Mudou!

O Redação do Esporte mudou de hospedagem! Acesse nosso conteúdo atualizado em: www.redacaoesporte.com.br

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Campeonato Brasileiro > Grêmio faz o dever de casa, vence o Vitória e se mantém líder isolado

* Tricolor continua em ótima fase e confirma o favoritismo

O Grêmio comprovou o bom momento vivido no Campeonato Brasileiro e venceu o Vitória por 2 a 0, na tarde deste domingo, no Olímpico. O resultado foi muito importante para o time gaúcho, pois o oponente é adversário direto pela ponta da tabela de classificação. Agora o Grêmio tem 35 pontos, contra 29 do rubro-negro. O Cruzeiro ganhou do Flamengo por 2 a 1 e ficou com 33, contra 28 dos cariocas. O jogão em Porto Alegre também marcou o reencontro entre a torcida gremista e o técnico Vágner Mancini, surpreendentemente demitido pelo clube gaúcho em fevereiro sem ter perdido uma partida sequer. O próximo jogo do Tricolor será contra o Ipatinga, às 19h30m, na quarta-feira, em casa. Já o Vitória vai até São Paulo para enfrentar o Palmeiras, na quinta, às 20h30m.

O jogo

A partida começou nervosa e com muitos passes errados. Os times tentavam armar as jogadas, mas não conseguiam o objetivo. Só aos 17 minutos houve a primeira grande oportunidade do jogo. Após cruzamento pela direita, Willian Magrão disputou a bola com o zagueiro do Vitória, ganhou o lance e tocou para abrir o placar no estádio Olímpico. Os jogadores do time baiano reclamaram muito com a arbitragem depois do lance, pedindo falta do atacante gremista.

O rubro-negro respondeu cinco minutos depois. Marquinhos recebeu passe na entrada da área e chutou forte. A curva da bola quase enganou o goleiro Victor , que espalmou para o lado afastando o perigo. Aos 24, os baianos chegaram mais uma vez. Marco Aurélio entrou na área, pela direita, mas chutou fraco.

Incrível. No fim do primeiro tempo, Perea recebeu um lançamento na ponta direita, o goleiro Viafara saiu da área para tentar chegar primeiro, mas foi lento demais. O atacante gremista conseguiu finalizar e a bola foi lentamente em direção ao gol, a torcida do Grêmio já comemorava quando apareceu o zagueiro Marco Antônio e tirou a bola na linha e, de carrinho, jogou para escanteio. Ela ainda bateu na trave antes de sair.

Grêmio quase marca no início do 2° tempo

O Tricolor gaúcho começou o segundo tempo com força total. Aos dois minutos, o time teve uma cobrança de falta na entrada da área. Depois da batida, a bola desviou na barreira e sobrou para Rever praticamente na pequena área. Viafra saiu abafando e salvou o Vitória.

Aos 24, Anderson Pico, que fazia boa partida, avançou pela esquerda, driblou para o meio e chutou rasteiro. A bola desviou na zaga e o goleiro Viafra conseguiu fazer uma bela defesa.

Souza faz sua estréia

O apoiador Souza entrou no lugar de Perea e fez sua estreia com a camisa do Grêmio. Após a substituição, o time conseguiu tocar mais a bola no meio de campo e chegou ao segundo gol, aos 43. Reinaldo recebeu lançamento pela esquerda, driblou o zagueiro e chutou forte para ampliar e dar números finais ao jogo.

FICHA DO JOGO:
Data: 03/08/2008 (domingo)
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa/SP)
Auxiliares: Edney Ferreira Mascarenhas (RJ) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Anderson Martins (Vitória); Paulo Sérgio, Rafael Carioca (Grêmio)
Gols: Willian Magrão (aos 16min do primeiro tempo); Reinaldo (aos 43min do segundo tempo)

GRÊMIO
Victor; Rever, Pereira e William Thiego; Paulo Sérgio, Willian Magrão, Rafael Carioca, Tcheco (Makelele) e Anderson Pico; Perea (Souza) e Marcel (Reinaldo)
Técnico: Celso Roth

VITÓRIA
Viáfara; Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Wallace, Renan (Leandro Domingues), Marco Antônio e Jackson (Ricardinho); Marquinhos e Rodrigão (Adriano)
Técnico Vágner Mancini

Botafogo arrasa o Atlético-PR e confirma boa fase

Se para embalar no Campeonato Brasileiro o Botafogo precisava vencer duas vezes consecutivas e conquistar um triunfo fora de casa, conseguiu. Com personalidade e calma impressionantes, o Alvinegro fez 3 a 0 no Atlético-PR em Curitiba, neste domingo, e comprovou sua fase ascendente na competição.

Com o resultado, o Botafogo agora soma 25 pontos e pelo menos se consolida na parte alta da tabela. Ao contrário do Atlético, que permanece com 17 pontos e fica na zona de rebaixamento.

O jogo

Mesmo sem lotar a Arena da Baixada, a torcida do Atlético-PR fazia muito barulho. Mas nos minutos iniciais da partida, este foi o único problema do Botafogo. Mas a equipe alvinegra conseguiu se impor e dominar o adversário.

O Atlético chegava apenas em lances esporádicos, a maioria deles após erros de passe do Botafogo. Isso porque o Alvinegro valorizava muito a posse de bola e tocava muito até achar o momento de chutar. E foi assim que criou uma ótima chance aos oito minutos. Numa jogada de contra-ataque, Jorge Henrique fez um lançamento rasteiro para Gil, que apareceu na frente de Galatto, mas o goleiro rubro-negro saiu nos pés do atacante e defendeu.

