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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Campeonato Brasileiro > Grêmio fica duas vezes na frente, mas Sport empata no Recife

* Grêmio fica duas vezes na frente, mas Sport empata no Recife

Sport e Grêmio empataram em 2 a 2 nesta quarta-feira, no Recife, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe gaúcha chegou a estar duas vezes na frente do placar, com gols de Willian Magrão e Rodrigo Mendes, mas os pernambucanos reagiram com tentos de Durval.

Os rubro-negros chegam a 15 pontos, figurando ainda no meio da tabela. Com 24, o Tricolor espera o fim dos jogos da rodada e pode até terminar a rodada em segundo - dependendo do que o Cruzeiro fizer contra o Atlético-PR. Na próxima rodada, Leão e Grêmio enfrentam Santos e Raposa, respectivamente.

O jogo

O torcedor que se preparou para ver o jogo entre as duas equipes certamente esperava encontrar um primeiro tempo com melhor qualidade, principalmente após a vitória dos pernambucanos no clássico contra o Náutico e do triunfo dos gaúchos sobre a Portuguesa. Mas o que viram foram apenas três oportunidades de gols nos 45 minutos iniciais. E nenhuma tão clara assim.

A primeira equipe a levar perigo foi a mandante. Diogo apresentou-se pela direita e mandou na pequena área. Leandro Machado chegou desequilibrado e mandou para fora, aos seis. Sete minutos depois, resposta Tricolor. O atacante André Luís foi lançado na área, pela direita. Ele deu um corte em Durval, levando para o meio, e finalizou por cima.

Somente aos 32 uma nova emoção. Fumagalli cruzou da direita, Gabriel ganhou no alto e desviou para fora.

Alguns fatos mostravam que a situação estava um pouco estranha para o time da casa, campeão da Copa do Brasil deste ano. O camisa 10 é um zagueiro: Gabriel. No meio, Sandro Goiano fez bom primeiro tempo, dando até lençol em André Luís. Um dos destaques da temporada, Dutra pisou na bola. E o ídolo Fumagalli também se enrolou com a bola, caindo sentado na área.

Mas o segundo tempo foi completamente diferente. O chute de longe de Gabriel e a bola na trave de Dutra no rebote, aos 46 segundos, deu mostras que o jogo melhoraria. E assim foi. Aos dois minutos, André Luís invadiu a área e bateu cruzado. Magrão defendeu com o pé.

Durval salva no fim

O Grêmio chegou ao gol cinco minutos depois. André Luís deu passe no meio para Marcel, que na esperteza deixou passar para Willian Magrão. O meia entrou na área e tocou no canto e direito: 1 a 0.

A equipe rubro-negra tentou responder na seqüência, mas Fumagalli driblou o marcador e quase acertou o ângulo direito. A bola saiu por pouco. Não foi na primeira tentativa, mas foi na segunda. Fumagalli bateu falta da meia direita, e Durval se jogou para cabecear no canto esquerdo, restando ainda meia hora para o fim do tempo regulamentar.

A comemoração durou apenas três minutos. Marcel ganhou jogada na direita e cruzou. Rodrigo Mendes, que acabara de entrar, se antecipou a Magrão e cabeceou para o fundo da rede.

Quando parecia que os visitantes levariam os três pontos para casa, o Leão voltou a mostrar as garras. Nova cobrança de falta de Fumagalli pela direita. Durval disputou bola com Pereira e empatou novamente.

No fim, Joélson ainda teve a chance de virar. Driblou o goleiro Victor, mas chutou todo torto para fora.

Botafogo atropela o Ipatinga e revive bons tempos diante da sua torcida

Se o objetivo era vencer pela primeira vez o adversário e reviver os bons tempos, a realização foi completa. Com um futebol envolvente, o Botafogo fez 4 a 0 no Ipatinga, nesta quarta-feira, e deixou otimistas os torcedores que compareceram ao Engenhão, mais de 10 mil. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 15 pontos, e por enquanto, ocupa o décimo lugar no Brasileirão. Já o Ipatinga permanece com sete pontos, e se mantém na lanterna da competição, podendo estar mais longe do penúltimo colocado ao final da 12ª rodada.

