Contra dupla mais forte, Ana Paula e Larissa perdem e ficam em segundo
Já classificadas para as oitavas-de-final, Ana Paula e Larissa sofreram a primeira derrota da parceria. Nesta quarta-feira, elas perderam para as australianas Barnett e Cook por 23/21 e 23/21, em 51 minutos, e terminaram no segundo lugar do grupo C, atrás da dupla da Oceania.Após duas vitórias por três sets, a derrota para uma dupla mais forte acabou sendo um bom teste e serviu para que o entrosamento entre a dupla recém-formada evoluísse. Apesar dos erros acima da média de Larissa, Ana Paula jogou melhor do que nas duas primeras partidas. A dupla aguarda a definição da rodada para saber quem enfrentará na próxima partida, que desta vez será eliminatória.
No primeiro set, Larissa se sobressaia nas defesas, mas pecava nos contra-ataques. As australianas ainda contaram com a sorte. Em um saque de Barnett, a bola bateu na fita e morreu do lado brasileiro – 9 a 6. Com ataques eficientes de Ana Paula, o Brasil empatou em 10 a 10. A Austrália voltou a abrir vantagem, mas dois bloqueios de Ana Paula trouxeram Larissa de volta ao jogo, que com uma largadinha igualou o placar em 19 a 19, obrigando as australianas a pedirem tempo. Mas no terceiro set point, Cook atacou o fundo e fechou o set em 23 a 21.
No segundo set, os erros não permitiam que a dupla brasileira abrisse uma vantagem mais segura na partida. Larissa alternava bons e maus momentos, como um belo bloqueio sobre Cook e um erro bobo de passe. As australianas erravam menos e em novo lance de sorte no saque empataram o jogo em 16 a 16. Enquanto Ana Paula não conseguia virar as bolas, Cook se mostrava mais eficiente e virou a partida para 19 a 18. Tempo das brasileiras, que não surtiu efeito. Barnett, de 1,93m, bloqueou Ana Paula e a dupla australiana chegou à vitória.
Vôlei de Quadra - FEMININO
Brasil derrota a Sérvia e garante a sua classificação às quartas das Olimpíadas
O Brasil está classificado às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Pequim. Após vencer Argélia e Rússia, a seleção brasileira superou na madrugada desta quarta-feira a Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/13 e 25/23, e somou seis pontos no Grupo B. O resultado garante a liderança à equipe, que só saberá sua real posição na chave após o duelo contra a Itália, no domingo.
Assim como o Brasil, a Itália segue invicta na competição. A Sérvia, que estava ao lado das seleções citadas, ficou atrás após o resultado desta quarta-feira. A equipe brasileira, que na rodada seguinte enfrenta o frágil Cazaquistão, aguarda pelo jogo entre italianas e sérvias. Porém, a decisão da chave fica por conta de Brasil e Itália.
As Olimpíadas são disputadas em quatro etapas: preliminar, quartas-de-final, semifinal e final. Na primeira fase, as seis equipes de cada grupo se enfrentam entre si. As quatro primeiras de cada chave vão à próxima etapa. A partir das quartas, os confrontos passam a ser eliminatórios até a decisão da medalha de ouro. Os perdedores das semifinais jogam pelo bronze.
Saque e bloqueio: sistema que garantiu a vitória
O técnico José Roberto Guimarães iniciou a partida contra a Sérvia com a mesma formação dos jogos anteriores: a levantadora Fofão, as ponteiras Paula Pequeno e Mari, a oposto Sheilla, as centrais Walewska e Fabiana, além da líbero Fabi. Concentradas, as brasileiras começaram sacando e bloqueando muito bem, o que garantiu a frente do placar. Com um ataque de Paula, o Brasil abriu cinco pontos: 10 a 5.
O treinador sérvio Zoran Terzic sentiu que sua equipe estava entrando no jogo da seleção brasileira e pediu tempo. Na volta, o time verde-amarelo não perdeu o ritmo e, com uma bola de meio de Walewska, aumentou a vantagem. No primeiro tempo técnico obrigatório, 16 a 11 marcava o placar. E o Brasil foi dando continuidade ao jogo, mantendo o saque e o bloqueio como fundamentos diferenciais. Fofão usou bem as bolas de centro e, principalmente, o fundo com Mari. Assim, ficou fácil para fechar em 25 a 15.
Mais uma vez, o medo do técnico Zé Roberto de que a habilidosa levantadora sérvia Maja Ognjenovic pudesse complicar a vida da seleção brasileira foi apagado no segundo set por suas comandadas. Estas souberam marcar bem as jogadas armadas pela adversária e subiam sempre no bloqueio. Quando não paravam a bola, ao menos amorteciam para o contra-ataque. Paula Pequeno e Walewska foram as que mais se destacaram na rede, permitindo que o Brasil abrisse no marcador.
Assim como no período anterior, a seleção brasileira colocou 10 a 5. Na primeira parada, a equipe sobrava no jogo: 16 a 8. Os tocos não pararam no retorno à quadra, e a diferença na pontuação foi aumentando. Com 23 a 13, Zé Roberto pôs Sassá e Thaisa. Na primeira chance, a novata central cresceu na rede e deu o set point. Um ataque de Mari finalizou em 25 a 13.
