Mudou!

O Redação do Esporte mudou de hospedagem! Acesse nosso conteúdo atualizado em: www.redacaoesporte.com.br

domingo, 27 de abril de 2008

Coluna > Domingueira do Pilat

Especial Senna - Parte 3
Alma de Campeão

Aos 28 anos, Ayrton entrava em uma fase da vida que ele só consegueria provar ao mundo que ele era bom mesmo se conquistasse um título. Engraçado pensar desse jeito, pois alguém que consegue resultados expressivos em equipes pra lá de discretas como Toleman e Lotus, não poderia ser alguém comum. Entretanto, estes feitos não teriam o menor efeito se não viessem acompanhados de um Tri Mundial.

Em 88 ele chegou finalmente à McLaren. Ao seu lado um rival indesejado, o francês Alain Prost, Bi-Campeão do Mundo. Indesejado para outro, não para Senna. Talvez, se Prost não fosse seu companheiro e rival, o brasileiro não teria conseguido tanto na F1.

Seu primeiro triunfo pela nova escuderia veio em San Marino, e sua primeira grande batida veio no túnel em Monaco.

Durantes 16 etapas em apenas uma a McLaren não saiu no topo do pódio. Senna e Prost monopolizaram a temporada, e restava saber quem ganharia o duelo interno.

No Japão, última etapa do mundial, Senna dependia só de si para sair campeão, mas saindo na pole ele teve um problema na largada, e caiu para o 14º lugar. Uma corrida de recuperação e Senna estava atrás de Prost logo na 27ª volta. O francês não aguentou e viu Ayrton campeão pela primeira vez.

Polêmica

No ano seguinte a decisão do título novamente foi entre os dois pilotos da McLaren e novamente foi decidida em Suzuka. Nessa época os dois já eram inimigos declarados pois durante todo o ano foram travados brigas violentas entre eles.

Na prova japonesa Prost chegou com vantagem e tentou jogar Senna para fora, forçando uma duplo abandono, em uma manobra até hoje polêmica. O francês saiu, o brasileiro não. Ele contou com a ajuda dos fiscais da prova, voltou, foi para o box, trocou o spoiler dianteiro e voltou para a pista.

Senna venceu e provou novamente que era melhor. Só que a FIA não achou bem assim. Os comissários da entidade anularam o resultado da prova alegando que, ao voltar à pista, o brasileiro não havia contornado a chicane. Foi uma decepção para o Brasil e para Senna que quase saiu da categoria.

Bi e Tri

Senna continuou, entretanto, à frente de sua McLaren e resolveu conquistar a viangança contra Prost e a FIA dentro das pistas. A mudança foi geral no Mundial. Prost foi para a Ferrari fazendo grande dupla com Nigel Mansell, enquanto Gerhard Berger seria companheiro de Ayrton.

Os dois se separaram mas a rivalidade continuou. De novo a briga entre os dois foi até o final, e mais uma vez no Japão seria decidido o destino da categoria. E dessa vez quem foi "sujo" foi Senna, que travou uma briga feroz na primeira volta e um acidente entre os dois garantiu o Bi-Campeonato.

Em 92 a briga foi contra Mansell, agora na Williams Renault, equipe em total ascensão. A disputa ficou mais uma vez para o Japão, e Mansell errou na largada dando o Tri-Campeonato para Ayrton Senna do Brasil.

Em 92 Mansell conquistou enfim seu título, e em 93 foi a vez de Prost, também na Williams, sagra-se campeão. Este ano, inclusive, foi importante pis, enfim, Senna e Prost chegariam a um acordo de paz. Ufa!

Senna já era um campeão, 3 vezes aliás, e não precisava de mais nada para estar na história da F1. Mas faltava um capítulo... o último desta história vitoriosa: Senna foi contratado pela melhor equipe do Mundial, a Williams.

O restante desta emocionante história você confere semana que vem...

Bom domingo a todos.











Colunista: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário