Com Robben, Sneijder e Affelay encostando no homem da frente, Van Persie, a Laranja Mecânica teve forte poder ofensivo e chegou a ter 70% de posse de bola no primeiro tempo. Não apenas dominaram, mas foram em busca do gol, criaram chances. Porém, faltou pontaria!
Mesmo com seis jogadores com vocação ofensiva no time na segunda metade da etapa final, os holandeses não conseguiram definir as jogadas com precisão. Em um dos lances mais bonitos do jogo, Sneijder deu passe fantástico de três dedos para Huntelaar e o atacante, de frente para o goleiro, não conseguiu aproveitar.
Na próxima rodada, a atual vice-campeã mundial enfrenta nada menos que a Alemanha. Mas entrará em campo sabendo o que precisa fazer nos jogos restantes para avançar. E se não houver mais zebras, a Laranja pode até jogar por empate e apostar as fichas em uma vitória simples em cima de Portugal, na última rodada, para passar de fase. Mas a Dinamarca, está aí, quietinha, querendo aprontar novamente...
Portugal endurece, mas Alemanha vence

A vitória deve ser ainda mais valorizada pela boa partida que os portugueses fizerem, sobretudo no aspecto tático. O duelo, aliás, foi bem mais truncado do que eu imaginava. Mesmo com as duas equipes praticamente numa formação com três atacantes (ou o chamado 4-2-3-1, com os "pontas" voltando e formando uma linha de três atrás do centroavante), o jogo foi estudado e bem marcado por ambas as equipes.
O diferencial foi a presença de área do Super Mário, que estava para ser substituído quando recebeu cruzamento e cabeceou com categoria para o gol, dando a primeira vitória à seleção que, na minha opinião (leia-se palpite), sairá com a taça ao final do torneio europeu.
Fotos: AP
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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