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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Histórias da Semana > A lenda do Rei Macaco

Conta-se que na antiga China, milhares de anos atrás, havia um divindade conhecida apenas como Rei Macaco. Esse ser nasceu como um simples macaco normal, um típico mortal, mas dotado de grande astúcia e sabedoria. Por se considerar acima de seus semelhantes, que em determinada altura já o respeitavam, resolveu caminhar em busca da imortalidade em meio aos seres humanos através das artes místicas.

Depois de muito tempo caminhando e treinando com mestres das ditas artes, o Rei Macaco encontrou o que tanto buscava, adquirindo poderes inimagináveis, autonomia e arrogância. Arrogância esta que o fazia se proclamar acima dos deuses e dos mortais. Os deuses, enfurecidos pela ousadia do Rei, não tiveram outra escolha além de invocar o próprio Buda para que lhe desse um jeito.

O Rei Macaco não se amedrontou mesmo diante de Buda, que lhe desafiou: para provar que era realmente superior aos deuses e que a ele próprio, o Rei deveria “apenas” escapar de sua mão. Orgulhoso, o Macaco não hesitou e usando de seus poderes viajou por milhões de quilômetros de distância até o final do universo, onde encontrou cinco pilares, marcando sua assinatura em um deles. Crente de sua vitória, quão grande não foi a surpresa do símio ao ver que os cinco pilares nada mais eram do que os dedos da mão de Buda. Ante a própria pequenês, o Rei se tornou mais humilde perante o mundo.

Nos dias de hoje, muito longe da antiga China, vemos um novo símio buscando seu lugar ao Sol. Ou melhor, uma símia. Em mais de 100 anos de história, a Ponte Preta de Campinas jamais conquistou um título profissional de primeira divisão. Entre grandes times como os dos anos 70 e 80, grandes campanhas como sempre tiveram em campeonatos estaduais, e rebaixamento e subidas como em qualquer outro torneio que disputaram. Mesmo com sua fanática torcida e o título simbólico de “um dos maiores do interior de SP”, a Ponte nunca foi levada a sério da maneira que poderia.

Mas essa macaquinha tupiniquim sabe das suas próprias limitações. Sabe dos erros que a estão levando para a série B do Campeonato Brasileiro e sabem o quão glorioso seria conquistar seu primeiro título na história. E seria logo um título internacional. Algo para exorcizar todos os demônios possíveis. Sabem que não tem nada a perder e que estão diante do jogo de suas vidas. O maior da história do clube.

É a grande chance que terão para provar que conseguiram escapar das mãos do grande Buda. Mas diferente do Rei Macaco, o conquistará sem soberba e com extrema humildade.

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* A coluna Histórias da Semana fala dos momentos do esporte que ficaram marcados, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | @HelderRM

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Comentário da Redação > Flamengo tricampeão da Copa do Brasil: Sol e mar

É CAMPEÃO! (Foto: Terra)
Alguns nos chamam de mulambos. Outros de favelados, analfabetos, sem dentes... Dizem que tentamos “voar no Maraca legal” e que caímos na geral.

Podemos ser tudo isso aí. Mas, vos digo com toda certeza que unidos somos uma força da natureza. E quando estamos em casa, no nosso Maracanã, seja o novo, seja o velho, somos quase imbatíveis.

Disseram que o Maracanã perdeu a alma. Concordo. Não gosto desse estilo arena que deram pro nosso velho amigo. A relação do rubro-negro com o Maraca é inexplicável. Domingo, no RJ, só temos duas certezas: pela manhã, vamos à praia. Sairemos cedo, porque à tarde tem jogo do Mengo. Essa torcida subverte os valores e faz do “New Maracanã” sem alma, o velho Maraca.

Quando estamos juntos, nos multiplicamos. Eram 70 mil, mas parecíamos 700 mil. Ingresso caro, calor infernal, Carlos Eduardo em campo. Tudo afastaria qualquer torcedor comum do jogo. Ainda bem que não somos “comuns”.

Ontem foi o dia que o Vicente foi ao jogo. Cara estiloso, mora no Recreio, trabalha em um dos complexos empresariais da Barra. Seu dia passa rápido com tantas ações da bolsa para ver e tantos contratos para fechar. Vicente cruza um pedaço da cidade pra beber no Baixo Gávea. Night? Só as melhores da Cidade Maravilhosa. Os R$ 250,00 do ingresso não passam de troco pra ele.

Foi o dia também do José, porteiro em Vila Isabel. Saiu mais cedo do trabalho, estava do lado do Maracanã. Comprometeu seu 13º salário com esse jogo. Mas como ficar fora do grande dia do ano? José passa o dia atendendo pessoas. Seu luxo é a cervejinha que tomou ali no boteco da 28 de setembro. Simples.

Quando Paulinho achou Hernane já na área e esse desperdiçou o gol, nossos dois personagens já prepararam o xingamento pro Brocador. A bola, caprichosa que só ela, voltou ao mesmo Paulinho, que em um giro mais rápido que os goles de cerveja que se dá em um dia de calor, achou Elias, o super-pai, e por sua vez fez a massa explodir e nossos dois torcedores, de realidades tão distintas, se abraçarem.

Quando ainda estávamos todos comemorando o primeiro gol, Hernane se lembrou que era o Brocador, que estava no Maracanã, e após ótima jogada de um inesquecível Luíz Antônio, fez o que sabe: GOL. Festa. Fim de jogo. O ano trágico termina mágico. Ano que vem teremos visitas internacionais na nossa casa. José vai começar a economizar e Vicente, contar os dias para os jogos.

É tempo de sol, muito sol e mar para todos os rubro-negros. Para aqueles dois lá de cima. E para esse que vos escreve.

Conceitos

Felipe – BOM: Você quase comeu um frango durante o jogo, mas cumpriu a missão. Tô quase esquecendo o Bruno. Continue assim.
Léo Moura – CAPITÃO: 9 anos no clube. Torcedor do time. Levantou a taça. Ídolo. Nem lembro que você cansou no segundo tempo.
(Gonzáles) – FELIZ ANO NOVO: Garantiu o trocado do Natal e do Ano Novo. Mal vi você em campo, exceto em uma tirada de cabeça no fim do jogo.
Wallace – BOM: Não teve muitos problemas no jogo. Não pagou o ingresso e viu o título do melhor lugar.
Samir – BOM: Só faltou pedir um café em campo. Tranquilo, só “espanou o taco” em um lance, mas foi muito seguro.
André Santos – CABAÇO: Jogou bem enquanto teve pernas. Quando cansou, buscou uma expulsão para “bebemorar” mais cedo.
Amaral – NÃO SEI: Não tenho mais adjetivos para você. Marca como Dunga no auge, lança melhor que o Pirlo, tem cabelo igual ao do Love. Gênio, Mito, Campeão!
Luiz Antônio – ZICO: 6 chutes, 1 bola no travessão, ovinho no segundo gol. Que o antidoping passe longe do craque do jogo.
Elias – ÓTIMO: Só por causa do Gol. Ficou um pouco escondido durante o jogo, mas o tento vale um “ótimo”. Saúde, Davi!
(João Paulo) – NEM VI: Parecia o ataque do Atlético. Ninguém notou em campo.
Caduzinho – ÓTIMO: Somos campeões! Vamos comemorar! Fez uma merda inacreditável ao não passar uma bola para o Luiz Antônio no 1º tempo. Ganha ótimo porque foi sua despedida. Some do Flamengo!
(Diego Silva) – REGULAR: Entrou para marcar e tocar pro lado, como sempre.
Paulinho – BOLA DE OURO: E vocês perdendo tempo com Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar, Ribery .. Drible sensacional no gol do Elias. Melhor contratação do ano.
Hernane – MARACANÃ: Saiu demais da área. Mas lutou muito e marcou o gol da festa. Xodó da torcida, fez alguns esquecerem Didico (também chamado de Adriano).
Téc. Jayme de Almeida – RUBRO-NEGRO: O time se encontrou nas suas mãos. Uniu o vestiário. É a cara do Flamengo. Vida longa!

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

Comentário da Redação > Adeus 2013 traumático e que venha um 2014 mais tranquilo

Amigos, agora é oficial, acabou o 2013 para o São Paulo. O empate de 1x1 com a Ponte Preta confirmou a eliminação do Tricolor na Copa Sul-Americana, que já tinha sido muito bem encaminhada na semana passada. Com isso, encerramos de vez qualquer possibilidade de título ou classificação para Libertadores este ano. Temos mais dois jogos a cumprir no Brasileiro e depois férias.

Sejamos francos, torcedor tricolor, o São Paulo não merecia ganhar essa Sul-Americana. Concordo quando o Muricy diz que fomos longe demais. Por mais que o time da Ponte Preta seja pior que o do São Paulo, ela fez uma campanha na competição muito melhor que a nossa.

“Ah Victor, você está dizendo que a Ponte Preta, um time rebaixado no Brasileiro, merece mais ganhar a Sul-Americana que o São Paulo?”

