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sábado, 22 de novembro de 2008

Campeonato Brasileiro > Lusa peca nas finalizações e apenas empata sem gols com o Goiás no Canindé

* Resultado é péssimo para a Portuguesa, que agora vê a necessidade de vencer os dois jogos restantes. Alviverde cai para a sétima colocação

A Portuguesa esbarrou na própria incompetência e no goleiro Harlei, neste sábado, e não saiu de um empate em 0 a 0 com o Goiás, no Canindé, pela 36ª rodada do Brasileirão. O resultado mantém a Lusa na vice-lanterna, com 37 pontos, e obriga a equipe do técnico Estevam Soares a vencer os dois jogos restantes (Sport e Cruzeiro) e ainda torcer contra os concorrentes. O Alviverde, no entanto, caiu para a sétima colocação, com 52 pontos, já que o Coritiba goleou o Santos.

No próximo domingo, a Portuguesa recebe o Sport, também no Canindé, enquanto o Goiás visita o Flamengo, no Maracanã. Ambos serão às 17h (de Brasília).

Time da casa esbarra na falta de pontaria

Necessitando da vitória, a Portuguesa começou a partida em cima. Em cinco minutos, Fellype Gabriel e Rai animaram a pequena torcida presente no Canindé. No entanto, nada que levasse perigo ao gol de Harlei.. Com um toque de bola de qualidade, o time do técnico Estevam Soares aos poucos encontrava espaços. Aos 23, Jonas conseguiu fazer o mais incrível. O atacante recebeu passe perfeito de Héverton, esperou a bola quicar e mandou para fora a melhor chance da Lusa na primeira etapa.

O gol insistia em não sair. Aos 44, o árbitro Leandro Vuaden deu vantagem em falta sobre Jonas na risca da grande área. Héverton aproveitou-se da sobra e bateu rasteiro, mas a bola desviou e saiu raspando a trave de Harlei. O resultado parcial, senão o ideal, ao menos satisfez a torcida, que aplaudiu a saída do time da casa para o intervalo.

A Lusa voltou no mesmo ritmo para a segunda etapa. De tanto acompanhar o jogo, por pouco Gottardi não falhou. Após falta cobrada por Júlio César, aos 11, o goleiro se atrapalhou e a bola bateu na trave. Apenas um lampejo diante do domínio da Portuguesa. Aos 17, Edno subiu e cabeceou para nova defesa de Harlei. No lance seguinte, Athirson entrou livre pela esquerda e chutou cruzado para fora.

Incrivelmente o gol não saía. Em contra-ataque, Edno cortou a zaga e, de canhota, emendou na trave. Na seqüência, Vítor arrancou pela ala-direita e rolou para Iarley, levemente, carimbar a trave de Gottardi. O jogo pegava fogo.

Mas veio a chuva forte para atrapalhar. Desesperada por um resultado, a Lusa refletia o nervosismo em campo, enquanto o Alviverde, satisfeito com o empate, rifava a bola e aguardava o tempo passar.

Atlético-PR empata com o Botafogo no Engenhão

A presença de menos de três mil pagantes no Engenhão mostrava que a partida despertava pouco interesse. Já com a situação resolvida no Campeonato Brasileiro, o Botafogo apenas cumpriu tabela e ficou no 2 a 2 diante do Atlético-PR, neste sábado, um resultado que garante mais uma rodada longe da zona de rebaixamento ao Furacão.

O empate fez o Atlético chegar a 42 pontos, ocupando a 14ª posição, já Fogão, que vinha de quatro derrotas consecutivas no Brasileirão, chegou aos 50 pontos, segurando o nono lugar. No próximo fim de semana, o Alvinegro carioca cumpre tabela contra outro time ameaçado pela degola: o Figueirense, novamente no Engenhão. Já o Rubro-Negro paranaense pega o Náutico, um adversário direto na briga para fugir do rebaixamento, nos Aflitos, em Recife.

Furacão respira com um empate fora de casa

A partida pouco significava para o Botafogo. Além disso, o dia era de chuva, frio e pouco público, complementando com o estado ruim do gramado do Engenhão, danificado por uma confronto entre amadores antes de a bola rolar. O ambiente, então, não era propício para o bom futebol, e foi o que se viu nos primeiros minutos. O Atlético-PR, que vivia um momento de decisão, mostrava mais empenho, enquanto no Alvinegro era claro o desentrosamento.

Incapaz de criar jogadas, por causa da baixa qualidade técnica, restava ao Botafogo apostar nas jogadas de bola parada. E foi assim que o time da casa abriu o placar, aos 22 minutos. Lucio Flavio, que vinha tendo um mau desempenho, acertou a bola no ângulo direito de Galatto, fazendo 1 a 0.

Aos poucos o Botafogo foi se acertando em campo, e começou a fazer valer o empenho dos jogadores que buscam mais oportunidades para o ano que vem. Eduardo passou a se destacar. Primeiro com um chute de fora da área que obrigou Galatto a fazer defesa difícil. Nos minutos finais do primeiro tempo, ele ainda perdeu uma ótima chance, escorando no travessão um cruzamento de Lucas Silva.

Aos 15 do segundo tempo veio o empate do time paranaense. Alan Bahia recebeu na intermediária, avançou sem ser incomodado e acertou um chute no ângulo esquerdo de Renan, fazendo 1 a 1 aos 15 minutos. Mas houve pouco tempo para o Furacão comemorar, pois, aos 19, o Botafogo chegou ao segundo gol. E tinha que ser em nova cobrança de falta, pois ainda não era possível levar vantagem no toque de bola. Lucio Flavio cobrou falta na área, Eduardo desviou e Zárate, sozinho, apenas tocou de cabeça para marcar.

O Botafogo teve a chance de ampliar aos 27 minutos, quando Fábio, que acabara de entrar, acertou uma cabeçada no travessão. Mas não faltou pontaria do outro lado. Um minuto depois, após cobrança de escanteio, Antônio Carlos subiu para empatar a partida para o Atlético-PR. As duas equipes alternaram boas possibilidades de gol até o fim, mas o lance de destaque foi protagonizado por Fábio, que perdeu uma chance clara nos descontos, depois de cruzamento de Zárate.

Fonte: Globo.com


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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