencer

O Grêmio deu sorte nas duas últimas rodadas. Mesmo que tenha conquistado apenas um dos seis pontos que disputou fora de casa (derrota de 2 a 1 para o Flamengo e empate por 1 a 1 com o Náutico), o time gaúcho contou com tropeços dos rivais para manter cinco pontos de vantagem na liderança do Brasileirão. No retorno ao Olímpico, onde ainda não perdeu no Nacional, o time de Celso Roth sabe que precisa voltar a vencer, sob pena de ver o caminho que leva ao título ficar mais acidentado.

- É um jogo muito importante para nós. Com a experiência que temos, sabemos que é um campeonato longo e que quem está na frente precisa sempre fazer o melhor. Queríamos trazer os seis pontos nos dois jogos fora, mas não conseguimos, e agora temos a oportunidade de manter nosso bom aproveitamento no Olímpico - afirma o técnico Celso Roth.

O Vasco foi uma das três equipes que conseguiram vencer o Grêmio no Brasileirão. Para evitar que o mau resultado seja repetido, o técnico Celso Roth conta com boas opções, mas não com o volante Willian Magrão. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele está fora da partida. Seu substituto está indefinido. Pode ser Orteman, Makelele ou até Souza. O último foi muito bem no Gre-Nal de quinta-feira, pela Sul-Americana, e ganhou o posto de titular. Roth só não avisou em que setor. Pode ser justamente no meio, na vaga de Magrão, ou no ataque. Se for na frente, Perea e Marcel correm risco.

No Vasco, é hora de provar que boa fase não é ilusão

O duelo contra o Grêmio será importante para que o torcedor do Vasco tire algumas dúvidas sobre a reação da equipe, melhor do returno do Brasileirão com duas vitórias e um empate: a defesa está realmente arrumada? Pela frente terá o melhor ataque da competição. O elenco é bom para manter a boa fase no restante da temporada? Madson, Edmundo e Jonílson, suspensos, não jogam.

Diante desses desfalques, o técnico Tita aposta na velocidade de Wágner Diniz, escalado no meio-campo, para surpreender nos contra-ataques e recorda a partida que deu início a boa fase, ainda pela Copa Sul-Americana, para surpreender o líder no Olímpico.

- Podemos esperar um jogo difícil, até porque o Grêmio vem de três jogos sem vitórias, quer se manter na liderança e vamos lutar para manter o nosso momento. E vamos com a garotada de novo. Eles, que empolgaram contra o Palmeiras, vão ter a oportunidade de mostrar trabalho.

Com a entrada de Wágner Diniz no lugar de Madson, no meio, Marquinhos entra na ala direita. Serginho, na cabeça-de-área, e Jean, no ataque, substituem Jonílson e Edmundo respectivamente. A dúvida, porém, fica no gol. Roberto, que sofreu apenas um gol nos últimos três jogos, deve ser mantido como titular, mesmo com Tiago, recuperado de lesão no joelho, à disposição.

Mesmo sem saber se será realmente escalado, Roberto dá a dica do objetivo vascaíno no Sul.

- Um bom resultado lá no Olímpico é somar pontos. Nosso objetivo é sempre esse, dentro ou fora, um ou três pontos. Só assim conseguiremos melhores posições na tabela.

No primeiro turno, o Vasco derrotou o Grêmio, em São Januário, por 2 a 1, com dois gols de Jean.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: José Carlos Dias Passos e Moisés Aparecido de Souza (Ambos do PR)

GRÊMIO: Victor; Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Souza, Tcheco e Anderson Pico; Marcel e Perea
Técnico: Celso Roth

VASCO: Roberto, Wagner Diniz, Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Edu; Mateus, Rodrigo Antônio, Serginho (Marquinho) e Alex Teixeira; Jean e Alan Kardec
Técnico: Tita

Fontes: Globo.com e Gazeta Esportiva


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > No Mineirão, Cruzeiro encara o Coritiba e reencontra o seu ex-ténico

* Dorival Júnior, técnico do Coxa, levou a Raposa à classificação para a Libertadores com uma bela campanha em 2007

Quando Cruzeiro e Coritiba entrarem no gramado do Mineirão, neste domingo, às 18h10 (horário de Brasília), pela 23ª rodada do Brasileirão, haverá um reencontro especial entre o técnico Dorival Júnior e a torcida celeste. Há pouco mais de um ano, o treinador, que hoje comanda o Coxa, classificou a Raposa para a Taça Libertadores da América deste ano. E esta será a primeira vez que vão estar frente a frente. No maior torneio sul-americano interclubes, já sob o comando de Adilson Batista, o clube mineiro foi eliminado pelo Boca Juniors nas oitavas-de-final.

Raposa misteriosa

Em terceiro na classificação com 39 pontos, o Cruzeiro perdeu na última rodada para o Santos, na Vila Belmiro, por 2 a 0 somando o segundo revés consecutivo. Apesar de já ter o time titular definido para o confronto deste domingo, o técnico Adilson Batista faz mistério.

