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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Comentário da Redação > Sem piedade

Aos 15 minutos do segundo tempo o placar já acusava 3 a 0 pro São Paulo contra o Botafogo. Aos 20, o grito de olé ensurdecia.

A vitória, que no final foi de 4 a 0, começou a ser construída aos 5 minutos do primeiro tempo, em (mais) um belíssimo gol de Luis Fabiano, que após receber passe açucarado de Jadson, driblou o zagueiro com um toque, o goleiro com outro, e matou a redonda no barbante com um terceiro, enquanto o zagueirão desesperado trombava com a trave.

Não fosse Jefferson, o ótimo goleiro do Glorioso, poderia ter sido 4x0 o placar do primeiro tempo. Fez pelo menos três defesas difíceis, duas depois de belas jogadas individuais de Lucas, que, sem dúvida alguma, vale o quanto pesa.

Apesar da superioridade são-paulina, o Botafogo até teve momentos de brilho na primeira etapa de jogo, mas em todos eles, ou a finalização foi mal feita, ou o jogador preferia cavar faltas em vez de tentar a jogada.

No segundo tempo, o time de Ney Franco voltou para finalizar o adversário, fato comprovado quando, aos 9 minutos, o técnico tirou o volante Paulo Assunção, para colocar o atacante Osvaldo.

A substituição surtiu efeito logo de cara e, aos 13, Osvaldo, bem colocado e oportunista, fez o segundo gol, aproveitando rebote de chute de Luis Fabiano, após mais um magnífico passe de Jadson.
Mal os cariocas assimilavam o golpe, Lucas fez mais uma bela jogada e, desta vez, resolveu arriscar de longe. Ótima escolha: terceiro tento.

Dali em diante o jogo ficou em ritmo de treino, com os jogadores tocando a bola, sem ameaçar a defesa alvinegra.

Aos 44, porém, o último golpe do massacre: Osvaldo foi lançado, driblou Jefferson e rolou para Cícero, que tinha substituído Luis Fabiano 15 minutos antes, fechar o caixão.

Um minuto depois o jogo acabou, sem acréscimos.

Até o juiz viu que já estava de bom tamanho.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Pouco exigido, mas estava sempre bem colocado. Ótimos reposições.
Douglas – BOM: Fez alguns bons desarmes, cujos resultavam em contra-ataques.
Rhodolfo – ÓTIMO: Paredão humano, não passou nada por ele.
Rafael Toloi – BOM: Seguro.
Cortez – REGULAR: Ele quer ser meia, não é possível. Nunca vai à linha de fundo, logo, não ajuda em nada no ataque. Pelo menos não compromete na defesa.
Denílson – BOM: Não teve muito trabalho, mas considero boa sua atuação.
Paulo Assunção – BOM: Toca bem a bola, marca sem violência, aumenta a segurança no meio.
(Osvaldo) – ÓTIMO: Fez um gol, deu uma assistência e vai fazer os zagueiros do Botafogo terem pesadelos com ele por um bom tempo.
Maicon – BOM: Ajudou Jadson e Lucas em diversos momentos. Depois, como volante, ficou mais preso, mas manteve a bola rodando.
(Wellington) – BOM: Voltando de contusão, foi mais cauteloso, mas manteve o alto nível do meio-campo.
Jadson – ÓTIMO: Mais uma assistência digna de aplausos. Merecia um gol para coroar a maior ousadia em campo que vem tendo ultimamente.
Lucas – ÓTIMO: Incansável, fez três lindas jogadas individuais. Uma delas culminou em um golaço.
Luis Fabiano – ÓTIMO: Mais um golaço, ótima movimentação e foi voluntarioso na defesa.
(Cícero) – BOM: Jogou quinze minutos e fez o seu. Tem estrela.
Tec. Ney Franco – ÓTIMO: Fez o time jogar dentro de suas características e matou o adversário sem muita dificuldade. Também teve sagacidade ao tirar um volante e colocar mais um atacante. Dali em diante, o jogo, que já estava fácil, ficou mais ainda.

Foto: Divulgação/São Paulo FC

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.


Por Thiago Jacintho | thi.jacintho@gmail.com

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