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sábado, 28 de junho de 2008

Pequeim 2008 > Boletim Olímpico

Vôlei de praia > Pedro e Harley caem na Noruega e conquista da vaga olímpica complica

Pedro Solberg e Harley não aproveitaram a chance de se aproximar, ou até ultrapassar Márcio e Fábio Luiz na disputa pela última vaga olímpica - a primeira foi conquistada por Ricardo e Emanuel. Em Stavenger, a dupla caiu ainda nas oitavas-de-final, ficou em 9º, e não pontuou neste Grand Slam. Com isso, Pedro e Harley só tem mais duas chances de tirar a diferença para os rivais, que continua em 100 pontos. Franco e Benjamin também foram derrotados neste sábado e o Brasil, pela primeira vez, em dez edições realizadas na Noruega, não tem mais representantes na competição.

Não era preciso muito para conquistar o objetivo olímpico. Pedro Solberg e Harley precisavam apenas de um terceiro lugar na Noruega para superar Márcio e Fábio Luiz, mas derrotados pelos holandeses Richard Schuil e Reinder Nummerdor por 2 a 0, parciais de 18/21 e 26/28, os brasileiros adiaram ainda mais a chance de encerrar a disputa por Pequim. O dia começou bem para a dupla, que venceu os espanhóis Herrera e Mesa por 2 sets a 0, 21/17 e 24/22 na repescagem, mas sem conseguir manter o ritmo, acabou eliminada no confronto seguinte. A chance era ainda melhor porque Márcio e Fábio Luiz haviam sido eliminados ainda na sexta-feira.


Franco e Benjamin também perdem e Brasil fica fora

Assim como os compatriotas, Franco e Benjamin abriram o dia com um resultado positivo, na repescagem. Os brasileiros venceram Dugrip e Gagliano, da França, por 2 sets a 0, parciais de 21/18 e 21/15, mas nas oitavas não resistiram à força dos alemães Brink e Dieckmann e perderam por 2 sets a 0 (17/21 e 15/21).

Na próxima quinta-feira, em Moscou, e na etapa Open de Marselha, de 15 a 20 de julho, Pedro e Harley têm as duas últimas chances para garantir a ida a Pequim. Para conseguir o objetivo, a dupla precisa chegar em terceiro, desde que seus rivais não superem a quinta colocação. A disputa do Grand Slam na Rússia começa na terça-feira para as duplas que ainda não têm vaga na chave principal.


No feminino, Ana Paula e Shelda deixam escapar o bronze e diminuir a diferença para Renata e Talita

Ana Paula e Shelda precisavam de um bom resultado para se aproximar das rivais na briga pela última vaga olímpica do feminino - a primeira foi conquistada pela dupla Larissa e Juliana. No entanto, o quarto lugar foi o máximo que as veteranos conquistaram no Grand Slam da Noruega. A jornada deste sábado não foi anda bom e terminou com duas derrotas para a dupla brasileira. Primeiro,a nas semifinais, levaram a pior contra as gregas Vassiliki Karadassiou e Vassiliki Arvaniti por 2 a 1, parciais de 21/18, 19/21 e 20/22, decidido num tie-break dramático. Na disputa pelo bronze, nova derrota. Dessa vez para as americanas April Ross e Jennifer Boss, por 2 a 0 - 14/21 e 18/21.


Vôlei > Brasil bate a Turquia no Grand Prix

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Turquia por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/19 e 25/15, pelo Grand Prix, que acontece no Vietnã. Líder isolada do Grupo D, esta é a quarta vitória da equipe em cinco partidas na competição.

A partida começou acirrada. O técnico Zé Roberto colocou em quadra uma formação diferente da que vinha atuando nos primeiros jogos. No lugar de Fabiane, Thaísa, maior pontuadora do jogo com 13 pontos, fez par com Walewska no meio-de-rede e Sassá substituiu Jaqueline na ponta.

O Brasil chegou a ficar atrás no placar (6/3 e 11/8) no primeiro set e as equipes se mantiveram equilibradas até 19 pontos. Com pontos de Sassá, Paula e Sheilla, e com dois erros das turcas, o Brasil chegou à vitória por 25 a 23, em 26 minutos.

A seleção brasileira abriu 7/5 no segundo set com Paula Pequeno sacando e bloqueando bem. A Turquia conseguiu bloqueios importantes e virou o placar para 9/7 e 12/9. Depois disso o Brasil deslanchou e chegou à vitória em 24 minutos.

No terceiro set, a Turquia cometeu muitos erros de ataque e de saque. Sassá e Sheilla foram muito bem nas finalizações e o ponto final veio com Thaísa pelo meio-de-rede fechando em 25 a 15, em 21 minutos.