- O Dorival Júnior trabalhou aqui e conhece bem as características dos jogadores. Este ano vem fazendo um bom trabalho, em que o time deles foi campeão estadual. Temos que ter os devidos cuidados. Precisamos jogar com ambição para buscar os três pontos – diz, em entrevista ao site oficial do clube.

A única pista do treinador é na lateral-direita, que pode ter o retorno de Jonathan, ausente das oito últimas rodadas por contusão. Outro que tem chance de voltar ao time é o zagueiro Espinoza, ele não atuou nas derrotas para o Botafogo e o Peixe por conta do amistoso entre Equador e Colômbia. Ele briga com Léo Fortunato por uma vaga.

No meio-campo, os volantes Henrique e Elicarlos travam um duelo pelo lugar de Charles, negociado para o Lokomotiv de Moscou, da Rússia. Já no ataque, o companheiro de Guilherme sairá da disputa entre Weldon, Wanderley, Reinaldo e Jajá.

Arma do Coxa: seu treinador

Depois de empatar por 2 a 2 com o São Paulo, no Couto Pereira, o Coritiba busca a recuperação fora de casa. O time está em oitavo com 36 pontos e tem no seu treinador, Dorival Júnior, um trunfo para surpreender no Mineirão. Afinal, o comandante conhece bem a maioria do elenco adversário, que sofreu poucas alterações para esta temporada.

Dorival deve manter o esquema 3-5-2, com o volante Rodrigo Mancha recuado para a zaga. Mesmo recuperado de uma lesão no joelho direito, o goleiro Edson Bastos terá que esperar mais um pouco para voltar à meta alviverde. Seu companheiro Vanderlei está substituindo à altura, e de acordo com a comissão técnica, ele ainda tem que aprimorar alguns fundamentos.

No meio-campo, João Henrique, que vinha sentindo dores na virilha, treinou normalmente nestes últimos dias e está confirmado. No entanto, Guaru está de sobreaviso caso haja algum imprevisto. Nas demais posições, o time é o mesmo da última rodada.

FICHA TÉCNICA
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 18h10 (em Brasília)
Árbitro: Sálvio Spínola Filho (Fifa-SP)
Assistentes: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa-RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)

CRUZEIRO: Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, Espinoza (Léo Fortunato) e Jadílson; Fabrício, Henrique, Ramires e Wagner; Guilherme e Wanderley
Técnico: Adilson Batista

CORITIBA: Vanderlei; Rodrigo Mancha, Thiago Bernardi (Evaldo) e Maurício; Rodrigo Heffner, Alê, Carlinhos Paraíba , João Henrique e Ricardinho; Marlos e Keirrison
Técnico: Dorival Junior

Em momento difícil, Portuguesa pega o Atlético-MG

Vivendo momentos muito complicados, Portuguesa e Atlético-MG se enfrentam neste domingo, às 18h10m, no Canindé, atrás da redenção. O Galo está fora da zona de rebaixamento do Brasileirão, em 11º com 28 pontos, mas vive uma forte crise: depois da eliminação para o Botafogo na Copa Sul-Americana, vândalos invadiram a sede do clube e promoveram um quebra-quebra.

A Portuguesa, por sua vez, está no grupo dos quatro últimos. Se o campeonato acabasse hoje, a Lusa estaria rebaixada para a Série B. Uma vitória neste domingo pode tirar o time da zona de descenso, afinal a diferença para o Fluminense, 15º colocado, é de apenas um ponto: o Tricolor carioca tem 23, enquanto a Lusa tem 22. Mas, se for derrotada, a Portuguesa corre o risco de terminar a rodada na lanterna.

Caso vença, o Galo pode ganhar até duas posições e terminar a rodada em nono. Para isso, precisa torcer pelo empate entre Internacional e Sport, que são, respectivamente, nono e décimo colocado. Se perder, o Atlético-MG pode ser ultrapassado por Figueirense, Goiás e Vasco.

Hora de reagir

Unanimidade na Portuguesa é que o time precisa se aproveitar da vantagem de jogar em casa para conseguir um triunfo sobre o Atlético-MG. Para isso, o técnico Estevam Soares terá a volta do meia Preto, que se recuperava de lesão no púbis. O treinador não tem nenhum desfalque para o jogo.

Estevam ainda tem dúvidas de como escalar o time. Nem o goleiro que começa jogando ele definiu. Na zaga, Halisson ou Aderaldo jogarão ao lado de Bruno Rodrigo. No meio-campo, quatro jogadores brigam por duas vagas: Dias, Gavilán, Carlos Alberto e Erick. O ataque deve ser formado por Jonas e Washington.

Para espantar a crise

Para o Atlético-MG, este jogo é de fundamental importância. O clube vem colecionando vexames no ano de seu centenário, e a torcida não está satisfeita. Já foram seis goleadas sofridas em 2008, sendo uma delas para o arqui-rival Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro, por 5 a 0.

A eliminação da Copa Sul-Americana com goleada sofrida para o Botafogo por 5 a 2 no Mineirão parece ter sido a gota d’água. Os torcedores começaram a protestar. Vândalos invadiram a sede do clube, e torcedores receberam o time no aeroporto jogando pipoca nos atletas.

