
O Grêmio volta a jogar pelo Brasileiro no próximo domingo, contra um de seus algozes no primeiro turno: o Vasco, no estádio Olímpico. Antes disso, encara o arqui-rival Internacional, também em casa, na quinta, pela Copa Sul-Americana. O Náutico joga no sábado, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.
O jogo
O líder do Brasileirão percebeu desde os primeiros minutos que não teria facilidade pela frente. Mesmo assim, começou dominando. Tcheco fez uma seqüência de cruzamentos pela esquerda, causando desespero na defesa do Timbu.
O time pernambucano começou a reagir na metade da etapa inicial. O zagueiro Negretti escorou cruzamento de Ruy e obrigou o goleiro Victor a fazer boa defesa. No final da primeira etapa, por pouco não sai gol dos donos da casa. O beque gremista Pereira conseguiu tirar uma bola em cima da linha perigosamente chutada por Kuki.
Na volta do intervalo, o goleiro André sentiu dores e teve que ser substituído por David. Mesmo com o terceiro goleiro em campo, o Timbu continuou pressionando na mesma maneira que terminou o primeiro tempo. Ruy arriscou de fora logo no primeiro lance, e Victor voltou a trabalhar bem. O goleiro gremista também salvou um chute perigoso à queima-roupa de Kuki. Mas aos 11, não teve jeito. De tanto insistir, desta vez Ticão foi lançado na ponta direita e cruzou para Paulo Santos completar e levar a galera dos Aflitos ao delírio.
O Grêmio desperdiçou uma ótima chance de empatar logo em seguida, com Léo escorando de cabeça um escanteio cobrado por Tcheco, que arrancou tinta do travessão alvirribro. Percebendo que precisava mexer no time, já que o Náutico começou a recuar, o técnico Celso Roth colocou Souza e André Luís nas vagas de Rafael Carioca e Perea.
Mas a torcida do Timbu ainda sofreria fortes emoções com o goleiro David. Primeiro, ele furou um recuo de bola fácil, cedendo um escanteio grátis aos tricolores. Em seguida, percebendo o mau momento do arqueiro, André Luís arriscou de longe e, em outra trapalhada, David não conseguiu segurar e se esticou todo para salvar a bola praticamente em cima da linha.
Nos acréscimos, em uma cobrança de falta de Tcheco em que até o goleiro Victor foi para a área, a zaga do Timbu afastou para fora da área. Souza pegou a sobra, e voltou a jogar no tumulto. Pereira, na raça, tocou para o gol, a bola desviou na zaga, e Réver, de maneira inacreditável, fuzilou para as redes, garantindo o pontinho precioso em mais uma batalha no estádio dos Aflitos.
No confronto dos Atléticos em crise, melhor para o mineiro: 4 a 0
Substituto de Pet brilha
Vetado pelo departamento médico alvinegro, o sérvio Petkovic foi substituído por Lenílson na partida. E talvez sentindo um pouco a ausência de seu organizador em campo, o Galo demorou a se arrumar. A primeira boa chance só veio aos 19, com o próprio Lenílson. Ele ganhou de Alan Bahia e Chico e bateu no canto esquerdo. Vinícius defendeu.
Mas aos 25 minutos o Galo abriu o placar. Serginho partiu para cima da zaga de novo. Driblou Antônio Carlos e Chico, entrou na área, deixou Vinícius no chão e abriu o placar. O Furacão só ameaçou em jogadas de bola parada com Antônio Carlos.
Vinícius ainda evitou o segundo gol dos mineiros com 41 de jogo, em grande defesa após cruzamento de Mariano e chute de Lenílson. No entanto, nada pôde fazer quando o primeiro tempo já estava nos acréscimos. Desta vez, Márcio Araújo é quem apareceu pela direita e cruzou. Lenílson fez de cabeça.
Na etapa final, os paranaenses começaram muito bem a segunda etapa, indo pra cima dos donos da casa, e deram esperança à torcida rubro-negra. Mas não deu em nada. E aos dez, o Galo voltou a atacar e marcar. Serginho fez nova jogada, agora pela direita, e cruzou rasteiro. Marques, na segunda trave, só teve o trabalho de empurrar para o gol.
O Furacão assustou novamente em uma falta, desta vez com Márcio Azevedo, que obrigou o Edson a fazer grande defesa. Com o resultado assegurado, o Atlético-MG tratou de tocar a bola e fazer o tempo passar. O jovem Pedro Paulo se deu ao luxo de perder uma boa chance aos 43 minutos. O mesmo não aconteceu com Luis Gustavo, que também entrou na etapa final e aproveitou rebote de Vinícius para fazer os quarto.
De técnico novo, Ipatinga bate o Goiás e inicia reação para deixar a lanterna
Ainda não foi desta vez que o Ipatinga deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro, mas a vitória de 1 a 0 conquistada sobre o Goiás, neste domingo, no Ipatingão, foi de extrema importância para a equipe mineira continuar viva na disputa da competição nacional. Além disso, a partida, válida pela 22ª segunda rodada, marcou a estréia do técnico Márcio Bittencourt no comando do Tigre.
Com o resultado, o Ipatinga subiu para 20 pontos. Já o Goiás, com 27 pontos, caiu da 12ª para a 13ª colocação. Na próxima rodada, o Ipatinga vai ao Barradão enfrentar o Vitória, enquanto o Goiás terá a chance de reagir jogando em casa, no Serra Dourada, contra o Figueirense. As duas partidas acontecerão no próximo sábado.
Depois de errar muitas finalizações, Tigre faz o gol da vitória
A partida começou bastante movimentada, com domínio e pressão do Ipatinga nos minutos iniciais. Com o tempo, o jogo passou a ser mais aberto e equilibrado. As duas equipes chegavam com facilidade ao campo de ataque, mas pecavam nas finalizações.
O Goiás parecia ter voltado com mais vontade para o segundo tempo, e, aos dez minutos e perdeu uma boa chance de gol. Mas, como diz o ditato, quem não faz, leva. Apenas dois minutos depois, o Ipatinga abriu o placar do Ipatingão com Ferreira. O atacante recebeu na entrada da área e, de cara para o gol, chutou forte. A bola desviou no zagueiro Henrique, enganando o goleiro do Goiás.
O gol animou o time da casa, que continuou pressionando a equipe esmeraldina, exigindo grandes defesas do goleiro Harlei, em chutes de Beto, Luciano Mandí, Adeílson e Ferreira. Com o 1 a 0 no placar, o técnico Márcio Bittencourt recuou a equipe, e conseguiu segurar o resultado.
Fontes: Globo.com e Uol
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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