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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Copa Libertadores> Gol de Miranda salva Tricolor

* Equipe sofre muito na Colômbia mas consegue fazer um ponto na estréia na Libertadores.

O São Paulo arrancou um empate na Colômbia em sua estréia na Taça Libertadores 2008. Diante do Nacional de Medellín, a equipe de Muricy Ramalho ficou no 1 a 1. Muito marcado, Adriano nada fez no jogo e passou os 90 minutos apagado. Quem salvou o time da derrota foi o zagueiro Miranda, que marcou de cabeça aos 32 minutos do primeiro tempo, já que o Tricolor sofreu um gol logo no início do primeiro tempo. A impressão era de que o resultado poderia ser desastroso, mas o São Paulo conseguiu ao menos segurar o placar após o gol de empate.

Susto e alívio


O técnico Muricy Ramalho precisou fazer uma alteração no time de última hora. Justamente quando acreditava que poderia repetir pela primeira vez uma formação, o treinador foi obrigado a cortar o volante Fábio Santos, que sentiu dores musculares após o treinamento de terça-feira. Com isso, o recém-contratado Éder Luís recebeu sua primeira oportunidade na equipe titular. Apesar de ser atacante, o jogador foi orientado para atuar como meia.


O Nacional começou a partida impondo seu ritmo na partida. Com uma forte marcação desde a saída de bola, a equipe colombiana sufocou as jogadas são-paulinas. Além da dificuldade de sair para o jogo, a equipe de Muricy Ramalho mostrou grande desorganização dentro de campo.


A falta de entrosamento custou caro. Logo aos oito minutos do primeiro tempo, o Nacional abriu o placar e jogou um balde de água gelada no time de Muricy. Após cruzamento da esquerda, a zaga são-paulina bobeou e Córdoba, de cabeça, mandou a bola para o fundo do gol de Rogério Ceni, para delírio da agitada e barulhenta torcida colombiana. O camisa 1 tricolor, aliás, foi um dos maiores alvos dos fanáticos rivais, que vaiavam o jogador toda vez que este encostava na bola.


Aos 31 minutos, o Tricolor teve uma boa chance para empatar a partida. Richarlyson arriscou um chute de fora da área, mas a tentativa parou no travessão. No lance seguinte, Miranda devolveu a tranqüilidade ao torcedor são-paulino. Após cruzamento de Jorge Wagner, o zagueiro deu uma cabeçada certeira e igualou o marcador.


Mas... E o Imperador? Adriano passou em branco durante toda a primeira etapa. Com a forte marcação de Wálter Moreno, o atacante ficou apagado na partida.


Sufoco e um ponto


O Tricolor não teve moleza na etapa complementar. Os passes errados estavam enlouquecendo Muricy Ramalho que, inquieto, não parou um instante sequer de dar instruções ao time.


Aos quatro minutos, Rogério Ceni levou um susto com o chute de Mendonza. Para sorte do goleiro tricolor, a bola saiu por cima do gol.


Hernanes e Jorge Wagner jogaram mal e prejudicaram e muito as armações do São Paulo, que pouco arriscou ao ataque. Adriano seguiu sem brilho algum na partida. Ainda bem que o Nacional também voltou pior para o segundo tempo. Apesar de manter a posse de bola na maior parte do jogo, o time colombiano também criou muito pouco.


Insatisfeito com a atuação de Joílson na lateral-direita, Muricy sacou o jogador e promoveu a estréia de outro reforço: Éder. Carlos Alberto entrou no finalzinho do jogo, no lugar de Borges. O Nacional dominou o jogo até o fim e o placar ficou no 1 a 1. O São Paulo retorna ao Brasil com um ponto.


A FICHA DO JOGO

NACIONAL 1 x 1 SÃO PAULO

David Ospina
Camilo Zúniga
Wálter Moreno
Humberto Mendoza
Estiven Vélez
Diego Toro
Felipe Chará
Elkin Murillo
Cordoba (Piedrahita)
Valencia
Sérgio Galván Rey
T: Oscar Quintabani

Rogério Ceni
Joílson (Éder)
André Dias
Miranda
Richarlyson
Hernanes
Zé Luís
Jorge Wagner
Éder Luís
Borges (Carlos Alberto)
Adriano
T: Muricy Ramalho

Gols:Cordoba aos 8 minutos e Miranda aos 32 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos:
Richarlyson, Jorge Wagner, Zúniga e Miranda.
Árbitro:
Víctor Rivera (PER)
Auxiliares:
Percy Rojas e Juan Sulca (PER)
Data:
27/2/2008
Estádio:
Atanasio Girardot, em Medellín
Público:
36.399 pagantes
Renda:
US$340 mil dólares

fonte:
globo.com

Comentário do Redação

Um ponto na mala


Além do ótimo empate, o São Paulo trouxe na bagagem uma boa exibição. Ta certo que no começo foi a mesma equipe apática do Paulistão, mais foi se acertando ao longo do jogo, e junto com o capitão Rogério Ceni, o time cresceu.

No começo da partida voltamos a mostrar deficiência na marcação. Zé Luis não é zagueiro! Deixou espaços e não ganhava uma cabeçada, André Dias continua falhando na cobertura e Miranda tentando se virar pelos outros dois. Richarlyson ainda não mostrou o futebol do ano passado e o time só se encontrou após perceber que Rogério voltara a ser o grande goleiro de sempre, após salvar o que seria o segundo gol do Nacional.

Ainda vemos falhas na equipe, porém está evoluindo. A entrada de Carlos Alberto na equipe é a melhor opção possível. Joílson não tem futebol para estar em um time como o São Paulo. Richarlyson precisa por os pés no chão, e Muricy parar de inventar nas escalações.


Mas como eu esperava, a Libertadores ascendeu o ídolo Rogério Ceni, e com ele o time inteiro.


Conceitos


Rogério Ceni – ótimo superou as críticas, fez defesas importantes, segurou o empate e deu a tranqüilidade e experiência que o time precisava.

Zé Luis – péssimo falhou no gol, deu espaços na marcação. Porém, não é zagueiro.

André Dias – regular falhou um pouco na cobertura, mas jogou muito o segundo tempo.

Miranda – ótimo o dono da defesa. Jogou muito, marcou muito, e foi coroado com o gol de empate.

Joílson – péssimo horrível, não tem nível para jogar no São Paulo.

(Eder) – regular jogou pouco, mas não pode ser pior que o Joílson.

Hernanes – regular ficou devendo, não jogou o futebol das últimas partidas, errou muitos passes, e falhou na marcação.

Richarlyson – péssimo continua reclamando mais do que jogando, tomou um baile de Zúniga, com direto a rolinho e tudo.

Jorge Wagner – bom foi responsável por toda a armação que houve, se dedicou a marcação, e fez cruzamento venenosos.

Éder Luís – regular não teve uma estréia brilhante, com pouco entrosamento ficou correndo muito, mostrou vontade.

Borges – bom jogando contra a desconfiança da torcida, se movimentou muito, sofreu muitas faltas, e quase marcou o gol da vitória.

(Carlos Alberto) – bom jogou 3 minutos, mas deu uma ótima arrancada, o que lhe credencia este conceito. Deveria ter jogado mais tempo.

Adriano – regular apagado, jogou enfiado entre os zagueiros, mas a bola não chegou.

Muricy Ramalho – péssimo escalou mal, demorou a mexer, o que precisa acontecer para ele voltar a escalar o time como no ano passado? Afinal não perdemos tantas peças.












Redator: Marco Miranda
marco_mirand@yahoo.com.br

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