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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Campeonato Brasileiro> É Penta!

* Tricolor conquista o bicampeonato brasileiro, o quinto título do principal torneio do país.

O São Paulo é bicampeão brasileiro sob o comando do técnico Muricy Ramalho e conquistou o principal título do futebol nacional pela quinta vez (1977, 86, 91, 2006 e 07). O pentacampeão dominou o América-RN do início ao fim do jogo. Criou inúmeras chances de gols, mandou bola no travessão, exigiu boas defesas de Sérvulo e perdeu muitos gols. Venceu por 3 a 0, gols marcados por Hernanes, Miranda e Dagoberto. O tricolor chegou aos 73 pontos e não pode ser mais alcançado por ninguém.

Animada, a torcida fez a maior festa no Morumbi, gritou olé, o nome do treinador e de todos os jogadores, em especial o do ídolo Rogério Ceni. Para completar a festa, a derrota do rival Corinthians para o Flamengo foi comemorada pelos são-paulinos.

O São Paulo volta a campo somente no dia 7 de novembro, às 21h45m, em Caxias do Sul, no Estádio Alfredo Jaconi, para enfrentar o Juventude. O América-RN, rebaixado há tempos, encara o Botafogo, domingo, às 18h10m, no Machadão, em Natal.

Torcida lembra de Telê

Momentos antes de iniciar a partida, a torcida homenageou Telê Santana, que iniciou a trajetória internacional do clube, com as conquistas do bicampeonato da Libertadores e do Mundial de Clubes em 92 e 93, além de outros inúmeros títulos: "Olê, olê, olê...Telê, Telê". O Velho Mestre, no céu, deve ter aberto um sorriso de satisfação.


Em campo, o São Paulo acuou o América na defesa e foi perdendo um gol atrás do outro. Logo no início, Breno, Dagoberto e Jorge Wagner desperdiçaram boas chances para abrir o placar. Aos 12, após falha do Sérvulo, Breno cabeceou para fora. Em seguida, após brilhante jogada de Aloísio, Jorge Wagner falhou na finalização. O mesmo aconteceu com Dagoberto, que invadiu a área e tocou em cima do goleiro.


A pressão tricolor era tamanha que em determinado momento do jogo apenas Rogério Ceni ficou na defesa. Os demais 21 jogadores estavam no campo de defesa do América. Aos 28 minutos, após cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Richarlyson cabeceou e Ney Santos salvou em cima da linha.


Sem conseguir furar a retranca do rival na troca de passes, o São Paulo resolveu arriscar chutes de fora da área. E foi assim que Hernanes, aos 38, em belo arremate de longa distância, abriu o placar. Aos 43, em cobrança de falta, Rogério Ceni carimbou o travessão do goleiro Sérvulo.


Na etapa final, logo no primeiro minuto, Jorge Wagner foi lançado por Aloísio, invadiu a área e perdeu gol incrível. Mas o meia se redimiu em seguida, após cobrar escanteio preciso. Miranda, de cabeça, ampliou o placar. Depois, o jogo virou uma festa.


Com a vitória no bolso, o São Paulo passou a tocar a bola para a torcida gritar olé, o nome dos jogadores, de Muricy Ramalho, e novamente de Telê. Os jogadores deixaram de lado a objetividade e partiram para as jogadas de efeito.


A torcida do São Paulo voltou a fazer a maior festa no Morumbi, quando foi anunciado o segundo gol do Flamengo, que virou o placar com o ex-corintiano Roger. Depois, aos 28, Rogério Ceni, cobrando falta, exigiu boa defesa de Sérvulo. E, aos 31, Souza, que havia acabado de entrar, cruzou para Dagoberto, de cabeça, marcar o terceiro gol.


Ficha Técnica

SÃO PAULO 3 x 0 AMÉRICA-RN
Rogério Ceni
Breno
(Danilo Silva)
André Dias
Miranda
Leandro
Hernanes
Richarlyson
Jorge Wagner
Júnior
(Souza)
Dagoberto
Aloísio
(Borges)
T: Muricy Ramalho
Sérvulo
Carlos Eduardo
Rogélio
Robson
Ney Santos
Marquinhos Mossoró
Joelan
Toni
Leandro Sena
(Washington, depois)
(Léo Papel)
Berg
Giovane
T: Paulo Moroni
Gols: Hernanes, aos 38 minutos do primeiro tempo. Miranda, aos 3, e Dagoberto, aos 31 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Robson (América)o
Árbitro: Lourival Dias Lima Filha (BA)
Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Ângela Paula Ribeiro (MG)
Data: 31/10/2007
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP)
Público: 69.874 pagantes
Renda: R$ 1.042.850,00


fonte: globo.com

Comentário da Redação
Orgulho de ser São-paulino.

Cada vez mais, me orgulho de bater no peito, e dizer: - Sou são-paulino. Um time de tantas glórias, o maior do Brasil. Um clube diferenciado, estruturado. Um time que caso disputasse, um campeonato europeu, não faria feio a ninguém.


Uma diretoria, que é exemplo para todas as outras no Brasil. Um elenco invejado, por todos os técnicos. Um treinador que ama sua equipe, e não quer saber de corpo mole. Esse é meu time.


Esse é o time, que ensinarei meu filho a amar. Esse é o time. Que me dá mais alegrias, do que tristezas. Esse é o time do meu coração. São Paulo Futebol Clube, o tricolor mais querido do mundo.


Como não citar meu maior ídolo, Rogério Ceni, ele é o espelho do que é o time do São Paulo. Um time aguerrido, apaixonado pelo Morumbi, encantado com as arquibancadas lotadas, e apenas a camisa do tricolor acima de tudo.


Como não citar Miranda, Alex Silva, Breno e André Dias, gigantes, fizeram da defesa são-paulina uma verdadeira muralha, quase intransponível.


Não tem como falar de Hernanes, sem falar de Richarlyson, ou vice-versa. Os dois assumiram a dura missão de substituir a incrível dupla, Josué e Mineiro. E fizeram a torcida esquecê-los. Certamente a melhor dupla de volantes do país.


Também temos Leandro, Jorge Wagner, Souza, polivalentes, corriam o gramado inteiro. Armavam, batiam em gol, empolgavam a torcida.


E o ataque, Dagoberto, Aloísio, Borges e Tardelli. Brigando com a defesa adversária, souberam escutar e melhorar quando eram criticados, pela falta de gols.


E também Junior, soube esperar sua chance na equipe, voltou no final para dar tranqüilidade, e ajudar os mais novos a levar a equipe ao penta.


Parabéns São Paulo, comissão técnica, jogadores, torcida. Pois seu time é de fato o único pentacampeão brasileiro.









Redator:
Marco Miranda

marco_mirand@yahoo.com.br

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