Uma coisa é fato: o adversário do Santos de amanhã no Pacaembu, passa um dos momentos mais vergonhosos de sua história. História que hoje completa 97 anos – inclusive, deixo meus parabéns em nome da torcida santista. E em 97 anos, nunca pareceu tão fácil assim vencer o Corinthians.
Mandos e desmandos, declarações infelizes de dirigentes, presidente e vice, afastados para resolverem problemas com a polícia. E dentro de campo a coisa não é mais tranqüila não. O time do parque São Jorge está beirando a zona de rebaixamento. São apenas 27 pontos, nove a menos que o Santos. Duas goleadas seguidas. Nem técnico eles têm no momento.
Por isso, a expectativa do torcedor santista que vai amanhã ao Pacaembu ou que vai assistir pela TV, ou apenas ouvir o clássico dos alvinegros paulistas, é de que o Santos enfie uma sacola de gols no Corinthians. Até hoje ninguém esquece aquele assombroso placar de 7 a 1 ocorrido em 2005. Foi umas das poucas vitórias corintianas no clássico, nos últimos anos, mas ainda está engasgada.
Contudo, calma lá torcedor. Nada de empolgação. O mais importante para o Santos é vencer. Se for de 1 a 0 já ta bom demais. Com uma vitória, o time, certamente, deve entrar no G4, após 23 rodadas. Nunca se deve menosprezar um grande rival. Por isso, não vou torcer por goleada. Se ela vier, melhor. Mas não acredito.
Pés no chão e humildade. Vamos vencer, mas sem menosprezar o rival.
Freguês?
Historicamente o Corinthians tem uma vantagem sobre o Santos no confronto direto. Mas no histórico recente, o papo é outro. Desde 2002 foram 18 jogos. O time do Parque São Jorge venceu apenas 2; foram 3 empates; e 13 vitórias santistas.
E os craques ficaram
O Santos acabou sendo o que mais lucrou com o fim da bendita janela de transferências para a Europa. Os rumores de que Maldonado, Kléber e Marcos Aurélio poderiam sair, acabaram indo por água abaixo. Eles ficam e o Peixe fica mais forte. É uma pena que largamos com uma volta de atraso, pois, com esse time, não devemos nada a nenhum outro do campeonato. Mas agora é meio tarde para pensar em título.
Redator: Ricardo Pilat
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