Para piorar, o Galo ainda enfrenta um tabu de onze anos neste domingo. Desde o dia 3 de setembro de 1997 que o Atlético-MG não derrota a Portuguesa no Canindé. Desde então, foram quatro jogos, com dois empates e duas derrotas. O retrospecto geral também não é animador: em 14 partidas, são seis vitórias da Lusa, duas do Galo e seis empates.

O técnico Marcelo Oliveira tem três desfalques para este jogo. O lateral-direito Mariano recebeu o terceiro cartão amarelo na última rodada e será substituído por César Prates. Petkovic, com uma inflamação no quadril, e Marques, com dores no joelho, foram vetados pelo departamento médico atleticano.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 18h10 (de Brasília)
Árbitro: Émerson Luiz Sobral (PE)
Assistentes: Jossemmar José Diniz Moutinho e Luciano José Coelho Cruz (ambos de PE)

PORTUGUESA: Sérgio; Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Bruno Telles; Gavilán (Carlos Alberto), Dias, Preto e Edno; Jonas e Washington
Técnico: Estevam Soares

ATLÉTICO-MG: Édson; César Prates, Marcos, Leandro Almeida e Calisto; Rafael Miranda (Denílson), Serginho, Márcio Araújo e Lenílson (Petkovic); Pedro Paulo (Marques) e Jael
Técnico: Marcelo Oliveira

Sport e Inter reeditam duelo da Copa do Brasil em jogo de recuperação

Pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, eles fizeram um duelo eletrizante, que teve reflexos diretos na vida dos dois clubes. Depois daquele 3 a 1 na Ilha (relembre clicando ao lado), o Sport partiu para o título e o Inter entrou em parafuso. Neste domingo, o reencontro não tem o mesmo caráter decisivo, mas é um jogo importante para as duas equipes, ainda esperançosas de buscar recuperação e melhorar a campanha no Campeonato Brasileiro. A bola rola às 16h em Recife.

Estréia no ataque rubro-negro

Wilson será mesmo titular no ataque do Sport durante a partida contra o Internacional. O atacante foi confirmado pelo treinador Nelsinho Baptista e vai fazer a estréia com a camisa rubro-negra. Ele superou Enílton, Joélson e Ciro, que ficam no banco.

A única dúvida na equipe titular está no meio-campo – mais especificamente na proteção da zaga. Nelsinho ainda não sabe se vai escalar Junior Maranhão, que vem atuando como reserva, ou Sandro Goiano, titular que se recuperou de contusão, mas não tem o condicionamento físico ideal para suportar 90 minutos de jogo. Outro que pode aparecer no time é Andrade, que ainda não estreou. Um dos três deve entrar como volante ao lado de Moacir.

O Sport vive seu pior momento no Campeonato Brasileiro. Não vence há quatro jogos (duas derrotas e dois empates) na competição.

Colorado indefinido

Na terça-feira, o técnico Tite disse que alguns atletas do Gre-Nal de quinta não poderiam enfrentar o Sport no domingo. Tudo por uma questão física, já que o pouco tempo de recuperação e a longa viagem a Recife naturalmente causariam impacto. Mas ele não definiu quais seriam os jogadores preservados, se é que não se tratava de um despiste do treinador. Tite citou apenas o caso de Ricardo Lopes, que voltou ao time no Gre-Nal, após um mês afastado por lesão. Ele pode dar lugar a Rosinei.

O Inter vive momento de instabilidade, mesmo que esteja sem perder há três jogos. A classificação à próxima fase da Sul-Americana foi minimizada pelas informações sobre a possível saída de Alex e Nilmar – no fim, ambos devem ficar. Por isso, o jogo contra o Sport é visto como uma oportunidade para o time colorado encontrar a paz para trabalhar. O zagueiro Índio acredita que a situação tende a melhorar.

- Sem dúvida. Com a seqüência de jogos, o time está entrosando e os jogadores estão mostrando sua qualidade. Temos que manter o foco e buscar uma vaga na Libertadores – diz o defensor.

Alex, após a ausência no Gre-Nal, volta a ficar à disposição e deve começar o jogo ao lado de Nilmar no ataque. Daniel Carvalho voltou no clássico, no segundo tempo, e inclusive deu passe para o gol de Índio. Ele deve ficar no banco, mas também tem chances de começar a partida.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 31 de agosto de 2008, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (SC)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos e Luiz Carlos Câmara Bezerra (ambos de RN)

SPORT: Magrão; Igor, César e Durval; Sidny, Moacir, Kássio, Sandro Goiano e Dutra; Roger e Wilson
Técnico: Nelsinho Batista

INTERNACIONAL: Clemer; Índio, Bolívar e Marcão; Rosinei, Magrão, Guiñazu, D'Alessandro e Gustavo Nery; Alex e Nilmar
Técnico: Tite

Fontes: Globo.com e Gazeta Esportiva


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

sábado, 30 de agosto de 2008

Série B > Timão goleia o ABC no Pacaembu e chega a 100 gols nesta temporada

* Líder vence com tranqüilidade e nem expulsão de Nilton atrapalha

O líder Corinthians não teve dificuldades para vencer o ABC por 4 a 0, na tarde deste sábado, no Pacaembu, pela Série B do Brasileirão, e chegar ao 100º gol na temporada. Mesmo com um a menos, o dono da casa encontrou um adversário frágil, com problemas de marcação e poderia ter feito mais gols, mas desperdiçou algumas oportunidades. Douglas e André Santos marcaram belos gols, e Elias abriu o placar. Chicão fechou de pênalti.

