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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Campeonato Brasileiro > Cruzeiro vence o Náutico no Mineirão e é o novo líder do campeonato

* Com grande atuação de Guilherme, Raposa faz 4 a 2 em casa

Jogando no Mineirão, o Cruzeiro derrotou o Náutico por 4 a 2 nesta quarta-feira, no Mineirão, e chegou à liderança do Campeonato Brasileiro. Guilherme (dois), Wagner e Henrique marcaram para os donos da casa. Wellington e Geraldo descontaram.

A equipe mineira chegou aos 30 pontos e aguarda os jogos de Flamengo (28) - nesta quarta, contra o Palmeiras, às 21h50m - e do Grêmio (29) - na quinta,
diante do Coritiba, às 20h30m - para saber se continuará no topo. Já o Timbu permanece no meio da tabela, com 18. Na próxima rodada, a Raposa encara o Fla, fora de casa, enquanto o Timbu recebe o Figueirense.

O Cruzeiro veio de vitória fora de casa sobre o Fluminense. O Náutico foi derrotado em casa pelo Coritiba. As equipes pareciam começar a partida desta quarta com o desempenho destes dois jogos.

Raposa pressiona no início

Com um minuto de jogo, Rômulo carimbou a trave esquerda de Eduardo. Aos 13, já o primeiro gol
. Inversão de posição entre Guilherme e Wagner. O atacante recebeu na intermediária e deu passe rasteiro para Wagner, na área. O meia tocou no canto direito.

Três minutos depois, um lance polêmico. Após cruzamento na área do Timbu, Marquinhos Paraná caiu depois de passar por Eduardo Eré, na tentativa de alcançar a bola. O árbitro Carlos Eugênio Simon assinalou pênalti, mesmo com o toque leve com o braço do marcador alvirrubro no volante celeste. Guilherme foi para a cobrança e, com paradinha, marcou. Simon mandou voltar, já que Wagner invadiu. Na segunda tentativa, bola
no canto direito, e Cruzeiro 2 a 0 no placar.

O time da casa teve mais uma boa chance na seqüência. Aos 18, Piauí falhou, Guilherme ficou com a bola e rolou para trás. Wagner bateu de primeira, mas mandou à esquerda de Eduardo.

Parecia que o Cruzeiro seria o senhor do jogo. Parecia... O Náutico acordou e equilibrou as ações na primeira etapa. Com 21 minutos, Wellington recebeu na área e bateu cruzado, por baixo das pernas de Espinoza. Fábio desviou para escanteio. Mas na cobrança, o goleiro cruzeirense falhou. Ele dividiu com Wellington no alto, e a bola foi para o fundo da rede, aos 22.

O Náutico voltou a reclamar da arbitragem, desta
vez sem razão. Com 32 de jogo, Gilmar cruzou, e Paulo Santos completou para o gol. O meia, no entanto, estava poucos centímetros em posição de impedimento.

Gilmar seguia dando trabalho à zaga mineira. Aos 34, ele passou por Marquinhos Paraná, deu um drible da vaca em Henrique e bateu cruzado. Espinoza travou na hora. O zagueiro cruzeirense desempenhou o mesmo papel no último minuto do primeiro tempo. Gilmar cruzou, e Paulo Santos completou de cabeça. O equatoriano se jogou na frente da bola, salvando a Raposa mais uma vez.

Guilherme fecha o caixão

Na volta do intervalo, pouca ação. Mas
no primeiro lance de perigo, um belo gol do Cruzeiro. Henrique avançou pela direita, iludiu a marcação de Everaldo e mandou uma bomba no ângulo direito de Eduardo: 3 a 1.

Sem conseguir ficar no campo de ataque, o Timbu pouco ameaçava. O primeiro bom lance do time no segundo tempo só veio aos 19, em chute sem ângulo de Everaldo. Fábio espalmou para escanteio.

