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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Natação > Rebeca pensa em voltar a treinar nos EUA

* Para fugir de assédio, nadadora deseja sair do Brasil. Segundo ela, motivo seria o marido

Cobrada por conta das três acusações de doping pelas quais responde, a nadadora Rebeca Gusmão estuda a possibilidade de voltar a treinar nos Estados Unidos, onde poderia fugir do assédio que sofre no Brasil. A atleta corre risco de ser banida do esporte se for considerada culpada, mas, firme na certeza de que será inocentada, faz planos para o futuro. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo".

- Não sei quando retorno aos treinos na piscina. De repente, no Brasil ou lá fora - explica a nadadora, que está afastada dos treinos e faz apenas musculação para manter a forma.

De acordo com Rebeca, o motivo para a mudança de país seria a dedicação ao marido, o cantor de ópera Gutemberg Amaral. A atleta disse que espera retribuir o carinho do companheiro e ajudá-lo a retomar sua carreira no exterior.

- Ele dedicou esse último tempo para mim. Tenho que me dedicar um pouco a ele. Ele morava nos Estados Unidos, onde tinha uma carreira. Talvez vá para lá para treinar.


Advogado aponta irregularidades em exame que deu positivo em 2006


Em entrevista ao jornal paulista, o advogado de Rebeca, André Ribeiro, explicou que a defesa da atleta sobre o resultado positivo de um exame realizado em 2006 se baseará em irregularidades nas amostras analisadas em Montreal.

- Há divergências analíticas. A amostra A deu um resultado, e a B deu outro - diz André Ribeiro.

Rebeca terá que responder a outras duas acusações de doping. A primeira, por um exame positivo realizado no dia 13 de julho deste ano, às vésperas dos Jogos Pan-Americanos. O segundo caso deverá se arrastar por mais tempo, já que os exames antidoping realizados pela nadadora durante a competição no Rio de Janeiro apontaram a existência de urina de pessoas diferentes. Para Rebeca, o problema foi uma falha na coleta das amostras no dia 18.

- O antidoping daquele dia estava uma bagunça. Parecia que as pessoas não sabiam o que fazer. Estava na recepção quase gritando de dor. Queria fazer xixi e não podia. Diziam que eu tinha que esperar - conta.


Fonte: globo.com

Redatora: Marcella Pedroso
marcella.pedroso@yahoo.com.br

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