Quedas contornadas pelo técnico Zé Roberto
No terceiro set o Brasil manteve o ritmo e, logo no início, abriu 5 a 0, com dois pontos de ataque, dois de bloqueio e um ace. Ao perceber sua equipe perdida, Zoran Terzic pediu tempo e fez alterações. Em duas marcações duvidosas do juiz Kun-Tae, a Sérvia pontuou. Zé Roberto foi à loucura, mas acatou a ordem da arbitragem. As brasileiras chegaram a se desconcentrar com a situação, permitindo que as adversárias se aproximassem no placar (8 a 6).
Neste momento, o jogo ficou equilibrado. Irritado com algumas largadas ao invés de ‘pancadas’, Zé Roberto pediu tempo para orientar a sua equipe. Deu certo. Depois do 18º ponto, o Brasil voltou a controlar a situação. Sassá e Thaisa entraram em quadra no lugar de Paula Pequeno e Fabiana. No fim da parcial a equipe teve mais uma queda, que precisou ser novamente contornada pelo técnico brasileiro. No match point, Paula retornou. E um ataque de Fabiana, que cravou 25 a 23, garantiu a classificação brasileira às quartas-de final.
Brasil derrota a Sérvia e garante a sua classificação às quartas das Olimpíadas
O Brasil está classificado às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Pequim. Após vencer Argélia e Rússia, a seleção brasileira superou na madrugada desta quarta-feira a Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/13 e 25/23, e somou seis pontos no Grupo B. O resultado garante a liderança à equipe, que só saberá sua real posição na chave após o duelo contra a Itália, no domingo.Assim como o Brasil, a Itália segue invicta na competição. A Sérvia, que estava ao lado das seleções citadas, ficou atrás após o resultado desta quarta-feira. A equipe brasileira, que na rodada seguinte enfrenta o frágil Cazaquistão, aguarda pelo jogo entre italianas e sérvias. Porém, a decisão da chave fica por conta de Brasil e Itália.
As Olimpíadas são disputadas em quatro etapas: preliminar, quartas-de-final, semifinal e final. Na primeira fase, as seis equipes de cada grupo se enfrentam entre si. As quatro primeiras de cada chave vão à próxima etapa. A partir das quartas, os confrontos passam a ser eliminatórios até a decisão da medalha de ouro. Os perdedores das semifinais jogam pelo bronze.
Saque e bloqueio: sistema que garantiu a vitória
O técnico José Roberto Guimarães iniciou a partida contra a Sérvia com a mesma formação dos jogos anteriores: a levantadora Fofão, as ponteiras Paula Pequeno e Mari, a oposto Sheilla, as centrais Walewska e Fabiana, além da líbero Fabi. Concentradas, as brasileiras começaram sacando e bloqueando muito bem, o que garantiu a frente do placar. Com um ataque de Paula, o Brasil abriu cinco pontos: 10 a 5.O treinador sérvio Zoran Terzic sentiu que sua equipe estava entrando no jogo da seleção brasileira e pediu tempo. Na volta, o time verde-amarelo não perdeu o ritmo e, com uma bola de meio de Walewska, aumentou a vantagem. No primeiro tempo técnico obrigatório, 16 a 11 marcava o placar. E o Brasil foi dando continuidade ao jogo, mantendo o saque e o bloqueio como fundamentos diferenciais. Fofão usou bem as bolas de centro e, principalmente, o fundo com Mari. Assim, ficou fácil para fechar em 25 a 15.
Mais uma vez, o medo do técnico Zé Roberto de que a habilidosa levantadora sérvia Maja Ognjenovic pudesse complicar a vida da seleção brasileira foi apagado no segundo set por suas comandadas. Estas souberam marcar bem as jogadas armadas pela adversária e subiam sempre no bloqueio. Quando não paravam a bola, ao menos amorteciam para o contra-ataque. Paula Pequeno e Walewska foram as que mais se destacaram na rede, permitindo que o Brasil abrisse no marcador.
Assim como no período anterior, a seleção brasileira colocou 10 a 5. Na primeira parada, a equipe sobrava no jogo: 16 a 8. Os tocos não pararam no retorno à quadra, e a diferença na pontuação foi aumentando. Com 23 a 13, Zé Roberto pôs Sassá e Thaisa. Na primeira chance, a novata central cresceu na rede e deu o set point. Um ataque de Mari finalizou em 25 a 13.
Quedas contornadas pelo técnico Zé Roberto
No terceiro set o Brasil manteve o ritmo e, logo no início, abriu 5 a 0, com dois pontos de ataque, dois de bloqueio e um ace. Ao perceber sua equipe perdida, Zoran Terzic pediu tempo e fez alterações. Em duas marcações duvidosas do juiz Kun-Tae, a Sérvia pontuou. Zé Roberto foi à loucura, mas acatou a ordem da arbitragem. As brasileiras chegaram a se desconcentrar com a situação, permitindo que as adversárias se aproximassem no placar (8 a 6).Neste momento, o jogo ficou equilibrado. Irritado com algumas largadas ao invés de ‘pancadas’, Zé Roberto pediu tempo para orientar a sua equipe. Deu certo. Depois do 18º ponto, o Brasil voltou a controlar a situação. Sassá e Thaisa entraram em quadra no lugar de Paula Pequeno e Fabiana. No fim da parcial a equipe teve mais uma queda, que precisou ser novamente contornada pelo técnico brasileiro. No match point, Paula retornou. E um ataque de Fabiana, que cravou 25 a 23, garantiu a classificação brasileira às quartas-de final.