Mas o Cruzeiro continuava melhor. Guilherme mandou de cabeça na trave, aos 22, e fez o quarto em mais uma bela jogada. Wagner roubou a bola no campo de defesa e tocou para Marquinhos Paraná avançar. O volante achou Guilherme livre entre os zagueiros. Foi só driblar o goleiro, tocar para o gol e partir para o abraço.

O Timbu reuniu forças para diminuir. Restando dois minutos para o fim do tempo regulamentar, Geraldo cobrou pênalti sofrido por Kuki e marcou o segundo dos pernambucanos.


Com dois de Túlio, Botafogo vence o Goiás no Engenhão

O Botafogo mostrou mais uma vez que é difícil de ser batido no Engenhão. Mesmo sem mostrar um futebol brilhante, o Alvinegro venceu por 2 a 0 o Goiás, nesta quarta-feira, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O astro da noite foi Túlio, revelado pelo clube esmeraldino, o volante marcou os dois gols.

Esta foi a quarta vitória consecutiva do Botafogo em seu estádio. Nesta seqüência, foram 12 gols marcados e nenhum sofrido. A equipe agora soma 22 pontos, enquanto o Goiás permanece com 17 e cada vez mais próximo da zona de rebaixamento.

Os minutos iniciais da partida foram de muita marcação. A disputa de bola era intensa, principalmente no meio-campo, resultando em um grande número de passes errados. Assim, Botafogo e Goiás criavam poucas jogadas de ataque. Com isso, a primeira chance de perigo foi numa jogada de bola parada, aos 16 minutos. André Luis cobrou falta de longe e Harlei não conseguiu encaixar, colocando a bola para escanteio.

O Botafogo mostrava solidez na defesa, mas não tinha tanta eficiência no ataque. A forte marcação do Goiás, que muitas vezes apelava para as faltas, impossibilitava a criação de jogadas. Wellington Paulista se irritava com a marcação sofrida e pouco participava. O meio-campo também não conseguia chegar com consistência. O time esmeraldino se fechava, esperando uma brecha para contra-atacar.

O tempo foi passando e o Botafogo ficando nervoso por causa dos próprios erros cometidos. Os jogadores mostravam intranqüilidade com a dificuldade em construir jogadas produtivas. Enquanto isso, o Goiás preocupava-se apenas em se defender, não dando trabalho à defesa alvinegra.

E, diante de tanta dificuldade em tocar a bola, o gol só poderia nascer numa jogada individual. Aos 28 minutos Túlio avançou pelo meio a arriscou da intermediária. O chute não foi bom, mas desviou em um zagueiro e encobriu Harlei. Mesmo tendo sido revelado pelo Goiás, o volante havia dito que comemoraria se marcasse um gol: dito e feito.

O gol animou o Botafogo, que passou a atuar mais de acordo com o seu estilo de jogo, usando toques rápidos para envolver o adversário. Isso quando o Goiás não matava as jogadas com faltas, fazendo jus às estatísticas de segundo time mais violento do Campeonato Brasileiro.

Mesmo assim, o Botafogo não desistiu de atacar e foi premiado com o segundo gol aos 44 minutos. E foi novamente Túlio que avançou em velocidade, tabelou e chutou cruzado da entrada da área. A bola entrou no canto esquerdo de Harlei.

O Goiás voltou para o segundo tempo com uma postura mais ofensiva. O técnico Hélio dos Anjos desmontou o esquema 3-6-1, tirando o zagueiro Rafael Marques e colocando o atacante Rinaldo. Também saiu o lateral-esquerdo Júlio César, que havia recebido um cartão amarelo, e entrou Thiago Feltri. No Botafogo, apenas a alteração feita no primeiro tempo – entrada de Thiaguinho no lugar de Alessandro, que machucou o ombro direito depois de sofrer uma falta de Fernando.

As alterações fizeram o Goiás chegar com mais freqüência ao ataque. A equipe levava perigo nas jogadas aéreas, deixando a defesa do Botafogo muitas vezes em situação difícil. O time visitante levou perigo aos 14 minutos, quando Ramalho cobrou uma falta na área, mas a bola foi direto para o gol. Para a sorte do goleiro Castillo, que se adiantou, ela tocou no travessão.

