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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Campeonato Paulista > Retrospectiva 2008

São Paulo é verde depois de 11 anos
* Palmeiras conquista seu 22º título paulista e quebra jejum

O torcedor palmeirense, enfim, pôde comemorar. Após 11 anos de jejum, o Palmeiras voltou a levantar o Campeonato Paulista, o 22º da história. Na decisão, o Verdão derrotou a Ponte Preta em dois jogos: 1 a 0, em Campinas, e 5 a 0, em São Paulo.

O Campeonato ficou marcado por grandes clássicos entre São Paulo e Palmeiras, e pela eliminação precoce dos grandes Santos e Corinthians, que não foram às semi-finais.

Guará neles

Os grandes clubes do estado de reforçaram para o Paulistão, principalmente no seu comando. O Corinthians, vindo de um traumático rebaixamento no Brasileirão, trouxe Mano Menezes. O Palmeiras, contou com o apoio de um fundo de investimento e trouxe Vanderlei Luxemburgo. O Santos trouxe de volta um velho conhecido: Emerson Leão. O São Paulo manteve Muricy Ramalho e trouxe a contratação de maior impacto, repatriando Adriano, encostado na Inter de Milão.

No entanto, a fase de classificação teve como grande surpresa a campanha do modesto Guarantinguetá. O clube do interior somou 40 pontos, mesma campanha do gigante Palmeiras, que acabou vencido no número de vitórias, ficando na segunda colocação.

No terceiro lugar ficou o São Paulo, de campanha irregular. Em quarto veio a Ponte Preta. O ferido Corinthians teve chances até a última rodada, mas acabou derrotado pelo Noroeste, ficando com o quinto lugar. O Santos foi ainda pior. Apesar da reação nas últimas rodadas, o sétimo lugar ficou de bom tamanho para o clube praiano, que havia vencido os dois últimos campeonatos.

Juventus, Sertãozinho, Rio Claro e Rio Preto acabaram rebaixados e irão disputar a Série A2 em 2009. Santo André, Mogi Mirim, Oeste e o Botafogo de Ribeirão Preto serão os substitutos.

Palmeiras supera o São Paulo

O grande clássico entre Palmeiras e São Paulo foi a atração da fase decisiva do Paulistão. O clima de final antecipada foi inevitável, já que do outro lado estavam os inexpressivos Guaratinguetá e Ponte Preta.

No jogo de ida, no Morumbi, o Tricolor mostrou sua força, e com um gol de mão do Imperador Adriano, derrotou o Verdão por 2 a 1. Na volta, que seria no Palestra Itália, os mandantes teriam de vencer por qualquer resultado para ir á final.

Logo de cara, Léo Lima chutou de longe e Rogério Ceni falhou feio, 1 a 0. O Palmeiras administrou o resultado durante o jogo todo. Nos minutos finais do jogo, Valdívia fechou o placar, garantindo uma vaga na decisão.

No outro duelo semi-final, a Ponte Preta superou o Guaratinguetá com duas vitórias (1 a 0 e 2 a 1) e teria a chance de conquistar seu primeiro título na sua centenária história.

Grandeza em campo

Quem apostou que o vencedor do clássico na semi-final seria também o campeão paulista, acertou. Na grande decisão, o Palmeiras mostrou sua grandeza e arrasou a Ponte Preta nos dois confrontos.

Em Campinas, um gol de Kléber decretou a vitória do Verdão. No jogo de volta, a Ponte precisaria vencer por pelo menos dois gols de diferença, mas isso ficou longe de acontecer. Um esmagador 5 a 0 levou o torcedor palmeirense ao delírio. Estava decretado o fim do jejum. O Palmeiras foi o grande campeão paulista de 2008.

Campeão do interior vem da Grande São Paulo

No torneio do interior, disputado entre os times que ficaram entre o 5º e o 8º lugar (tirando os grandes paulistas), quem levou a melhor foi o Grêmio Barueri, time da Grande São Paulo, que bateu o Noroeste, autêntico caipira, na decisão.


Herói: Valdívia
O chileno foi o grande líder do campeão Palmeiras dentro de campo. O reconhecimento veio da arquibancada, que vibrou com os gols decisivos contra os rivais Corinthians e São Paulo, e também na final contra a Ponte.

Vilão: Rogério Ceni
O capitão tricolor, tão seguro, falhou feio no segundo jogo das semi-finais contra o Palmeiras. Léo Lima deu um chute despretensioso de fora da área, e o goleiro do São Paulo aceitou.

Dia D: 4 de maio
O Palmeiras impôs sua grandeza diante da Ponte Preta. Vitória por 5 a 0, no jogo final entre as equipes pela decisão do Paulistão. Alguém dúvida que o Verdão mereceu levantar o caneco?

Dia para ser esquecido: 6 de abril
O Corinthians precisava vencer o Noroeste em Bauru e torcer por um empate da Ponte Preta contra o Santos. O segundo resultado aconteceu, mas o Timão não fez sua parte. Derrota por 3 a 2, que deixou o alvinegro fora da fase mata-mata.

O número: 22
Esse é o número de conquistas do Palmeiras na história do Campeonato Paulista. O Verdão só fica atrás do Corinthians, que tem 25 taças.


Campeonato Carioca > “Chororô” e título do Mengão

No estadual do Rio de Janeiro, o Flamengo conquistou o bi-campeonato, derrotando o Botafogo, pelo segundo ano consecutivo na final. O time Rubro-negro foi o campeão da Taça Guanabara, derrotando o próprio Fogão, que por sua vez, foi o campeão da Taça Rio batendo o Fluminense.

No duelo pelo título carioca, o Flamengo venceu o primeiro jogo por 1 a 0 e o segundo por 3 a 1, de virada, levantando a taça, para revolta dos jogadores e dirigentes alvinegros, que fizeram severas críticas ao árbitro Luiz Antônio Silva Santos após o jogo. O “chororô” virou motivo para gozação dos rivais nas arquibancadas por muito tempo.

Campeonato Mineiro > Goleada do campeão Cruzeiro

Com uma goleada fantástica de 5 a 0 no jogo de ida, o Cruzeiro atropelou o Atlético na grande decisão mineira, conquistando seu 35º caneco estadual. Na partida de volta, a vitória de 1 a 0 apenas confirmou o título sobre o arqui-rival.

Campeonato Gaúcho > Inter humilha Juventude na final

Uma verdadeira surra. Assim pode ser definida a vitória de 8 a 1 do Internacional sobre o Juventude na decisão do Campeonato Gaúcho, no Estádio beira-Rio. No jogo de ida, o alviverde havia vencido por 1 a 0. O castigo foi duro.

Foi o 38º título estadual do Colorado em sua história, e essa ninguém jamais esquecerá. Barbaridade, tchê!


Comentário da Redação
Valeu ser campeão estadual

Nos últimos anos, os campeonatos estaduais vêm perdendo sua força e os grandes clubes não dão mais a mesma importância de antes ao duelo regional. Entretanto, para quem ganha, vale muito a pena.

O Palmeiras, depois de 11 anos de jejum estadual e 8 anos sem títulos de expressão, conquistou o Campeonato Paulista com muita festa. O choro dos botafoguenses deixou claro que ninguém queria perder o Campeonato do Rio de Janeiro para o Flamengo. E o Cruzeiro, que massacrou o Atlético na final? Podia acontecer coisa melhor na vida dos cruzeirenses?

Ser campeão estadual ainda é muito legal. Os times precisam parar de desprezar os torneios, dando importância apenas quando lhes convém. Afinal, no estadual você derrota seus maiores rivais e para o torcedor essa é a maior satisfação.


Direto da Redação













Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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