Sim, eu estou! Vamos analisar apenas a campanha do São Paulo na Sul-Americana e vocês irão entender o que eu estou falando:

Oitavas de Final – 1º Jogo – São Paulo 1 x 1 U. Católica
Partida bisonha do São Paulo no Morumbi. Começou bem, marcou o primeiro gol com o Luis Fabiano e depois se acomodou. O empate da Católica foi ainda no primeiro tempo e depois a equipe chilena teve as melhores chances no segundo tempo.

Oitavas de Final – 2º Jogo – U. Católica 3 x 4 São Paulo
Um jogo emocionante em Santiago, sem dúvida. Mas se não fosse o Mito Rogério Ceni, o Pelé do gol, teríamos perdido por 8x4. Definitivamente a pior exibição da nossa defesa em 2013.

Quartas de Final – 1º Jogo – São Paulo 3 x 2 A. Nacional
Mais um festival de bobagens da nossa zaga. O segundo gol da equipe colombiana foi vergonha alheia em relação ao Paulo Miranda. Marcamos dois gols de bola parada e o gol da vitória saiu aos 45 do segundo tempo. Não merecíamos ganhar esse jogo. Tivemos muita sorte, isso sim.

Quartas de Final – 2º Jogo – A. Nacional 0 x 0 São Paulo

Jogo ridículo. A equipe colombiana mesmo jogando em casa não soube o que fazer com a bola e em nenhum momento conseguiu pressionar o Tricolor. Nem fazer aquele abafa típico de competições sul-americanas. O São Paulo, por sua vez, praticamente não chutou no gol adversário.

Semifinal – 1º Jogo – São Paulo 1 x 3 Ponte Preta
Começamos bem a partida com a Ponte sentindo a pressão de uma semifinal de uma competição internacional. Marcamos o primeiro gol e acomodamos. Com isso, a Ponte foi gostando do jogo e explorou as principais fraquezas do time do São Paulo: a pouca (ou ausência) velocidade do Paulo Miranda e bola aérea. Tranquilamente, a equipe campineira fez 3 gols e foi pouco.

Ou seja, torcedor, irmos para final seria uma das maiores injustiças do futebol. Esse time não tinha condições e elenco para lidar com duas competições. O milagre, ainda bem, foi se manter na série A.

Parabéns a Ponte Preta, que jogou no seu limite e precisará se manter assim para conquistar seu primeiro título depois de mais de 110 anos de existência. Se o Corinthians conseguiu o impossível ano passado, por que a Ponte não pode sonhar?

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Será que foi seu ultimo jogo por uma competição internacional? Provavelmente sim.
Paulo Miranda – RUIM: Feliz 2014! De preferência em outro clube...
(Welliton) – SEM CONCEITO: Quando entrou a vaca já tinha ido pro brejo.
Rodrigo Caio – REGULAR: Não achei que falhou no primeiro gol como foi dito pelo Rei do Camarote da Globo, Caio Ribeiro.
Antônio Carlos – RUIM: Mais uma partida ruim. Será que já acabou a boa fase?
Reinaldo – REGULAR: É limitado mas se esforça. Merece seguir no elenco no ano que vem mas não como titular.
Denílson – RUIM: Pediu pra cagar e saiu. Juro, não é piada, é informação.
(Wellington) – RUIM: Tomara que algum time da Bielorrússia compre ele na próxima janela de transferência.
Maicon – REGULAR: Penteou a bola como sempre. Gostei do seu nervosismo, demonstra ter interesse em ganhar, pena que foi tarde demais.
Douglas – RUIM: Pagou mochilão no gol da Ponte.
Ganso – RUIM: Foi mal nesta quarta. Acabou anulado pelo jogador com o nome mais legal da Ponte Preta, Baraka.
Ademilson – RUIM: Precisa por o pé na forma.
(Luís Fabiano) – SEM CONCEITO: Entrou junto com o Wellinton e marcou um gol no final do jogo.
Aloisio – RUIM: Assim como Ademilson, pecou muito nas finalizações. Sem voadoras dessa vez.
Téc. Muricy Ramalho – REGULAR: Dessa vez não conseguiu tirar algo a mais do elenco. Fomos presas fácil para marcação do time de Campinas. Tudo bem, lhe foi cobrado salvar o time do rebaixamento e ele conseguiu. Mesmo com a eliminação, termina o ano como herói.


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por Victor Mesquita
| @victor_mesquita

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Terra do Tio Sam > Semana 12 da NFL: duelo épico de duas lendas

De um lado Tom Brady: 36 anos; três Super Bowls na bagagem pelo New England Patriots e eleito por duas vezes o MVP da temporada.

No outro lado do campo Peyton Manning: 37 anos; um Super Bowl pelo Indianapolis Colts e eleito por quatro vezes o MVP da temporada.

Com essas lendas em campo, o resultado não poderia ser outro: partida épica, decisão na prorrogação com um field goal e uma virada espetacular dos Patriots: 34 a 31. Foi o 14º encontro entre eles e a décima vitória de Brady.

Foi uma verdadeira aula de futebol americano. Valeu a pena ficar acordado até altas horas da madrugada (falar a verdade, nem lembro que horas terminou) e mesmo com idades avançadas, os dois continuam deixando alguns calouros no chinelo.

Os primeiros minutos dos Patriots foram desastrosos. Três fumbles nas três primeiras campanhas e 17 pontos de graça para os Broncos, com um retorno de Von Miller, uma corrida de Knowshon Moreno e field goal de Matt Prater. Isso porque New England é um dos melhores times no saldo de turnovers este ano, foram apenas cinco fumbles na temporada inteira.

A partida ficou mais equilibrada no segundo período, mas Brady não conseguia transformar seus passes em pontos. Denver seguia melhor em campo e Manning deu passe para o touchdown de Jacob Tamme. Os Patriots foram para o vestiário com desvantagem de 24 pontos. Era hora de Tom Brady justificar os três Super Bowls que tem na bagagem. E justificou.

New England voltou com tudo nos períodos finais e o Sr. Bündchen começou a distribuir o seu repertório. Primeiro deu passe para Eldeman anotar o primeiro TD. Na sequência, Denver sofreu um turnover e o time da casa anotou mais sete pontos com Brandon Bolden. Ao término do terceiro quarto, o time estava a três pontos de empatar o jogo, graças a conexão Brady – Gronkowski.

No último período, Eldeman e Gostkowski deixaram New England em vantagem de uma posse de bola (31 a 24), mas Manning encontrou Demaryus Thomas livre na end zone e empatou o duelo faltando três minutos para o final.

O equilíbrio persistiu na prorrogação. Após o punt  de Ryan Allen a bola bateu em Tony Carter e foi recuperada pelos Patriots dando a chance da equipe chutar um field goal. Gostkowski converteu o chute e deu a vitória para o time da casa.

Empate raro em Green Bay e atropelamento dos Cardinals

Um resultado que é raro de acontecer na NFL aconteceu no Lambeau Field. Green Bay Packers e Minnesota Vikings empataram em 26 pontos. A última igualdade aconteceu na temporada passada quando 49ers e Rams empataram por 24 a 24, em San Francisco.

Em Green Bay, o último empate foi em 1987, quando Packers e Broncos ficaram no 17 a 17 e em 1978, Vikings e Packers empataram, também no Lambeau Field, por 10 a 10.

Matt Flyn teve uma boa atuação conduzindo os “cabeças de queijo” para o empate, já que perdia por 16 pontos. A partida terminou 23 a 23 e na prorrogação, cada equipe marcou três pontos.

Alguém anotou a placa? Essa é a pergunta dos torcedores do Indianapolis Colts após o atropelo do Arizona Cardinals. A derrota por 40 a 11 ainda deixa o time tranquilo na liderança da AFC Sul com 7-4. Já os Cardinals sonha com os playoffs com a mesma campanha dos Colts, mas a briga na NFC Oeste vai ser dura, pois os 49ers estão na cola, enquanto o Seattle Seahawks sobra na liderança com 10 vitórias e uma derrota.