Com o resultado, o anfitrião está agora com 48 pontos, isolado na liderança. O ABC mantém 27 pontos, na 12ª posição. Na próxima rodada, o Corinthians viaja para encarar o Fortaleza fora de casa, no sábado, e o ABC recebe o Gama, nesta terça-feira.

Domínio corintiano

Em um dia de garoa e muito frio na capital paulista, com temperatura entre 10ºC e 15ºC, os torcedores não lotaram o Pacaembu. Mas quem esteve no estádio percebeu, logo nos primeiros minutos de partida, que o gol do Timão seria uma questão de tempo. O dono da casa conseguiu se sair bem diante da marcação confusa do ABC e criou muitas oportunidades.

Aos 11, Elias soltou uma bomba e assustou o goleiro Ranieri. Aos 13, foi a vez de Herrera perder um gol feito. Ele invadiu a área, driblou o camisa 1 do adversário, mas chutou para fora com o gol vazio. A torcida não acreditava no lance perdido.

Aos 20, Herrera compensou o gol perdido ao passar uma bola limpa para Elias na área. O jogador tocou forte, no canto esquerdo de Ranieri, e balançou a rede pela primeira vez na partida.

O gol deu mais tranqüilidade ao Timão. Aos 27, Douglas ampliou o placar em bela jogada coletiva. Alessandro carregou a bola e encontrou Herrera livre. O atacante passou para Douglas, que só teve o trabalho de empurrar para a rede.

O ABC não conseguia se encontrar em campo e nem levar perigo ao gol de Felipe, que praticamente não teve trabalho no primeiro tempo. Mas o visitante viu um pouco de esperança surgir aos 38, quando Nilton atingiu Paulo César e foi expulso. O Timão tinha um jogador a menos, o que poderia ser uma ajuda para o time de Natal. No entanto, a equipe não aproveitou a vantagem numérica.

Golaço, pênalti e 100 gols

Mesmo com um a menos, o Timão voltou para o segundo tempo sem alterações. E continuou atacando. Logo aos seis minutos, Morais tabelou com André Santos, mas quando recebeu a bola na área, caiu e pediu pênalti, que não aconteceu. O adversário obrigou Felipe a trabalhar pela primeira vez aos oito, quando Leandro Sena, que acabara de entrar, cruzou na área. O goleiro ficou com a bola.

Mesmo com a investida tímida do ABC, o Corinthians era superior. E André Santos sacramentou a boa atuação do Timão. Aos 19, ele chutou para boa defesa de Ranieri. Mas, aos 20, não teve jeito para o goleiro. O lateral, em lindo lance individual, driblou Ben-Hur na área e tocou no canto esquerdo do rival, marcando um golaço, para delírio da torcida.

O Timão ainda criava boas chances, em busca do gol 100 na temporada. E conseguiu a marca aos 42 minutos. Lulinha foi derrubado na área e o árbitro marcou o pênalti claro. Chicão bateu com tranqüilidade.

Ficha do jogo
CORINTHIANS 4 x 0 ABC
Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Nilton, Elias (Perdigão), Douglas e Lulinha; Morais e Herrera (Bebeto). Ranieri, Márcio Santos (Leandro Sena), Ben-Hur e Paulo César (Valnei); Marcelinho, Jean, Márcio Hahn, Jean Carioca (Ivan) e Vainer, Warley e Alexandre.
Técnico: Mano Menezes. Técnico: F. Teixeira.
Gols: Elias, aos 20 minutos, e Douglas, aos 27 minutos do primeiro tempo; André Santos, aos 20 minutos e Chicão, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Herrera, Felipe (Corinthians); Márcio Santos, Jean, Marcelinho, Valnei (ABC). Cartão vermelho: Nilton.

Estádio: Pacaembu. Data: 30/08/2008. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Nilson Alves Carrijo e Fabio Gonçalves Araújo (ambos do DF).

Público e renda: 18.597 pagantes/R$ 331.920,00


Fonte: Globo.com

Comentário da Redação
No jogos dos números, show do Timão

Hoje o Corinthians fez uma partida do jeito que o torcedor gosta e quer. Com dedicação a todo momento, toques rápidos, jogando para frente, sempre em busca do gol. O time parecia querer fazer os 4 gols para conseguir a marca de 100 gols no ano.

E conseguiu facilmente, no jogo de 1.500 no Pacaembu e às vésperas do aniversário de 98 anos do Sport Club Corinthians Paulista, marcar o seu 100º gol na era Mano Menezes. E para coroar, o André Santos, que fez um gol lindo, fez o seu 50º jogo pelo Timão.

