Na próxima rodada, domingo, 20 de julho, o Flamengo enfrenta o Vitória, no Maracanã. O Coritiba, por sua vez, vai até o Mineirão medir força com o Atlético-MG.
No primeiro chute, Coxa abre o placar
Mesmo fora de casa, o Flamengo iniciou a partida com mais iniciativa do que o Coxa. Principalmente pelo lado esquerdo, com o lateral-esquerdo Juan, os rubro-negros conseguiam envolver os adversários. Aos três minutos, o camisa 6 tabelou e chutou cruzado, mas bola saiu pela linha de fundo. Se não chegava ao ataque em grande quantidade, na primeira finalização ao gol o Coritiba abriu o placar. Aos 18, Rodrigo Mancha arriscou de longe, a bola desviou em Fábio Luciano e enganou Bruno, que não alcançou: 1 a 0.
Em desvantagem, o Fla se lançou ao ataque em busca do empate. Aos 25, Juan desceu pela esquerda e cruzou para Souza, mas, antes que o centroavante conseguisse a finalização, a zaga fez o corte. Um minuto depois, foi a vez de Cristian mandar uma bomba e assustar o goleiro Édson Bastos. A resposta do Coxa veio aos 28. Hugo girou em cima de Fábio Luciano e chutou forte, mas Bruno, bem colocado, defendeu firme.
Antes do fim do primeiro tempo, o Rubro-Negro, que tinha posse de bola maior do que o Coritiba, ainda criou duas ótimas chances para marcar. Aos 34, Ibson faz um grande lançamento para Juan, que avançou pela esquerda e cruzou na medida para Souza. Na segunda trave, o camisa 9 desviou de cabeça mas não conseguiu mandar a bola para o fundo da rede. Aos 44, a melhor oportunidade dos cariocas. Após cobrança de falta ensaiada, Juan cruzou rasteiro para Jaílton, que desviou de letra e a bola passou raspando a trave direita de Édson Bastos.
Lentidão e nada de gols no segundo tempo
Satisfeitos com o 1 a 0, os paranaenses voltaram do vestiário mais fechados no campo de defesa. O Flamengo, por sua vez, se mandou para o ataque. Aos quatro minutos, Juan aproveitou um rebote da defesa e chutou forte. Édson Bastos defendeu no centro do gol. Dois minutos depois, o goleiro Bruno arriscou uma cobrança de falta, mas chutou muito alto e perdeu a chance.
Aos 20 minutos, um lance polêmico. Jaílton foi cortar um cruzamento e a bola bateu em sua mão. O árbitro mandou o lance seguir. Um minuto depois, outra boa chance do Flamengo. Jônatas arrancou com a bola dominada, entrou na área e chutou com a perna esquerda. Édson Bastos fez boa defesa.
O Rubro-Negro, apesar da iniciativa do jogo e do maior volume de jogo, tinha muita dificuldade para penetrar na defesa alviverde. Aos 37, no entanto, o time carioca conseguiu chegar em boas condições de marcar dentro da área do Coxa. Após o cruzamento da esquerda, Obina chutou de primeira e Édson Bastos se esticou para fazer grande defesa. O Fla tentou até o fim, mas o placar permaneceu inalterado até o apito final do árbitro.
Ficha do jogo
CORITIBA 1 x 0 FLAMENGO | |
Édson Bastos, Rodrigo (Arilton), Felipe, Maurício e Ricardinho; Rodrigo Mancha, Leandro Donizete (Veiga), Marlos e Carlinhos Paraíba; Keirrison (Kadu) e Hugo. | Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim (Dininho) e Juan; Jailton, Cristian, Jônatas e Ibson; Diego Tardelli (Obina) e Souza (Maxi). |
Técnico: Dorival Júnior. | Técnico: Caio Júnior. |
Gols: Rodrigo Mancha, aos 18 minutos do primeiro tempo. | |
Cartões amarelos: Hugo, Rodrigo Mancha (COR); Juan, Jônatas, Dininho (FLA). Público: 34.741 pagantes | |
Estádio: Couto Pereira. Data: 17/07/2008. Árbitro: José Henrique de Carvalho. Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios e Márcio Luis Augusto. |
Inter vence, se aproxima do G-4 e mantém Galo perto da zona do rebaixamento
O Colorado subiu para a oitava colocação, com 18 pontos, a apenas três do Palmeiras, o quarto colocado. O Atlético, estagnado nos 12, há seis partidas sem vencer, tem um ponto a menos do que Goiás e Atlético-PR, os vizinhos mais próximos da área da degola. Na próxima rodada, o Inter visita o Náutico, enquanto o Galo recebe o Coritiba. Os dois jogos são no domingo.