Resultados da semana 12


New Orleans Saints 17 x 13 Atlanta Falcons
Baltimore Ravens 19 x 3 New York Jets
Cleveland Browns 11 x 27 Pittsburgh Steelers
Detroit Lions 21 x 24 Tampa Bay Buccaneers
Green Bay Packers 26 x 26 Minnesota Vikings
Houston Texans 6 x 13 Jacksonville Jaguars
Kansas City Chiefs 38 x 41 San Diego Chargers
Miami Dolphins 16 x 20 Carolina Panthers
St. Louis Rams 42 x 21 Chicago Bears
Indianapolis Colts 11 x 40 Arizona Cardinals
Tennessee Titans 23 x 19 Oakland Raiders
Dallas Cowboys 24 x 21 New York Giants
New England Patriots 34 x 31 Denver Broncos
San Francisco 49ers 27 x 6 Washington Redskins

Semana 13

Green Bay Packers x Detroit Lions
Oakland Raiders x Dallas Cowboys
Pittsburgh Steelers x Baltimore Ravens
Tampa Bay Buccaneers x Carolina Panthers
Jacksonville Jaguars x Cleveland Browns
Tennessee Titans x Indianapolis Colts
Denver Broncos x Kansas City Chiefs
Chicago Bears x Minnesota Vikings
Miami Dolphins x New York Jets
Arizona Cardinals x Philadelphia Eagles
Atlanta Falcons x Buffalo Bills
St. Louis Rams x San Francisco 49ers
New England Patriots x Houston Texans
Cincinnati Bengals x San Diego Chargers
New York Giants x Washington Redskins
New Orleans Saints x Seattle Seahawks

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* A coluna Terra do Tio Sam fala dos esportes que são paixão nos Estados Unidos: basquete, beisebol, futebol americano e hóquei.


por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

Clinch > Com atuação de gala, Pacquiao volta a vencer

Manny Pacquiao para muitos era um lutador semi-aposentado já. Porém quem é rei nunca perde a majestade e o filipino mostrou que está mais vivo do que nunca nos ringues.

Vindo de duas derrotas, o Pac-man voltou a lutar neste sábado após quase um ano e teve uma atuação de gala diante do americano Brandon Rios.

Aos 34 anos, Pacquiao já não vinha fazendo combates bons. Mesmo que de forma absurda, ele havia sido derrotado por Tim Bradley em junho do ano passado e, em dezembro, havia sido nocauteado por Juan Manuel Marquez, mas acima de tudo não vinha lutando bem. O combate desse sábado, foi para lavar a alma. Além de lutar bem, o filipino mostrou um preparo físico de dar inveja. Se movimentou muito durante o combate inteiro e em grande parte conseguiu ter o controle do centro do ringue, o amassar Rios nas cordas.

Com seus ganchos que o consagraram um dia, Pacquiao na minha contagem conseguiu vencer os doze rounds da luta. De fato, não vi um momento que ele tenha passado algum perigo. No fim, vitória confirmadíssima por decisão unânime (120-108, 119-109 e 118 -110) e a conquista de mais um título, dessa vez, dos meio-médios da OMB.

A luta não foi só importante para Pacquiao, mas como para o seu país também. Há dias atrás, Filipinas foi vítima de um super-tufão que destruiu o país. Manny, antes do combate dedicou a luta a sua nação, que com toda certeza teve um momento de felicidade na vitória do maior ídolo nacional.

Agora o mundo aguarda. Muito se comentou que no primeiro semestre do ano que vem, podemos ter a luta do século no Boxe, entre Pacquiao e Mayweather. Que os deuses do Boxe abençoem a cabeça de Bob Arum (Dana White dos ringues), para que ele organize esta tão esperada luta.

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* A coluna Clinch traz a análise dos principais eventos de artes marciais do planeta.



por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

Mondo Verde > Dia do Fico no Palestra

“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Eram mais de onze e meia da noite, aproximadamente oito horas de reunião e depois de muita indefinição, eis que a fumaça verde sai da chaminé da Academia de Futebol do Palmeiras. Uma conclusão: Paulo Nobre, Brunoro e seus “Cardeais” acharam melhor que, para o ano do seu centenário, o ideal é manter Gilson Kleina no cargo.

Para falar a verdade, a diretoria demorou para definir esse imbróglio, pois há um mês o time subiu para a primeira divisão e logicamente qualquer equipe que estivesse em seu lugar começaria a planejar o ano seguinte com manutenção ou não do elenco e comissão técnica, e contratação de peças, mas no Palmeiras o assunto é extremamente diferente, pois estamos atrasados para o ano mais importante do clube e de nós, torcedores.

As partes tiveram que ceder. Paulo Nobre ofereceu uma redução salarial de 40%. É como se você trabalhasse bem numa firma e seu chefe chegasse para ti e oferecesse uma proposta para ganhar menos, ou pior, ele chegasse para ti e dissesse que foi atrás de outro profissional e caso não acertasse continuaria contigo.

É claro que nos dois casos, o profissional não aceitaria. Pois bem, Kleina ficou irritado com as duas situações, mas nunca desistiu de acertar com o Palmeiras. Foi oferecido um valor maior, porém, não suficiente e chegou na bagatela de R$ 200 mil com direito a bônus em caso de título.

Como torcedor, não é o meu técnico favorito para encarar uma puta responsabilidade que é a inauguração da Arena e o ano do centenário. Se me perguntasse qual seria um treinador ideal, eu iria atrás, por exemplo, do Jorginho Cantiflas, pois ele foi o único que conseguiu fazer o time jogar bola nos últimos anos, ou tentaria um Abel Braga da vida. Nada de Luxemburgo, pelo amor de Deus.

Em troca a tudo isso e com as partes se entendendo, há uma promessa de termos um time forte para 2014 com contratações de no máximo cinco jogadores para serem titulares. Esperamos que, com essa política pés no chão imposta pelo nosso mandatário, o time colha bons frutos para o ano do centenário. Já renovamos com o treinador, agora é hora do planejamento para que essa promessa seja cumprida e nada de pés de rato ou cabeças de bagre no nosso plantel.


PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ! Curta a página oficial do torcedor palmeirense no Facebook: www.facebook.com/palmeirasminhavidavoce10
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 * A coluna Mondo Verde comenta as últimas notícias e acontecimentos da Sociedade Esportiva Palmeiras. O Palestra!

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Paddock da Redação > GP Brasil: Um fim de feira bem animado

São Paulo, 24 de outubro, esse foi o dia do “pior” GP Brasil da história. Não pela corrida em si, que foi até animada, mas pelo clima de fim de feira que dominou todo o fim de semana do Grande Prêmio. As equipes e os pilotos chegaram a Interlagos sem muitas pretensões. O campeão e o vice já estavam definidos, bem como a colocação das equipes no mundial de construtores. Então, o que restou foi acompanhar a prova e torcer por uma vitória de Mark Webber ou Felipe Massa.

Apesar de ser o famoso “momento xepa” da temporada, o GP Brasil reservou alguns acontecimentos legais. Por exemplo, a disputa por posição entre Massa e Hamilton antes do brasileiro sofrer uma punição “inacreditável”, como ele mesmo disse. Podemos até contestar a punição, mas ela estava na regra e o Massa sabia. Aliás, essa punição (drive trought) jogou por terra qualquer chance do brasileiro se despedir da Ferrari com pódio, ele teve de se contentar com a sétima posição e alguns zerinhos ao final prova.

No mais, foi o mesmo que tem acontecido nas últimas nove provas. Sebastian Vettel largou na frente, perdeu e retomou a primeira posição ainda na primeira volta e rumou sem ser incomodado para a sua 13ª vitória no ano, a 9ª seguida – igualando o recorde de Schumacher em 2004. Uma pena, bem que o alemão podia ter aberto caminho e entregado a vitória para seu companheiro, Webber, que se despediu da F1. Fernando Alonso completou o pódio.

Falando em Mark Webber (foto acima), ele foi o protagonista da melhor imagem da temporada. Não estou falando do tombo no pódio, mas sim da imagem dele fazendo a volta de retorno aos boxes sem capacete e luvas, foi digno e muito, mas muito bacana. Estou quase pra dizer que essa cena salvou umas das temporadas mais sem graça dos últimos anos.

Temporada 2013

Desta temporada da Fórmula 1 dá para levantar alguns pontos. Primeiro podemos dizer que em 2013 a F1 foi dividia em duas fases bem distintas. Na primeira parte, houveram os problemas dos pneus da Pirelli e um certo equilibro entre Hamilton, Alonso, Rosberg e Vettel. Na segunda metade, o que se viu foi o total domínio de Vettel – nove vitórias seguidas – o que deixou o final da temporada muito chato por sinal.

Podemos dizer também que McLaren, Lotus e Williams foram as decepções entre as equipes. A tradicional “flecha prateada” fez uma temporada patética para os seus padrões históricos, tanto que o maior destaque foram as “pataquadas” de Sérgio Perez, que apareceu mais pelas cagadas do que pelas (poucas) boas provas que realizou.

Já a Lotus teve a sua temporada prejudicada pela falta de grana. Além de não ter capacidade de construir um carro para repetir a boa temporada do ano passado, foi às manchetes pelos diversos atrasos de salário de Raikkonen, que por causa disso, vai para a Ferrari no próximo ano. Dá Williams eu nem vou comentar muito porque, como dizem, é feito bater em bêbado.

Quem mais teve a comemorar foi Sebastian Vettel, que além de bater o igualar o recorde de vitórias em uma mesma temporada (13), se tornou o piloto com o maior número de vitórias seguidas (9) e o tetracampeão mais novo da história, aos 24 anos. Ou seja, ele já tem seu nome gravado entre os melhores de todos os tempos e ainda tem muito tempo para superar inclusive o maior campeão de todos, Michael Schumacher.

