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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Copa do Brasil > Colorado atropela Paraná e passa de fase

* Heróico e vestido como no título mundial, Colorado absorve força da torcida

Foi uma noite para colorado nenhum ousar esquecer. Em um Beira-Rio explodindo de tanto incentivo, o Inter buscou um heroísmo do tamanho de sua história quase centenária para fazer 5 a 1 no Foi uma noite para colorado nenhum ousar esquecer. Em um Beira-Rio explodindo de tanto incentivo, o InterParaná, de virada, e garantir classificação para as quartas-de-final da Copa do Brasil. A pedido dos jogadores, o time foi a campo todo de branco, como no Mundial de 2006. Coincidência ou não, deu certo. Durante 90 minutos, Porto Alegre virou Yokohama. E o Paraná, assim como o Barcelona, só pôde ficar boquiaberto diante da força do rival.

Todo o clima de guerra montado pelo Inter parecia ter ido pelo ralo no início da partida. Deu tudo errado para os colorados nos primeiros minutos. Com 30 segundos de jogo, Jonas levou uma pancada de Índio na cabeça e teve que deixar o estádio de ambulância. Na seqüência, Fábio Luís amparou cruzamento de Angelo e colocou o Paraná na frente. Só quatro gols classificariam o time de Abelão. Parecia improvável. Mas estava longe de ser impossível.

Estava longe porque o Inter tinha 40 mil torcedores enlouquecidos no Gigante. Assim que a bola de Fábio Luís tocou na rede de Clemer, a galera levantou. A torcida apoiou o tempo todo, aos berros. Como diria o ex-presidente Fernando Carvalho, o Beira-Rio rugiu. O Inter postou-se em campo e passou a mandar na partida. Aos 18, o mesmo Andrezinho fez os colorados arrancarem os cabelos. Chute forte, da entrada da área, rente à trave direita de Fabiano. Quase. Era tudo com Andrezinho. Foi nele que o lateral Angelo deu entrada desnecessária, de carrinho, e foi para a rua. Com um a mais, o abafa vermelho ficou maior ainda. Aos 32, Orozco lançou Bustos na direita. O cruzamento encontrou Índio, que completou: 2 a 1. Aos 41, Marcão lançou a bola para a área. Fernandão subiu bonito e desviou de cabeça para Andrezinho, em noite iluminada, fazer o terceiro.

A torcida não parou nem no intervalo. Os visitantes voltaram mais equilibrados. Souberam segurar o Inter enquanto foi possível. Foram exatamente 18 minutos segurando um Colorado sedento. E aí caiu a casa paranista. Graças a Andrezinho, de novo. Foi dele, pela direita, o passe que caiu no peito de Magrão. O volante, feito centroavante, girou para o gol.

E o Gigante explodiu em uma euforia poucas vezes vista nos quase 100 anos de vida do Sport Club Internacional. Como o Inter não pode ter momentos históricos sem viver instantes de alta tensão, o Paraná, mesmo com um jogador a menos, ainda assustou. Até bola na trave de Clemer mandou, com Clênio. Cada colorado roeu, entre um grito e outro, todas as unhas das mãos até o juiz encerrar o jogo.

No fim ainda teve tempo para um pênalti em Nilmar, que Fernandão converteu. Depois, foi só comemorar uma das atuações de maior bravura que o Inter já teve.


Após susto, Bota vence e se classifica

Com emoção de sobra para os 40 mil alvinegros que foram ao Engenhão, o Botafogo venceu a Portuguesa por 2 a 1 nesta quarta-feira, e se classificou para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Na partida de ida, em São Paulo, o resultado havia sido 1 a 1. Lucio Flavio e Fábio marcaram para o Bota, e Christian fez o da Lusa. O placar chegou a estar 1 a 1, indo para as penalidades, mas Fábio deu alívio aos botafoguenses.

Agora, o Alvinegro espera o vencedor do confronto entre Atlético-MG e Náutico para saber o seu adversário na próxima fase. No domingo, o Botafogo começa a decidir o título do Campeonato Carioca contra o Flamengo.


Embalado pelo grito de "bicampeão", o Botafogo iniciou a partida como se precisasse da vitória a qualquer custo. Logo aos três minutos, Zé Carlos fez boa jogada de linha de fundo e cruzou na medida para Wellington Paulista, que subiu mais do que a zaga e desviou, mas a bola saiu à esquerda do goleiro. Aos 11, Lucio Flavio cruzou da esquerda para Jorge Henrique, que chegou em velocidade e, na hora de chutar para dentro do gol, de frente para o goleiro, pegou mal e mandou por cima da meta da André Luis. Alessandro esteve perto de marcar aos 30. O lateral-direto penetrou na área, a zaga tentou afastar, a bola bateu em Alessandro e passou rente à trave direita de André Luis.

