
Candidato único, já que houve um rodízio de continentes e somente países da América do Sul puderam concorrer, o projeto brasileiro teve aceitação unânime do Comitê Executivo da Fifa. “Não foi fácil para o Comitê. Tivemos um trabalho de um grupo de inspetores, que visitaram esse continente de 190 milhões de habitantes que é o Brasil. O país está aprovado”, disse Blatter, em seu anúncio.
O evento na Suíça contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de 12 governadores, do ministro dos Esportes, Orlando Silva, do escritor Paulo Coelho, do atacante Romário e do técnico Dunga, da seleção brasileira. O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, foi o chefe da comitiva brasileira que apresentou o projeto do Brasil.
Com a escolha, essa será a segunda vez na história que a Copa do Mundo virá ao Brasil. A primeira foi em 1950, quando o Uruguai conquistou o título na final contra a seleção brasileira, no Maracanã.
Brasil deve gastar US$ 1,1 bi com modernização de estádios.
A expectativa da Fifa em relação à construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil é que o país tenha um gasto em torno de US$ 1,1 bilhão. O cálculo foi feito pela comitiva de inspeção, que passou por cinco cidades brasileiras de 23 de agosto a 1º de setembro, em cima dos projetos apresentados.O dinheiro para a construção e modernização dos estádios escolhidos para abrigarem as sedes da Copa do Mundo de 2014, confirmada pela Fifa para o Brasil nesta terça-feira, em Zurique, virá de investimento privado ou de PPP (Parcerias Público Privadas). A intenção inicial, ao menos, é que os governos gastem menos.
Em seu relatório de inspeção, divulgado oficialmente na semana passada no site oficial da entidade, a Fifa alerta a CBF para a escolha das cidades anfitriãs. A preocupação é com um processo e o progresso das construções ou modernizações, para que todas recebam o aporte financeiro adequado no tempo correto.
A expectativa da CBF é que das 18 candidatas a sede, 12 sejam escolhidas como sede. Esse, no entanto, é um desejo do presidente da entidade, Ricardo Teixeira. Fifa, publicamente, diz gostar de um torneio com oito a dez sedes.
Uma das justificativas de Teixeira para querer 12 cidades é que o Brasil é um país muito grande e necessita distribuir melhor suas cidades anfitriãs. O fato é que o presidente da CBF que agradar ao máximo de pessoas possíveis para evitar problemas políticos mais adiante.
A escolha das cidades sedes deve ser feita até a metade do ano que vem para que o processo de construção e modernização dos estádios seja acelerado.
fonte: gazetaesportiva e uol
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