O Botafogo começou a partida pressionando muito a saída do Ipatinga e, com isso, dominando a posse de bola. Com um futebol de velocidade e toques rápidos até o ataque, não demorou até marcar o primeiro gol. Numa jogada ensaiada trabalhada desde os tempos de Cuca, Thiaguinho cobrou falta rasteira para Zé Carlos, que, de muito longe, acertou uma bomba no canto esquerdo de Rodrigo Posso, fazendo 1 a 0, aos seis minutos. Foi a comemoração perfeita para o camisa 11, que completava 28 anos nesta quarta.

Disposto a matar o jogo o mais rapidamente possível, o Botafogo continou a empurrar o Ipatinga em seu campo defensivo. A equipe mineira tinha dificuldades em sair com a bola e a desorganização deixava espaços para o Alvinegro. E foi numa jogada rápida que a equipe ampliou, aos 18 minutos. Thiaguinho mostrou reflexo ao passar de cabeça para Wellington Paulista. O atacante avançou e chutou forte, estufando a rede do goleiro, que sequer pulou para tentar a defesa. Foi o terceiro gol do atacante em três partidas, depois de ficar quase dois meses sem marcar.

A partir de então o Botafogo deixou cair o ritmo, optando por jogadas mais complicadas e errando alguns passes. O Ipatinga até teve chances de chegar mais perto do gol, mas faltava técnica, principalmente nas conclusões.

Em mais uma jogada de Thiaguinho, o Botafogo marcou o terceiro aos 44 minutos. O lateral improvisado avançou em velocidade pela direita, entortou um marcador e cruzou rasteiro. Jorge Henrique apareceu na área para concluir.

Apesar da vitória garantida, o Botafogo mostrou que não estava satisfeito com o placar e começou o segundo tempo como terminou o primeiro. Logo aos sete minutos Thiaguinho cruzou do lado direito para Jorge Henrique, que entrou na área em velocidade e tocou para fazer o quarto.

Aos 15 minutos o técnico Ney Franco promoveu a estréia de Gil, substituindo Lucio Flavio. O trio de atacantes durou pouco tempo, pois logo depois Wellington Paulista deixou o campo para a entrada de Leandro Guerreiro.

Até o fim da segunda etapa o Botafogo pressionou o Ipatinga com uma marcação forte na saída de bola. A torcida estava de tão boa vontade com o time por causa da atuação convincente que aplaudiu Jorge Henrique depois que o atacante caiu sozinho, de maneira bisonha, ao puxar um contra-ataque. Mas, era noite alvinegra no Engenhão, e tudo foi motivo de festa.

Cruzeiro arranca vitória suada diante do Furacão no finzinho do jogo

Em uma noite pouco inspirada dos homens de ataque, o Cruzeiro derrotou o Atlético-PR por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Mineirão, em jogo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quem fez o gol foi o volante Elicarlos, que entrou no segundo tempo. Os atacantes reservas da Raposa Bruno e Reinaldo perderam as melhores chances do jogo. Os goleiros Fábio e Galatto fizeram uma boa defesa cada.

Com o resultado, o time mineiro passa a somar 24 pontos, se mantendo na segunda posição, mas agora passando o Grêmio em número de pontos. O Atlético-PR continua com 13 pontos, em 15º lugar, mas podendo perder duas posições nesta quinta e entrar na zona de rebaixamento.

O Cruzeiro volta a jogar neste sábado, quando visita um adversário direto na disputa por melhores posições no G-4: o Tricolor gaúcho, no Olimpico. O Atlético volta para a Arena da Baixada, onde recebe o Vasco, neste domingo.

