Um time de Libertadores
Normalmente não costumo concordar com aqueles que rotulam que certas competições são feitas para determinado de tipo de jogador. Por exemplo na Série B, dizem que é necessário ter um time pegador para se dar bem, o que às vezes é confundindo com " time ruim". Dá impressão que o Corinthians, por exemplo, não pode trazer um Zidane para vestir sua gloriosa camisa 10 neste ano, pois ele não encaixa no perfil da Segundona.
O mesmo vale para a Copa Libertadores, onde também é exigido que o time jogue com muita alma e disposição. Porém, nesse caso, há alguns times que comprovem a tese. Não me recordo de um time de grandes estrelas que tenha vencido o continental fora o Santos dos anos 60.
E falando em Santos chego ao ponto que queria. O time do Peixe esse ano, notadamente, caiu muito em relação ao de 2007, porém, as apresentações do clube me fazem crer que esses jogadores foram feitos para jogar a Libertadores.
Leão está tentando, ao menos, fortalecer o conjunto e isso está trazendo resultados na Copa, onde as partidas são mais duras e exigem menos qualidade técnica e mais vontade. Quanto mais jogadores como Domingos por exemplo, mais chances um time tem de vencer.
Ano passado, nosso time na Libertadores era muito melhor, mas parece que na hora que enfrentamos um time fraco, porém, aguerrido, sentimos o peso da competição. Por isso, acredito que podemos ir longe este ano, desde que o clube traga alguns reforços de mais qualidade, porque, lembremos, o Grêmio acabou não ganhando nada...
Camisa azul
Gostaria de elogiar o pessoal da Umbro que desenvolveu este uniforme rememorando àquele usado no ano de fundação do clube: todo azul. Se faltou audácia para fazer o mesmo com o uniforme listrado em azul e branco - que fez muito sucesso entre os torcedores - agora a sacada foi muito boa. Além, é claro, dos tradicionais uniformes 1 e 2 que continuam lindos.
Souto na Rússia?
Parece que o destino do grande volante Rodrigo Souto, será mesmo o futebol europeu. Pena que será o inexpressivo Locomotiv de Moscou, que não está à altura do camisa 11 santista que é um dos principais nomes do time da temporada.
Infelizmente, tenho que dizer que a proposta, se for concreta, é completamente irrecusável, já que são 6 milhões de euros líquidos nos cofres do clube. resta torcer para que ele fique pelo menos até o final da Libertadores, e que possamos lucrar dentro e fora de campo com essa venda.
Colunista: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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