Com blitz inicial, Inter larga na frente
O Inter foi a campo disposto a tirar o ar dos mineiros. Com um minuto de jogo, Alex já avisou que a blitz vermelha marcaria presença. O canhotinho chutou com perigo, à direita do gol de Edson. Foram necessárias apenas mais cinco voltas do ponteiro no relógio para a rede atleticana balançar. Marcão pegou rebote na entrada da área, conduziu a bola para a ponta esquerda e mandou o cruzamento. Nilmar, de cabeça, concluiu para o gol: 1 a 0 Inter.
O gol tonteou o Galo. Nilmar, com um toquezinho de muita visão, deixou Magrão frente a frente com Edson, que conseguiu desviar o chute para escanteio. Alex, na cobrança, quase fez gol olímpico.
E aí o Atlético-MG se acalmou, começou a pensar no jogo e, como conseqüência, cresceu. César Prates foi a principal arma ofensiva dos visitantes. Primeiro na ala direita, depois no outro lado, ele incomodou. Foi o responsável por cruzamentos perigosos, mas mal concluídos. Faltou poder de fogo ao Galo. Nem a entrada de Marques surtiu efeito prático. Mesmo com bom volume de jogo, as ameaças mineiras foram tênues. O Inter, em contra-ataques geralmente puxados por Taison, esteve perto de ampliar.
Inter corre, Atlético tropeça
Se erros de passe na saída para o ataque valessem pontos, o Atlético era candidato sério ao título. O time de Alexandre Gallo tropeçou na própria ansiedade no segundo tempo. Em cada toque, parecia lidar com uma bola de boliche. A sorte dos mineiros é que o Inter estava numa noite bondosa. Cada presente recebido pelos vermelhos foi prontamente retribuído. Taison voltou a correr mais rápido do que exigia o lance. A equipe de Tite também errou além da conta.
E o resultado prático foi um Atlético, apesar de atrapalhado, ameaçador em alguns momentos. Aos 19 minutos, por exemplo. Marques, sozinho pela ponta esquerda, mirou o ângulo de Renan. O chute foi colocado, com tremendo perigo. A bola lambeu a trave colorada. Aos 24, Gedeon perdeu gol feito ao cabecear para fora, na cara do goleiro gaúcho.
O Inter pediu para levar o gol. Ao recuar, errar demais e permitir a pressão do adversário, o time colorado irritou a torcida, que resmungou nas arquibancadas. Mas o Galo não soube aproveitar os defeitos do time da casa. E o Inter, mesmo jogando pouco, bem abaixo do que pode, conquistou três pontos preciosos.
Ficha do jogo
INTERNACIONAL 1 x 0 ATLÉTICO-MG | |
Renan, Ricardo Lopes, Índio, Danny e Marcão; Edinho, Magrão (Maycon), Guiñazu e Taison; Alex (Walter) e Nilmar. | Edson, Leandro Almeida (Gedeon), Marcos e Vinícius; César Prates, Márcio Araújo, Serginho, Elton (Marques) e Renan; Renan Oliveira (Raphael Aguiar) e Eduardo. |
Técnico: Tite. | Técnico: Alexandre Gallo. |
Gols: Nilmar, aos seis minutos do primeiro tempo | |
Cartões amarelos: Marcão, Alex, Ricardo Lopes e Edinho (Internacional); Leandro Almeida e Marques (Atlético-MG) | |
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 17/07/2008. Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Auxiliares: Nilson de Souza Monção (SP) e Evandro Luís Silveira (SP). |
Sob vaias da torcida, Vasco empata com Goiás no fim
Com o resultado, os cariocas cheagaram aos 15 pontos e ocupam a décima colocação no Campeonato Brasileiro. O time esmeraldino permaneceu na zona de rebaixamento e ocupa o 16º lugar, com 11 pontos. Na próxima rodada, o Vasco vai pegar o Atlético-PR, na Arena da Baixada. O Goiás enfrenta o Palmeiras, no Serra Dourada. As duas partidas vão ser no domingo.
Romerito estraga a festa da arquibancada
O Goiás começou melhor a partida, tocando melhor a bola e aproveitando o nervosismo da zaga do Vasco. Logo aos 5 minutos, Júlio César desceu pela esquerda e cruzou para Adriano Gabiru. O jogador só escorou, mas a bola passou longe do gol de Tiago. Três minutos depois foi a vez de Romerito arriscar de longe. A bola sobrou para Alex, que foi travado por Eduardo Luiz no momento da finalização.
