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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pequim2008 > Boletim Olímpico

Vôlei Feminino - Brasil passa fácil pelo Cazaquistão

Depois de perder para a China, a seleção feminina brasileira voltou a vencer com facilidade no Grand Prix. Na madrugada desta sexta-feira (horário de Brasília), em apenas 1h02m de partida, as brasileiras derrotaram a seleção do Cazaquistão sem dificuldades por três sets a zero (25/10, 25/17 e 25/19), no ginásio Vinh Phuc Hall, em Hanói, no Vietnã. Neste sábado, a seleção volta à quadra para enfrentar a Turquia, às 6h30m, com transmitição ao vivo pelo canal SporTV.

Se o time cazaque já não é grandes coisas com todas as suas titulares, sem sua principal jogadora, Yelena Pavlova, foi presa muito fácil para a seleção do técnico José Roberto Guimarães. Apenas no terceiro set, as brasileiras tiveram algumas dificuldades, mas muito mais por ter relaxado um pouco. Com o resultado desta sexta-feira, a seleção soma agora três vitórias e uma derrota.


O jogo

O Brasil começou com Thaisa no meio de rede e logo abriu uma boa vantagem de 5 a 1, quando o técnico do Cazaquistão pediu o primeiro tempo da partida. Não adiantou, o brasil foi para a primeira parada técnica com 8 a 3 a seu favor. A partida continuou fácil para as brasileiras, que foram para a segunda parada técnica com 16 a 6.

Atuando com seriedade, com boas variações de jogadas de ataque, as brasileiras não tiveram dificuldade alguma para fechar o primeiro set. No fim, o técnico José Roberto Guimarães testou Mari como levantadora e foi dela o passe para Joycinha cortar e dar números finais ao primeiro set: 25 a 10.

O segundo set começou mais equilibrado e o time brasileiro foi com pequena vantagem para a primeira parada técnica: 8 a 6. As brasileiras imprimiram um ritmo mais forte e chegaram a 16 a 9. Após três pontos seguidos das cazaques, Zé Roberto pôs Paula Pequeno em quadra pela primeira vez.

Embora tenha cometido alguns erros, o Brasil continuou tranqüilo na dianteira do marcador e numa jogada equivocada do adversário fechou o segundo set em 25 a 17.

Com Carol Gattaz no lugar de Fabiana, a seleção brasileira começou o terceiro set enfrentando dificuldades e atrás no marcador. O time cazaque estava melhor em quadra e abriu quatro pontos de vantagem: 8 a 4.

As brasileiras voltaram da parada técnica mais equilibradas e conseguiram o empate em 11 a 11, após bom saque de Sassá que Thaisa aproveitou. Logo depois, jogada semelhante e o Brasil pela primeira vez no set conseguiu ficar à frente: 12 a 11.

A seleção brasileira relaxou um pouco nesta etapa da partida e o jogo ficou tecnicamente ruim, com ambas as equipes cometendo muitos erros. Mas o time brasileiro mantinha-se na frente no marcador sem dar chance às adversárias, chegando a 19 a 16 após um equívoco bizarro do Cazaquistão. Com o jogo sob controle, as brasileiras fecharam o set e a partida com 25 a 19, com ataque de Thaisa.


Times

Brasil - Carol Albuquerque, Thaisa, Fabiana, Sassá, Jaqueline e Sheilla. Líbero: Fabi. Entraram: Mari, Joycinha, Paula Pequeno e Carol Gattaz.
Cazaquistão - Olga Grushko, Natalya Zhukova, Olga Karpova, Xeniya Ilyuchshenko, Irina Zaitseva e Inna Matveyeva. Líbero: Yelena Ezau. Entraram: Olga Nassedkina, Stanislava Yavorskaya, Yuliya Kutsko e Korinna Ishimtseva.


Vôlei Masculino - Ricardinho dispara: 'Bernardinho é uma pessoa que morreu para mim'

Afastado da seleção brasileira de vôlei às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, o levantador Ricardinho permanece muito magoado com o técnico Bernardinho e seus antigos colegas. Em entrevista à revista "UM", o jogador garantiu que não tem planos de voltar a defender o Brasil.

- O Bernardinho é uma pessoa que morreu para mim. Passei por muita tristeza, sofri pra caramba. Se ele (Bernardinho) me ligar, querendo resolver o caso, simplesmente vou responder 'não quero, muito obrigado'. Não conseguiria aceitar depois de tanto tempo - admite Ricardinho, de 32 anos.


Se ele (Bernardinho) me ligar, querendo resolver o caso, simplesmente vou responder 'não quero, muito obrigado'. Não conseguiria aceitar depois de tanto tempo"


O levantador disse ainda que teve atritos com o treinador por reinvindicar os direitos dos jogadores, o que seria uma de suas funções enquanto capitão do grupo.

- Como capitão, estava na linha de frente mesmo. Reivindicava pelos nossos direitos e isso pode ter criado algum atrito. Participei da conversa sobre a divisão de prêmios, também conversamos sobre longas viagens desgastantes. Sei que no dia da apresentação para o Pan, no Rio, a única desculpa que recebi do Bernardinho para minha dispensa era o desgaste no nosso relacionamento - lembra o levantador.

Ricardinho se mostrou especialmente decepcionado com o atacante Giba, a quem tinha como um irmão na seleção brasileira.

- Não somos mais amigos, agora é tudo no profissional. Eu acreditava que ele deveria ser o cara que tinha de apontar o que fiz de errado, o que o Bernardo fez de errado. E todo mundo errou. No começo foi a pessoa que me deixou chateado, mas agora, com calma, entendo que essa é a personalidade dele, em cima do muro. Não poderia esperar do Giba essa reação porque é o jeito dele. Ele não era o amigo que eu pensava que ele fosse.Sobre sua relação com Gustavo, com quem passará a jogar, já que se transferiu para o Treviso, da Itália, Ricardinho afirmou que a relação será apenas profissional.- Agora, no Treviso, com o Gustavo, será estritamente profissional. Não adianta falar que vou sair pra jantar com ele porque isso não vai rolar. Mas na quadra jogamos junto, não há qualquer problema - garante. Apaixonado pelo esporte, Ricardinho revelou que pretende se tornar técnico depois de se aposentar.

- Há uns dois anos eu procuro me aperfeiçoar mais nesse caminho, tentando tirar o melhor de cada técnico, do Andréa Giani (italiano), do Julio Velasco (argentino) e até do Bernardinho. Não quero repetir os erros que eles cometeram. A manha de ser técnico é conhecer cada profissional, como é a convivência com a família dele, em casa, se ele gosta de sair. É enxergar o jogador como ser humano. Fácil é montar o trabalho em quadra, difícil é manter o grupo fora - diz o jogador, que pretende torcer pela conquista do ouro olímpico em Pequim.


Pequim - Algas infestam local da vela








A costa de Qingdao, local onde irão ocorrer as provas de vela das Olimpíadas, está infestada de algas









O governo local teria disponibilizado 300 barcos e quase 1500 pessoas para realizar a limpeza








Fonte: globo.com














Redatora: Marcella Pedroso
marcella.pedroso@yahoo.com.br





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