Vôlei de Quadra - MASCULINO
Com aula de vôlei, Ricardo e Emanuel batem australianos e garantem liderança
A vaga nas oitavas-de-final já estava garantida, mas Ricardo e Emanuel fizeram bonito em seu último jogo da fase de grupos nas Olimpíadas de Pequim. Diante dos australianos Schacht e Slack, os adversários mais difíceis de sua chave, os brasileiros deram uma aula de vôlei para vencer por 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/17. Com o triunfo, a dupla garantiu o primeiro lugar do Grupo C e aguarda o fim da rodada para conhecer seus próximos oponentes.
Brasileiros deixam rivais perdidos
Apesar de as duas duplas já estarem classificadas, o duelo prometia ser o mais difícil da fase de grupos. No entanto, após um início de set muito disputado, especialmente por causa do saque forte dos australianos, Ricardo e Emanuel mostraram seu poder de fogo. Com uma boa variação de ataques, os brasucas abriram três pontos de vantagem em um bloqueio perfeito de Ricardo.
Mas a vibração veio mesmo quando o paranaense Emanuel, que costuma jogar na defesa, parou Schacht na rede e o time fez 12 a 9. A diferença aumentou para seis pontos , mas nem por isso a dupla perdeu a concentração. O baiano mandou uma pancada, sem chances para defesa dos rivais, e a dupla fez 19 a 12. Com a superioridade verde-amarela, Schacht e Slack perderam o rumo. Perdidos em quadra, nada puderam fazer para evitar a vitória dos campeões olímpicos em 21 a 14 com uma bola colocada no fundo por Emanuel.
Na parcial seguinte, um repeteco do início do jogo. Os australianos colocaram Emanuel para correr no fundo de quadra e sair na frente. A armadilha, porém, durou pouco. Com fôlego de sobra, os brasileiros não deixaram a peteca cair. Schacht e Slack tentaram largadinhas, bolas colocadas no fundo de quadra, se revezaram na rede...Mas não teve jeito. Ricardo e Emanuel empataram e não tardaram a abrir quatro pontos (16 a 12). Para ajudar, os rivais cometiam erros, algo que, diante da parceria verde-amarela, pode ser fatal. Os favoritos fecharam com tranqüilidade por 21 a 17 e seguem confiantes e sem perder sets na luta pelo bi.
Com aula de vôlei, Ricardo e Emanuel batem australianos e garantem liderança
A vaga nas oitavas-de-final já estava garantida, mas Ricardo e Emanuel fizeram bonito em seu último jogo da fase de grupos nas Olimpíadas de Pequim. Diante dos australianos Schacht e Slack, os adversários mais difíceis de sua chave, os brasileiros deram uma aula de vôlei para vencer por 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/17. Com o triunfo, a dupla garantiu o primeiro lugar do Grupo C e aguarda o fim da rodada para conhecer seus próximos oponentes.Brasileiros deixam rivais perdidos
Apesar de as duas duplas já estarem classificadas, o duelo prometia ser o mais difícil da fase de grupos. No entanto, após um início de set muito disputado, especialmente por causa do saque forte dos australianos, Ricardo e Emanuel mostraram seu poder de fogo. Com uma boa variação de ataques, os brasucas abriram três pontos de vantagem em um bloqueio perfeito de Ricardo.
Mas a vibração veio mesmo quando o paranaense Emanuel, que costuma jogar na defesa, parou Schacht na rede e o time fez 12 a 9. A diferença aumentou para seis pontos , mas nem por isso a dupla perdeu a concentração. O baiano mandou uma pancada, sem chances para defesa dos rivais, e a dupla fez 19 a 12. Com a superioridade verde-amarela, Schacht e Slack perderam o rumo. Perdidos em quadra, nada puderam fazer para evitar a vitória dos campeões olímpicos em 21 a 14 com uma bola colocada no fundo por Emanuel.
Na parcial seguinte, um repeteco do início do jogo. Os australianos colocaram Emanuel para correr no fundo de quadra e sair na frente. A armadilha, porém, durou pouco. Com fôlego de sobra, os brasileiros não deixaram a peteca cair. Schacht e Slack tentaram largadinhas, bolas colocadas no fundo de quadra, se revezaram na rede...Mas não teve jeito. Ricardo e Emanuel empataram e não tardaram a abrir quatro pontos (16 a 12). Para ajudar, os rivais cometiam erros, algo que, diante da parceria verde-amarela, pode ser fatal. Os favoritos fecharam com tranqüilidade por 21 a 17 e seguem confiantes e sem perder sets na luta pelo bi.
Fonte: globo.com/esportes

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