Apesar de jogar com um atacante só, esse time escalado hoje mostrou muita movimentação, e isso ficou claro no 1º gol, quando o Herrera fez um ótimo lançamento para o Elias, que apareceu de surpresa e definiu muito bem.
O Herrera, que antes havia perdido um gol feito, ainda deu outra excelente assistências para o Douglas, que marcou o segundo. O argentino as vezes pode pecar na finalização, mas é impressionante a visão que ele tem do jogo, sempre dá suas assistências.

O Morais também é um grande responsável por essa movimentação e facilidade para trabalhar a bola com objetividade no meio campo. Ele se encaixou muito bem no time, ajuda muito o Douglas na armação, e ambos abrem espaços no setor do adversário. Nos dois jogos que ele jogou já se notou essa diferença.

Hoje o Mano tem que ser elogiado também, além dele ter, obviamente, participação nesta movimentação da equipe, ele foi muito corajoso ao deixar o time sem volante de marcação após a expulsão do Nílton. Expulsão injusta na minha opinião, pra mim ambos entraram com vontade no lance, mas sem maldade. Ainda bem que o time fez o Nílton não fazer falta para a equipe.

E o Corinthians vai ficando cada vez mais perto da tão sonhada classificação. E o mais importante, voltando a convencer. E se jogar o futebol que jogou hoje nos próximos jogos, pode ter certeza que irá conseguir as vitórias necessárias para subir muito antes do término do campeonato. E aí, é planejar 2009!

Conceitos
Felipe - REGULAR: A bola chegou pouco nele.
Alessandro - BOM: Corre muito! Parte pela lateral, pelo meio, aparece na frente... E com qualidade.
Chicão - BOM: Com a sua volta já deu para notar a grande diferença na saída de bola, ficou com muito mais qualidade. E mereceu ter feito o 100º gol da temporada, foi e está sendo um grande jogador no Timão, uma das melhores contratações da era Mano Menezes.
William - BOM: Seguro como sempre. É outro jogador importante, combina muito com o Chicão, ambos se completam.
André Santos - BOM: Voltou a atuar bem, foi na linha de fundo, e coroou sua partida com um golaço.
Nílton - BOM: Ele estava bem até ser expulso. Como eu disse, injustamente, na minha opinião. Com isso o Cássio ganha nova oportunidade no meio para o próximo jogo.
Elias - ÓTIMO: Apareceu novamente na frente para marcar gol, e pode e deve ser muito bem usado com essa função, pois tem qualidade para isso. Após a expulsão do Nílton, ainda segurou as pontas na marcação. Bela atuação do Elias.
(Perdigão) - SEM CONCEITO: Entrou já no final.
Douglas - BOM: Distribuiu muito bem o jogo e apareceu para fazer o seu sétimo gol na Série B.
Lulinha - BOM: Foi brigador, e através disso conseguiu o pênalti, que deu o quarto gol ao Timão. Mas ainda assim não é jogador para ser titular.
Morais - BOM: Assim como o Douglas, distribuiu o jogo, e abriu espaços. Tem uma qualidade muito importante, que é arriscar no gol. Tende a evoluir ainda mais e já merece marcar o seu também.
Herrera - ÓTIMO: O gol perdido nem deve ser lembrado depois do que ele fez. Deixou o Elias na cara do gol em um lançamento perfeito, e deu um gol para o Douglas. É importante demais nesta equipe, e espero que fique para 2009.
(Bebeto) - REGULAR: Entrou no lugar do Herrera porque estava com amarelo. Fez um lance bom, desarmando o adversário e armando um bom contra-ataque, mas sumiu do jogo.
Tec: Mano Menezes - ÓTIMO: Vai reclamar do quê após marcar 9 gols em 2 jogos? Hoje foi extremamente feliz em não mexer no time após expulsão. Quando o Dentinho voltar, espero que tira o Lulinha e continue com Morais e Douglas no meio.

Direto da Redação

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Gol no fim garante empate ao Náutico e estraga festa do Bota

* Alvinegro poderia dormir na vice-liderança, mas pode acabar rodada fora do G-4. Equipe alvirrubra permanece na zona de rebaixamento

Estava tudo pronto para o Botafogo dormir na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Um jogador a mais, bom público no Engenhão e placar favorável contra um Náutico defensivo. Porém, um gol de Adriano aos 37 do segundo tempo garantiu uma igualdade amarga por 1 a 1 para os cariocas.

Apesar de manter a invencibilidade de 12 jogos, o Alvinegro lamenta a igualdade que o mantém na quarta posição. Porém, dependendo dos resultados de domingo, a equipe pode terminar a 23ª rodada fora do G-4. O Náutico, que pareceu inofensivo durante quase todo o jogo, conseguiu um ponto importante, mas insuficiente para retirá-lo da zona de rebaixamento.

