Amigo leitor, demorou, mas a “Quatro Linhas” está de volta. E para começar nada melhor do que falar da falta de gols que assombravam os clássicos paulistas.
No 1º clássico do ano, um 0 a 0 de dar sono, na Vila Belmiro, entre Santos e Palmeiras. No 2º, entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, até teve gol, mais erroneamente o árbitro Sálvio Spínola anulou o gol legítimo do são-paulino Adriano. E com isso o clássico terminou em mais um 0 a 0.
Quando a bola rolou no Morumbi, para São Paulo e Santos, fazer o 3º clássico paulista, o medo do 0 a 0 era grande, e para tentar acabar com isso o São Paulo atacava, mas a bola teimava em não entrar. E muitos já pensavam, vai ficar novamente no 0 a 0. Porém, a bola caiu nos pés certos, na primeira descida do Santos ao ataque, o artilheiro Kleber Pereira fica cara-a-cara com Rogério Ceni, e acaba com a escrita da temporada. Sai o primeiro gol em clássico paulista, e para quem pensava que ficaria só nesse, tiveram mais quatro, Fábio Santos, Juninho e Carlos Alberto para o São Paulo, e Rodrigo Souto para o Santos.
Como explicar essa falta de gols? Difícil explicar, coisas do futebol, isso é que faz o esporte ser um dos mais emocionantes do mundo.
A grande frase “O Futebol é uma caixinha de surpresas” resume tudo, nunca espere o óbvio, sempre de margem para o inesperado. No futebol nada é inédito, a não ser o soar do apito do juiz, em cada partida que se inicia. Soar, que traz aquele arrepio em cada torcedor fanático, que espera e reza pela vitória de seu time de coração, para soltar a alegria gritando gol!!!!
Redator: Marco Miranda
marco_mirand@yahoo.com.br
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