A partir dos dez minutos, o time do Vasco se encontrou na partida, principalmente pelas boas jogadas de Morais, Jean e Alex Teixeira. Wagner Diniz recebeu belo passe pela direita, entrou na área e foi derrubado. O árbitro Wilson Luiz Seneme, de São Paulo, nada marcou. Quatro minutos depois, Leandro Amaral aproveitou cruzamento de Morais e cabceou para fora, assustando Harlei.
Leandro Amaral voltou a assustar aos 16. Em cobrança de escanteio, o jogador subiu mais do que a zaga e cabeceou novamente para fora. Aos 27, Alex Teixeira tabelou com o camisa 11 e recebeu na frente. O meia tocou na saída de Harlei, que fez uma bela defesa, salvando o Goiás.
Aos 36, Ramalho soltou uma bomba de fora da área e o goleiro Tiago fez uma bela defesa. Um minuto depois, um lance curioso. O árbitro parou o jogo porque o lateral-esquerdo Pablo estava com a camisa suja de sangue. O jogador, que entrou em campo com a camisa 6, foi ao banco de reservas, estancou o sangramento e voltou para o jogo, curiosamente com o 13 nas costas.
Aos 39, Romerito fez ótima jogada e tocou em profundidade para Alex. O atacante entrou na área e Tiago salvou com o pé. Aos 42 não teve jeito. Após cobrança de escanteio, Romerito subiu mais do que a zaga e abriu o placar. Após o apito final do primeiro tempo, vaias na arquibancada e cobranças do torcedor: "Dinamite, vamos arrumar um time!", gritou um vascaíno nas sociais.
Luizão marca no fim e salva o Vasco da derrota
Sentindo a pressão da arquibancada e a possibilidade de ser demitido em caso de uma derrota, o técnico Antônio Lopes voltou com um time diferente para o segundo tempo. O treinador sacou Pablo e Alex Teixeira e apostou nas entradas de Valmir e Edmundo. Logo aos três minutos, em jogada do camisa 11, o time da Colina assustou o goleiro Harlei, mas a zaga chegou antes e cortou o perigo.
A torcida seguiu impaciente com a péssima atuação do time, que chegava ao ataque mais na disposição do que na organização tática. O Vasco chegava pelas laterais e arriscava os chuveirinhos, nada de concreto para assustar o goleiro Harlei. Aos 11, quem quase marcou foi o Goiás. Alex dominou na entrada da área e chutou cruzado. A bola passou rente à trave direita de Tiago.
Aos 17, o azarado Valmir, que entrou no segundo tempo, voltou a torcer o tornozelo esquerdo e deixou o campo. Madson entrou na vaga do lateral, que não atuava desde a terceira rodada, quando sentiu o mesmo problema no clássico contra o Botafogo, no Engenhão.
O Vasco seguiu com maior posse de bola. O Goiás assustava nos contra-ataques. Aos 24, falta na entrada da área do time esmeraldino. Enquanto a torcida gritava o nome de Tiago, pedindo que o goleiro executasse a cobrança, Edmundo se posicionou para bater. O Animal chutou com força, mas Harlei defendeu com segurança.
Jean teve uma boa oportunidade de empatar em um chute de fora da área aos 34, mas errou o gol de Harlei. A torcida não se conteve e gritou na arquibancada: "Vergonha, vergonha, time sem vergonha!". Até "olé" foi entoado pelos vascaínos em São Januário, mas a favor do Goiás.
Quando ninguém esperava mais nada, Luizão aproveitou cruzamento na área para empatar o jogo. Mesmo com o resultado, as vaias ecoaram em São Januário, sem falar nos gritos de burro para o técnico Antônio Lopes.
VASCO 1 x 1 GOIÁS | |
Tiago, Eduardo Luiz, Rodrigo Antônio e Luizão; Wagner Diniz, Jonílson, Morais, Alex Teixeira (Edmundo) e Pablo (Valmir) (Madson); Leandro Amaral e Jean. | Harlei, Ernando, Henrique e Paulo Henrique; Vítor, Fernando, Ramalho, Romerito e Júlio César; Adriano Gabiru (Felipe) e Alex (Pituca). |
Técnico: Antônio Lopes. | Técnico: Hélio dos Anjos. |
Gols: Romerito, aos 42 minutos do primeiro tempo; Luizão, aos 46 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Paulo Henrique (G), Jonílson (V), Ernando (G), Ramalho (G) | |
Estádio: São Januário. Data: 17/07/2008. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Márcio Eustáquio S. Santiago (MG). |
Fontes: Globo.com e Uol
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
pora a ter com
ResponderExcluiro goias