Botafogo joga; Náutico faz cera

Não demorou para o trio de atacantes do Botafogo pressionar. Aos dois minutos, Gil foi à linha de fundo e cruzou. Antes que Thiaguinho aparecesse na segunda trave a zaga colocou a escanteio. As bolas rondando o gol do Náutico não cessaram. Aos seis, Triguinho cruzou por baixo, Jorge Henrique dominou, girou e Negretti conseguiu bloqueá-lo.

Recuado, o Timbu recorreu à cera logo nos minutos iniciais. Cada lateral era cobrado com bastante calma, o que começou a impacientar os torcedores. O ritmo da partida caiu, assim como parte da energia do Engenhão. As arquibancadas atrás dos gols ficaram sem iluminação.

Nada que impedisse assistir ao chute de Gil, aos 35, e à defesa de Eduardo, no canto esquerdo. Aos 39, porém, o gol enfim saiu. Túlio encontrou Lucio Flavio livre dentro da área. O apoiador olhou e rolou para Carlos Alberto, com o gol aberto, apenas empurrar de perna direita.

O gol empolgou os alvinegros. E Lucio Flavio fez jogada de craque logo depois. O camisa 10 driblou três adversários na ponta direita e finalizou na trave. Foi o bastante para ter o nome gritado em coro no Engenhão.

Apenas aos 45 minutos da etapa inicial, o Náutico teve duas chances de empatar, mas não finalizou bem.

Vacilo botaguense e gol do Timbu

O segundo tempo começou e a pressão botafoguense continuou. O segundo gol parecia questão de tempo. Aos oito, Gil acertou o travessão. A expulsão de Alceu, aos 15 minutos, facilitou ainda mais a tarefa do Botafogo. O jogador alvirrubro deu entrada forte em Thiaguinho.

Aos 21 minutos, o técnico Ney Franco promoveu a estréia de Zárate. A primeira impressão não foi das melhores. O argentino recebeu livre, mas dominou com dificuldade, escorregou e foi desarmado.

Em uma das raras chances do Náutico, Radamés subiu na pequena área e cabeceou para o chão. A bola entraria, se não fosse o pé salvador de Triguinho. Enquanto a torcida pedia "mais um", os visitantes assustavam. E impovável aconteceu. Após escanteio da direita, Castillo falhou e Adriano empatou a partida para o Náutico, aos 37 minutos do segundo tempo.

Atônitos com o empate, o Botafogo partiu para cima nos minutos finais. Nos acréscimos, Zé Carlos e Zárate se enrolaram na área e perderam a chance. O goleiro Castillo arriscou-se como atacante, mas foi em vão. No fim, vaias dos botafoguenses e vibração (contida) dos alvirrubros.

Sem dificuldade, Goiás vence o Figueira

O Goiás se recuperou da derrota para o lanterna Ipatinga na semana passada e venceu o Figueirense por 2 a 0, na noite deste sábado, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 23ª rodada do Brasileirão. Iarley e Romerito, com um gol em cada etapa, foram os autores dos gols que põem o time goiano na décima posição, com 30 pontos. Este foi o terceiro revés seguido do time catarinense, que continua com 28 pontos, em 13º lugar, se aproximando perigosamente na zona de rebaixamento. A diferença é de cinco pontos e pode cair para três no decorrer da rodada.

Poucas chances, um gol

A equipe do Goiás teve total domínio do primeiro tempo, apesar da forte marcação das duas equipes no meio-campo. Mas a primeira boa oportunidade foi para o time catarinense, aos 15 minutos. Em contra-ataque, Leandro Carvalho tocou para Rafael Coelho, mas o atacante alvinegro isolou, no que foi a única chance dos visitantes. Aos 20, Wellington Amorim até estava bem posicionado, mas chutou cruzado, longe do gol de Harlei.

Se a equipe do Figueira teve apenas uma oportunidade, os goianos não foram muito além. Aos 24, Gabiru tocou para Romerito bater rasteiro, mas fácil para Wilson defender. Iarley tentou uma cobrança de falta aos 27, mas mandou longe do travessão. Aos 35, após toque de cabeça de Romerito, Thiago Feltri pegou a sobra pela esquerda, mas isolou. Três minutos depois, de novo Iarley apareceu bem na ponta esquerda e cruzou para a área, mas ninguém apareceu para completar. Até que aos 45, o atacante goiano recebeu um passe de Ernando, dominou e tocou para as redes, fazendo 1 a 0 no Serra Dourada.

Com um a menos, mais um gol

O Figueira voltou disposto a se recuperar após o intervalo. Tanto que, aos três minutos, quase empatou o jogo em um cruzamento de Diego para Cleiton Xavier, que de carrinho conseguiu mandar a bola por cima do travessão. A resposta veio em seguida, com Thiago Feltri acertando um bom chute cruzado. Com estilo, Wilson fez boa defesa.