Bem, a temporada de 2013 chegou ao fim. Ano que vem será uma temporada de transição. Teremos novos motores, menos consumo de gasolina, mudanças nas medidas aerodinâmicas, a chegada de Felipe Massa para liderar a Williams e a volta de Raikkonen à Ferrari, mas esse é assunto para um próximo post.

Classificação final do campeonato


1 Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)    397   

2 Fernando Alonso (ESP/Ferrari)    242   
3 Mark Webber (AUS/RBR-Renault)    199   
4 Lewis Hamilton (ING/Mercedes)    189   
5 Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault)    183   
6 Nico Rosberg (ALE/Mercedes)    171   
7 Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault)    132   
8 Felipe Massa (BRA/Ferrari)    112   
9 Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)      73   
10 Nico Hulkenberg (ALE/Sauber-Ferrari)      51   

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* A coluna Paddock da Redação traz bastidores e análises da Fórmula 1, a principal categoria de automobilismo do mundo.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo  

Gringolaço > “Judas Götze” marca e líder Bayern goleia Borussia Dortmund

Mario Götze estava sentado no banco de reservas do Signal Iduna Park quando Pep Guardiola o chamou para entrar em campo no lugar de Mandzukic. A partida estava empatada sem gols com absoluto equilíbrio e, dez minutos depois, o ex-ídolo do Borussia Dortmund marcou um belo gol, que abriu o caminho para mais uma vitória do Bayern de Munique pela Bundesliga.

O Borussia Dortmund não perdia três jogos seguidos desde 2010, mesmo período em que o Bayern de Munique não vencia o rival pela Bundesliga. No Signal Iduna Park, as equipes protagonizaram mais uma grande partida e atualmente esse é um dos maiores clássicos do futebol europeu.

Mesmo com o domínio das ações, o Bayern tomou sufoco dos aurinegros, principalmente com Kuba e Reus, mas tanto Alaba quanto Neuer evitaram com que os donos da casa abrissem o marcador.
Na segunda etapa, O Borussia continuou assustando Neuer, mas quem abriu o placar foi o time bávaro. Aos 21, Lahm lançou Müller na direita. O alemão cruzou e achou Götze no meio da área, livre. O camisa 19 dominou e chutou de trivela, no canto, sem defesa para Weidenfeller.  Ele ergueu as mãos e não quis comemorar o tento.

A torcida ficou muda e Mkhitaryan quase empatou aos 25, chutando em cima de Neuer. Em seguida, o goleiro da seleção alemã espalmou para a linha de fundo o chute de Reus. Só que em dois minutos, os aurinegros levaram dois golpes fatais. Aos 40, Robben marcou um golaço após receber passe de Thiago Alcantâra e tocou por cima de Weidenfeller. Dois minutos depois foi a vez de Müller pregar o último prego no caixão aurinegro.

A derrota deixou o Borussia a sete pontos do líder Bayern (35 a 28), porém, o time caiu de segundo para terceiro na tabela.

Campeonato Inglês > Chuva de gols no dérbi de Liverpool

Na Terra dos Beatles, Everton e Liverpool protagonizaram um grande jogo marcado pela pressão dos Toffees, inúmeras reviravoltas e a igualdade deu o tom final no Goodison Park: empate em 3 a 3, após as duas equipes estarem à frente no placar em algum momento do jogo. Mirallas e Lukaku (duas vezes) marcaram para os Toffees, enquanto os Reds fizeram seus gols com Coutinho, Suárez e Sturridge.

O resultado deixou o Liverpool na vice-liderança do campeonato com 24 pontos, quatro a menos que o Arsenal (28). Enquanto o Everton segue em sétimo com 21 pontos.

Em Londres, o Chelsea venceu fora de casa o West Ham por 3 a 0 e segue na cola do Arsenal, quatro pontos atrás. Destaque do jogo ficou por conta de Frank Lampard. O camisa 8 marcou duas vezes para os Blues. Já o brasileiro Oscar balançou uma vez as redes.

Outro destaque da rodada foi a goleada do Manchester City por 6 a 0 em cima do Tottenham. Com o resultado, a equipe entrou na zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões, ocupando a quarta colocação com 22 pontos, seis a menos que o líder Arsenal. Os Spurs caíram para a nona posição (20).

Aguero, Negredo e Navas marcaram duas vezes cada. Na próxima rodada, o City encara o Swansea, enquanto o Tottenham terá outra pedreira: o ascendente Manchester United.
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* A coluna Gringolaço analisa os principais torneios e acontecimentos do futebol europeu.


por Antonio Lemos
|
www.paponaarquibancada.blogspot.com.br

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Comentário da Redação > Fácil, extremamente fácil

Santos cumpriu tabela com vitória diante do Flu (Foto: Futura Press)
"Um dia feliz às vezes é muito raro", como já dizia a música que ficou famosa com o Jota Quest. Eu por exemplo, após meses e meses de árduo trabalho neste blog e na minha empresa, tirei 20 dias de férias, onde pude novamente saborear a tal felicidade nas praias nordestinas, com sol e cerveja!

Este domingo foi meu último dia de férias e pensava eu que a alegria terminaria ao ter que assistir a um jogo do meu Santos, que só deu desgosto em 2013. E não é que o Peixe me proporcionou um dia feliz e de bom futebol (ou quase isso)?

Mas sejamos justos, que o melhor trecho da tal música para ilustrar esse jogo é o do refrão: "fácil, extremamente fácil". Que timinho é esse do Fluminense, meu Deus? Nem mudou tanta coisa assim em relação ao elenco que venceu o Brasileirão do ano passado, mas se alguém estava hibernando nos últimos 20 meses  não vai acreditar se eu contar.

Com toda a tranquilidade do mundo o Santos venceu por 1 a 0, gol do Thiago Ribeiro, que perdeu mais outras trocentas chances, assim como fizeram Montillo, Cícero, Geuvânio e companhia limitada. O Flu, mesmo precisando de uma vitória desesperadamente pra fugir da degola, nem fez cócegas. Com certeza, a partida mais tranquila do Santos em 2013.

Com certeza o Tricolor carioca é o principal responsável pelo resultado do jogo. Parece que chegou a hora do Flu cumprir a Série B que deve há anos. Mas o Santos teve alguns méritos. Jogou com bastante vontade, claramente alguns estavam correndo pelo nosso bravo Claudinei, que cumpre tabela na Vila Belmiro. Aliás, o estagiário passou quase o jogo todo no alambrado do Prudentão (sério, pra que marcar jogo lá a essa altura do campeonato?), após ser expulso. O cara é de arquibancada!

Com essa vitória, encerro minha participação comentando jogos do Santos na temporada, já que os próximos não valem nada e provavelmente o time vai me irritar. Prefiro encerrar com essa boa impressão ilusória.

O negócio é preparar pra 2014. Ficar de olho no futuro técnico, nas contratações (que devem me irritar também) e enquanto isso arrumar mais uma praia pra curtir o final de ano - de preferência longe da Baixada Santista.

Conceitos

Aranha - SEM CONCEITO: Nem participou do jogo.
Cicinho - REGULAR: Bem discreto.
(Bruno Peres) - SEM CONCEITO: Jogou uns 15 minutos e não fez nada.
Edu Dracena - BOM: Partida segura diante de um ataque que não existe.
Gustavo Henrique- BOM: Idem ao de cima.
Mena - REGULAR: Me pareceu ainda cansado após jogar pelo Chile no meio de semana.
(Emerson) - REGULAR: Ficou mais na defesa, um pouco tímido.
Alison - SEM CONCEITO: Se machucou no começo do jogo. Espero que não seja nada grave.
(Alan Santos) - BOM: Não deixou a peteca cair com a ausência do titular.
Arouca - BOM: Fazia tempo que ele não jogava bem assim, aparecendo no ataque com impetuosidade... deu o passe pro gol do TR.
Cícero - REGULAR: Participou pouco do jogo. Mas quase fez um golaço.
Montillo - REGULAR: Tava fácil demais, era jogo pra se consagrar. Ficou devendo.
Thiago Ribeiro - BOM: Apesar de errar muitos chutes e deixar de chutar outras, fez o gol, então se salva dessa vez.
Geuvânio - BOM: Entrou muito bem entre os titulares, me surpreendendo. Deu ao time mais velocidade. Precisa só melhorar os chutes a gol.
Téc. Claudinei Oliveira - BOM: Na minha despedida da temporada 2013, deixo aqui um conceito bom para o estagiário que eu tanto critiquei durante o ano (e com justiça). Dessa vez fez tudo certinho, inclusive ao ser expulso e ficar no meio do povão! Graças a Deus ele rodou e não terei mais que me irritar com ele, mas ele mostrou algumas virtudes. Quem sabe daqui uns 10 anos ele não volta como técnico de verdade.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Ricardo Pilat
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Comentário da Redação > Flamengo 1 x 0 Corinthians

Visão flamenguista > Cariocas não gostam de dias nublados
por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

Mengão agora só pensa na Copa do Brasil (Foto: Agência Lance)
24/9/2013, 11:52, recebo a seguinte mensagem: “Dudu nobre meu querido. como vai? Tenho uma proposta para lhe fazer! O que acha de ser colunista do Mengo?”. Convite feito, convite aceito. O responsável por você estar perdendo preciosos minutos da sua vida lendo este texto é o cara que está do outro lado da visão deste jogo.

