
O Inter era também o último brasileiro campeão da Libertadores. Entre 2006 e 2010, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro foram à decisão, mas sem sucesso. Este foi o 14º título de um clube do Brasil no principal torneio continental da América do Sul.
Jogando por um empate, o Inter levou um balde de água fria aos 42 do primeiro tempo. Fabian acertou um belo voleio e mandou a bola no ângulo do goleiro Renan: 1 a 0 Chivas e, dessa maneira, teríamos pênaltis no Beira-Rio.

O golpe de misericórdia colorado veio de outro jogador saído do banco. Giuliano, autor de gols decisivos contra o São Paulo e no jogo de ida contra o Chivas, marcou mais uma vez, aos 44. Nos acréscimos, Araújo marcou em rebote de falta cobrada por Bautista, mas a taça já estava nas mãos do Internacional.
Ficha do jogo
INTERNACIONAL 3 X 2 CHIVAS
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).
Data/Hora: 18/8/2010, às 22h (de Brasília).
Árbitro: Oscar Ruiz (COL).
Auxiliares: Abraham González (COL) e Humberto Clavijo (COL).
Renda/público: R$ 2.148.430,00 / 53.124 pagantes.
Cartões amarelos: Bolívar, Giuliano (INT); De Luna, Fabian, Bautista, Omar Bravo (CHI).
Cartões vermelhos: Araujo (CHI, 41'/2ºT).
Gols: Fabian, 42'/2ºT (0-1); Rafael Sobis, 16'/2ºT (1-1); Leandro Damião, 30'/2ºT (2-1); Giuliano, 44'/2ºT (3-1); Araujo, 47'/2ºT (3-2).
INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Mathias, 38'/2ºT) e D'Alessandro; Taison (Giuliano, 20'/2ºT) e Rafael Sobis (Leandro Damião, 27'/2º). Técnico: Celso Roth.
CHIVAS: Luis Michel, De Luna, Reynoso, Magallón e Ponce (Escalante, 34'/2ºT); Báez (Vázquez, 36'/2ºT), Araújo e Fabian; Arellano, Bautista e Omar Bravo. Técnico: José Luís Real.
Comentários da Redação
Jogou bola na hora certa

Mas o principal mérito do Inter foi ter encontrado o bom futebol no momento certo, na hora da decisão. E não foram essas contratações que resolveram essa questão. Nada me tira da cabeça que o grande responsável por isso foi Celso Roth, tão criticado por todos - inclusive este que vos fala -, mas que deu a volta por cima e transformou, em poucos jogos, um elenco de craques em um time campeão.
O técnico Jorge Fossati deu sua contribuição ao time, chegou até a semifinal, mas alguma coisa entre ele e o clube não se encaixavam. Talvez, fosse mesmo hora de mudar.
E Roth não teria conquistado sua primeira Libertadores se não tivesse Giuliano, que brilhou nos jogos decisivos. Se não tivesse D'Alessandro, outro que provou não ter medo de cara feia. Se não tivesse Kléber, que voltou a jogar em altíssímo nível (abre o olho, Mano Menezes!). Se não tivesse Leandro Damião, um garoto que entrou na hora certa para sacramentar o título vermelho.
Agora, já sem Sandro - outra peça-chave do time colorado -, o Inter terá um longo caminho pela frente até dezembro, quando deverá decidir o Mundial de Clubes mais uma vez, agora contra sua xará, Inter de Milão.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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