As coisas pareciam que iam ficar complicadas para o Goiás quando Adriano Gabiru, que já tinha recebido cartão amarelo por reclamação no segundo tempo, foi expulso pelo mesmo motivo aos 12 minutos. Com um a mais, o Figueira partiu para o ataque, mas sem conseguir o empate. Ramon e Rafael Coelho, tentando uma bicicleta, desperdiçaram dentro da área. O time goiano aproveitou e, em jogada contra-ataque aos 30 minutos, tocou com facilidade, e Iarley, achou Romerito livre. Ele ainda driblou o goleiro Wilson, com calma, e tocou para o gol vazio, aumentando o placar e decretando a vitória alviverde. Na seqüência, Diego, do Figueirense, foi expulso por fazer falta dura em Vìtor.

Vitória tropeça no Ipatinga

O Vitória entrou em campo neste sábado, no Barradão, em sexto lugar na Série A do Brasileirão, com 36 pontos ganhos. Sonhava, depois dos 90 minutos, entrar para o G-4. O adversário era o lanterna Ipatinga, de quem havia perdido na primeira fase por 2 a 1. A torcida compareceu ao Barradão na esperança de ver até uma goleada e um bom futebol, mas saiu frustrada. O Leão tropeçou no forte bloqueio do Tigre mais uma vez.

Com o empate de 0 a 0, o Rubro-Negro baiano até pulou para o quinto lugar, com 37 pontos. Mas pode ser ultrapassado por São Paulo, Flamengo e Coritba, que jogam neste domingo.

Na 24ª rodada, o Vitória vai à Vila Belmiro encarar o Santos, na quarta-feira, e o Ipatinga, que continua na lanterna, mas agora com 21 pontos, enfrenta o Náutico no Estádio dos Aflitos na quinta.

Fontes: Globo.com


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Campeonato Brasileiro > Bota pega o Náutico de olho na vice-liderança por, no mínimo, 24 horas

* Alvinegro joga por vitória no Engenhão neste sábado para ficar na torcida por tropeços de rivais no domingo

No último domingo, o Botafogo esteve perto na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Mas o gol de empate do Vasco nos minutos finais fez o Alvinegro cair para a quarta posição. Neste sábado, quando recebe o Náutico, no Engenhão, a equipe terá uma nova chance de chegar ao segundo lugar, pelo menos por 24 horas, já que Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro entram em campo no domingo.

Se alcançar a nona vitória em 11 partidas no Engenhão, o Botafogo passa a somar 41 pontos e passa o Palmeiras, que tem 40. No domingo, a tarefa será torcer para tropeços das equipes que estão no G-4, para garantir o segundo lugar por pelo menos até a próxima rodada.

As forças do Botafogo estão tão concentradas nesse objetivo, que não houve tempo e nem vontade de recordar a última partida entre Botafogo e Náutico. No dia 1º de junho aconteceu uma grande confusão no Estádio dos Aflitos depois que o zagueiro Andre Luis recebeu voz de prisão por fazer gestos obscenos para os torcedores do time pernambucano. A polícia local agiu com truculência, e o zagueiro acabou suspenso por cinco partidas.

A preocupação do treinador do Botafogo é fazer com que a equipe repita a grande atuação da última quarta-feira, quando venceu por 5 a 2 o Atlético-MG em Belo Horizonte, garantindo uma vaga nas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. E se depender da escalação, um grande passo já foi dado. Ney Franco confirmou a escalação dos 11 jogadores que deram show no Mineirão.

Wellington Paulista, Leandro Guerreiro e Fábio continuam machucados. Em compensação, terá a estréia do atacante argentino Leandro Zárate, que ficará pela primeira vez no banco de reservas e tem boas chances de entrar no segundo tempo. Será um reforço importante, já que o Botafogo prevê um Náutico defensivo na partida deste sábado.

- É mais uma equipe que vem para explorar os contra-ataques. Precisamos confirmar o mando de campo, mas será necessário jogar muito. Somente a presença da torcida no estádio não vai fazer com que a gente vença. O principal será ter competência para furar a retranca do Náutico - avisa o treinador.

Jorge Henrique terá motivação extra para o jogo. O atacante vestirá a camisa 100, em alusão ao número de partidas pelo Botafogo, marca alcançada na última quarta-feira. Ele ainda receberá uma placa comemorativa.

Em 17° lugar na tabela, com 22 pontos, o Náutico está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e não sabe o que é vencer há três rodadas. O técnico do Timbu planeja levar a campo um time com três zagueiros e três volantes. No entanto, o defensivo esquema dependerá da recuperação do zagueiro Vágner. O jogador, ex-Botafogo, ainda reclama de dores na mão esquerda, operada há apenas 15 dias.

A novidade fica por conta da volta do goleiro Eduardo, que estava afastado por conta de críticas da torcida. O recém-contratado Gledson viajou com o time para o Rio de Janeiro, mas ainda não está regularizado.

