O Estudiantes da Argentina está na final do Mundial de Clubes 2009. Nesta terça-feira, time da La Plata derrotou o Pohang Steelers, da Coreia do Sul, por 2 a 1, e garantiu presença na decisão do torneio que acontece nos Emirados Árabes. O jogo em Abu Dhabi teve um fato inusitado: os coreanos tiveram três jogadores expulsos, inclusive o goleiro Hwa Yong. Como já havia feito as três substituições, o Pohang teve de jogar mais de dez minutos com o atacante brasileiro Denílson debaixo da meta.
No primeiro tempo, após pressionar o time coreano, o Estudiantes abriu o placar apenas nos acréscimos. O meia Benítez colocou a bola na área, Boselli tentou desviar e nçao conseguiu. No entanto, a movimentação do atacante argentino enganou o goleiro Hwa Yong e a bola entrou: 1 a 0.
No segundo tempo, o Estudiantes aumentou sua vantagem. Verón recebeu na direita e lançou Pérez. O meia dividiu com o goleiro Hwa Yong e tentou bater por cobertura. A bola ia para fora, mas Benítez apareceu para tocar a bola em direção ao gol e marcar pela segunda vez.
A situação ficou ainda melhor para los Pinchas, quando Jae Wong chegou duro em Pérez e acabou expulso. Mas em lance irregular, o brasileiro Denílson se aproveitou de posição de impedimento e diminuiu para o Pohang, aos 26 minutos.
No lance seguinte, Jae Sung foi o segundo atleta coreano expulso na partida. O meia acertou um pontapé em Verón e o árbitro Roberto Rosseti não perdoou. Pouco depois, foi a vez do goleiro Hwa Yong levar seu vermelho, por uma voadora no atacante Pérez, fora da área. O brasileiro Denílson, que marcou os três gols do time comandado por outro brasileiro, Sergio Farias, no campeonato, mostrou que é o faz-tudo da equipe e assumiu as luvas.
Com três a mais, o Estudiantes preferiu a cautela e tratou de tocar a bola para fazer o tempo passar. Ainda assim, Clemente Rodriguez carimbou a trave nos minutos finais, mas o placar não se movimentou mais.
Comentário da Redação
O Estudiantes precisa melhorar
O jogo entre o Estudiantes e o Pohang foi um duelo de dois estilos de futebol completamente antagônicos. Enquanto o time argentino cozinha a partida, tocando a bola rapidamente e buscando envolver o adversário desta maneira, os coreanos marcam desordenadamente, distribuem pancada por todo lado e buscam saídas em velocidade para encontrar o atacante Denílson, única alternativa de habilidade do time comandado por Sérgio Farias.
Aliás, é grotesco ver o Pohang jogar. Talvez se o time fosse denominado "Pohada" fosse mais adequado. Enfim, o árbitro Rossetti fez o que pôde para conter a violência coreana, colocando, com justiça, três homens para fora de campo. Mas o tal do Denílson até que é bom de bola. Quem sabe ele pode se encaixar em algum clube sem atacante aqui no Brasil...
Já o Estudiantes mostrou seu futebol burocrático e eficiente. Entretanto, o nível de exigência da final será muito maior. Diante do Barcelona (muito provavelmente), é necessário mais agressividade nas oportunidades de ataque e menos erros no passe final. Los Pinchas chegam bem pelos lados, mas erram muito na hora de servir seus avantes.
Na final, o Estudiantes terá muito menos chances de atacar e, por isso, é proíbido que o time do técnico Alejandro Sabella cometa os erros de hoje.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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