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sexta-feira, 21 de março de 2008

Copa Libertadores > São Paulo cede empate no final

* Apesar do vacilo, o Tricolor lidera o Grupo

O São Paulo vinha administrando bem o jogo, mas um vacilo no último lance custou a vitória, na partida de ontem, no Paraguai, contra o Sportivo Luqueño, pelo Grupo 7 da Copa Libertadores da América. Empate em 1 a 1, que garante o Tricolor na ponto da chave, com 5 pontos. O Luqueño é o terceiro com 4.

O Tricolor Paulista volta a campo no dia 2 de abril para encarar novamente o Sportivo Luqueño, mas, desta vez, o confronto será no Morumbi. No dia seguinte, em Medellín, o Nacional (4 pontos, segundo lugar) recebe o Audax (3 pontos, lanterna) e fecha a primeira rodada do returno do Grupo 7.

Primeiro tempo morno

A partida não foi pródiga em lances de perigo na primeira etapa. O São Paulo tinha o controle das ações e apesar da barulhenta torcida que lotou o estádio Feliciano Cáceres, o mandante não levava perigo. Muricy escalou o time com dois jogadores que não vinham atuando: Éder e Éder Luís, que não estão inscritos no estadual.

Logo aos seis minutos, Jorge Wagner arriscou de longe e a bola desviou na zaga. Na sobra, Borges finalizou, mas García fez a defesa. Adriano também criou uma boa oportunidade ao cruzar para Éder Luis, mas o jogador se esticou todo e não conseguiu dominar a bola na área. Aos 17, o Imperador soltou a bomba de longe, mas errou o alvo.

A primeira grande chance do Luqueño aconteceu aos 19, quando Richarlyson perdeu a disputa com Paniagua ao pedir toque de mão do paraguaio, que arrancou e finalizou. A bola bateu em André Dias e saiu à direita do gol de Rogério Ceni. O anfitrião começou a acordar.

O único lance que agitou a partida aconteceu aos 29 minutos, quando Borges foi tocado dentro da área e caiu, mas o árbitro argentino Sérgio Pezzotta fez que não viu. O São Paulo perdeu Miranda, que sentia dores de cabeça por causa de um choque com o adversário, e chegou até a perder um pouco a memória. Juninho entrou na equipe.

Decepção nos acréscimos

No começo do segundo tempo, Muricy fez uma alteração que mudou o jogo. Aloísio entrou no lugar de Borges, e aos 14 minutos a estrela do grandalhão brilhou. Éder cruzou para a área, e o atacante cabeceou com precisão para o gol.

Charles, o brasileiro que já jogou pelo tricolor e hoje defende as cores do clube azul e amarelo, teve um boa chance de empatar aos 18, mas parou nas mãos de Rogério Ceni. Aos 23, Richarlyson arriscou um chute forte e obrigou García a trabalhar. No minuto seguinte, Zé Luis cabeceou sozinho, mas a bola saiu à esquerda do goleiro.

A partir daí a pressão parou e o São Paulo tratava de administrar o jogo, mas acabou tomando uma ducha de água fria. Em lance despretencioso, aos 46 da segunda etapa, a bola sobrou no pé de Duarte, na entrada da área, e o jogador paraguaio soltou um foguete no cantinho, sem chances para Rogério. O estádio veio abaixo com o apito do árbitro.

Ficha do Jogo
LUQUEÑO 1 X 1 SÃO PAULO
Enrique García
Ignacio Paniagua
Robert Servín
Diego Martínez
Reinaldo Román
Celso Esquivel
(Hermosilla)
Víctor Quintana
(Romero)
Luís Nuñez
Juan Abente
(Duarte)
Charles
Marcos Lazaga
T.: Daniel Lanata
Rogério Ceni
Zé Luís
André Dias
Miranda
(Juninho)
Éder
Richarlyson
Hernanes
Jorge Wagner
Éder Luis
(Carlos Alberto)
Borges
(Aloísio)
Adriano
T. Muricy Ramalho
Gols: Aloísio, aos 14 minutos, e Duarte, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Borges (SP)
Árbitro: Sérgio Pezzota (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas e Hernán Maidana (ARG)
Data: 20/3/2008
Estádio: Feliciano Cáceres, em Luque (PAR)


Comentário da Redação
Vacilos constantes

É incrível como São Paulo de 2007 morreu completamente na virada do ano. Aquele time que tinha uma defesa de muito respeito, hoje, não é nem sombra do que já foi um dia. São constantes os vacilos que o Tricolor dá, e por conta disso o clube não engrena.

No jogo de ontem o time de Muricy vinha fazendo uma boa partida, cozinhando o resultado, mas em um momento de desantenção total, acabou tomando o gol. E não foi o único erro defensivo, mas foi o único que entrou. Ou seja, não foi ao acaso que saiu este empate.

Creio que o problema não seja tático, apesar da indefinição que toma a cabeça de Muricy Ramalho. É problema individual, de dois zagueiros que não se acertam e de um Richarlyson que está jogando muito mal. Talvez seja a hora de trocar as peças, mas aonde estão os substitutos?

Conceitos

Rogério Ceni - BOM: Evitou que o empate viesse antes, melhor em campo.
Zé Luís - BOM: Está quebrando um bom galho.
André Dias - REGULAR: Continua meio perdido.
Miranda - BOM: Estava muito bem até sair grogue.
(Juninho) - REGULAR: Ainda não se acertou.
Éder - REGULAR: Falta ritmo no time ainda.
Richarlyson - PÉSSIMO: O futebol dele ficou mesmo em 2007.
Hernanes - REGULAR: Não está jogando tão bem como ano passado.
Jorge Wagner - BOM: Estava ajudando a administrar a vitória.
Éder Luis - REGULAR: Muita correria mas ainda está fora de sintonia com o restante do time.
(Carlos Alberto) - SEM CONEITO: Muricy não dá muitas oportunidades para ele.
Borges - PÉSSIMO: Nem de longe reeditou as boas atuações das últimas partidas.
(Aloísio) - BOM: Fez o gol que estava dando a vitória ao tricolor.
Adriano - BOM: Gostei da atuação do imperador, que estava sendo importante para segurar o jogo.
T. Muricy Ramalho - REGULAR: Foi bem na alteração do segundo tempo, mas erra ao escalar três atacantes.


Direto da Redação











Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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