Na Semana em que comemoramos o Dia dos Namorados, vale relembrar belos casais do futebol. Nem tão belos por sua beleza física, mas pela arte que exibiam dentro dos gramados. Duplas perfeitas, que de tão entrosados pareciam uma única pessoa.Sempre que pensamos em duplas no futebol, lembramos de Pelé e Coutinho, do ataque fabuloso do Santos no anos 60. Eles foram responsáveis pelas maiores pinturas daquela época. Faziam tabelas sensacionais, que eram totalmente alheias a qualquer tipo de marcação.
O segundo melhor jogador da história do futebol também teve seu parceiro ideal. Careca e Diego Maradona, foi o casamento perfeito. Maradona nunca teve com quem jogar na Argentina, e encontrou seu parceiro jogando em terras italianas.
Romário teve muitos parceiros. Começou jogando ao lado de Roberto Dinamite, teve Bebeto, Ronaldo, Edmundo, mas segundo o próprio baixinho, foi o dinamarquês Michael Laudruo o jogador que mais o completou.
Tempos antigos, e futebol de primeira, com duplas como Puskas e Di Stéfano, ou George Best e Bob Charlton.
Mais recentemente no Brasil tivemos Evair e Edmundo, que brilharam no Palmeiras e no Vasco. O Santos que teve Diego e Robinho, mostrando que tem vocação para formar casais.
E porque não falar de duplas de outras posições: Mineiro e Josué, os super volantes do tricolor. São Paulo que também foi responsável por um casal e tanto na defesa: Oscar e Dario Pereyra.
Teve uma dupla que de tão próxima, virou um casal de verdade: Washington e Assis, que jogaram juntos no Atlético-PR e no Fluminense, conhecidos como Casal 20.
Tem casais que a mídia nunca deu o devido destaque. Paulo Nunes e Jardel foram incríveis. Paulo pediu divórcio, e também se deu bem com Oséas ao seu lado. York e Cole ficarão para sempre marcados como a dupla de ataque do título europeu de 99 do Manchester United, mas pouca gente dá o devido valor para aquele casal.
E claro, alguns nunca tiveram um companheiro de verdade e morrerão "solteiros". Cruyff, Zico, Leônidas da Silva, Zizinho são alguns exemplos de jogadores que jogaram em belas equipes, contudo, foram sempre o grande centro das atenções e nunca formaram um "casal" dentro de campo.
O Timão foi responsável por 2 dos maiores solteirões da história do futebol: Rivelino, nos anos 60 e 70, e Neto nos anos 80 e 90. O primeiro acabou saindo do clube semtítulos, o que acabou deixando sua imagem desgatada com a torcida. Já o segundo venceu um Campeonato Brasileiro praticamente sozinho, mostrando que é melhor ficar sozinho do que mal acompanhado.
O Dia dos Namorados passou e hoje são poucos os casais no futebol. Talvez Cristiano Ronaldo e Rooney, Eto'o e Ronaldinho... e pára por aí, infelizmente. Saudades dos casais...
Direto da Redação
Colunista: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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