Domínio celeste e perigo rubro-negro

A Raposa entrou em campo com um desfalque de última hora: o camisa 10 Wagner, com lesão na coxa, foi vetado. Além dele, Charles e Weldon estavam suspensos, e Espinoza foi poupado. Thiago Martinelli foi mantido na zaga, Camilo e Bruno entraram no meio, e Jajá entrou como colega de ataque de Guilherme.

O Furacão começou assustando aos 11 minutos, com Joãozinho fazendo bom lançamento para Ferreira, que driblou um zagueiro e chutou para a boa defesa de Fábio (assista ao vídeo). Na recuperação, Jadilson deu um drible curto em Alan Bahia no campo de defesa, para delírio dos cruzeirenses. Logo depois, Márcio Azevedo cruzou na esquerda para Bahia chutar para fora.

Com problemas para entrar na área rubro-negra, o meia Ramires começou a arriscar de fora da área. Aos 17, ele tabelou com Guilherme e Bruno e arrancou tinta da trave. Aos 19, o goleiro Galatto bateu roupa e quase aceitou. Fabrício também arriscou o dele, mas mandou para fora. Mas, nos contra-ataques, o Atlético continuava levando perigo. Aos 28, de novo Joãozinho deixou Ferreira na cara de Fábio. Ele driblou o goleiro, mas se enrolou na hora de concluir chutando para fora.

Aos poucos, o time celeste foi se soltando, mas pecando nas conclusões. Jadilson conseguiu chegar à linha de fundo aos 35 e cruzou para Guilherme cabecear mal para fora. Logo depois, Guilherme deu um bom passe para Jajá, que deixou para Bruno finalizar mal.

Raposa perde dois gols feitos

Após o intervalo, o Cruzeiro foi o primeiro a chegar, aos sete minutos, com Ramires batendo cruzado para a defesa de Galatto. Na sobra, Fabrício emendou para fora. Aos 11, na chance mais perdida do jogo até então, Bruno desperdiçou inacreditavelmente embaixo da trave após cruzamento de Ramires: conseguiu mandar por cima do travessão.

Os dois técnicos mexeram da mesma maneira aos 13, colocando os atacantes Reinaldo e Anderson Aquino nas vagas dos meias Bruno e Julio dos Santos. O jogo melhorou um pouco, e os goleiros trabalharam mais. Aos 19, Jajá bateu colocado de esquerda, e Galatto fez ótima defesa. A resposta imediata foi com Anderson Aquino, pela esquerda, com o goleiro Fábio se esticando para defender, e Marquinhos Paraná quase concluindo para a própria meta.

O dia não era mesmo dos atacantes. Aos 32, em cobrança de falta, Jadilson acertou o travessão rubro-negro. No rebote, Reinaldo, que entrou no lugar de Bruno, emendou de cabeça por cima do travessão, tendo o gol todo livre à sua frente. Mais um gol feito desperdiçado.

Quem resolveu o jogo com um gol aos 40 minutos foi Elicarlos. Após boa jogada de Fabrício, Gérson Magrão, que entrou no lugar de Jajá, escorou de cabeça. Elicarlos conseguiu marcar o chorado gol da vitória após duas tentativas, garantindo a invencibilidade celeste no Mineirão (assista ao vídeo acima). Agora são seis vitórias e um empate em casa. Antes do apito final, a torcida cantava: "Ei, você aí, avisa ao Flamengo que o Cruzeiro vem aí".

Portuguesa dança o vira para cima do Náutico e acaba com jejum

Na base da garra e dos gritos de Vágner Benazzi, a Portuguesa venceu o Náutico por 3 a 2, de virada, nesta quarta-feira, pela 12ª rodada do Brasileirão, e colocou um ponto final na série de três derrotas consecutivas na competição. Edno, Patrício e Jonas, todos no segundo tempo, marcaram para a Lusa, enquanto Felipe e Gilmar descontaram para os pernambucanos.

