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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Copa Libertadores > Em vantagem, Flu joga a sua vida contra o Boca Juniors, no Maracanã

* Tricolor pode empatar por 0 a 0 e 1 a 1 que se classifica para a final; os argentinos apostam em Riquelme e nos bons números

O jogo da vida, o mais importante da história. É desta maneira que o Fluminense encara a segunda partida da semifinal contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã. Como arrancou um empate por 2 a 2 na Argentina, o Tricolor pode empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 e ainda assim se classificar para a final da Taça Libertadores. Caso aconteceça outro 2 a 2, a disputa vai para as penalidades. O time terá o apoio maciço dos torcedores, que encararam longas filas, esgotaram os ingressos, e prometem uma festa grandiosa.

O principal jogador do Boca, o camisa 10 Riquelme, está confirmado no jogo e é uma preocupação a mais para os tricolores. A missão do Flu nesta quarta é acabar com a fama do time argentino de eliminar os brasileiros na Libertadores. Em 13 confrontos, o Boca levou a melhor em 12. Só o Santos de Pelé eliminou a equipe da Bombonera. Os números do Tricolor dentro do Maracanã no torneio, no entanto, são animadores. O time tem 100% de aproveitamento: cinco vitórias, 13 gols a favor e apenas um gol contra.

Flu garante que o Boca não assusta

No Fluminense, o técnico Renato Gaúcho tem a missão de fazer os seus jogadores entrarem em campo com o pensamento de que a batalha ainda não está vencida. Ele não quis adiantar se fará marcação especial em Riquelme, e disse que a tradição do rival não o assusta. Com todos os titulares à disposição, o comandante tricolor deverá repetir a escalação do time que jogou na Argentina, com a exceção de Ygor, que estava machucado e retorna no lugar de Maurício.

- Não vou agradecer o esforço dos jogadores até agora, vou exigir a classificação. Quem chegou até aqui não pode achar que já deu tudo. Só estaremos com a missão cumprida quando formos campeões. A equipe, o que temos que fazer, se vamos fazer marcação especial, está tudo na minha cabeça. O Boca não nos assusta, pode até passar, mas até hoje não nos eliminou. Eles não tiveram respeito com a gente na Argentina, só depois do jogo - afirma.

O camisa 10 Thiago Neves alerta para o perigo do time se fechar e levar sufoco do Boca. Ele acredita que a chave para o sucesso do Fluminense nesta quarta é marcar em cima os principais jogadores argentinos e respeitar sempre o Boca.

- Não podemos jogar para empatar, mas temos que ter tranqüilidade. Precisamos anular os principais jogadores deles, fazer um bom jogo e sair com a classificação. Se estivermos na frente no segundo tempo, aí sim podemos segurar mais. O Boca não é qualquer time, precisamos respeitar muito - diz.

Com Riquelme, Boca tenta manter fama de se dar bem no Brasil

O Boca Juniors desembarcou no início da noite desta terça-feira no Rio de Janeiro e fez um rápido reconhecimento do gramado do Maracanã. Os jogadores nem chegaram a tirar a roupa de viagem e entraram no campo de tênis. Apesar de o técnico Carlos Ischia não ter divulgado oficialmente a escalação, a equipe deve ter duas mudanças em relação ao time que empatou a primeira partida contra o Fluminense, em Buenos Aires. Ibarra volta a lateral direita no lugar de Maidana e Vargas entra no meio-campo na vaga de Chávez.

Os argentinos confiam no bom retrospecto fora de casa nesta Libertadores. Nas oitavas-de-final, o time argentino venceu e eliminou o Cruzeiro no Mineirão. Nas quartas, foi a vez do Atlas, do México, perder em casa por 3 a 0. O próprio site oficial do time argentino lembra ao torcedor que o Boca Juniors comemorou três dos últimos quatro títulos da Libertadores em terras brasileiras (contra Palmeiras, Santos e Grêmio).

Renato Gaúcho minimizou a presença do meia Riquelme entre os titulares e preferiu não comentar o fato do Boca ter optado por não treinar no Rio.

- Minha única preocupação é colocar a faixa de campeão - decreta.

FICHA DO JOGO:
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 4 de junho de 2008, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Carlos Torres (Paraguai)
Assistentes: Manuel Bernal (Paraguai) e Emigdio Ruiz (Paraguai)

FLUMINENSE: Fernando Henrique; Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor (Maurício), Arouca, Conca e Thiago Neves; Cícero e Washington. Técnico: Renato Gaúcho

BOCA JUNIORS: Caranta (Migliore); Ibarra, Cáceres, Paletta e Morel Rodríguez; Chávez (Vargas), Battaglia, Dátolo e Riquelme; Palacio e Palermo. Técnico: Carlos Ischia

Fontes: Globo.com e Lancenet

Comentário da Redação
Final antecipada

O jogo de hoje a noite entre o Fluminense de Thiago Neves e o Boca Juniors de Riquelme é encarado como uma decisão, e não poderia ser diferente, pois a equipe da LDU - que já está na final depois de passar pelo América do México - certamente cairá contra o vencedor do clássico entre argentinos e brasileiros.

E se não fosse o Boca Juniors o adversário do Fluminense nesta semi-final, eu já daria a vaga para o Flu, por tudo que o time brasileiro fez. Não perdeu em casa na Libertadores, fez uma campanha brilhante na 1ª fase em um grupo que não era nada fácil, está com um time muito determinado e tem a sorte do seu lado ainda, como foi contra o São Paulo, que fez gol no último minuto, e contra o próprio Boca, que contou com um frango do goleiro argentino para conseguir um belo resultado na Argentina.

Mas como eu disse, o adversário é o Boca! Um time com uma história e tradição fantásticas, é um time extremamente frio em decisões e fora de casa é tão perigoso como na sua casa. Portanto, apesar de estar tudo a favor do Tricolor, é um jogo sem favorito, e que só temos uma certeza: Será um jogaço.

Direto da Redação

Estagiário: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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