Satisfeito com o domínio da partida, apesar de não ter marcado o gol, o Botafogo preferiu controlar mais a bola e apostar menos na velocidade. A partir dos 20 minutos, a sempre animada torcida do Atlético passou a adicionar vaias aos gritos de apoio. A falta de objetividade dos paranaenses irritava os rubro-negros na arquibancada.

Apenas aos 27 minutos Renan fez sua primeira defesa difícil. Ela aconteceu depois de uma jogada rápida pelo lado direito, com Ferreira recebendo e chutando cruzado da entrada da área. O camisa 1 alvinegro evitou o gol com os pés. Mas a resposta do Botafogo não demorou. Após lançamento na área, Jorge Henrique foi derrubado por Danilo. Lucio Flavio cobrou o pênalti no meio do gol e abriu o placar aos 30 minutos. A desvantagem fez o Atlético parecer que acordaria. A equipe da casa tentou imprimir maior velocidade, mas essa postura acabou dando espaços para o Botafogo, que continuava a criar oportunidades.

Na volta do intervalo, o Atlético buscava mais as jogadas pelas laterais do campo, complicando um pouco a marcação do Botafogo. Mas o time de Ney Franco permaneceu calmo e valorizando a posse de bola, esperando os espaços oferecidos pelo adversário. E foi dessa forma que o Botafogo chegou ao segundo gol, aos 13 minutos. Jorge Henrique recebeu longo lançamento pela direita, avançou, driblou Galatto e tocou para as redes.

Foi a deixa para a torcida do Atlético expressar toda a sua revolta com a atuação da equipe, chamando o técnico Roberto Fernandes de burro. Enquanto isso, uma outra parte da arquibancada continuava a incentivar a equipe de forma impressionante. Dentro de campo, o Furacão tentava o ataque, mas sem organização, e o Botafogo tocava a bola com muita tranqüilidade. Mas o Botafogo estava longe da acomodação, e chegou ao terceiro gol aos 24 minutos. Após uma troca de passes que começou do lado esquerdo e não teve qualquer incômodo da defesa do Atlético, Túlio ficou com a bola dentro da grande área e virou para chutar, ampliando a vantagem.

Após o gol, grande parte da torcida do Atlético começou a deixar a Arena da Baixada. Outros preferiram brigar na arquibancada, causando um pequeno tumulto que logo foi controlado pelos próprios torcedores. Mas todos protestaram contra a diretoria, gritando "vergonha" e "Segunda Divisão". O Botafogo apenas se preocupou em administrar a vantagem tocando muito a bola e aproveitando o nervosismo do Atlético. Ainda houve tempo para Renan fazer grande defesa em chute de Anderson Aquino, já nos descontos.

Atlético-MG vira, foge da crise e encerra seqüência de vitórias do Sport

O futebol apresentado não era o que o torcedor atleticano esperava no centenário do clube. Porém, a vitória por 2 a 1 sobre o Sport, de virada no Mineirão, na estréia do técnico Marcelo Oliveira, foi suficiente para fazer o Atlético-MG respirar melhor no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os mineiros chegaram a 21 pontos, na décima-segunda posição, e se afastaram da zona de rebaixamento. Já o Leão, que vencera os três últimos jogos, continua com 24 pontos, na décima colocação, e fica cada vez mais sem objetivos na competição.

O jogo

Os jogadores atleticanos começaram a partida mostrando estarem dispostos a chutar para longe a crise que assola o clube. Com menos de dez minutos de bola rolando o Galo teve duas boas chances de gol: com Leandro Almeida, de cabeça, após cruzamento de Petkovic e com Jael chutando duas vezes quase dentro da pequena área do Sport. Assustado, o time de Nelsinho Baptista tentava se encontrar dentro do campo e sair para os contra-ataques.

E foi desta forma que o Leão chegou ao seu gol. Luciano Henrique recebeu a bola do lado esquerdo da área atleticana e deu bonito passe para Roger. Com liberdade, o atacante fuzilou o goleiro Edson e abriu o placar, aos 14 minutos. Mas a alegria do Rubro-Negra e a decepção dos mineiros duraram muito pouco. Cabisbaixa, a zaga do Galo sequer viu o gol de Marques logo após a saída da bola. O veterano recebeu na entrada da área e após bonito giro bateu no canto direito de Magrão.

Depois deste início eletrizante o ritmo do jogo diminuiu. Ainda assim, os dois times não abdicavam de atacar, apesar da pequena vantagem atleticana no domínio da partida. Porém, apesar da maior posse de bola, o Galo chegava com perigo em poucas oportunidades. Individualista, Petkovic abusava das jogadas individuais e dos chutes de longa distância.

O início da segunda etapa não foi nem sombra do que se viu no primeiro tempo. O excessivo número de passes errados, além das poucas chances de real perigo, não animavam nem um pouco o pequeno público que compareceu ao Mineirão. Enquanto o Sport parecia interessado em manter o empate, o Atlético-MG mostrava-se dependente das jogadas dos veteranos Marques e Petkovic. Porém, o cansaço de ambos era visível já com poucos minutos de bola rolando na etapa final.

Sem inspiração nenhuma, o time de Marcelo Oliveira insistia nos chutes de longa distância, a maioria sem qualquer direção. No melhor deles, Serginho obrigou o arqueiro Pernambucano a fazer boa defesa. Diante de tanta dificuldade de ambas as equipes, o gol só poderia sair em jogada de bola parada. E assim aconteceu. Após cobrança de escanteio de Petkovic, Gedeon, que entrara no lugar de Márcio Araújo, fez o gol da virada atleticana aos 32 minutos. Daí em diante a partida voltou a melhorar. O Sport tentava reagir, mas esbarrava na pouca inspiração de seus atacantes. Os times ainda tivaram algumas chances, mas a partida terminou com a virada mineira.

Fontes: Globo.com e Uol


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário