* A Opinião da Redação
Não há nada mais triste do que ver um jogo da seleção brasileira atualmente. Em pouco mais de 2 anos, o que era motivo de orgulho para os brasileiros, ver a amarelinha em campo, virou algo sem graça, e mais do que isso, indiferente.
Há muito que a Seleção não causa mais a mesma paixão que causava antes, mas desde o fracasso no mundial, e da chegada de Dunga ao comando técnico a coisa degringolou de vez. Perder ou ganhar não muda em nada a vida dos brasileiros.
E foram uma série de equívocos que causaram este efeito. Primeiro que o Brasil não joga no Brasil. Vive na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Arábia, no raio que o parta! Pode isso? Como você vai explicar para um menino que gosta de futebol que aquele é o time que ele deve torcer, se ele nunca viu um jogo daquele time, muito menos aqueles jogadores? Tal fenômeno observa-se hoje, onde você encontra garotos que já admitem torcerem para outras seleções.
Perdemos a identificação com a Amarelinha. Aliás, a seleção virou algo ultrapassado. Os clubes pagam fortunas por seus atletas e fazem bem em não liberar quando assim podem fazer. O torcedor gosta de ver seu time em campo, mas nem liga se o Brasil perdeu da Venezuela.
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Soluções para os problemas existem, mas não são nada práticas, ao menos para a cartolagem da CBF, mais preocupada com o dinheiro do que com a imagem da seleção.
Por exemplo, para jogar com a Venezuela não era mais oportuno atuar aqui no país? No Nordeste, no Sul, não importante, mas no Brasil, nossa terra! Se é para jogar fora, porque não ir a Europa, onde os atletas atuam, e enfrentar um adversário de verdade, um desses que disputam a Euro? Medo de perder? Seria muito menos vergonhoso cair diante de uma Holanda, por exemplo.
A sorte de Dunga é que ninguém viu esse vexame (jogo de sexta à noite...), mas é bom saber que na quarta do dia 18 todos estarão ligados no duelo com a Argentina. Essa sim ainda faz o brasileiro ter alguma lapso de paixão por sua seleção.
Wilson, Wilson...
Wilson Souza de Mendonça, ou seja lá o quer for. Este árbitro tem o dom de se meter em encrenca. Neste domingo, mais uma vez, lá estava ele exercendo seu passatempo favorito: aplacar cada vírgula da regra.
Pior que ele são esses cartolas que adoram acrescentar novidades nas regras que além de não contribuir para melhorar o jogo, ainda dão munição para que maníacos como este tal de Wilson possam aprontar das suas.
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