Com o resultado, o time paulista chegou aos 15 pontos e pulou para a 11ª posição. Já o Náutico, segue com 17 e caiu para o nono lugar. No próximo sábado a Portuguesa vai a Ipantinga encarar o lanterna do campeonato no Ipatingão, às 18h20m, enquanto o Náutico recebe o Internacional, domingo, às 16h, nos Aflitos.

Enquanto a Lusa é vaiada, o Timbu atropela

Disposto a acabar com a série de três derrotas consecutivas e com Vágner Benazzi pressionado pelos poucos torcedores que presentes ao Canindé, a Portuguesa começou a partida pressionando o Náutico, mas de forma desordenada e sem objetividade. Com Edno se desdobrando pelas pontas, a Lusa apelava para as bolas aéreas, sem sucesso, diante de um adversário que mantinha a tranqüilidade e sequer passava do meio-de-campo. Quando o fez, no entanto, marcou o gol. Aos 13, Gilmar descolou bom passe para Felipe, que recebeu nas costas da zaga e tocou na saída do estreante goleiro Sérgio. 1 a 0, com direito a direito a festa dos imigrantes nordestinos que 'invadiram' o estádio.

A Portuguesa, que já não criava muita coisa, perdeu definitivamente o rumo e errava passes com freqüência. Enquanto os torcedores lusos se preocupavam mais em protestar contra o treinador do que em ver a partida, o Timbu trocava passes e colocava o rival na roda. Aos 22, Felipe deixou Bruno Rodrigo para trás, invadiu a área e foi derrubado. Pênalti, que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro não marcou, assim como não assinalou uma penalidade em Ralph, da Lusa, quatro minutos depois.

Sem fazer força, o Náutico ampliou aos 31. Negretti se aventurou no ataque pelo lado direito, sem marcação, e colou a bola na cabeça de Gilmar, que cabeceou firme no canto direito para fazer 2 a 0. Abatida, a Portuguesa só observou o Timbu tocar a bola e saiu de campo muito vaiada.

- Eles têm que escolher um, não é? Não dá pra vaiar todo mundo. É assim mesmo - disse o criticado Benazzi, no intervalo.

Virada heróica e redenção de Benazzi

A segunda etapa começou com a Portuguesa partindo para o tudo ou nada. Com o volante Carlos Alberto no lugar do zagueiro Marco Aurélio, a Lusa ganhou o meio-de-campo, passou a acertar mais passes e diminuiu aos três minutos. Em bela cobrança de falta na entrada da área, Edno acertou o canto direito de Eduardo. O gol fez até com que a torcida deixasse a birra com o treinador de lado e apoiasse a equipe. Entretanto, as conclusões ficavam restritas aos chutes de fora área, sempre sem direção.

Sem vergonha de jogar retrancado, o Náutico se fechou na defesa e apostou nos contra-ataques. A tática deu certo e os pernambucanos tiveram duas boas oportunidades em seqüência. Aos 19, Radamés avançou pela direita e bateu cruzado para a defesa de Sérgio. Dois minutos depois, Felipe partiu em velocidade pelo meio e chutou forte da intermediária. A bola explodiu no travessão.

A Lusa continuava com a bola nos pés, mas dava sinais de cansaço e não assustava. Pacientes, os paulistas trocavam passes na intermediária em busca de espaços na zaga do bem postado Náutico. Até que, aos 38, Patrício aproveitou um cochilo de Itaqui para invadir a área e soltar uma bomba no ângulo direito de Eduardo, que nada pôde fazer.

O gol incendiou a Portuguesa, que partiu para o abafa, abusou de bolas alçadas na área e conseguiu a virada aos 45. Bruno Rodrigo fez o lançamento, a bola sobrou para Carlos Alberto, que cruzou rasteiro. A zaga do Náutico cortou mal e Jonas emendou de primeira para decretar o 3 a 2 no placar e o transformar as vaias em surpreendentes gritos de "Benazzi, Benazzi".

Fonte: Globo.com


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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