FICHA DO JOGO
Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de agosto de 2008 (Sábado)
Horário: 18h20 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Marcio Luiz Augusto (SP) e Marcelino Tomaz de Brito (SP)

BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, André Luis e Triguinho; Túlio, Diguinho, Carlos Alberto e Zé Carlos; Jorge Henrique e Gil
Técnico: Ney Franco

NÁUTICO: Eduardo, Ruy, Negretti, Vágner (Adriano) e Valdeir; Hamilton, Ticão, Alceu e Paulo Santos; Kuki e Felipe
Técnico: Roberto Fernandes

Goiás reencontra PC Gusmão, técnico do Figueira e algoz no Estadual

A partida deste sábado, entre Goiás e Figueirense, às 18h20m, no Serra Dourada, marcará o reencontro do clube esmeraldino com o técnico Paulo César Gusmão, campeão goiano pelo Itumbiara em cima do Alviverde. Foram três derrotas em três jogos disputados no Campeonato Estadual.

O Goiás ocupa a 13ª posição na classificação do Brasileirão, com 27 pontos ganhos. O Figueirense aparece logo acima na tabela, em 12º lugar, com 28 pontos. No primeiro turno, as equipes empataram sem gols.

Esmeraldino desfalcado

Para esta partida, o Goiás terá quatro desfalques importantes. O zagueiro Paulo Henrique, lesionado na coxa, o lateral-esquerdo Júlio César, com amigdalite, o volante Fernando, contundido no tornozelo, e o meia Paulo Baier, com dores musculares. Assim, João Paulo será titular na zaga ao lado de Henrique e Ernando. Thiago Feltri ocupará a lateral esquerda. Fahel substituirá Fernando e Adriano Gabiru ficará com a vaga de Paulo Baier.

Mistério no Figueira

No lado alvinegro, o técnico PC Gusmão não divulgou a escalação do time que, no entanto, não deve sofrer grandes alterações em relação ao que perdeu para o Vitória por 2 a 1, na rodada passada. O lateral-direito Léo Matos recebeu o terceiro cartão amarelo e terá de cumprir suspensão. Para o seu lugar, Anderson Luiz deve ser escalado.

O meia Rodrigo Fabri também pode desfalcar a equipe. Ele sentiu um desconforto na coxa esquerda durante o último treinamento da equipe e passou a ser dúvida. Caso ele não jogue, o volante Leandro Carvalho, que retorna de suspensão, ou o meia Magal podem entrar.

FICHA DO JOGO
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia
Data: 30 de agosto de 2008 (sábado)
Horário: 18h20 (Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca-RJ
Assistentes: Marco Aurélio dos Santos Peçanha-RJ e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida-RJ

GOIÁS: Harlei; Vítor, Ernando, Henrique, João Paulo; Thiago Feltri, Fahel, Ramalho e Adriano Gabiru; Iarley e Romerito.
Técnico: Hélio dos Anjos

FIGUEIRENSE: Wilson; Diogo, Bruno Aguiar e Asprilla, Diego; Gomes, Leandro Carvalho, Cleiton e Magal; Rodrigo Fabri e Rafael Coelho.
Técnico: Paulo César Gusmão.

Vitória busca triunfo sobre o Ipatinga para alcançar o grupo de elite

Pela 23ª rodada do Brasileirão, o Vitória enfrenta o Ipatinga, às 18h20m deste sábado, no Barradão. O time do técnico Vagner Mancini está na 6° colocação com 36 pontos, dentro da zona da Copa Sul-Americana 2009 e sonhando em fazer parte do G-4. Já o Ipatinga amarga a lanterna da campeonato com 20 pontos.

Wágner Mancini terá alguns desfalques. O volante Renan está se recuperando de uma lesão no púbis, o meia Jackson tem uma contusão na coxa e o atacante Rodrigão está suspenso e também lesionado na coxa.

Para compensar as perdas, três boas notícias. A primeira é o retorno do atacante Marquinhos, que esteve afastado por conta de uma contusão na virilha; a segunda é absolvição do zagueiro Leonardo, julgado nesta sexta-feira pelo STJD pela expulsão contra o Cruzeiro e, por último, a possível estréia do atacante Tripodi, contratado ao Santos e que ainda não foi confirmado para o jogo com o Ipatinga.

Já o Ipatinga vem embalado pela vitória sobre o Goiás na rodada passada. O objetivo dos mineiros agora é buscar a primeira vitória fora de casa neste Brasileirão.

Na lanterna do campeonato, o Tigre espera pontuar como visitante para deixar a incômoda posição na tabela. Para somar mais três pontos na competição, o técnico Márcio Bittencourt não tem problemas para escalar o time e, com isso, vai repetir a formação que venceu o Goiás.

FICHA DO JOGO
Local: Barradão, em Salvador (BA)
Data: 30 de agosto, sábado
Horário: 18h20 (em Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marcelo Fonseca Duarte (RJ)

VITÓRIA: Viáfara; Leonardo Silva, Wallace e Anderson Martins; Carlos Alberto, Renan, Willans, Ramon e Marcelo Cordeiro; Marquinhos e Trípodi (Osmar)
Técnico: Vagner Mancini

IPATINGA: Fernando; Márcio Gabriel, Henrique, Gian e Beto; Augusto Recife, Xaves, Leandro Salino e Luciano Mandi; Adeílson e Ferreira
Técnico: Márcio Bittencourt

Fontes: Globo.com e Gazeta Esportiva


Redator: Pedro Silas
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