
Com a décima vitória, o Náutico subiu uma posição na tabela, saindo de 19º para 18º. O time segue dependendo de duas vitórias e uma combinação de resultados nas rodadas finais para se salvar. Já o Timão, que sofreu o seu 13º tropeço, estacionou na décima posição, com 49 pontos.
Apesar da necessidade de vencer para manter vivo o sonho de permanecer na Série A do Brasileiro, o Náutico tratou de se segurar no início do jogo, evitando se expor defensivamente, ameaçando pouco o Corinthians. O ataque do time paulista, porém, não incomodava o goleiro Glédson. Ronaldo e Edno não acertavam tabelas e finalizações a gol.
As alterações e improvisações promovidas por Mano trouxeram instabilidade ao Corinthians no começo de jogo. Mais organizado, o time pernambucano chegou ao gol em sua primeira boa chance de gol. O atacante Bruno Mineiro aproveitou cruzamento e cabeceou no canto direito de Rafael Santos. No final da primeira etapa, o Náutico ainda desperdiçou excelente chance de ampliar, com Bruno Mineiro.
Insatisfeito com a produção do ataque, Mano decidiu aumentar efetivo no setor. Edu deu lugar a Souza. A mudança fez o Corinthians empurrar o Náutico. E o gol de empate não tardou. Explorando seu ponto fraco, como o próprio Ronaldo costuma dizer, o Fenômeno marcou de cabeça, igualando o marcador, aos 4 min do segundo tempo.
O gol animou o Corinthians, que iniciou pressão sobre o Náutico, algo que não ocorreu nos 45 min iniciais. Em duas belas jogadas, Ronaldo quase desempatou. Acuado, o Náutico ainda sofreu com a perda de Bruno Mineiro, expulso após falta cometida em Marcelinho.
Com um a mais em campo, o Corinthians conseguiu a virada. Ronaldo fingiu que jogaria a bola para área em cobrança de falta e deu leve toque para Elias, que mandou chute com força para o gol. Por preciosismo, Ronaldo deperdiçou chance de fazer 3 a 1. O castigo veio minutos depois.
Quando parecia entregue em campo, o Náutico ressurgiu, empatando a partida com Carlinhos Bala, algoz corintiano na Copa do Brasil de 2008. Mesmo com um a menos, o Náutico arrancou forças para tentar a virada, mas Rafael Santos impediu gol de Michel, em cobrança de falta no final do jogo.
O inimaginável ocorreu. No último lance do jogo, Escudero cometeu pênalti em Aílton, que marcou e sacramentou a vitória do Náutico. Na próxima rodada, no domingo, o Corinthians receberá a visita do Flamengo, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. Já o Timbú enfrenta o Santo André, em São Paulo.
Ficha do jogo
Data: 21/11/2009 (sábado)
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG)
Auxiliares: Celso Luis da Silva e Marcos Vinícius Gomes (ambos de MG)
Cartões amarelos: Aílton e Juliano (NAU), Ronaldo, Diego e Escudero (COR)
Cartões vermelho: Bruno Mineiro (NAU)
Gols: Bruno Mineiro, aos 39 min do primeiro tempo; Ronaldo, aos 4 minutos do segundo tempo, Elias, aos 25min do segundo tempo; Carlinhos Bala, aos 40 min do segundo tempo; Aílton, aos 47 min do segundo tempo
CORINTHIANS: Rafael Santos; Diego, Paulo André e Escudero; Marcelinho (Dodô), Edu (Souza), Elias, Boquita e Jorge Henrique; Edno (Jadson) e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes
NÁUTICO: Glédson; Patrick, Márcio, Asprilla (Michel) e Anderson (Anderson Lessa); Rudnei, Nilson, Aílton e Juliano (Wagner); Carlinhos Bala e Bruno Mineiro.
Técnico: Geninho
Atlético-PR e Cruzeiro empatam na Arena

O empate mantém o Furacão na 15ª colocação, com 44 pontos, cinco a mais do Z-4. Os mineiros também mantiveram a colocação. São os sextos, com 56, mesma pontuação de Atlético-MG e Inter, que se enfrentam neste domingo. Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o Botafogo, novamente em casa. O Cruzeiro, no Mineirão, vai receber outro paranaense, o Coritiba.
O primeiro tempo começou com pressão atleticana. A equipe celeste se posicionou mais atrás, marcando forte e tentando explorar os contra-ataques. No entanto, a primeira etapa foi truncada, com muitos chutões e sem grandes lances.
O panorama do segundo tempo não mudou muito. O Cruzeiro mais se defendia do que qualquer outra coisa, aceitando, na maior parte do tempo, a pressão do time da casa, que criou boas oportunidades. Aos 29, Marcinho, de cabeça, fez o gol do Atlético-PR.
O Cruzeiro partiu para a busca do empate, e conseguiu marcar quase nos acréscimos, também de cabeça, por meio de Leonardo Silva. Na sequência, Gilberto, que vinha batendo boca com o árbitro desde o primeiro tempo, foi expulso. Isso revoltou não apenas o veterano jogador, mas também os seus colegas, que cercaram o árbitro Paulo César Oliveira.
Fontes: Globo.com e Uol
Fotos: Gazeta Press
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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