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quarta-feira, 23 de maio de 2007

Coluna > São Paulo e seu castelo de cartas

Dizem nos bastidores do Tricolor Paulista, que no Mundial do Japão em 2005, quando o time ainda se preparava para enfrentar o Al-Ittihad, o técnico Paulo Autuori, em conversa informal com Juvenal Juvêncio, disse que pensava em mudar o esquema tático. Do 3-5-2 para o 4-4-2. Juvenal respondeu: "Faça o que quiser, mas lembre-se: Nosso time é como um castelo de cartas. Se você tirar uma ele desmorona". O time venceu o torneio jogando com 3 zagueiros.

Depois daquele campeonato a base praticamente se manteve. As cartas que saíram foram substituídas por outras iguais ou melhores e o castelo, apesar de não ser tão bonito como antes, ainda era vigoroso. O São Paulo chegou à final da Libertadores e foi Campeão Brasileiro.

Mas para 2007 muitas coisas mudaram. As cartas da base são paulina foram tiradas e parece que ainda não encontraram cartas iguais para substituir. O atual técnico, Muricy Ramalho, ainda não conseguiu se definir por um esquema tático já que o usado ano passado, que tinha Mineiro, Danilo, Júnior em boa fase e Fabão, não funcionou sem eles.
Muricy sequer foi consultar o presidente sobre o assunto.Pelo contrário. Juvenal é quem veio desta vez conversar com o treinador e chegaram à conclsuão do time ideal para o começo do campeonato. O time ainda não rendeu o mesmo do ano passado e já surgem as primeiras notícias de focos de tensão dentro do elenco.Normal para um clube que vivia na mais completa paz.


Domingo tem clássico contra o Palmeiras. A chance de se reerguer passa ao lado da chance de fracasso. Resta saber como as cartas são paulinas vão reagir na má fase. Irão resistir aos grandes ventos ou cairão no primeiro sopro?







Redator:
Ricardo Pilat

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