
O inglês já pode conquistar o título no próximo domingo, em Suzuka. Para isso, ele precisa fazer cinco pontos a mais do que Barrichello no GP do Japão. O brasileiro andou a corrida praticamente toda na frente do rival, mas se deu mal por causa de uma entrada do safety car. Button fez seu primeiro pit stop justamente sob bandeira amarela e colocou muito combustível, o que o permitiu retardar a segunda parada e, com isso, passar Barrichello na segunda rodada de paradas.
No segundo lugar em Cingapura ficou o alemão Timo Glock, da Toyota, seguido por Fernando Alonso, da Renault. Heikki Kovalainen, da McLaren, chegou na sétima posição. O finlandês não conseguiu se utilizar do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) de forma eficiente durante a corrida e foi amplamente superado pelo companheiro de equipe, que venceu a prova. Robert Kubica, da BMW Sauber, completou a zona de pontuação em Cingapura, com o oitavo lugar.
GP de Cingapura - Classificação final
1º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - 1h56m06s337
2º - Timo Glock (ALE) Toyota - a 9s634
3º - Fernando Alonso (ESP) Renault - a 16s624
4º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - a 20s261
5º - Jenson Button (ING) Brawn-Mercedes - a 30s015
6º - Rubens Barrichello (BRA) Brawn-Mercedes - a 31s858
7º - Heikki Kovalainen (FIN) McLaren-Mercedes - a 36s157
8º - Robert Kubica (POL) BMW Sauber - a 55s054
9º - Kazuki Nakajima (JAP) Williams-Toyota - a 56s054
10º - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - a 58s892
11º - Nico Rosberg (ALE) Williams-Toyota - a 59s777
12º - Jarno Trulli (ITA) Toyota - a 1m13s009
13º - Giancarlo Fisichella (ITA) Ferrari - a 1m19s890
14º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - a 1m33s502
ABANDONOS
Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - a 14 voltas (freios)
Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - a 14 voltas (freios)
Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - a 16 voltas (acidente/freios)
Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - a 38 voltas (colisão)
Nick Heidfeld (ALE) BMW Sauber - a 42 voltas (colisão)
Romain Grosjean (FRA) Renault - a 58 voltas (freios)
Mundial de Pilotos - Classificação
1 Jenson Button (GBR/Brawn) - 84 pontos
2 Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 69
3 Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 59
4 Mark Webber (AUS/Red Bull) - 51,5
5 Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 40
6 Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - 37
7 Nico Rosberg (ALE/Williams) - 30,5
8 Fernando Alonso (ESP/Renault) - 26
9 Timo Glock (ALE/Toyota) - 24
10 Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 22,5
11 Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 22
Mundial de Construtores - Classificação
1 Brawn/Mercedes - 153 pontos
2 Red Bull/Renault - 105,5
3 Ferrari - 62
4 McLaren/Mercedes - 59
5 Toyota - 46,5
Fontes: Lancenet e Portal ESPN
Comentário da Redação
Mais que milagre
Rubinho tem 15 pontos de distância para superar Jenson Button no Mundial de F1. Diferença enorme para se tirar em apenas três provas. Maior ainda se considerarmos que os dois carros são da mesma equipe, têm poucas diferenças e estão em baixa na temporada, o que não indica vitórias de nenhum dos dois nesse momento crucial.
Em 83, outro brasileiro, Nelson Piquet, tricampeão mundial, tirou vantagem de 15 pontos, exatamente em três corridas, situação semelhante a de 2009. A diferença, não preciso nem falar, está no cockpit.
Piquet contou com a sorte ainda, já que Alain Prost, que liderava na época, ainda quebrou o carro duas vezes.
Barrichelo precisaria de um milagre, ou mais do que isso, o que não parece estar próximo de acontecer. Entretanto, Rubinho faz um ótima temporada, e mesmo com o vice-campeonato eminente os elogios devem ser mantidos. Aliás, o grande problema da carreira do brasileiro é justamente esse, quando as pessoas quiseram cobrar dele algo que ele não era e não é: um Piquet ou um Senna.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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