
Segundo nota publicada no site da CBF, o nome do novo treinador será anunciado até o final deste mês de julho. Entre os mais cotados para assumir o cargo estão o de Luís Felipe Scolari, Mano Menezes e Muricy Ramalho. Leonardo e Ricardo Gomes também são comentados.
Em 60 jogos como técnico do Brasil, Dunga venceu 42 vezes, empatou 12 e perdeu seis. No período de quase quatro anos, conquistou os títulos da Copa América (2007) e da Copa das Confederações (2009), mas fracassou nos Jogos Olímpicos (2008) e na Copa 2010.
Comentário da Redação
E que venha um técnico
O anúncio da demissão de Dunga não pegou ninguém de surpresa. Talvez, o próprio treinador, que após deixar o cargo à disposição na entrevista coletiva da derrota para a Holanda, resolveu mudar o discurso na chegada ao Brasil. Ricardo Teixeira tratou de acabar com a ilusão do treinador.
O mandatário voltou a colocar o dedo na Seleção após quase dois anos. Em 2008, ele pediu a convocação de Ronaldinho nas Olimpíadas, e o fracasso do craque naquele torneio deu carta branca a Dunga para mandar e desmandar no time, nas convocações, na CBF e etc. Mas a derrota no Mundial foi o ponto final.
Dunga acumulou bons resultados durante os últimos quatro anos, mas nos dois torneios que precisava vencer, não teve sucesso (Olimpíadas e Copa). Seu maior mérito foi resgatar nos atletas a vontade de jogar na Seleção. Não vimos mais ninguém pedindo dispensa de convocações. Pelo contrário, vimos gente largando o clube para vestir a amarelinha.
Mas o grande erro do ex-capitão brasileiro, mais do que fechar os olhos para alguns jogadores de talento, foi transformar uma seleção reconhecida pela arte em um batalhão de guerra. Dunga passou do ponto entre a vontade e a raiva. Preferiu criar inimigos, como se esse fosse um estímulo a mais para as conquistas.
Esqueceu o que ele mesmo profetizava no início do trabalho, que a vontade de jogar pelo Brasil é a motivação que qualquer jogador precisar para vencer, independente de adversário ou supostos inimigos.
E o grande erro da CBF e do Sr. Ricardo Teixeira foi apostar em um líder, mas não em um técnico. Tenho quase certeza que o próximo comandante será, de fato, um técnico. Felipão, Mano Menezes, Muricy, ou quem sabe Vanderlei Luxemburgo.
Fica apenas a dúvida: quando teremos também um presidente de verdade?
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
Todas as suas seleções, Ricardo Portasio, sairam. E agora? Vai torcer para quem?
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