Tenho um ótimo relacionamento com o Corinthians. Minha mulher e vários amigos torcem pelo time que possui a posição Vasco na quantidade de torcedores no Brasil. Dizem até que minha filha que está pra nascer será. Veremos.

O Corinthians também sempre teve um bom relacionamento com o Flamengo. Como esquecer aquele elástico do Romário que fez o 2º melhor Amaral da história do futebol ficar com os olhos como conhecemos. Como esquecer aquela Libertadores, com gol de Love e defesa de Bruno no fim do jogo que atrasou o inevitável pelo menos por um tempinho.

Esse ano fizemos até sala no aniversário deles. Festa linda no Pacaembu e o Flamengo resolver participar da melhor forma possível. Tomou um sacode inesquecível no único jogo bom deles no campeonato. Então, era hora de retribuir o presente.

Na escalação já vimos o desespero que seria o jogo. Do lado do time com maiores seguidores as laterais eram compostas por Digão e João Paulo. Do outro lado, Edenílson e Igor. Já bate aquela vontade de ir ao cinema, praia, shopping e não ver um jogo com esse nível. Até com vontade de fazer exercícios eu estava.  Juro.

O começo do jogo foi devagar e a única coisa que o Maracanã notou foi que Wallace deixou alguns problemas pendentes no time da Rua São Jorge. Bateu e bateu com gosto em alguns ex-“companheiros”. 

Paulinho deu um chute daqueles que ficamos com vergonha alheia. Até que aos 18 minutos ele resolveu que era hora de dar alguma alegria aos heróis presentes ao Maracanã na tarde chuvosa e acertou um chute muito bem colocado para o fundo das redes. Confesso que quando o mesmo armou novamente o chute, gritei: “Vai errar de novo, pra que isso?”.

O resto do jogo foi um pouco devagar. Como diz Adriana Calcanhoto, cariocas não gostam de dias nublados. Nem jogadores de futebol pelo visto. Elias claramente não queria prejudicar o time do seu coração ao contrário de Felipe que fez grande defesa em chute de Emerson, que parecia não querer prejudicar o time de seu coração.

Livres do lugar que não nos pertence, o foco agora é completar o ano vencendo a Copa do Brasil. Que Zico esteja conosco. Saudações rubro-negras.

Conceitos

Felipe – BOM: Foi muito louco em vários lances. Furou várias saídas em cruzamentos, deixando meu coração nervoso para quarta. Salvou o time no fim com grande defesa.
Digão – RUIM: Não sabe cruzar, não sabe marcar, não sabe a hora de atacar e não sabe defender. FUVEST foi ontem, perdeu ótima oportunidade de achar uma profissão condizente com seu talento.
Wallace – MMA: Bateu em todos os lances. Pessoal do Corinthians deve estar devendo dinheiro a ele. Bom desarme em conclusão de Pato no 2º tempo.
Samir – BLACKENBAUER: É zagueiro pra muito tempo. Seguro. Não inventa. Excelente jogo.
João Paulo – REGULAR: Tomou uns perdidos do Romarinho durante o jogo, mas não foi tão mal. Precisa ser mais presente no ataque.
Amaral – RALF WHO? – Engoliu os meias do Corinthians e ainda está ficando abusado achando que também tem que armar o jogo. É um dos melhores jogadores do time hoje.
Diego Silva – REGULAR: Pelo menos jogou um tempo nesse jogo. Chega de ficar entrando aos 35, 40, 45 do 2º tempo. Toca pro lado sem vergonha alguma.
Elias – CORINTHIANO, MALOQUEIRO E SOFREDOR: Deu alguns bons passes, jogando um pouco mais recuado. Só que não chutava. Parecia com medo de marcar no Corinthians.
Gabriel – RUIM: Não lembra nem de longe o garoto abusado do Bahia ano passado. Mal no jogo novamente. Tou perdendo as esperanças já.
Val – REGULAR: Pelo menos correu mais que o Gabriel. É outro que tenta muito, mas sente o peso de jogar pelo Flamengo.
Carlos Eduardo – BOM: Não, não estou maluco. Bom pelo primeiro tempo. Driblou, passou e quase marcou um belo gol. No segundo tempo, voltou a ser Carlos Eduardo. Aí já viu né?
Adryan – MARIA GADÚ: Foi bem a maior promessa de todos os tempos do Flamengo. Boas jogadas pela direita. Em uma entortou Ralf que é um excepcional marcador.
Paulinho – PQ FAS ISO? – Bagunçou pelo lado esquerdo fazendo boas jogadas. Em um desses momentos, fez um golaço. É nossa melhor arma ofensiva.
Hernane – REGULAR: A broca tá descalibrada. Espero que volte na quarta. Um jogo sem marcar no Maracanã, já te obriga a fazer 2 no próximo. Desafio lançado.
Téc. Jayme de Almeida – BOM: Tentou algo novo recuando Elias. Conseguiu motivar minimamente o time para alcançar a vitória. Agora é pensar em quarta. Jogo do século para o time.
Emerson Sheik – ÓTIMO: Vem logo ser banco do Paulinho, Sheik. Mas, vem cantando o hino para ironizar os tricolores. Te espero em 2014.

Visão corintiana > Ô ano que não tem fim...

por Helder Rivas | @HelderRM


Mais um melancólico jogo corintiano em 2013 (Foto: Agência Lance)
Assistir o Corinthians em 96% de todos os jogos desse ano foi um martírio. Uma tortura que mesmo agora, às vésperas do final da temporada, parece não acabar. Agoniando os torcedores, a equipe demonstra tamanha falta de brio e preguiça que faz qualquer um pensar “por que diacho não fui ler um livro? Jogar vídeo game ou ver o filme do Pelé ao invés disso?”. Mas aquele sentimento quase masoquista de apoiar o time nos bons e maus momentos sempre fala mais alto e sempre voltamos para mais. E assim foi ontem.

Todos sabem como o ano vai acabar: o time não briga por nada, jogará apenas para cumprir tabela e o mestre Adenor pega o boné dia 31 de dezembro. Ok, justo “perder o foco” nessas situações. Mas custa tentar dar apenas um pouquinho só a mais de vontade? Sei lá, pensar que como o técnico está prestes a sair, se empenhar em lhe conceder uma despedida digna ou então tentar escapar do “facão” e da limpa do elenco em 2014, qualquer coisa do gênero!

No jogo de ontem, pela 59ª vez no ano, o Corinthians foi apático contra um adversário que apesar de se mostrar mais interessado na partida, possuía um nível técnico não tão bom e isso estragou ainda mais o jogo. Não à toa o gol da vitória carioca saiu de um chute despretensioso de fora da área, contando com falha do goleiro Walter. Durante mais de 90 minutos, jogadas individuais isoladas de jogadores como Sheik, quedas e jogadas mortas nos pés de Romarinho, passes errados por todos os lados e certos jogadores se entregando à marcação rubro-negra com facilidade.

A nova lesão de Guilherme depois de dividida com Elias também ajudou a piorar a situação. A entrada de Diego Macedo quase não foi notada e somada à ineficiência de Edenílson, parecia que jogávamos com 2 jogadores a menos. A entrada do Pato ajudou a abrir um pouco mais a defesa do Flamengo, mas as chances não foram aproveitadas. Tanto que nos acréscimos surgiram as melhores oportunidades corinthianas, com um chute do centroavante travado na ultima hora e outro de Renato Augusto, exigindo boa defesa de Felipe. Mesmo com tantas desgraças, ontem há de se destacar a zaga. Gil e Cléber fizeram uma partida segura mais uma vez e ambos mostram que para 2014 não teremos preocupações com a zaga.

Sábado tem despedida do nosso grande comandante no Pacaembu, contra o Internacional. De coração espero que a “ocasião” empolgue os jogadores ao menos, porque olha, perder a balada do sábado a noite já é difícil. Que dessa vez ao menos seja para ver uma apresentação boa. Apenas BOA, nem precisa ser de gala nem nada. Apenas uma que não faça os espectadores quererem dormir (ou morrer) de tédio.