O Brasil enfrenta agora a Alemanha, que venceu o Cazaquistão também por 3 a 0, parciais de 25/17, 25/19 e 25/21. Às 4h (horário de Brasília) deste domingo, as alemãs tentam a revanche, depois de perderem para as brasileiras no último final de semana por 3 x 1.

Em seguida, em Macau, as equipes adversárias das brasileiras serão República Dominicana (4/7), Japão (5/7) e China (6/7). As finais do Grand Prix serão realizadas na cidade japonesa de Yokohama, entre os dias 9 e 13 de julho.



Ginástica > Ginastas do Brasil vão à Bielorrússia para teste decisivo antes dos Jogos de Pequim

O Torneio Internacional Vitaly Scherbo, disputado em Minsk, na Bielorrussia, pode não contar com os adversários mais fortes, mas será um grande desafio para a seleção brasileira de ginástica. Pela primeira vez no ano, as ginastas competirão por equipes, o que farão em Pequim. Além disso, a competição, que será disputada neste final de semana, utilizará aparelhos semelhantes aos dos Jogos de Pequim. Por isso, Diego Hypolito e Victor Rosa, que será seu reserva em Pequim, também vão participar.

Para aproveitar o máximo possível, a equipe feminina entra na competição praticamente completa: na Cláudia Silva, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Juliana Santos, Daiane dos Santos, Laís de Souza e Ethiene Franco estão na Bielorrússia. Apenas Milena Miranda ficou no Brasil, já que a seleção só poderia levar sete atletas. Neste sábado, a disputa começa às 5h (de Brasília), com a classificação entre os homens. No mesmo dia, às 11h30m, é a vez de as meninas se apresentarem. No domingo, acontecem as finais da competição, nos mesmos horários.

- É importante você competir exatamente nos mesmos aparelhos. Assim, podemos ver em se há alguma dificuldade de adaptação e corrigir os problemas - explica Eliane Martins, supervisora da seleção brasileira.


Emocional também é avaliado

A equipe treina em Minsk desde o início da semana e, segundo Eliane, já se adaptou aos aparelhos, que são feitos com materiais diferentes dos mais utilizados nas competições internacionais. A supervisora lembra ainda que a competição, na qual as principais adversárias serão as seleções da Ucrânia, no feminino, e da própria Bielorrússia, no masculino, ajuda a preparar a cabeça dos ginastas, já que muitos farão sua estréia nas Olimpíadas, como Jade e Diego.- Aproveitamos para ver como eles se comportam. A princípio, as meninas não estão sentindo nenhum tipo de pressão extra, já que estão acostumadas a competir bastante. No Mundial do ano passado (em setembro, na Alemanha), a pressão era muito maior, já que elas precisavam se classificar para as Olimpíadas - diz Eliane.


Treinar no solo olímpico deixa Diego confiante

Para Diego Hypolito, a competição será a última antes das Olimpíadas de Pequim. O bicampeão mundial pode mostrar, nas finais da competição, a série escolhida para os Jogos. Satisfeito, o ginasta diz ter se sentido confiante após treinar no solo olímpico.

- Está sendo muito importante fazer a simulação em todos os aparelhos, pois em Pequim irei competir também no individual geral . Com relação ao solo olímpico, acho que minha adaptação foi muito boa e estou muito confiante - afirma o ginasta, por meio de assessoria de imprensa.

Após a competição, os ginastas Diego Hypolito e Victor Rosa voltam para o Brasil. Já a seleção feminina segue para outro Torneio Internacional, desta vez em Roma (Itália), onde disputam mais um amistoso por equipes, entre os dias 4 e 6 de julho.


Pequim > "Ninho de Pássaro", a mais badalada contrução olímpica, está pronto

Futuro palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos, além de algumas provas de atletismo e da disputa final do futebol, o badalado Estádio Olímpico de Pequim está pronto. Depois de receber retoques devido à grande quantidade de cabos e pó em seu interior, o emblemático local foi declarado "totalmente operacional" e agora se junta às demais 36 instalações que já aguardam o início do maior evento esportivo do mundo, que tem início no dia 8 de agosto.

Mais conhecido como "Ninho de Pássaro", a única sede a estourar o prazo de construção, previsto para o final de 2007, já havia sido inaugurado em abril, com uma competição internacional de marcha atlética, vencida pelo australiano Jared Tallent.

- O Ninho de Pássaro é a última sede olímpica finalizada, mas é também a melhor - disse Tan Xiaochuan, diretor do projeto, citado pela agência estatal "Xinhua".

O estádio apelidado por conta de suas estruturas de aço entrelaçadas, que se assemelham a um ninho, custou, oficialmente, nada menos que US$500 milhões. A obra foi idealizada pelo chinês Ai Weiwei e pelos famosos arquitetos suíços Herzog & de Meuron.














Redatora: Marcella Pedroso
marcella.pedroso@yahoo.com.br







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