
Antes da partida, o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, fez um discurso no qual condenou o ataque cometido pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) contra o ônibus de Togo, que resultou em três mortes e também no abandono da seleção daquele país do torneio (leia mais abaixo). Um minuto de silêncio também foi respeitado.
Com a bola rolando, Angola mostrou força jogando diante do seu torcedor. Já no primeiro tempo, abriram 2 a 0. Flávio marcou de cabeça aos 35 e aos 41 minutos, para delírio da torcida da casa. Na etapa final, o habilidoso Gilberto sofreu dois pênaltis. Converteu o primeiro, aos 19, e Manucho fez o segundo, 28.
Fatura liquidada, certo? Nada disso. Afinal, um time que tem estrelas com Keita, do Barcelona, e Kanouté, do Sevilla, merece respeito.
O jogador do time catalão marcou o primeiro gol de Mali, aos 34 do segundo tempo. Já o atacante companheiro de Luís Fabiano fez o segundo aos 42. Keita fez um belo gol aos 47 minutos e colocou fogo no jogo. E para desespero do torcedor local, Yatabare fez o gol de empate: 4 a 4. Jogo histórico.
Nesta segunda-feira, Argélia e Malauí fazem o outro confronto pela primeira rodada do Grupo A.
Togo espera resposta da CAF
Ainda na segunda-feira, pelo Grupo B, na conturbada Cabinda, Costa do Marfim e Burkina Faso se enfrentam. O outro jogo do grupo, que seria entre Togo e Gana, por enquanto, não acontece.
O "por enquanto" se deve a um pedido especial do ministério dos esportes de Togo à CAF (Confederação Africana de Futebol). Segundo o ministro Christophe Tchao, os atletas cumprirão um luto de três e, após esse período, o time está disposto a entrar em campo.
- Os jogadores estão indo com os corpos de seus irmãos mortos e nós pedimos à CAF que encontre uma maneira de entrarmos mais tarde na competição - disse.
A CAF ainda não se pronunciou a respeito.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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