Conceitos

Walter – REGULAR: quase não teve trabalho durante o jogo. Nas duas bolas mais perigosas que foram para o gol, falhou e sofreu o gol em uma e bela defesa após jogada de Adryan em outra.
Edenílson – RUIM: fraco, mal no ataque e na contenção como lateral. No meio de campo, piorou.
Cléber – BOM: boa partida, soube se impor e mostrou segurança. Promete brigar para ser titular em 2014, só precisa falar menos.
Gil – BOM: o tal Brocador está no seu bolso até agora. Beijos, Rafael!
Igor – REGULAR: foi bem na defesa, mas inútil no ataque.
(Douglas) – REGULAR: entrou e melhorou a criação do time, mas não conseguiu acertar o último passe.
Ralf – REGULAR: sempre constante na marcação, até teve espaços para subir ao ataque. No 2º tempo sofreu para marcar o menino Adryan.
Guilherme – SEM CONCEITO: parecia que seguiria sua base de “um jogo mal, um jogo” que vem alternando, mas saiu machucado no 1º tempo sem ter feito nada.
(Diego Macedo) – RUIM: quase ninguém percebeu que ele substituiu o Guilherme. Nem os adversários e nem os companheiros.
Danilo – RUIM: o maestro teve mais um dia apagado. Menos que isso aliás, quase não se viu ele em campo.
Renato Augusto – REGULAR: errou mais passes do que o normal, mas buscava se apresentar como opção e quase fez um golaço de fora de área no final.
Romarinho – RUIM: ciscou e não conseguiu nada.
(Pato) – REGULAR: apesar de ter pegado pouco na bola, sempre exigia atenção da defesa carioca, o que abria espaço para os companheiros. Quase marcou no final.
Émerson – BOM: jogador mais perigoso do Corinthians, deu trabalho para a defesa rubro-negra e quase marcou o gol de empate no finalzinho.
Téc. Tite – REGULAR: bom, ele já está em contagem regressiva para sua despedida, então não dá pra exigir mais nada dele.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

Direto da Redação
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Comentário da Redação > São Paulo 1 x 1 Botafogo

Visão são-paulina > Aqui não tem milagre, meu filho
Por Thiago Jacintho | thi.jacintho@gmail.com | jogodeequipe.blogspot.com.br


Ganso quase fez um golaço, mas o Tricolor
ficou devendo (Foto: Gazeta Press)
Estava eu na pegada suprema do sossego neste domingo chuvoso de São Paulo quando o Senhor Feudal do Redação do Esporte, Ricardo Pilat(os), me chamou no Facebook pedindo para eu comentar o jogo de hoje.

Fiquei meio constrangido, afinal, domingo é dia de vencer na vida, é dia de ler jornal, comer bolo e fazer absolutamente nada – ainda mais quando a tarefa é inglória como essa. De início neguei a tarefa. Aleguei revolta total não só com o meu time, como também com o futebol como um todo. Xinguei tudo e todos – inclusive quase sobrou para nosso editor.

Entretanto, no fim da tarde e começo da noite, o tédio bateu e resolvi não dar brecha: peguei uma honesta cerveja e assisti o jogo. Me arrependo até a alma. Que jogo ruim, que jogo bizarro.

O São Paulo começou muito bem, fazendo a famosa blitz. Aos 5 do primeiro tempo já estava 1x0 pra nóis e aquele massacre maroto que iludiu todo mundo na quarta-feira.

Entretanto, como jogador de futebol é tudo maldito, logo depois disso bateu a preguiça e o time foi ficando moroso, moroso, moro...mo...(pausa para o sono).

Zzzzzzzzzzzzzzzz (sono)

Quando acordei já estava 1x1. Disseram que o gol foi de um tal Elias, depois de uma jogada aérea. Nem sei porque não me surpreendi com o modo como foi o gol.

Após uma bela cagada (cerveja solta o intestino, vocês sabem), voltei a dormir, assim como o time.

Se vós missê acredita que iremos eliminar a Ponte Preta, peço que procure o psiquiatra mais próximo: o senhor é um fanfarrão.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Quebrou o recorde de Pelé e de presente ganhou um time de motherfucker’s. Que privilégio...
Paulo Miranda – RUIM: Foi até bem, mas tou puto com ele por quarta-feira, então ele que vá pro meio do inferno.
Rodrigo Caio – REGULAR: Fez nada demais. Nem de menos.
Antônio Carlos – REGULAR: Jogou sério.
Douglas – BOM: Apareceu mais vezes à frente. Pena que o jogo não valia nada, né, desgraça do capeta?
(Osvaldo) – SEM CONCEITO: Feliz 2014 para todos!
Denílson – PÉSSIMO: Ele nem cagou hoje (diferente de mim), mas ele é ruim demais, então também que vá pro meio do inferno.
Ganso – ÓTIMO: Melhor do time em campo. No seu ritmo clássico e cadenciado, foi um dos mais enérgicos em campo. Protagonizou um lance genial, que apesar de a bola não ter passado da linha, para mim foi gol, e é isso que importa.
Maicon – BOM: Ajudou como pôde.
(Wellington) – PÉSSIMO: Se for vendido para um time pequeno da Letônia será um milagre.
Reinaldo – PÉSSIMO: Dormiu também e fiquei sabendo que ele sonhou com o dia em que era dispensado do São Paulo. Uma pena que isso não será sonho, será real. Deus é pai.
Ademílson – RUIM: Corre bem. Só.
Aloísio – BOM: Fez gol de joelho e isso é histórico. Pode ficar para 2014, é nóis.

(Luis Fabiano) – SEM CONCEITO: Sem conceito e, conseqüentemente, sem mimimi e cartão amarelo.

Téc. Muricy Ramalho – BOM: Só de ter evitado o rebaixamento já merece, no mínimo, conceito “bom” até o fim de sua vida. Conforme o título do texto, o cara trabalha, mas não faz milagre.

Visão botafoguense > Esperança
Poly Noé | @poly_anna


Elias marcou o gol de empate do Bota (Foto: Agência Lance)
Só a vitória interessava em busca da vaga na libertadores pra colocar o alvinegro de volta ao G4. O empate em 1x1 com o São Paulo dificulta, mas não acaba com o sonho botafoguense em voltar a disputar a libertadores.

Vamos ao jogo:

O São Paulo abriu o placar logo no início do jogo em bola parada. Douglas cobrou falta na medida para Aloísio mandar de joelho pro fundo da rede.

O adversário dominou mais o jogo e o Botafogo foi mais perigoso durante a partida. O gol do empate saiu num cobrança de falta de Seedorf pra Rafael Marques que escorou e sobrou pra 'CristElias Ronaldo' na área só empurrar pro fundo do gol.

O camisa dez alvinegro ainda sofreu penalti de Denilson, mas o árbitro não marcou.

Na volta pro segundo tempo sofremos mais pressão e por um milagre (lance no qual perdi 6 meses de vida) Ganso não fez o gol mais bonito do campeonato com um drible desconcertante em Júlio César e com uma cavadinha encobriu Jefferson, a bola tocou na trave e rolou sobre a linha caprichosamente até ser tirada pela defesa (e pela força do meu pensamento).

As substituições do Oswaldo fizeram efeito e o Botafogo conseguiu diminuir o ímpeto do Tricolor. Poderiamos ter vencido o jogo, mas Seedorf não foi decisivo em pelo menos dois lances cruciais.

Ainda tem duas rodadas pela frente, pegaremos o Coxa em jogo dificílimo e o Criciúma na última rodada. Acredito na classificação pra Libertadores até o último segundo.

S.A.

Conceitos

Jefferson - BOM : evitou que o são Paulo ampliasse o placar e não teve culpa no gol.
Edilson - RUIM : "Avenida Edilson"
Dankler - BOM : Seguro durante a partida.
Dória - RUIM : não fez uma boa atuação como de costume.
Júlio César - REGULAR : não foi bem na defesa e muito menos no atatque.
Gabriel - BOM : teve boa movimentação
Renato - RUIM : Um poste jogaria melhor no lugar dele.
(Marcelo Mattos) - BOM : entrou pra ajudar o meio e fez bem seu papel.
Hyuri - RUIM : alguém viu?
(Lodeiro) - BOM : Entrou bem e poderia ter ajudado o time se tivesse entrado antes.
Seedorf - BOM : perdeu chances de resolver a partida.
Rafael Marques - REGULAR : Não rendeu o esperado, mas se redimiu dando assistência pro gol.
Elias - BOM : fez o gol e incomodou a zaga adversária.
(Bruno Mendes) - SEM CONCEITO.
Téc. Oswaldo de Oliveira - BOM : as substituições deram efeito, mas pecou na morosidade em mexer no time.

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domingo, 24 de novembro de 2013

Comentário da Redação > Verdão vira em Campo Grande e tira Ceará do G4

Palmeiras levanta a taça da Série B 2013 (Foto: Globo.com)
Depois do acesso, a obrigação do Palmeiras era garantir o título da segundona e o jogo da entrega do caneco seria em São Paulo diante da sua torcida, certo? Errado. O time mais itinerante da Série B vendeu o seu mando de campo por R$ 400 mil e disputou a partida da taça em Campo Grande (MS).

O Ceará estava batendo na porta do G4 e com uma vitória, além de jogar água no chopp dos paulistas, dependeria apenas das suas forças para chegar à primeira divisão após dois anos de ausência.