Na volta do vestiário, logo no primeiro ataque do Bota, o jogo faltoso da Lusa foi castigado. Aos três minutos, após falta em Wellington Paulista, Lucio Flavio cobrou no ângulo esquerdo do goleiro André Luis e abriu o placar: 1 a 0 com direito a golaço. Aos 11, a Lusa mostrou que estava viva no jogo e conseguiu chegar ao gol. Diogo lançou Christian dentro da área, o goleiro Renan saiu mal e o atacante ficou livre para empurrar a bola para dentro: 1 a 1. Com o resultado, o jogo estava indo para os pênaltis, e as equipes passaram a fazer um jogo mais aberto.


O alívio para os alvinegros veio aos 28 minutos, em uma jogada ensaiada. Após uma falta, Lucio Flavio levantou a bola na segunda trave e Fábio, que havia entrado no lugar de Zé Carlos, subiu por trás da defesa e, de cabeça, mandou para o fundo da rede: 2 a 1. Em desvantagem, o time paulista se lançou ao ataque, mas acabou deixando espaços na defesa. Aos 33, Alessandro arrancou pela direita, cruzou para o meio da área, Wellington Paulista desviou e, novamente, Jorge Henrique perdeu um gol sozinho de frente para o goleiro André Luis.


Edmundo brilha, e Vasco está nas quartas

O Vasco se classificou para as quartas-de-final da Copa do Brasil ao empatar com o Criciúma em 2 a 2, no Heriberto Hulse, em Santa Catarina. Edmundo foi o nome do jogo e fez a sua melhor partida desde que retornou a São Januário. Ele marcou o primeiro gol diante dos catarinenses e ainda participou decisivamente no gol marcado por Alan Kardec, já no segundo tempo. Com o empate, o time da Colina se garantiu na próxima fase do torneio nacional.

Agora, o Vasco espera o vencedor do confronto entre Juventude e Corinthians-AL. No jogo de ida, os alagoanos venceram por 2 a 0. Na semana que vem, os times se enfrentam no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

A necessidade de uma vitória por dois gols de diferença fez com o que o Criciúma partisse para o ataque. Aproveitando a velocidade de Beto, pelo lado esquerdo, os catarinenses começaram assustando os cariocas. Logo aos dois minutos, Eduardo Luiz levou cartão amarelo por entrada dura no adversário. Apesar do domínio territorial, os donos da casa não finalizavam com precisão. A partir dos 15 minutos, o Vasco igualou o jogo na disposição. Jean chegou a assustar o goleiro Pedro Paulo, substituto do titular Zé Carlos, que sem contrato ficou fora da partida. O técnico Antônio Lopes cobrava marcação de sua equipe, sem que o ataque fosse deixado de lado. Aos 30, Beto cruzou pelo lado esquerdo da grande área, e Jael, de cabeça, abriu o marcador para o time catarinense.

Aos 40, Edmundo se redimiu do gol perdido 11 minutos antes. O atacante recebeu um passe açucarado dentro da área e na matada no peito tirou os dois zagueiros do Criciúma. Na seqüência do lance, o Animal deu um novo drible na dupla de zagueiros e chutou com força para empatar. Esse foi o primeiro gol de Edmundo com bola rolando desde que voltou a São Januário. O Criciúma tentou imprimir o mesmo ritmo do início da partida, mas não conseguiu superar a marcação do Vasco. Aos três minutos, Edmundo voltou a infernizar a defesa catarinense. O jogador passou por três adversários e tocou para Jean. A bola sobrou para Pablo que chutou em cima da zaga.

Aos 21, bola alta na zaga do Vasco e mais uma vez Vílson apenas observa o atacante adversário cabecear a bola. Desta vez, Zulu aproveitou a desatenção do zagueiro para marcar. Mais uma vez, o gol do adversário acordou o Vasco. Aos 29, Edmundo teve mais um lampejo de genialidade e colocou Wagner Diniz na cara do goleiro Pedro Paulo. O lateral-direito rolou para Alan Kardec, que empurrou para o gol catarinense. Com o empate no marcador, o time se garantiu nas quartas-de-final da Copa do Brasil.

Fonte: Globo.com


Estagiário: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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