Com o ataque alvinegro pouco inspirado, foram dos pés de Túlio que saíram as melhores jogadas do Botafogo no início do segundo tempo. O volante continuava a levar perigo aparecendo como homem surpresa. Carlos Alberto também buscava fazer valer sua habilidade em jogadas individuais.

Embora o Goiás partisse mais para o ataque, o Botafogo mantinha sua defesa sólida, evitando jogadas de maior perigo. Mesmo com mais espaço para trocar passes, o Alvinegro não mostrava qualidade no momento de concluir. A equipe esmeraldina ainda teve Ernando expulso aos 35 minutos, o que acabou com qualquer intenção de reação.

Com gol no finzinho, Vitória derrota o Atlético-PR no Barradão

Precisando esquecer a derrota para o Atlético-MG por 2 a 1 no Mineirão, o Vitória recebeu o Atlético-PR no Barradão. Apesar de não ter jogado bem a maior parte da partida, o Leão venceu por 2 a 1, com gols de Marquinhos e Ramon e se aproximou ainda mais dos líderes do Brasileirão.

Com o resultado o Vitória ficou na segunda colocação e Atlético-PR permaneceu em 14º no campeonato.

No próximo domingo, às 18h10m, o Furacão recebe o Botafogo na Arena da Baixada. Já o Vitória enfrenta o Grêmio também no domingo, às 16h, no Olímpico, em Porto Alegre.

Vitória começa bem, mas leva gol

O Vitória começou tomando a iniciativa do jogo, equipe tocava a bola rápido e chegava bem perto do gol do adversário. Já o Furacão tentava sair nos contra-ataques, mas acabava se precipitando.

Aos 11 minutos, o primeiro lance perigoso do Leão baiano. Em uma falta no lado esquerdo da grande área, Ramon cobrou na segunda trave, Renan, quase sem ângulo cabeceou. Por sorte a bola bateu na defesa do Furacão e sobrou nas mãos do goleiro Galatto. Logo após esse lance, em uma jogada pela esquerda do ataque do Furacão a bola foi cruzada a meia altura. A bola bateu na mão do zagueiro Leonardo Silva, mas o árbitro Willian Marcelo Souza Nery não marcou pênalti, o que deixou o técnico Roberto Fernandes muito irritado.

Nesse momento a partida já era mais equilibrada, com Vitória e Furacão alternando bons momentos. O time paranaense mostrava muita garra em campo e essa disposição seria recompensada com um belo gol. Em um escanteio, o lateral-esquerdo Nei bateu fechado. A bola foi no ângulo do seu xará, o goleiro do Vitória: Furacão 1 a 0

Um minuto depois, aos 39 do primeiro tempo, o Vitória quase deu uma resposta. Williams bateu forte e a bola foi na trave esquerda de Galatto. O goleiro já estava batido no lance.

Ramon, no fim do jogo, garante a vitória do Leão

As equipes voltaram sem modificações para a etapa complementar. Conforme o tempo passava, o Furacão jogava melhor. As melhores chances do Vitória eram em cruzamentos para a área, ou em bolas paradas. Logo aos 4 minutos, Rafael recebeu passe na direita e cruzou na área, Leonardo Silva cabeceou para a boa defesa de Galatto.

Apesar da boa atuação do time, a defesa do Furacão falhava. E em uma dessas falhas saiu o gol do Vitória. Depois das tentativas de Ramon, Adriano e Marcelo Cordeiro, o atacante Marquinhos bateu colocado e fez o gol do Leão. Galatto nem se mexeu.

As duas equipes lutavam, mas o empate parecia ser um bom resultado para ambas. Mas aos 34 minutos do segundo tempo, o veterano Ramon recebeu um cruzamento na area e bateu rasteiro. A bola furou a rede, sem chance para Gallato.

Fontes: Globo.com e Uol


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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