O time mais politizado da série B – pois reúne Fernando Henrique e Lulinha no mesmo plantel – começou melhor e aos 14 minutos parecia que a missão seria cumprida, quando o interminável Magno Alves (Magnata) recebeu passe pela esquerda, deixou André Luiz na saudade e bateu forte para abrir o placar.

Na base da catuaba e amendoim, o Vozão era melhor e quase ampliou aos 29 com Gustavo Silva que conseguiu mandar a bola por cima do gol. A partir daí, a energia dos nordestinos acabou e a pipa do vovô não subiu mais. No lance seguinte, o sonolento Felipe Menezes cobrou falta pela esquerda e Eguren, livre, marcou de cabeça o tento de empate. 

Os paulistas foram superiores no decorrer da partida. Precisando segurar o empate para se manter no G4, o Vozão preferiu se defender e aproveitar os contragolpes, mas aos 14 minutos, Charles marcou de cabeça o gol da virada.

Em Sagarana, o autor Guimarães Rosa já dizia: “Lá em cima daquela serra, passa boi, passa boiada”. Com desvantagem no placar e sem gás, o Alvinegro partiu para o desespero deixando espaços para o Palmeiras jogar e quatro minutos depois, Alan Kardec pedalou em cima de Gustavo Silva e sofreu o pênalti, convertido por ele, deslocando Fernando Henrique.

A tranquila vitória palmeirense se transformou em goleada em grande estilo. Aos 34 minutos, Leandro recebeu bom passe de Juninho, invadiu a área, driblou Fernando Henrique e completou para o gol.

Torcedor palmeirense: sentiu falta de algum jogador? Pois é, com Felipe Menezes e demais meio-campistas errando passes, Valdivia só entrou em campo aos 39 minutos e quase foi expulso. O Mago se desentendeu com Vicente em razão de uma entrada dada em Felipe Menezes. Após troca de empurrões e tapas, e muita provocação, o árbitro chamou os dois atletas para o bate-papo e trocas de telefones, coisa de juiz banana.

Enquanto os palmeirenses levantavam a taça, a pipa do Vozão pelo jeito não subirá mais.

Na briga pelo acesso

A 37ª rodada da Série B definiu mais um classificado para elite. Em Varginha, o Sport venceu o BOA Esporte por 3 a 2 e carimbou o seu passaporte. A rodada foi boa para o Figueirense, que bateu o rebaixado ASA por 2 a 0 e com as derrotas de Ceará e Icasa, chegou a quarta colocação com 59 pontos e dependerá só dele para subir.

Restam então, três times para uma vaga: Figueirense, Icasa e Ceará. Desses, apenas o Vozão jogará a sua vida em casa contra o Joinville, enquanto Figueira e Icasa jogarão fora dos seus domínios contra Bragantino e Paraná, respectivamente.

Para os catarinenses, só a vitória em Bragança Paulista o interessa. No caso do Icasa, terá que vencer o Paraná e torcer para tropeços de Figueirense e Ceará. Para o alvinegro cearense, é vencer ou vencer o Joinville e rezar muito para que os dois times a sua frente percam, já que nos critérios de desempate, o Vozão tem apenas 17 vitórias contra 18 dos rivais.

Conceitos

Fernando Prass - BOM: Atuação segura e não teve culpa no gol.
Wendel - REGULAR: “Esforçado” como sempre. Se preocupou mais em marcar do que atacar.
(Bruno Oliveira) - SEM CONCEITO: Não suou a camisa.
André Luiz - RUIM: Ficou perdido na marcação do vovô Magno Alves. A jogada do gol foi em cima dele.
Henrique - BOM: Não comprometeu o seu setor.
Juninho - REGULAR: Não atacou e não deixou uma avenida pelo lado esquerdo. Fez o básico.
Eguren - BOM: Tem uma função tática interessante: pode atuar como terceiro zagueiro. Mais uma boa atuação do uruguaio. É titular fácil no meu time.
Márcio Araújo - REGULAR: Se sentiu sobrecarregado e só melhorou de produção com a chegada do Charles para recompor o setor.
Felipe Menezes - REGULAR: Apesar da boa atuação na partida passada, continua sonolento em campo.
(Valdivia) - SEM CONCEITO: Arrumou confusão no fim e só.
Serginho - RUIM: Jogador de segundo tempo.
(Charles) - BOM: Arrumou a marcação e marcou o gol da virada.
Leandro - BOM: Cumpriu a sua função tática pelos lados e de quebra, marcou mais um belo gol.
Alan Kardec - BOM: Voltou a jogar bem e mostrou toda a sua técnica no lance do terceiro gol ao sofrer e converter o pênalti.
Tec. Gilson Kleina - REGULAR: Escalou errado o time com três atacantes e soube mexer certo, quando o Ceará esboçava ameaçar o time paulista.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br




sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Histórias da Semana > Esse cara sou eu!

Sabe aquele cara que muitos tentam difamar, falar mal ou menosprezar? Taxado de arrogante, metido, “metrossexual” e até “fruto da propaganda e do marketing!”?

Ele encarou as provocações e conseguiu calar todos esses. Sabe aquele cara que sempre chamavam de “sombra”, como “eterno número 2” e que talvez não viesse para a Copa de 2014? Ou mesmo vindo, não seria nada além de coadjuvante (ou menos que isso) de um rival dominou o mundo recentemente por quatro temporadas seguidas? Ele se aperfeiçoou e conseguiu retomar seu merecido protagonismo.

Sabe aquele cara que não tem um time jogando a seu favor, que não precisa apenas esperar a bola chegar e que o companheiro mais próximo que tinha saiu de maneira “estranha”, mas mesmo assim mantém (e superou, diga-se) a média de gols e assistências de anos anteriores?

Ele conseguiu elevar ainda mais o nível das suas apresentações e até a de alguns companheiros.

Sabe aquele cara que joga numa seleção fraca e com pouca tradição, que não tem ninguém sequer PERTO do seu talento e que ainda assim precisa se desdobrar para sempre salvá-los?

Ele conseguiu (SOZINHO) carregar o país nas costas, levando-os a Copa depois de vencer um adversário que vendeu muito caro a derrota e valorizou sua vitória.

Sabe aquele cara que diziam que jamais levantaria algum prêmio que não fosse um xampu em comerciais? Ele está prestes a conseguir levantar a Bola de Ouro de 2013, em uma ultrapassagem impressionante sobre um suposto favorito francês.

Ele é esse cara.
Ele é quem manda nos campos agora.
Ele é Cristiano Ronaldo.

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* A coluna Histórias da Semana fala dos momentos do esporte que ficaram marcados, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.

por Helder Rivas | @HelderRM

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Comentário da Redação > Cidade em Festa

Amaral começou a festa que continua semana que vem (Foto: Agência Lance)
O Rio de Janeiro é um dos lugares mais lindos do mundo. Com toda certeza, é também um dos mais festeiros. E se você gosta de um clima de festa, um Chopp de graça, de convites para um bom churrasco na laje, arrume as malas e vá para a Cidade Maravilhosa. O empate de ontem na outrora cidade da desgraça rubro-negra foi o primeiro ato da festa. O Flamengo já é campeão da Copa do Brasil.

A cidade amanhecerá vermelha e preta, desde o pé do Cristo até a cabeça da Ponte Rio-Niterói. Buzinas irão soar de minuto em minuto até a próxima quarta-feira. O executivo da torre do Rio Sul vai tirar aquela gravata especial a semana toda. O porteiro do prédio daquela menina bonita do Leme também. A torcida do Flamengo é dessas. Tem o cara que só frequenta a Barra da Tijuca e curte pegar ondas na praia do Pepê até o cara que gosta mesmo é de beber nos depósitos da Lapa.

O gol de Marcelo, no jogo de ontem, aos 16 minutos da peleja deu aquele sustinho bom – aquele que faz o Flamengo jogar, lembrar que tem que se esforçar, que a vitória não vai cair do céu.

Funcionou! Amaral estava com a “macaca”. Parecia se inspirar em uma Ponte Preta que, ao mesmo tempo, castigava o SPFC no Morumbi, e resolveu que estava cansado de ser apenas um marcador. Encontrou um buraco na defesa do Atlético e, como se fosse o Urubu-Rei Renato Abreu, desferiu um potente chute no ângulo do goleiro de nome difícil.

O rubro-negro começou a esfregar as mãos, querendo a taça. Nem se importou muito com as chances desperdiçadas. O empate parecia vitória: como eles irão vencer no Rio de Janeiro? Impossível!

Não reclamo do “oba-oba” da Magnética – se não existir, nem parece Flamengo. Só não podemos esquecer que, esse ano, esse mesmo time nos venceu por 4x2 em pleno Mário Filho. Foi um dia péssimo. Além da derrota, ainda encaramos o pedido de demissão daquele lá.

O horizonte era nebuloso, hoje é claro. E nada melhor que terminar o baile com quem começou, não é mesmo?

