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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Copa Libertadores > Santos abre boa vantagem na Vila

* Vitória por 2 a 0 sobre o Cúcuta deixa o Peixe perto da vaga

O Santos conseguiu o que queria: uma vitória confortável no jogo de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, contra o Cúcuta Deportivo da Colômbia. O placar de 2 a 0 garante ao Peixe a possibilidade de perder por até 1 gol de diferença no jogo de volta, para ainda assim passar de fase.

O destaque da partida ficou por conta da estréia de Lima, que fez o seu gol, e da fumaceira que tomou conta da Vila Belmiro. O jogo de volta acontece no próximo dia 8 de maio, em Cúcuta.

Estrela de Lima

O Santos logo de cara resolveu pressionar o time colombiano contando com o apoio dos mais de 17 torcedores que compareceram no Estádio Urbano Caldeira. Roubando a bola no campo de ataque as jogadas de perigo iam surgindo aos poucos.

E aos 18 minutos, na primeira grande chance a bola estufou as redes. Cruzamento de Betão, improvisado na Lateral-Direita, e gol de Lima que estava muito bem posicionado. O estreante mostrou que tem estrela, e o Santos abriu o placar, 1 a 0.

O Peixe continuou na pressão, e com bom futebol. Nos 15 minutos finais o jogo esfriou um pouco e o Cúcuta também começou a jogar. Contudo, não houve perigo para a defesa santista.

Fumaça, gol e alegria

O jogo no segundo tempo começou em ritmo acelerado para o Santos que sabia que o resultado de 1 a 0 ainda não era tranqüilo. Entretanto, quando o Alvi-Negro mandava no jogo, o estádio foi tomado por uma nuvem de fumaça causada por sinalizadores acesos pelos torcedores santistas.

Após 5 minutos paralisada, a partida seguiu sem que o Santos diminuísse o ritmo. Só que aos 18, Amarilla avançou pelo meio e deu um toque para tentar encobrir Fábio Costa. O goleiro se esticou todo para fazer uma grande defesa.

Então, aos 25 minutos, em cobrança de falta venenosa, Molina mandou no meio da área, e contou com um desvio da zaga colombiana e de uma falha do goleiro Castellanos para abrir 2 a 0 no placar. Foi o sexto gol do meia santista na Libertadores.

A situação era confortável, mas Wesley tratou de dar emoção ao jogo. Aos 29 minutos ele chutou a bola na direção de um adversário caído, quando a partida já estava parada, e acabou expulso pelo árbitro mexicano Marco Rodríguez.

Apesar de ter um homem a menos, o Peixe foi quem teve a melhor chance nos minutos finais, com Mao Molina que chutou cruzado, para defesa de Castellanos. O Cúcuta tocou muito a bola mas não achou espaço para furar a defesa alvi-negra. E o placar ficou assim, 2 a 0.

Ficha do Jogo
SANTOS 2 x 0 CÚCUTA-COL
Fábio Costa
Betão
Fabão
Marcelo
Kléber
M. Guerreiro (Adriano)
Rodrigo Souto
Molina (R. Tabata)
Wesley
Lima (Trípodi)
Kléber Pereira
T: Emerson Leão
Castellanos
García (Cabrera)
Cordoba
Portocarrero
González
Charles Castro
Zapata
James Castro (Pajoy)
Amarilla (Romero)
Macnelly Torres
Urbano
T.: Pedro Sarmiento
Gols: Lima, aos 18 minutos do primeiro tempo; Molina, aos 25,
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Molina, Kléber Pereira (Santos), Torres (Cúcuta)
Cartões vermelhos: Wesley (Santos)
Árbitro: Marco Rodríguez (México)
Auxiliares: José Camargo (México) e Arturo Velázquez (México)
Data: 1º/5/2008
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Público: 17.282 pagantes
Renda: R$ 406.720,00

Foto: EFE

Comentário da Redação
Um show de Libertadores

O Santos está se mostrando o time mais "Libertadores" desta edição da Libertadores. Seus jogos são regados a todos os ingredientes de um torneio sulamericano: Briga, garra, raça, disposição, torcida vibrante, fumaça, gols decisivos... enfim, creio que todos que gostam da Copa estão acompanhando os jogos do Peixe com gosto.

Na partida de ontem o Santos deu um banho de disposição. Nem tanto tático, mas também foi importante esse aspecto. Leão armou a equipe para evitar que o Cúcuta jogasse no ataque, trabalhando para roubar a bola ainda no campo de defesa do adversário.

A pressão deu certo e o resultado foi mais do que justo. Ao contrário da expulsão de Wesley, que na minha opinião (que parece isolada na imprensa), não merecia ir para o chuveiro mais cedo. Um amarelo cairia bem, apesar de que eu concordo que a atitude do camisa 25 foi desnecessário. O árbitro mexicano era muito exagerado.

O resultado é ótimo, só que ainda nada está ganho. Espero que Leão não invente de acrescentar um zagueiro na Colômbia, e que jogue com a mesma disposição de ontem, para garantir presença nas quartas.

Conceitos

Fábio Costa - BOM: Só não ganha nota melhor porque no final do jogo fez uma bobagem e deu um soco no adversário caído.
Betão - BOM: Também só não ganha nota melhor pois se empolgou no final do jogo e quis fazer graça. Mas foi muito bem na lateral e deu o passe pro primeiro gol.
Fabão - PÉSSIMO: Nota zero para o departamento de preparação física do Santos que ainda não conseguiu colocar o zagueiro em forma. Com todo o respeito, Fabão é um trambolho em campo.
Marcelo - BOM: Esteve bem seguro e teve que consertar umas bobagens de Fabão.
Kléber - BOM: Teve papel importante taticamente, ajudando o Santos na saída de bola pelo meio.
M. Guerreiro - BOM: Entre uma canelada e outra, muita vontade.
(Adriano) - BOM: Entrou para segurar o ímpeto colombiano e foi bem.
Rodrigo Souto - ÓTIMO: Melhor em campo. Deu combate, armou o jogo, voltou para ajudar na defesa, foi um leão.
Molina - BOM: Esteve meio apagado em alguns momentos, mas sempre que foi exigido correspondeu e marcou o seu gol.
(R. Tabata) - REGULAR: Como sempre esteve meio atrapalhado.
Wesley - REGULAR: Não achei justa sua expulsão, mas até então vinha jogando de forma discreta.
Lima - BOM: Não é qualquer um que balança as redes logo na sua estréia na Libertadores.
(Trípodi) - SEM CONCEITO: Pouco tempo para avaliar.
Kléber Pereira - BOM: Lutou muito e criou boas chances.
T: Emerson Leão - BOM: Dessa vez armou bem o time e não deu chance para que o adversário pudesse jogar.

Direto da Redação







Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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