
Para os portugueses, a vaga nas quartas-de-final foi confirmada apenas no último segundo da prorrogação da partida contra os Estados Unidos. Caso a decisão fosse para os pênaltis e os americanos vencessem, os lusos estariam eliminados do torneio. É de causar surpresa também o fato de Portugal não ter vencido um jogo sequer no tempo normal: empatou por 3 a 3 com o Irã na estréia - venceu nos pênaltis - e perdeu para a Espanha por 4 a 2.
- Cumprimos nosso objetivo de nos classificarmos, e tenho certeza de que nossa equipe cresceu com as dificuldades da primeira fase - avalia José Miguel, técnico de Portugal.
O Brasil também apresentou futebol bem abaixo do esperado. Após a goleada por 11 a 2 sobre a inexpressiva seleção de Ilhas Salomão na estréia, a equipe sofreu para bater o México por 6 a 4 e só superou a Rússia na disputa de penalidades. Capitão e jogador mais experiente da seleção, Júnior Negão reconhece que o time está devendo.
- Precisamos jogar mais soltos, com mais alegria. Não podemos ter medo de ganhar - alerta.
A partida marca também um tira-teima entre os rivais. No Mundial de 2005, Portugal eliminou o Brasil nos pênaltis, após empate por 6 a 6 no tempo regulamentar. No ano seguinte, os brasileiros deram o troco, também na semifinal, vencendo por 7 a 4, de virada, antes de conquistar o título na decisão contra o Uruguai. Desde então, a seleção brasileira acumula uma seqüência de 55 jogos de invencibilidade.
- Historicamente, Portugal é nosso grande rival e nós os respeitamos muito. Para ganhar, precisamos caprichar um pouco mais nas finalizações e cuidar da marcação, pois qualquer erro pode ser fatal - diz Alexandre Soares, técnico da seleção brasileira.
Do lado português, a postura é semelhante.
- Brasil x Portugal é garantia de espetáculo para a torcida. As duas seleções se conhecem muito bem e qualquer uma pode ganhar - afirma José Miguel.
fonte: globo.com/esportes

Redator: Fernando Ankito
ankito@globo.com
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