Conceitos

Felipe – PÉSSIMO: Tô falando mal pra ver se dá certo na semana que vem. Se elogiar, vai frangar. Ah, não teve culpa no gol.
Léo Moura – REGULAR: Marcelo infernizou o tiozão. Ficou sem fôlego cedo, por isso não rendeu o que pode.
Chicão – RUIM: Furou em um lance claro de gol, deu o bote errado no tento do Atlético e ainda saiu machucado. Vai se benzer, filho!
(Samir) – BOM: Como é ótimo ver um zagueiro que sabe que é zagueiro. Seguro.
Wallace – QUEM É DEDÉ?: Jogou demais! Desarmou. Armou. E ainda quis brigar. Baita jogo.
André Santos – NEM VI: Se machucou quando inventou de dar um passe de calcanhar. Nível peladeiro. Te espero na volta.
(João Paulo) – REGULAR: Muito esforçado. Só que isso qualquer um consegue. Até o Wellinton.
Amaral – PIRLO NEGRO: Desarmou como sempre, armou como nunca e ainda fez um golaço. Olhei pra TV e quase chorei. Achei que era o Love. MITO!
Luis Antônio - MINI ELIAS: Parecia o dono da bola. Todo mundo queria passar pra ele a pelota. Foi muito bem. Só faltou cruzar, ao invés de chutar, em um lance do 2º tempo.
Elias – REGULAR: Ontem não foi o pai do Davi. Te espero no Maracanã, “Black Schweinsteiger”. (Créditos ao Dorival da Depressão).
Carlos Eduardo – CARLOS EDUARDO: Virou sinônimo de péssima atuação. Já solicitei ao chefe a inclusão dessa nova categoria: RUIM, PÉSSIMO e CARLOS EDUARDO.
(Diego Silva) – FILHO DE ALGUÉM: Entra todo o jogo e só toca pro lado. Vai sair rico do Flamengo, com tanto bicho fácil.
Paulinho – REGULAR: Discreto ontem. Claro que Carlos Eduardo estraga tudo o que ele faz, mas ficou um pouco escondido, ainda assim.
Hernandowski – FICA NA ÁREA, FILHO: Sai tantas vezes da área que irrita. O Maracanã te espera.
Jayme “Ancelotti” – BOM: Flamengo atuou bem ontem. Inverteu um pouco Elias e L. Antônio, e deu certo. Desistiu da vitória cedo com a entrada de Diego Silva. Tem crédito na casa. Pelo menos até semana que vem.
Torcida – ÓTIMO: Jogou demais ontem, mesmo fora de casa. Apoiou o tempo todo. Quarta feira promete ainda mais.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

Copa no Quintal > Camisa e hino pesam, França goleia e está na Copa

França mostrou força diante da Ucrânia (Foto: Reuters)
Não adiantou secar. É leitor, essa camisa azul e a torcida cantando a plenos pulmões a Marselhesa (hino da França) faz uma diferença na hora da decisão que não é brincadeira. O que era o improvável, virou alegria depois do apito do árbitro e a França está na Copa com uma vitória por 3 a 0 na Ucrânia.

Foi a primeira vez na história das eliminatórias europeias para um Mundial que uma equipe inverteu, na repescagem, uma vantagem de dois gols. O resultado histórico e heroico evitou que a França ficasse fora de uma Copa do Mundo, algo que não acontecia desde 1994.

A torcida comprou a ideia e lotou o Stade de France. No momento da execução da Marselhesa, até as crianças que estavam no campo repetiram o gesto dos jogagores. Com a bola rolando foi um rolo compressor e em três minutos foram três boas chances de inaugurar o marcador.

Sakho abriu o caminho dos azuis aos 20 minutos. A torcida inflamou e a arbitragem roubou a cena. Primeiro, anulou o gol legítimo de Benzema aos 29. Quatro minutos depois e a lei da compensação no lado azul, o próprio atacante do Real Madrid estava na banheira com touca, sabonete e toalha para marcar o segundo gol.

A Ucrânia ficou encolhida o jogo todo. Teve um jogador expulso e o ritmo francês na segunda etapa não era o mesmo. Mesmo assim, achou o gol da classificação aos 27 quando Gusev marcou contra.

Com a chegada da França vem junto todo o pesadelo desde 1986. Naquele Mundial caímos nos pênaltis; aquela fatídica final de 1998 (até agora é um mistério), os donos da casa foram superiores e aplicaram o sonoro 3 a 0 e por fim, em 2006  perdemos por 1 a 0 com show de Zidane. É bom não cruzar o nosso caminho, mas se for para encará-los, que consigamos vencer diante da nossa torcida.

Não adiantou secar e França: “Bienvenue au Brésil” (Bem-vindo ao Brasil).

Noite mágica de CR7 e Portugal virá ao Brasil


Ele é o cara  (Foto: AP)
Marrento, bom de bola e futuro Melhor do Mundo. Cristiano Ronaldo decidiu mais uma vez a favor dos lusos e com uma atuação épica, classificou a sua seleção para à Copa do Mundo ao vencer a Suécia por 3 a 2. Se no primeiro jogo faltou emoção, a partida de volta foi um baita jogo e os dois protagonistas (Ibra x CR7) apareceram.

O hat-trick definitivamente coloca o Gajo como o grande favorito a faturar a Bola de Ouro. Além disso, igualou-se a Pauleta como o maior artilheiro da história da seleção com 47 gols e se antes a seleção havia disputado três Copas e três Euros, na “Era CR7” os Lusos somam mais três participações em Mundiais e participou de três Eurocopas.

Os gols saíram na segunda etapa com duas reviravoltas no placar. Portugal saiu na frente com CR7, mas Ibrahimovic resolveu marcar duas vezes e dar vida aos suecos, que, faltando 15 minutos para acabar precisava de mais um gol, mas o Gajo estava infernal e marcou mais duas vezes. Com gritos de “estou aqui” durante as comemorações, Portugal vem para Copa, para o bem do futebol. Para o mal, por mais que tenha falado demais na véspera, Ibra terá que assistir a Copa pela televisão.

Outros resultados:
Croácia* 2 x 0 Islândia (*Croácia classificada)
Romênia 1 x 1 Grécia* (*Grécia classificada)

Na África, tudo definido

Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Nigéria serão as representantes da África na Copa do Mundo. Por coincidência, essas cinco seleções estiveram no Mundial de 2010.

Os nigerianos foram os primeiros a carimbar o passaporte para o Brasil ao vencer em casa a Etiópia por 2 a 0. No primeiro confronto, as Super-Águias haviam vencido por 2 a 1.

Com boa vantagem no primeiro duelo, quando venceu por 3 a 1, a Costa do Marfim visitou o Senegal e apenas empatou por 1 a 1, garantindo a segunda vaga do continente.

No domingo foi a vez de Camarões carimbar o seu passaporte. O time de Eto’o havia empatado sem gols contra a Tunísia e precisava ganhar em casa. Não só venceu como goleou e o placar de 4 a 1 garantiu os Leões Indomáveis para sua sétima Copa do Mundo. É a seleção que mais disputou o mundial pelo seu continente.

Na terça foi a vez de Gana e Argélia garantirem os seus lugares para festa. Jogando em Cairo, os Estrelas Negras perderam por 2 a 1, mas garantiu a classificação graças a goleada por 6 a 1 no primeiro duelo. Já os argelinos espantaram a zebra e, em casa, eliminaram Burkina Fasso por 1 a 0. A primeira partida tinha sido 3 a 2 para Burkina Fasso e o gol fora de casa deu direito a disputar a sua quarta Copa.

Repescagem intercontinental


Depois de muita tempestade nas eliminatórias da Concacaf, com direito a troca de treinadores e uma forcinha dos Estados Unidos, a bonança enfim chegou para a seleção do México no caminho até a Copa do Mundo no Brasil. Na madrugada desta quarta-feira, a equipe não teve trabalho contra a Nova Zelândia e confirmou sua vaga no Mundial de 2014, com nova vitória, dessa vez, por 4 a 2.

Os gols foram marcados por Peralta (três vezes) e Peña. Já os neozelandeses diminuíram com James e Rory Fallon.

Em Montevidéu, o Uruguai colocou o regulamento debaixo do braço e não saiu do 0 a 0 contra a fraca Jordânia. No primeiro jogo a Celeste goleou por 5 a 0 e assim, é a última seleção garantida para à Copa do Mundo.

Confira as 32 seleções classificadas para o Mundial:
América do Sul: Brasil (País-sede), Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai*.
Concacaf: Costa Rica, Estados Unidos, Honduras e México.
África: Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Nigéria.
Ásia: Austrália, Coreia do Sul, Irã e Japão.
Europa: Alemanha, Bélgica, Bósnia, Croácia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, Portugal, Rússia e Suíça.

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* Aqui na coluna Copa no Quintal você entra no clima do Mundial do Brasil, com as análises das seleções que nos visitarão em 2014.


por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br